Momentos-chave
- Coluna militar de 64 quilómetros aproxima-se de Kiev
- Uma família atingida dentro do carro, quatro pessoas que sairam dos abrigos para ir buscar água: os mortos em Kharkiv
- Ponto de situação
- Santos Silva sobre voo de repatriamento: "É uma operação que termina bem"
- Zelensky aponta que as negociações com a Rússia ocorreram enquanto a Ucrânia "estava a ser bombardeada"
- Zelensky acusa Rússia de "ataque deliberado" a civis, pedindo a atuação do Tribunal Penal Internacional
- "Dentro de alguns anos a Ucrânia será um membro da NATO que irá ameaçar a Rússia", justifica embaixador russo nas Nações Unidas
- Diretor da empresa ucraniana responsável pelas centrais nucleares pede ajuda à Agência Internacional para criar perímetros de segurança
- Ministério da Defesa ucraniano promete cinco milhões de rublos se soldados russos se renderem
- Ponto de situação
- Em russo, Zelensky deixa uma mensagem ao exército da Rússia: "Abandonem. Salvem as vossas vidas"
- Zelensky sobre entrada da Ucrânia na UE: "Estou confiante que é possível"
- Rússia fala em "pontos comuns", Ucrânia diz que posição russa "continua extremamente enviesada"
- Oficial: UEFA e FIFA excluem a Rússia de todas as competições internacionais
- Negociações entre Rússia e Ucrânia já acabaram. Haverá uma segunda ronda, mas ainda não tem data marcada
- Rússia volta a culpar Ucrânia pela invasão: "As hostilidades foram lançadas pela Ucrânia contra os seus residentes"
- Ataque com rockets em Kharkiv atingiu bloco de apartamentos e fez dezenas de mortos e centenas de feridos
- "Momento histórico." Presidente ucraniano assina pedido de adesão à União Europeia
- Suíça não é mais neutra: país adota pacote de medidas da UE e sanciona Rússia
- Guterres garantiu a Zelensky que ONU "não vai abandonar" a Ucrânia
- FIFA deve suspender Rússia do play-off do Mundial
- Guterres manda recado a Putin: "Nada pode justificar o uso de armas nucleares"
- "Não em meu nome." Miguel Tiago apagou resposta a tweet de Zelensky sobre Marcelo, mas mantém opinião
- Vídeo: "Há confrontos, atropelos, bebés a chorar". Repórter do Observador relata o desespero na estação de Lviv
- Vladimir Putin perde cinturão negro honorífico da World Taekwondo
- Polícia ajuda a retirar crianças da confusão da estação de Lviv
- Comité Olímpico Internacional quer todas as equipas e atletas russos e bielorrussos banidos das competições internacionais
- Terminou a reunião entre a Rússia e a Ucrânia
- Liga Árabe pede que partes envolvidas no conflito cheguem a acordo
- Ministro russo impedido de viajar para Genebra, porque não pode sobrevoar espaço aéreo europeu
- Amnistia Portugal convoca vigílias em oito cidades
- Embaixada dos Estado Unidos suspende atividade em Minsk, na Bielorrússia
- Artistas e curador cancelam participação russa na Bienal de Arte de Veneza
- Airbnb oferece alojamento temporário a 100 mil refugiados ucranianos
- Canais russos continuam a ser transmitidos em Portugal. Vodafone diz que seguirá o que for decidido pelas autoridades
- Zelensky: do humor na TV para a guerra com Putin
- Embaixadora pede apoio de Portugal na adesão à UE e corte diplomático com Rússia
- Borrell: Fim de neutralidade nuclear da Bielorrússia é “muito perigoso”
- Ordem dos Enfermeiros oferece ajuda "pro bono" para refugiados ucranianos "nas zonas de fronteira"
- Ministros da Defesa da UE reunidos para coordenar envio de armas
- Mais de 400 advogados oferecem ajuda “pro bono” a cidadãos ucranianos
- O início das negociações entre Ucrânia e Rússia: "Podem sentir-se completamente seguros"
- Presidente da República ucraniano liberta presos com experiência militar para lutarem contra russos
- Caos na estação de Lviv. Só passam mulheres e crianças
- Compras de gás natural à Rússia continuam a ser possíveis através do SWIFT, diz Alemanha
- Número de refugiados ultrapassa 422 mil pessoas
- Em Barcelona, comunistas queimam bandeira da NATO
- Roman Abramovich está na Bielorrússia para ajudar nas negociações entre a Ucrânia e a Rússia
- Negociações entre Ucrânia e Rússia já começaram
- ONU. Pelo menos 102 civis morreram e 304 ficaram feridos, mas teme-se que número real seja "consideravelmente superior"
- Zelensky pede aos soldados russos que deponham as armas e saiam do país
- Bolsa de Moscovo não vai abrir hoje
- A imagem da chegada da delegação da Ucrânia às negociações
- Aliados estão a intensificar apoio à Ucrânia, diz secretário-geral da NATO
- "Putin tem de falhar", diz Boris Johnson
- Ucrânia pede "cessar-fogo imediato"
- Conselheiro do Kremlin diz que a Rússia quer encontrar “um acordo”
- Vaticano disponível para ajudar nas negociações
- Novo alerta de ataque aéreo em Kiev. População aconselhada a procurar abrigo
- Bolsas europeias no ‘vermelho’ após fim de semana de agravamento de tensões na Ucrânia
- Conselho de Direitos Humanos da ONU aprova reunião de emergência a realizar ainda esta semana. Rússia e China votaram contra
- "Recolher e transmitir informações" para serviços secretos ucranianos pode valer pena de prisão até 20 anos, ameaça Rússia
- Delegação ucraniana já chegou à fronteira com a Bielorrússia para iniciar negociações
- Forças Armadas ucranianas dizem que Rússia "reduziu ritmo ofensivo". Britânicos confirmam e destacam "feroz resistência ucraniana"
- Ucrânia e Rússia falam hoje às 9h
- Ministério da Defesa russo diz que civis podem deixar Kiev em segurança e que exército tomou controlo de Berdyansk e Energodar
- Embaixada dos EUA em Kiev aconselha cidadãos a sair do país por "meios privados"
- Fim do recolher obrigatório em Kiev esta manhã
- Mais de 400 mercenários russos na Ucrânia com ordens para assassinar Zelensky, diz Times
- Tudo pronto na Bielorrússia, só faltam chegar delegações russa e ucraniana, diz MNE via Twitter
- Ponto de situação às 6h30. O que se passa na Ucrânia?
- Civis mortos nas ruas de Kharkiv
- Polina andava no 4º ano. Foi morta por um grupo de reconhecimento russo quando seguia de carro com os pais e os irmão
- Google Maps desativa funcionalidades para segurança de ucranianos
- "As tropas russas estão desmoralizadas e exaustas", diz Ministério da Defesa da Ucrânia. Situação em Kiev "é controlada"
- Rublo cai 26% em relação ao dólar. Bolsa de Moscovo vai começar a negociar 3 horas mais tarde esta segunda-feira
- Rússia sofre perdas significativas, dizem Forças Armadas ucranianas
- Míssil atinge edifício de apartamentos em Chernihiv
- Paraquedistas bielorrussos podem ser enviados para a Ucrânia já esta segunda-feira de manhã
- Em Chernihiv, a 150 km da capital, foi emitido alerta de ataque aéreo
- Explosões em Kiev e Kharkiv
- Serviço de comunicações da Ucrânia denuncia voos militares vindos da Bielorrúsia
- EUA anunciam apoio adicional de 54 milhões de dólares para assistência humanitária
- Primeiro-ministro do Canadá anuncia envio de material militar para a Ucrânia
Histórico de atualizações
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Boa noite. Este liveblog vai ser arquivado, mas o Observador já abriu um novo para continuar a acompanhar o desenrolar do conflito entre a Rússia e a Ucrânia ao longo desta terça-feira. Pode segui-lo aqui.
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Coluna militar de 64 quilómetros aproxima-se de Kiev
A coluna militar de 64 quilómetros pertencente à Rúsisa está a aproximar-se dos arredores de Kiev. A tecnologia norte-americana Maxar, que usa imagens de satélite, indicou que a coluna contém tanques, artilharia e veículos blindados.
One of the new satellite images from Maxar showing the Russian military convoy that’s reached the outskirts of Kyiv, longer than previously measured & now believed to be 40+ miles long. Maxar says it’s made up of armored vehicles, tanks, towed artillery and other vehicles. pic.twitter.com/0iOg3IqPWA
— Kaitlan Collins (@kaitlancollins) March 1, 2022
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Oeiras tem plano de apoio para refugiados ucranianos
Oeiras soma-se aos municípios portugueses que já anunciaram planos de apoio aos refugiados ucranianos com “três fases possíveis de atuação”.
No imediato, a autarquia de Oeiras esclarece que “irá organizar e disponibilizar espaços adequados para recolha de bens pelas Freguesias, Paróquias, IPSS, PSP, Bombeiros, Escolas e Associações de pais”.
Num plano de três fases, o executivo liderado por Isaltino Morais diz disponibilizar-se na primeira fase “para acolher até 20 refugiados ucranianos e a instalar um centro de recolha de bens de primeira necessidade não perecíveis”.
Na segunda fase a autarquia mostra disponibilidade para “acolher até 100 refugiados” podendo instalar nos “camas em pavilhões preparados” e com o apoio dos refeitórios municipais.
Na terceira fase do plano a autarquia estará em “articulação complementar com a Área Metropolitana de Lisboa e o Governo” para o “acolhimento de mais de 100 refugiados”.
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Conselho de Ministros extraordinário discute guerra na Ucrânia
O Conselho de Ministros reúne-se extraordinariamente esta terça-feira de manhã para discutir a situação na Ucrânia. O breafing está agendado para as 11h e será transmitido em direto no Twitter da República Portuguesa.
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EUA garantiram mais armas para a Ucrânia e sanções à Rússia, garante secretário de Estado ucraniano
Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia confirma que falou ao telefone com o chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken que lhe garantiu a continuidade do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia.
“Sublinhei que a Ucrânia anseia pela paz, mas enquanto estivermos debaixo da invasão russa vamos continuar a precisar de mais sanções em armas”, escreveu Kuleba acrescentando que Blinken terá “garantido ambas”.
“Estamos em coordenação para os próximos passos”, acrescentou ainda o ministro ucraniano.
In our call, @SecBlinken affirmed that the U.S. support for Ukraine remains unfaltering. I underscored that Ukraine craves for peace, but as long as we are under Russia’s assault we need more sanctions and weapons. Secretary assured me of both. We coordinated further steps.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) February 28, 2022
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Bombas de estilhaço e de vácuo. A Rússia pode estar a cometer crimes de guerra na Ucrânia
Atacar zonas residenciais, hospitais e infantários ou usar bombas de fragmentação e de vácuo são proibidas pelo direito internacional. TPI já avisou que vai analisar a situação e ONG dizem ter provas
Bombas de estilhaço e de vácuo. A Rússia pode estar a cometer crimes de guerra na Ucrânia
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Walt Disney suspende estreias nos cinemas russos
A Walt Diseny afirmou esta terça-feira que vai suspender o lançamento de novos filmes na Rússia.
Em comunicado publicado na rede social Twitter, a companhia cinematográfica explicou que “dada a invasão sem motivo da Ucrânia e a trágica crise humanitária, [a Disney] vai suspender as estreias em cinema na Rússia, incluindo o filme Turning Red, da Pixar”.
Statement from The Walt Disney Company in response to the crisis in Ukraine: pic.twitter.com/avf6HoECPt
— The Walt Disney Company (@WaltDisneyCo) March 1, 2022
Além disso, a companhia anunciou estar a trabalhar com as Organizações Não Governamentais parceiras para providenciar ajuda humanitária aos refugiados da guerra na Ucrânia.
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Humorista canadiano "temporariamente ucraniano" na fronteira entre a Polónia e a Ucrânia para ajudar refugiados
O humorista canadiano Anthony Walker juntou-se ao grupo de voluntários que viajou em direção à Ucrânia para prestar auxílio aos habitantes do país invadido.
O comediante de 29 anos não tem qualquer tipo de experiência militar e foi considerado medicamente inapto para servir no exército canadiano há três anos.
Numa entrevista à BBC, Anthony Walker — que mudou o seu nome no Twitter para “Temporariamente Ucraniano” — afirmou estar já na fronteira entre a Polónia e a Ucrânia, a ajudar os refugiados que procuravam auxílio em território polaco. Segundo o canal britânico, o humorista planeia atravessar a fronteira para chegar a Lviv, e partir eventualmente para as regiões mais afetadas pela guerra.
Está um homem a morrer no lado ucraniano da fronteira, e nós não podemos ajudá-lo porque não temos uma permissão especial do ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia para atravessar a fronteira e voltar”, afirmou o comediante na sua conta do Twitter.
There is a man dying on the Ukrainian side of the border and we can’t help him because we don’t have special permission from the Polish Foreign Ministry to cross back and forth
— Anthony Walker – Слава Україні ???????? (@anthonycwalker) February 28, 2022
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Netflix da Rússia não vai transmitir canais estatais
A plataforma de streaming Netflix anunciou esta segunda-feira, segundo a Sky News, que não vai transmitir canais estatais russos no seu serviço prestado naquele país.
“Dada a atual situação, não temos planos para adicionar estes canais ao nosso serviço”, afirmou um porta-voz da plataforma de streaming, abordando a atual invasão da Ucrânia por parte das tropas russas.
O regulador russo de comunicação, Roskomnadzor, obriga os serviços audiovisuais com mais de 100 mil subscritores a transmitir 20 canais estatais ligados a desporto, notícias e entretenimento.
Não foi confirmado se a Netflix teria dialogado com a Roskomnadzor em relação a esta decisão.
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Paulo Fonseca: "Sabíamos que estávamos em perigo e não sabíamos o que ia acontecer"
“Foi uma viagem difícil, não tanto pelo que fomos vendo. A viagem foi muito longa, praticamente sem pararmos, mas sempre com o sentimento de perigo. Acho que isso foi o pior”, relata Paulo Fonseca frisando a escassez de recursos ao longo do percurso.
“O trânsito era enorme, havia filas em todo o lado. Nas estações de serviço já não havia gasolina nem comida. Sabíamos que estávamos em perigo e não sabíamos o que ia acontecer”, aponta.
Visivelmente emocionada, Katerina Fonseca, a mulher do treinador português, apelou à atenção de todos para o que a Ucrânia está a viver e agradeceu a receção dos portugueses.
“O meu coração não está aqui. O meu coração está na Ucrânia, com os meus amigos, com os ucranianos que ficaram lá debaixo das bombas. O que está a acontecer é totalmente inaceitável e é tão difícil de ver as crianças mortas, as mulheres, as pessoas a sofrer”, disse.
Katerina apontou ainda o momento em que já esperava o voo de repatriamento e soube que a segunda maior cidade da Ucrânia tinha sido bombardeada: “As informações que chegam falam da morte de muitas pessoas, é de uma crueldade inacreditável”.
Katerina deixou ainda um último apelo: “Todos os que me possam ouvir, ajudem da forma que conseguirem”.
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Uma família atingida dentro do carro, quatro pessoas que sairam dos abrigos para ir buscar água: os mortos em Kharkiv
Pelo menos nove mortos, três deles crianças, e 37 feridos. Este é o balanço feito esta noite pelo presidente da câmara de Kharkiv depois dos ataques russos àquela que é a segunda maior cidade ucraniana.
“Uma família de dois adultos e três crianças foi queimada viva dentro do carro”; “quatro pessoas saíram do abrigo para ir buscar água e foram mortas”; “0s mísseis atingiram prédios residenciais, matando e ferindo civis pacíficos”, escreveu Ihor Terekhov na sua conta no Telegram.
“Kharkiv não via tantos danos há muito tempo. Isto é horrível”, contou ainda Terekhov. “Hoje tivemos um dia muito difícil. Isto mostrou-nos que não é apenas uma guerra, é um massacre do povo ucraniano”.
A administração da cidade de Kharkiv deu os mesmos números.
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Paulo Fonseca pensa regressar à Ucrânia: "Povo está a lutar de forma heróica"
Paulo Fonseca começa por agradecer “ao Shakhtar-Donetsk, à embaixada portuguesa e ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol”.
“Foram muito importantes para a nossa passagem, principalmente na fronteira”, diz o treinador português que garante querer voltar à Ucrânia e frisa a “forma heróica como o povo” está a lutar contra a invasão russa.
“Sinto-me aliviado por mim e pela minha família, mas ao mesmo tempo sinto uma tristeza muito grande”, afirma lembrando o “momento difícil” que viveu quando “as bombas começaram a cair” e o “pânico” que sentiu.
“Não tenho palavras para descrever o que se passa na Ucrânia. O Presidente é o primeiro, ainda hoje assisti à lista enorme que há de pessoas que querem entrar para ajudar o exército, podemos ver inúmeras figuras públicas que se alistaram para lutar. O que se está a passar é único, vai ser difícil para aquele povo, mas acho que já ganharam a luta“, frisa o treinador português.
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Ponto de situação
Boa noite.
Estamos a entrar no final do quinto dia da invasão russa à Ucrânia, num momento em que a situação parece estar, pelo menos para já, mais controlada, não havendo relatos de explosões nem de tiroteios.
- Ministério da Defesa ucraniano promete cinco milhões de rublos (cerca de 42 mil euros) e a amnistia se os soldados russos se renderem.
- Ataques a Kharkiv fizeram nove mortos, incluindo crianças, e 37 feridos.
- Rússia poderá ser acusada de crimes de guerra e contra a Humanidade pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Procurador-geral do TPI considera que é provável que tal aconteça.
- Joe Biden garante que os norte-americanos não se devem preocupar com guerra nuclear.
- Amanhã, as sirenes dos quartéis de bombeiros tocam às 11 horas em solidariedade com a Ucrânia.
- O Presidente ucraniano acusa Rússia de “ataque deliberado” a civis, pedindo a atuação do Tribunal Penal Internacional. Exige, por isso, a saída de Moscovo do Conselho Segurança da ONU. Volodymyr Zelenskyy apontou ainda que as negociações com a Rússia ocorreram, ao mesmo tempo que a Ucrânia “estava a ser bombardeada”.
- Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o voo de repatriamento que trazia cidadãos portugueses foi “uma operação” que terminou “bem”.
- A ONU informa que já saíram da Ucrânia 520 mil pessoas, alertando para o facto de que o “número cresce exponencialmente hora a hora”.
- O voo de repatriamento com 38 passageiros organizado pelo embaixada portuguesa em Kiev já chegou aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
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Cantora ucraniana que venceu Festival da Eurovisão é uma das refugiadas da guerra
Da Roménia, a cantora e os seus filhos (o marido teve de ficar para trás) partiram para Istambul, na Turquia, onde Jamala e a sua família estão agora em casa da irmã da cantora.
Cantora ucraniana que venceu Festival da Eurovisão é uma das refugiadas da guerra
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Voo de repatriamento já chegou ao aeroporto de Lisboa
Voo de repatriamento já chegou ao aeroporto de Lisboa. O avião aterrou em solo nacional pouco depois das 23 horas, de acordo com o esperado.
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Cardeal patriarca pede que conflito se resolva com humanidade e não brutalidade
Instado a deixar uma mensagem aos ucranianos a viver em Portugal, o cardeal patriarca Manuel Clemente quis deixar uma mensagem de “presença, companhia e oração” que estendeu à comunidade russa.
Cardeal patriarca pede que conflito se resolva com humanidade e não brutalidade
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Fundação Sporting promove ação solidária no sábado
No sábado o Sporting recebe em casa o Arouca e irá promover uma “recolha de bens alimentares não perecíveis” no Estádio José Alvalde.
A iniciativa está a ser divulgada pelos sócios do clube e os donativos serão recebidos a partir das 9 horas no Multidesportivo sendo que a partir das 18h30 será criado um segundo ponto de recolha junto à clínica CUF de Alvalade.
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Armas letais a caminho da Ucrânia. Granadas de Portugal, lança rockets da Finlândia, mísseis da Alemanha: quem vai enviar o quê?
Portugal, com granadas, está na lista dos países que vão enviar armamento letal para a Ucrânia. São vários os Estados a quebrar a tradição de não fazê-lo para zonas onde há conflitos armados.
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Mónaco também vai aplicar sanções à Rússia
O micro-estado de Mónaco vai aplicar um pacote de sanções à Rússia e a Vladimir Putin, congelando os ativos dos bancos russos, à semelhança dos restantes países europeus.
Segundo a Reuters, o príncipe Alberto do Mónaco apelou ao fim do conflito da Ucrânia, encorajando a que as tropas russas saiam do território ucraniano.
Muitos oligarcas russos utilizam o sistema fiscal monegasco para obter vantagens nos impostos.
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ONU informa que já saíram da Ucrânia 520 mil pessoas: "Número cresce exponencialmente hora a hora"
Filippo Grandi, alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, informou hoje que já saíram da Ucrânia 520 mil pessoas.
De acordo com o CNN, Filippo Grandi adiantou que o número está a subir “exponencialmente hora a hora”. O responsável salientou que, nos seus 40 anos de carreira, “raramente viu um êxodo de pessoas tão rápido – o maior, certamente, na Europa, desde a guerra dos Balcãs”.
Dessas 520 mil pessoas, 280 mil (cerca de 53%) fugiram para a Polónia, 94 mil para a Hungria, 40 mil na Moldávia, 34 mil para a Roménia, 30 mil para a Eslováquia e 10 mil “para outros países europeus”. “Nós também temos um número significativo que foi para a Federação Russa”, revelou.
Filippo Grandi indicou que a “situação está a acelerar-se tão rapidamente, e os níveis de risco estão tão altos agora, que é impossível distribuir sistematicamente ajuda, a ajuda que os ucranianos precisam desesperadamente”.
“Os civis e a infraestrutura civil devem ser protegidos e populados e deve ser garantida ajuda humanitária a todos aqueles que foram afetados pela guerra. Falhar nisso vai levar a um nível extraordinário de sofrimento”, realçou o responsável.