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  • Boa noite. Este liveblog vai ser arquivado, mas o Observador já abriu um novo para continuar a acompanhar o desenrolar do conflito entre a Rússia e a Ucrânia ao longo desta terça-feira. Pode segui-lo aqui.

    Zelensky garante que Ucrânia “está a ganhar” a guerra, mas alerta que presença militar russa vai aumentar

  • Coluna militar de 64 quilómetros aproxima-se de Kiev

    A coluna militar de 64 quilómetros pertencente à Rúsisa está a aproximar-se dos arredores de Kiev. A tecnologia norte-americana Maxar, que usa imagens de satélite, indicou que a coluna contém tanques, artilharia e veículos blindados.

  • Oeiras tem plano de apoio para refugiados ucranianos

    Oeiras soma-se aos municípios portugueses que já anunciaram planos de apoio aos refugiados ucranianos com “três fases possíveis de atuação”.

    No imediato, a autarquia de Oeiras esclarece que “irá organizar e disponibilizar espaços adequados para recolha de bens pelas Freguesias, Paróquias, IPSS, PSP, Bombeiros, Escolas e Associações de pais”.

    Num plano de três fases, o executivo liderado por Isaltino Morais diz disponibilizar-se na primeira fase “para acolher até 20 refugiados ucranianos e a instalar um centro de recolha de bens de primeira necessidade não perecíveis”.

    Na segunda fase a autarquia mostra disponibilidade para “acolher até 100 refugiados” podendo instalar nos “camas em pavilhões preparados” e com o apoio dos refeitórios municipais.

    Na terceira fase do plano a autarquia estará em “articulação complementar com a Área Metropolitana de Lisboa e o Governo” para o “acolhimento de mais de 100 refugiados”.

  • Conselho de Ministros extraordinário discute guerra na Ucrânia

    O Conselho de Ministros reúne-se extraordinariamente esta terça-feira de manhã para discutir a situação na Ucrânia. O breafing está agendado para as 11h e será transmitido em direto no Twitter da República Portuguesa.

  • EUA garantiram mais armas para a Ucrânia e sanções à Rússia, garante secretário de Estado ucraniano

    Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia confirma que falou ao telefone com o chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken que lhe garantiu a continuidade do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia.

    “Sublinhei que a Ucrânia anseia pela paz, mas enquanto estivermos debaixo da invasão russa vamos continuar a precisar de mais sanções em armas”, escreveu Kuleba acrescentando que Blinken terá “garantido ambas”.

    “Estamos em coordenação para os próximos passos”, acrescentou ainda o ministro ucraniano.

  • Bombas de estilhaço e de vácuo. A Rússia pode estar a cometer crimes de guerra na Ucrânia

    Atacar zonas residenciais, hospitais e infantários ou usar bombas de fragmentação e de vácuo são proibidas pelo direito internacional. TPI já avisou que vai analisar a situação e ONG dizem ter provas

    Bombas de estilhaço e de vácuo. A Rússia pode estar a cometer crimes de guerra na Ucrânia

  • Walt Disney suspende estreias nos cinemas russos

    A Walt Diseny afirmou esta terça-feira que vai suspender o lançamento de novos filmes na Rússia.

    Em comunicado publicado na rede social Twitter, a companhia cinematográfica explicou que “dada a invasão sem motivo da Ucrânia e a trágica crise humanitária, [a Disney] vai suspender as estreias em cinema na Rússia, incluindo o filme Turning Red, da Pixar”.

    Além disso, a companhia anunciou estar a trabalhar com as Organizações Não Governamentais parceiras para providenciar ajuda humanitária aos refugiados da guerra na Ucrânia.

  • Humorista canadiano "temporariamente ucraniano" na fronteira entre a Polónia e a Ucrânia para ajudar refugiados

    O humorista canadiano Anthony Walker juntou-se ao grupo de voluntários que viajou em direção à Ucrânia para prestar auxílio aos habitantes do país invadido.

    O comediante de 29 anos não tem qualquer tipo de experiência militar e foi considerado medicamente inapto para servir no exército canadiano há três anos.

    Numa entrevista à BBC, Anthony Walker — que mudou o seu nome no Twitter para “Temporariamente Ucraniano” — afirmou estar já na fronteira entre a Polónia e a Ucrânia, a ajudar os refugiados que procuravam auxílio em território polaco. Segundo o canal britânico, o humorista planeia atravessar a fronteira para chegar a Lviv, e partir eventualmente para as regiões mais afetadas pela guerra.

    Está um homem a morrer no lado ucraniano da fronteira, e nós não podemos ajudá-lo porque não temos uma permissão especial do ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia para atravessar a fronteira e voltar”, afirmou o comediante na sua conta do Twitter.

  • Netflix da Rússia não vai transmitir canais estatais

    A plataforma de streaming Netflix anunciou esta segunda-feira, segundo a Sky News, que não vai transmitir canais estatais russos no seu serviço prestado naquele país.

    “Dada a atual situação, não temos planos para adicionar estes canais ao nosso serviço”, afirmou um porta-voz da plataforma de streaming, abordando a atual invasão da Ucrânia por parte das tropas russas.

    O regulador russo de comunicação, Roskomnadzor, obriga os serviços audiovisuais com mais de 100 mil subscritores a transmitir 20 canais estatais ligados a desporto, notícias e entretenimento.

    Não foi confirmado se a Netflix teria dialogado com a Roskomnadzor em relação a esta decisão.

  • Paulo Fonseca: "Sabíamos que estávamos em perigo e não sabíamos o que ia acontecer"

    “Foi uma viagem difícil, não tanto pelo que fomos vendo. A viagem foi muito longa, praticamente sem pararmos, mas sempre com o sentimento de perigo. Acho que isso foi o pior”, relata Paulo Fonseca frisando a escassez de recursos ao longo do percurso.

    “O trânsito era enorme, havia filas em todo o lado. Nas estações de serviço já não havia gasolina nem comida. Sabíamos que estávamos em perigo e não sabíamos o que ia acontecer”, aponta.

    Visivelmente emocionada, Katerina Fonseca, a mulher do treinador português, apelou à atenção de todos para o que a Ucrânia está a viver e agradeceu a receção dos portugueses.

    “O meu coração não está aqui. O meu coração está na Ucrânia, com os meus amigos, com os ucranianos que ficaram lá debaixo das bombas. O que está a acontecer é totalmente inaceitável e é tão difícil de ver as crianças mortas, as mulheres, as pessoas a sofrer”, disse.

    Katerina apontou ainda o momento em que já esperava o voo de repatriamento e soube que a segunda maior cidade da Ucrânia tinha sido bombardeada: “As informações que chegam falam da morte de muitas pessoas, é de uma crueldade inacreditável”.

    Katerina deixou ainda um último apelo: “Todos os que me possam ouvir, ajudem da forma que conseguirem”.

  • Uma família atingida dentro do carro, quatro pessoas que sairam dos abrigos para ir buscar água: os mortos em Kharkiv

    Pelo menos nove mortos, três deles crianças, e 37 feridos. Este é o balanço feito esta noite pelo presidente da câmara de Kharkiv depois dos ataques russos àquela que é a segunda maior cidade ucraniana.

    “Uma família de dois adultos e três crianças foi queimada viva dentro do carro”; “quatro pessoas saíram do abrigo para ir buscar água e foram mortas”; “0s mísseis atingiram prédios residenciais, matando e ferindo civis pacíficos”, escreveu Ihor Terekhov na sua conta no Telegram.

    “Kharkiv não via tantos danos há muito tempo. Isto é horrível”, contou ainda Terekhov. “Hoje tivemos um dia muito difícil. Isto mostrou-nos que não é apenas uma guerra, é um massacre do povo ucraniano”.

    A administração da cidade de Kharkiv deu os mesmos números.

  • Paulo Fonseca pensa regressar à Ucrânia: "Povo está a lutar de forma heróica"

    Paulo Fonseca começa por agradecer “ao Shakhtar-Donetsk, à embaixada portuguesa e ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol”.

    “Foram muito importantes para a nossa passagem, principalmente na fronteira”, diz o treinador português que garante querer voltar à Ucrânia e frisa a “forma heróica como o povo” está a lutar contra a invasão russa.

    “Sinto-me aliviado por mim e pela minha família, mas ao mesmo tempo sinto uma tristeza muito grande”, afirma lembrando o “momento difícil” que viveu quando “as bombas começaram a cair” e o “pânico” que sentiu.

    “Não tenho palavras para descrever o que se passa na Ucrânia. O Presidente é o primeiro, ainda hoje assisti à lista enorme que há de pessoas que querem entrar para ajudar o exército, podemos ver inúmeras figuras públicas que se alistaram para lutar. O que se está a passar é único, vai ser difícil para aquele povo, mas acho que já ganharam a luta“, frisa o treinador português.

    Teresa Borges/Observador

  • Ponto de situação

    Boa noite.

    Estamos a entrar no final do quinto dia da invasão russa à Ucrânia, num momento em que a situação parece estar, pelo menos para já, mais controlada, não havendo relatos de explosões nem de tiroteios.

    1. Ministério da Defesa ucraniano promete cinco milhões de rublos (cerca de 42 mil euros) e a amnistia se os soldados russos se renderem.
    2. Ataques a Kharkiv fizeram nove mortos, incluindo crianças, e 37 feridos.
    3. Rússia poderá ser acusada de crimes de guerra e contra a Humanidade pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Procurador-geral do TPI considera que é provável que tal aconteça.
    4. Joe Biden garante que os norte-americanos não se devem preocupar com guerra nuclear.
    5. Amanhã, as sirenes dos quartéis de bombeiros tocam às 11 horas em solidariedade com a Ucrânia.
    6. O Presidente ucraniano acusa Rússia de “ataque deliberado” a civis, pedindo a atuação do Tribunal Penal Internacional. Exige, por isso, a saída de Moscovo do Conselho Segurança da ONU. Volodymyr Zelenskyy apontou ainda que as negociações com a Rússia ocorreram, ao mesmo tempo que a Ucrânia “estava a ser bombardeada”.
    7. Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o voo de repatriamento que trazia cidadãos portugueses foi “uma operação” que terminou “bem”.
    8. A ONU informa que já saíram da Ucrânia 520 mil pessoas, alertando para o facto de que o “número cresce exponencialmente hora a hora”.
    9. O voo de repatriamento com 38 passageiros organizado pelo embaixada portuguesa em Kiev já chegou aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

  • Cantora ucraniana que venceu Festival da Eurovisão é uma das refugiadas da guerra

    Da Roménia, a cantora e os seus filhos (o marido teve de ficar para trás) partiram para Istambul, na Turquia, onde Jamala e a sua família estão agora em casa da irmã da cantora.

    Cantora ucraniana que venceu Festival da Eurovisão é uma das refugiadas da guerra

  • Voo de repatriamento já chegou ao aeroporto de Lisboa

    Voo de repatriamento já chegou ao aeroporto de Lisboa. O avião aterrou em solo nacional pouco depois das 23 horas, de acordo com o esperado.

  • Cardeal patriarca pede que conflito se resolva com humanidade e não brutalidade

    Instado a deixar uma mensagem aos ucranianos a viver em Portugal, o cardeal patriarca Manuel Clemente quis deixar uma mensagem de “presença, companhia e oração” que estendeu à comunidade russa.

    Cardeal patriarca pede que conflito se resolva com humanidade e não brutalidade

  • Fundação Sporting promove ação solidária no sábado

    No sábado o Sporting recebe em casa o Arouca e irá promover uma “recolha de bens alimentares não perecíveis” no Estádio José Alvalde.

    A iniciativa está a ser divulgada pelos sócios do clube e os donativos serão recebidos a partir das 9 horas no Multidesportivo sendo que a partir das 18h30 será criado um segundo ponto de recolha junto à clínica CUF de Alvalade.

  • Armas letais a caminho da Ucrânia. Granadas de Portugal, lança rockets da Finlândia, mísseis da Alemanha: quem vai enviar o quê?

    Portugal, com granadas, está na lista dos países que vão enviar armamento letal para a Ucrânia. São vários os Estados a quebrar a tradição de não fazê-lo para zonas onde há conflitos armados.

    Armas letais a caminho da Ucrânia. Granadas de Portugal, lança rockets da Finlândia, mísseis da Alemanha: quem vai enviar o quê?

  • Mónaco também vai aplicar sanções à Rússia

    O micro-estado de Mónaco vai aplicar um pacote de sanções à Rússia e a Vladimir Putin, congelando os ativos dos bancos russos, à semelhança dos restantes países europeus.

    Segundo a Reuters, o príncipe Alberto do Mónaco apelou ao fim do conflito da Ucrânia, encorajando a que as tropas russas saiam do território ucraniano.

    Muitos oligarcas russos utilizam o sistema fiscal monegasco para obter vantagens nos impostos.

  • ONU informa que já saíram da Ucrânia 520 mil pessoas: "Número cresce exponencialmente hora a hora"

    Filippo Grandi, alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, informou hoje que já saíram da Ucrânia 520 mil pessoas.

    De acordo com o CNN, Filippo Grandi adiantou que o número está a subir “exponencialmente hora a hora”. O responsável salientou que, nos seus 40 anos de carreira, “raramente viu um êxodo de pessoas tão rápido – o maior, certamente, na Europa, desde a guerra dos Balcãs”.

    Dessas 520 mil pessoas, 280 mil (cerca de 53%) fugiram para a Polónia, 94 mil para a Hungria, 40 mil na Moldávia, 34 mil para a Roménia, 30 mil para a Eslováquia e 10 mil “para outros países europeus”. “Nós também temos um número significativo que foi para a Federação Russa”, revelou.

    Filippo Grandi indicou que a “situação está a acelerar-se tão rapidamente, e os níveis de risco estão tão altos agora, que é impossível distribuir sistematicamente ajuda, a ajuda que os ucranianos precisam desesperadamente”.

    “Os civis e a infraestrutura civil devem ser protegidos e populados e deve ser garantida ajuda humanitária a todos aqueles que foram afetados pela guerra. Falhar nisso vai levar a um nível extraordinário de sofrimento”, realçou o responsável.

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