Atualizações em direto
  • Lagarde pede aos governos que sigam as regras orçamentais e promovam "reformas promotoras do crescimento"

    Lagarde termina a conferência de imprensa pedindo aos governos que sigam as regras orçamentais e promovam “reformas promotoras do crescimento”.

    “Sobre a consolidação orçamental, temos agora uma enquadramento que define o nível de consolidação orçamental em cada país e o investimento necessário em reformas promotoras de crescimento”, diz Lagarde.

    A presidente do BCE diz que “se essas orientações forem seguidas, isso irá criar o ambiente certo para que a economia se desenvolva”.

    “O BCE irá fazer a sua parte, mantendo a estabilidade dos preços, cada um tem de fazer a sua parte”, afirma Christine Lagarde.

  • "Teremos de estar num nível restritivo até que estejamos totalmente confiantes" de que inflação caminha para 2%

    O BCE, mesmo com as taxas de juro no nível atual, continua a ter uma política monetária deliberadamente “restritiva” da atividade económica, reconhece Lagarde.

    “Teremos de estar num nível restritivo até que estejamos totalmente confiantes” de que a inflação se dirige para o objetivo de 2%. “Isso virá, em momento oportuno, mas ainda não estamos lá”, afirma a presidente do BCE.

  • "Já partimos o pescoço à inflação? Ainda não", diz Christine Lagarde

    “Já partimos o pescoço à inflação? Ainda não. Estamos nesse processo neste momento? Sim“, afirma Christine Lagarde, destacando que os preços da alimentação ainda estão a subir a 2,4% na zona euro.

    “Sabemos que, nessa perspetiva, ainda não chegámos aonde queríamos ir – mas estamos a chegar lá, eu acredito que sim”, resume Lagarde.

  • "Ninguém previu que a inflação baixasse até 1,7%", nem o BCE nem os analistas, afirma a presidente do banco central

    Christine Lagarde diz que “ninguém previa uma inflação de 1,7%”, como aquela que houve, segundo o Eurostat, em setembro. Isso não foi previsto nem pelo BCE nem “pelos analistas cujo trabalho diário é estimar a evolução da inflação”.

    Esse indicador “aumentou a nossa confiança” de que o processo desinflacionista está bem encaminhado.

  • "Certamente não estamos a prever uma recessão" na zona euro, diz Lagarde

    “Certamente não estamos a prever uma recessão, a zona euro não está a caminho de uma recessão”, garantiu Christine Lagarde, considerando que a economia europeia continua a ter uma “aterragem suave” após o surto inflacionista.

    Ainda assim, “estamos preocupados com o crescimento, porque ele tem um impacto na inflação”, admite a presidente do BCE.

  • "Provavelmente" há mais riscos negativos do que positivos na inflação

    “Provavelmente” há mais riscos negativos do que positivos na inflação, diz Christine Lagarde, numa mensagem que deverá alimentar as expectativas de que haja uma nova descida dos juros em dezembro.

    Ainda assim, a francesa repete que o BCE não se compromete com nada e cada decisão será tomada com os dados que estiverem disponíveis.

  • Decisão de cortar juros em 25 pontos base foi "unânime"

    A decisão de cortar juros em 25 pontos base foi “unânime”, garante Christine Lagarde, reconhecendo que essa foi a proposta apresentada pelo economista-chefe, Philip Lane. Houve um debate acerca dessa proposta e “no final houve uma decisão unânime” de optar pelo corte de 25 pontos-base.

    Mário Centeno não teve direito de voto nesta reunião, devido ao sistema de rotação de voto no Conselho do BCE.

  • Trump pode agravar taxas se for eleito? Lagarde diz que "obviamente" é um risco negativo para a Europa

    Questionada sobre a possibilidade de Donald Trump voltar à Casa Branca e lançar, como promete, novas taxas alfandegárias, Christine Lagarde diz que esse é um “risco negativo” para a Europa.

    “Qualquer restrição, qualquer obstáculo ao comércio externo importa para uma economia como a economia europeia”, afirmou a presidente do BCE. “Qualquer endurecimento das barreiras, das taxas alfandegárias, é obviamente um risco negativo“, continuou.

  • Dados que surgiram nas últimas semanas “foram todos no mesmo sentido”: inflação a descer

    Em resposta aos jornalistas, na conferência de imprensa, Christine Lagarde diz que a decisão de cortar os juros se deve à crença de que “o processo de desinflação está bem encaminhado” – e todos os dados que surgiram nas últimas semanas “foram todos no mesmo sentido”, de indicar inflação mais baixa.

    “Foi isso que nos levou à decisão de cortar as nossas taxas de juro em 25 pontos”, afirma Lagarde, acrescentando que a decisão de hoje mostra que o BCE está, realmente, a tomar decisões de reunião a reunião.

    “Até à próxima reunião, irão chegar mais dados e eles irão ajudar-nos a decidir qual nível [de taxas de juro] é o mais adequado”, acrescenta.

  • Governos devem, "agora", avançar de forma "forte" nas reformas orçamentais e estruturais

    Os governos devem, “agora”, avançar de forma “forte” nas reformas orçamentais e estruturais, afirma Christine Lagarde, pedindo aos responsáveis políticos europeus que sigam, também, as recomendações do relatório Draghi e as metas europeias de reformas estruturais.

    “Desafio existencial”. Europa tem de investir, por ano, o dobro do que custou o Plano Marshall, avisa Mario Draghi

    Embora o BCE mantenha a confiança de que, “ao longo do tempo” a economia irá fortalecer-se, os riscos para a atividade económica pendem para o lado negativo (ou seja, é maior a probabilidade de surpreenderem pela negativa do que pela positiva).

  • Houve "surpresas negativas" relacionadas com a atividade económica, diz Lagarde

    Começando a conferência de imprensa, como é habitual, com a leitura do comunicado que foi publicado no site do BCE há cerca de 30 minutos, Christine Lagarde afirma que houve nos últimos tempos “surpresas negativas” relacionadas com a atividade económica.

    “A atividade económica tem sido algo mais fraca do que o previsto”, diz Lagarde, apontando para uma contração da atividade no setor industrial, menores exportações (sobretudo de bens, não tanto de serviços) e uma atividade nos serviços que melhorou em agosto mas, agora, estará mais frágil.

    “Iremos manter as taxas de juro suficientemente restritivas, por quanto tempo for necessário, para garantir que a taxa de juro regressa ao objetivo de 2%”, afirma a presidente do BCE.

  • BCE não se compromete, mas mercados preveem novo corte de 25 pontos em dezembro

    O BCE não se compromete, mas os mercados preveem um novo corte de 25 pontos em dezembro – a descida agora anunciada não está a reduzir as expectativas de uma nova redução dos juros em dezembro, na próxima reunião de política monetária do BCE.

    “O Conselho do BCE vai continuar a seguir uma abordagem baseada nos dados económicos e tomar decisões reunião a reunião”, lê-se no comunicado, na mesma linha de comunicados anteriores.

    Os analistas acreditam que em dezembro, com a divulgação de novas previsões económicas (atualizadas a cada três meses), o BCE deverá fazer uma nova descida, fazendo com que a taxa de juro termine o ano no valor “redondo” de 3%.

    A conferência de imprensa de Christine Lagarde, a partir da Eslovénia, começa pelas 13h45 (hora de Lisboa).

  • "O processo desinflacionista está bem encaminhado", diz o BCE

    “A informação que tem chegado sobre a inflação mostra que o processo desinflacionista está bem encaminhado“, afirma o BCE, no comunicado que foi divulgado através do site da autoridade monetária.

    O BCE indica que é previsível que a inflação suba nos próximos meses, mas a expectativa é que volte a descer ao longo do próximo ano, em direção ao objetivo de 2%.

    Ainda assim, está escrito no comunicado que o BCE continua a ver uma “inflação interna continua elevada, à medida que os salários continuam a subir a um ritmo elevado”. Mas “as pressões dos custos laborais devem continuar a diminuir, com os lucros das empresas a acomodarem, parcialmente, o impacto disso [os custos laborais] na inflação”.

  • BCE confirma corte da taxa de juro em 25 pontos-base, para 3,25%

    O comunicado do Banco Central Europeu (BCE), que acaba de ser divulgado, confirma que a autoridade monetária decidiu baixar em 25 pontos-base a taxa de juro dos depósitos – a mais importante neste momento – para 3,25%.

    É o terceiro corte consecutivo das taxas de juro, sempre pela mesma medida, depois das descidas anunciadas em julho e em setembro.

  • Descida da inflação para 1,7% reforça expectativa de baixa dos juros

    A reunião do BCE ocorre no dia em que o Eurostat calculou a taxa de inflação na zona euro nos 1,7%, abaixo dos 2,2% do mês anterior (agosto) e dos 1,8% anteriormente estimados para a zona euro, no mês de setembro.

    Esta estimativa reforçou a expectativa de que o BCE, que idealiza uma taxa de inflação nos 2%, tem todas as condições para baixar as taxas de juro que, em 3,5%, ainda estão num nível restritivo da atividade económica.

  • Boa tarde,

    Abrimos este artigo liveblog para acompanhar, ao minuto, as decisões e a conferência de imprensa desta quinta-feira do BCE.

    A expectativa que se intensificou nas últimas semanas é que, ao contrário do que seria o plano da maior parte dos membros do Conselho do BCE, deve ser anunciado mais um corte de 25 pontos-base na taxa de juro de referência.

    Inflação alivia e economia preocupa. “Surpresas” das últimas semanas devem levar BCE a baixar juros antes do previsto

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