O Conselho Europeu anunciou esta segunda-feira que chegou a um acordo provisório para prolongar a suspensão dos direitos de importação sobre as exportações ucranianas para a União Europeia. O acordo deverá vigorar até junho de 2025.

Contudo, o acordo ainda terá de ser aprovado pelo Parlamento Europeu.

Esta segunda-feira, Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, reuniu-se com Oleksandr Syrsky, líder das Forças Armadas ucranianas, com ambos a conversarem sobre o fortalecimento da defesa de Kharkiv.

“Haverá tarefas separadas para os nossos diplomatas trabalharem com os parceiros em novos sistemas de defesa aérea para a Ucrânia. Estou grato a todos os que, a nível central e em Kharkiv, estão a trabalhar tão ativamente quanto possível para restaurar a oportunidade de as pessoas viverem normalmente”, afirmou o líder da Ucrânia.

De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, durante a noite desta segunda-feira registou-se a presença de vários grupos de drones Shahed nas regiões de Mykolaiv, Dnipropetrovski e Kherson.

Ucrânia e Hungria concordaram esta segunda-feira abrir uma nova passagem fronteiriça para viaturas entre Velyka Palad e Nagyhodos e ainda expandir a passagem de Luzhanka para Brrehshuran para veículos com mais de 7,5 toneladas.

Segundo o ministério das Infraestruturas ucraniano, a Ucrânia vai continuar “o trabalho consistente no desenvolvimento da fronteira ocidental para fortalecer as oportunidades de exportação e garantir a rápida passagem da fronteira pelo transporte de passageiros”.

O líder da oposição russa Alexei Navalny, que morreu numa prisão na região ártica de Yamal-Nenets a 16 de fevereiro, vai receber a título póstumo o Prémio Dresden da Paz, foi esta segunda-feira anunciado.

O prémio será entregue à viúva, Yulia Navanlaya, numa cerimónia marcada para 12 de maio, e pretende reconhecer e enaltecer a vida e resistência política de Alexei como um exemplo para todos os que defendem os direitos humanos.

“A resistência do político da oposição foi e é um exemplo encorajador para todos os defensores dos direitos humanos que continuam com as suas atividades”, afirmou o porta-voz dos patrocinadores do prémio, no valor de 10 mil euros.

Yulia e os colaboradores de Alexei Navalny, todos no exílio, assim como dissidentes russos no estrangeiro e boa parte da comunidade internacional responsabilizam diretamente o Presidente russo, Vladimir Putin, pela morte do seu opositor, na prisão de alta segurança onde se encontrava detido e sujeito a condições extremamente duras.

A partir do exílio, a viúva de Navalny decidiu continuar a luta de Alexei.

O ataque das forças russas contra um edifício residencial da região de Poltava, matando uma pessoa e ferindo 10, incluindo três crianças, informou o governador Filip Pronin esta noite.

Na última atualização, Pronin acrescentou que, na sequência do ataque o telhado de um prédio residencial atingido “foi parcialmente destruído e ocorreu um incêndio”.

Emmanuel Macron, Presidente de França, e Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido, conversaram esta segunda-feira sobre a situação na Ucrânia e abordaram o aumento da ajuda militar ao país.

Segundo o gabinete de imprensa do governo britânico, Sunak e Macron “concordaram na importância de intensificar os esforços para evitar que a Rússia ganhe a guerra contra a Ucrânia”.

Os dois “discutiram as prioridades para os próximos meses, incluindo o aumento do fornecimento de munições, drones e defesa aérea às Forças Armadas da Ucrânia”, indica o comunicado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês declarou esta segunda-feira que já não é do interesse de França “falar com responsáveis russos”, após uma conversa telefónica entre os ministros da Defesa russo e francês ter terminado com relatos divergentes.

“Não é atualmente do nosso interesse falar com responsáveis russos, porque os comunicados de imprensa que são emitidos e os resumos feitos são mentiras”, disse o chefe da diplomacia francês, Stéphane Séjourné, aos meios de comunicação France24 e RFI, a partir de Abidjan, onde concluiu um périplo por África.

Após uma conversa na quarta-feira passada entre os ministros da Defesa francês, Sébastien Lecornu, e russo, Serguei Shoigu, que tinha como objetivo transmitir “informações úteis” aos russos sobre o atentado de Moscovo, o Presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou na quinta-feira “comentários barrocos e ameaçadores” por parte dos russos.

No seu resumo da conversa, iniciada por Paris, a Rússia disse nomeadamente ter afirmado “esperar” que os serviços secretos franceses não estivessem envolvidos nesse atentado, que fez 144 mortos a 22 de março numa sala de espetáculos na periferia de Moscovo — uma invenção desmentida por Paris.

As forças russas atacaram esta segunda-feira a comunidade de Poltava, numa ofensiva que acabou por matar uma pessoas e ferido cinco.

Segundo Philip Pronin, governador local, a Rússia “teve como alvo a infraestrutura civil na comunidade de Poltava”, “uma pessoa foi morta no ataque” e “cinco ficaram feridos, entre elas três crianças”.

O ativista russo Alexandr Demidenko, que ajudou centenas de ucranianos a regressarem a casa após o início da invasão da Ucrânia, morreu na prisão onde se encontrava detido preventivamente, de causa ainda não conhecida, informou hoje a família.

A notícia da morte de Demidenko, 61 anos, foi dada através de meios de comunicação social considerados independentes, com o site Vazhnie Istorii (‘Histórias Importantes’) a informar que o ativista morreu na sexta-feira, na prisão n.º 3 da região transfronteiriça de Belgorod, ainda que o seu advogado só tenha recebido a notícia quando foi hoje visitá-lo.

Por enquanto desconhece-se a causa da morte de Alexandr Demidenko que se encontrava detido preventivamente desde outubro de 2023, depois de ter sido acusado de posse ilegal de armas.

O ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca anunciou esta segunda-feira que vai entregar 5,3 milhões de euros em ajuda à infraestrutura energética da Ucrânia.

A comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu deu hoje luz verde a mais 5,8 mil milhões de euros no orçamento da União Europeia (UE) para 2024, principalmente para apoiar a Ucrânia este ano, com 4,8 mil milhões.

A proposta foi aprovada numa reunião desta comissão parlamentar, em Bruxelas, na qual estes eurodeputados aprovaram — com 16 votos a favor, um contra e duas abstenções —, um projeto de relatório relativo à proposta apresentada pelo executivo comunitário no início de março.

Em comunicado, a assembleia europeia explica que a luz verde — que terá de ser confirmada pelo aval em plenário no final deste mês de abril —, visa aumentar em 5,83 mil milhões de euros as dotações de autorização e em 4,14 mil milhões de euros as dotações de pagamento.

Uma mulher morreu e pelo menos cinco pessoas ficaram feridas na sequência dos ataques aéreos russos desta segunda-feira na região de Sumy.

Segundo a procuradoria-geral, a Rússia atacou uma instalação da infraestrutura civil de Sumy perto das 15h15 locais (13h15 em Portugal continental). Cerca de 15 minutos, as forças russas atingiram o centro de Bilopillia com duas bombas aéreas guiadas.

Segundo a Bloomberg, a cimeira de paz que irá decorrer na Suíça deverá acontecer durante o mês de junho, nos dias 16 e 17. Ainda assim, ainda não é claro que líderes estarão presentes, expectando-se que 80 a 100 países sejam convidados.

As forças russas atacaram esta segunda-feira as cidades de Chasiv Yar e Selydove, na região de Donetsk, matando uma pessoa e ferindo outra cinco.

Segundo as autoridades regionais, um dos feridos é um jovem adolescente.

O PCP assinalou hoje os 75 anos da NATO salientando que a aliança “não procura nem defende a paz” e “serve fundamentalmente como braço armado dos interesses” dos Estados Unidos, pedindo a sua dissolução.

Em comunicado, o gabinete de imprensa do PCP refere que, passados 75 anos desde a fundação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), a atual situação internacional mostra a “falsidade das proclamações da NATO como uma dita organização defensiva”.

“A NATO demonstra pela sua própria ação que não procura nem defende a paz. Pelo contrário, bloqueia perspetivas e esforços de negociação com vista à paz, como acontece mais uma vez na guerra na Ucrânia, optando por alimentar o conflito e nele intervir de forma cada vez mais direta”, lê-se no documento.

E embaixada da Rússia em Vilnius, na Lituânia, foi atacada com cocktails molotov, adiantou a Rádio Nacional da Lituânia (LRT). O incidente terá acontecido nas noites de domingo e segunda-feira.

Ao meio de comunicação lituano, um porta-voz da polícia local referiu que os ataques aconteceram ao início da manhã dos dois dias e causaram danos no prédio onde está instalada a embaixada.

O Serpukhov, navio russo de mísseis, que se encontrava atracado no enclave de Kaliningrado, no mar Báltico, foi incendiado esta segunda-feira. Ao Kyiv Independent, as secretas da Ucrânia confirmaram que o ataque foi da sua autoria.

Segundo os serviços secretos ucranianos, o incêndio “desativou” o navio e adiantou que os “meios de comunicação e automação ficaram completamente destruídos”.