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  • As duas condições da Ucrânia para haver negociações de paz

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, definiu esta quarta-feira as duas condições necessárias para que possa haver negociações de paz com a Rússia.

    Numa entrevista a um canal televisivo indiano, a NDTV, Kuleba diz que “para que termine a guerra na Ucrânia, duas coisas têm de acontecer”: “Moscovo tem de abandonar os seus planos de guerra e, segundo, tem de retirar todas as forças do território ucraniano”.

    Para que estes dois factos ocorram, é necessário que a Rússia seja persuadida a mudar de opinião – e Kuleba desafia as autoridades indianas a moverem esforços nesse sentido.

    Já ontem, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusou assinar um acordo de paz com a Rússia, alegando que o líder russo, Vladimir Putin, acabará por violar o compromisso.

    Zelensky lembrou o exemplo do Memorando de Budapeste de 1994, no qual a Ucrânia renunciou a ficar com armas nucleares da extinta União Soviética em troca de o Estado russo respeitar a soberania e o território da Ucrânia. Segundo o Presidente ucraniano, a assinatura do referido tratado, em 5 de dezembro, há 28 anos, “dá resposta a muitas das questões atuais” sobre a Rússia, razão que leva a Ucrânia a reiterar a sua recusa em “assinar algo com esses terroristas”.

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    Zelensky acredita que guerra na Ucrânia acabaria se Putin morresse

  • Zelensky diz que Rússia devia ser acusada de terrorismo por minas colocadas na Ucrânia

    O presidente da Ucrânia afirmou hoje que a Rússia deveria responder pelas acusações de terrorismo e agressão contra os ucranianos, por causa das minas colocadas nos territórios que ocuparam.

    Zelensky diz que Rússia devia ser acusada de terrorismo por minas colocadas na Ucrânia

  • Marcelo lembra que há vários focos de guerra e critica UE por ter estado em "autocontemplação"

    O Presidente da República considerou hoje que a União Europeia esteve em “autocontemplação” relembrando que, além da Ucrânia, há outros focos no mundo que ameaçam a paz.

    Marcelo lembra que há vários focos de guerra e critica UE por ter estado em “autocontemplação”

  • Antigo ministro britânico defende adesão rápida da Ucrânia à UE e NATO

    O antigo ministro da Defesa britânico Michael Fallon exortou a União Europeia e a NATO a acelerar “urgentemente” a adesão da Ucrânia para ajudar a economia.

    Antigo ministro britânico defende adesão rápida da Ucrânia à UE e NATO

  • Putin diz que Moscovo continuará a atacar infraestruturas de energia ucranianas

    O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que o seu país vai continuar a atacar infraestruturas de energia ucranianas, cujos ataques já obrigaram Kiev a enormes cortes de energia e água.

    Putin diz que Moscovo continuará a atacar infraestruturas de energia ucranianas

  • Papa Francisco chora pela Ucrânia durante oração pública em Roma

    Na tarde desta quinta-feira, o Papa Francisco chorou depois de mencionar o sofrimento do povo ucraniano durante uma oração pública na Praça de Espanha, em Roma.

    Segundo a Reuters, o Papa interrompeu o discurso durante cerca de 30 segundos por ter a voz tremida, estando visivelmente emocionado.

    “Imaculada Virgem, hoje gostaria de trazer agradecimentos pelo povo ucraniano [pela paz]”, começou por dizer, citado pela agência de notícias. Após o tal silêncio, retomou a prece: “Em vez disso, trago mais uma vez as preces de crianças, idosos, mães e pais, de pessoas novas e da terra mártir, que está a sofrer tanto.”

  • A destruição de um edifício em Izyum

    Imagens captadas na noite desta quarta-feira mostram a destruição de um edifício residencial na cidade de Izyum, na Ucrânia, depois dos mais recentes bombardeamentos russos. Ukrainian military deployment on the frontline of Bakhmut Ukrainian military deployment on the frontline of Bakhmut

  • Rússia admite que é vulnerável a ataques na Crimeia

    Esta quinta-feira um drone foi abatido pela frota russa em Sebastopol, na Crimeia, segundo as autoridades locais, um sinal dos riscos que continuam sobre a península anexada que Kiev jurou retomar.

    Rússia admite que é vulnerável a ataques na Crimeia

  • PIB ucraniano vai descer mais depressa do que se previa

    Sergiy Nikolaychuk, governador ucraniano no Banco Central Europeu, disse que o produto interno bruto da Ucrânia vai cair mais depressa do que se previa com agravamento da situação energética no país.

    Os ataques russos às infraestruturas elétricas estão a provocar uma queda acentuada no PIB, pior do que aquela que se esperava em outubro. “No próximo ano, a recuperação económica será muito letárgica e bastante inferior ao que esperávamos”, disse Nikolaychuk.

  • Pelo menos 15 pessoas morreram após bombardeamentos russo

    As autoridades ucranianas revelaram esta quinta-feira que pelo menos 15 pessoas morreram nas últimas 24 horas, depois dos mais recentes bombardeamentos russo às cidades de Krasnohorivka, Ivanivka, Bakhmut, Kherson e Kurakhove.

    Há relatos também de ataques aéreos a Mykolaiv, Kupiansk, Sumy e Zaporizhzhia, onde se registaram mais de 40 bombardeamentos de mísseis.

  • Europa vai acrescentar mais 2 mil milhões de euros ao fundo de guerra ucraniano

    Os países da União Europeia preparam-se para acrescentar um valor adicional de 2 mil milhões de euros ao pacote de apoio militar à Ucrânia. Segundo o que a Reuters apurou junto de dois diplomatas, a decisão foi tomada numa reunião do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.

    O fundo de guerra ucraniano recebe este reforço numa fase em que a maior parte do equipamento se esgotou ao longo dos últimos 9 meses de conflito.

  • Cruz Vermelha teve acesso aos prisioneiros de guerra ucranianos e russos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem criticado fortemente o CICV por não fazer o suficiente para ter acesso aos soldados ucranianos feitos prisioneiros pelas forças russas.

    Cruz Vermelha teve acesso aos prisioneiros de guerra ucranianos e russos

  • Rússia alerta que pode suspender moratória de mísseis de curto e médio alcance

    Declarações de número dois da diplomacia russa surgem no mesmo dia em que o tratado que proibia mísseis de curto e médio alcance tinha sido firmado entre os EUA e Rússia.

    Rússia alerta que pode suspender moratória de mísseis de curto e médio alcance

  • Kremlin reconhece risco de ataques ucranianos na Crimeia

    O Kremlin reconheceu esta quinta-feira que existe um risco de ataques ucranianos às suas posições na Crimeia, uma península anexada por Moscovo em 2014 e alvo, nas últimas semanas, de vários ataques com drones.

    “Há riscos, porque o lado ucraniano continua a seguir a sua linha de organizar ataques terroristas”, disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

    As autoridades russas anunciaram que tinham abatido um drone ao largo do porto de Sevastopol, na Crimeia.

    A invasão russa — justificada por Putin com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

  • Alto-Comissário da ONU. "Sofrimento na Ucrânia não pode tornar-se normal"

    Volker Türk afirma que o nível de danos e destruição que viu em Izium foi “chocante” e que não se pode normalizar o sofrimento na Ucrânia pelo que o trauma das pessoas “é evidente”.

    Alto-Comissário da ONU. “Sofrimento na Ucrânia não pode tornar-se normal”

  • Polícia Judiciária identificou autor das cartas enviadas à embaixada da Ucrânia em Lisboa

    A PJ identificou o autor das cartas enviadas à embaixada da Ucrânia, em Lisboa, como um cidadão europeu. Foram encontrados olhos e sangue de animais nos envelopes.

    Polícia Judiciária identificou autor das cartas enviadas à embaixada da Ucrânia em Lisboa

  • Moscovo "olha para Irão" para obter mais drones e mísseis

    A Rússia está a voltar-se para o Irão para reabastecer o seu arsenal de mísseis e drones na guerra na Ucrânia, disse à Sky News uma fonte do Conselho de Segurança norte-americano.

    Segundo a mesma fonte, a administração de Joe Biden está particularmente preocupada com a possibilidade de a Rússia procurar adquirir mais mísseis de superfície.

    Um diplomata da ONU disse também ao jornal britânico que Teerão tem planos para vender centenas de mísseis e drones a Moscovo, o que seria uma violação da resolução de 2015 do Conselho de Segurança que apoiava o acordo nuclear entre o Irão e seis países.

  • Sofrimento não pode tornar-se novo normal, defende Alto-Comissário da ONU

    O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, defendeu em Kiev que o sofrimento em que estão milhões de civis em toda a Ucrânia “não pode tornar-se o novo normal”.

    Falando na capital ucraniana, após uma visita oficial de quatro dias ao país, Volker Türk disse que o nível de danos e destruição que viu em Izium foi “chocante”, segundo um comunicado divulgado pela ONU.

    Em Busha, a norte de Kiev, onde, pouco depois da retirada das tropas russas, foram mostradas imagens de cadáveres de civis espalhados nas ruas, empilhados, alguns carbonizados, outros amontoados em valas comuns, desencadeando a indignação da comunidade internacional, o Alto-Comissário da ONU disse que o trauma da população “permanece evidente”.

  • Foram libertadas 1888 localidades ucranianas desde o início da guerra

    Desde o início da guerra já foram libertadas 1888 localidades ucranianas, no entanto, um número semelhante de territórios continua sob controlo russo, anunciou o Presidente Zelensky.

    “Isto significa que o destino de milhões de pessoas está a ser decidido no campo de batalha da Ucrânia”, sublinhou Zelensky no habitual discurso.

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