Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Continuaremos a acompanhar aqui a evolução da guerra na Ucrânia ao longo desta quinta-feira, 30 de junho. Obrigado por ter estado connosco.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite do 126.º dia de guerra?

    Nas últimas horas, o Presidente russo disse que o país vai responder “na mesma moeda” caso a NATO decida estabelecer infraestruturas na Finlândia e Suécia. Já a primeira-ministra sueca revelou que a adesão da Suécia à NATO não foi uma decisão fácil, mas foi a correta. As autoridades europeias estão a procurar um entendimento com a Lituânia para resolver o impasse com a Rússia sobre bloqueio parcial de Kaliningrado.

    • Zelensky encontrou-se em Kiev com o bilionário Richard Branson, fundador do conglomerado Virgin Group.
    • O Presidente da Ucrânia anunciou corte de relações entre Ucrânia e Síria.
    • O Presidente russo disse que a Rússia vai responder “na mesma moeda” caso a NATO decida estabelecer infraestruturas na Finlândia e Suécia. Putin negou ainda a responsabilidade no ataque que provocou 20 mortos em kremenchuk.
    • Vladimir Putin não mudou os seus objetivos desde o início da invasão russa e continua a querer controlar a “maior parte da Ucrânia”, concluiu um alto funcionário dos serviços secretos dos EUA.
    • A primeira-ministra sueca afirmou que a adesão da Suécia à NATO não foi uma decisão fácil, mas foi a correta.
    • As autoridades europeias estão a procurar um entendimento com a Lituânia para resolver o impasse com a Rússia sobre bloqueio parcial de Kaliningrado.
    • A defesa de um dos soldados britânicos condenados à morte pelas forças separatistas na Ucrânia interpôs agora um recurso formal para substituir a pena por prisão perpétua.
    • Foi assinado um acordo entre a Ucrânia e a União Europeia sobre o transporte rodoviário, segundo o qual os transportadores ucranianos deixam de precisar de permissão para entrar na UE.
    • O Presidente norte-americano agradeceu ao homólogo turco, Recep Tayyip Erdoğan, o acordo que foi estabelecido com a Finlândia e a Suécia e que vai permitir aos dois países nórdicos aderir à NATO.
    • A Agência da ONU perdeu novamente a conexão com o sistema de vigilância que monitoriza o material nuclear na central ucraniana de Zaporíjia, atualmente sobre controlo russo.
    • A NATO aprovou pela primeira vez um pacote de ajuda na área da segurança à Mauritânia
    • Zelensky anunciou que a participação na cimeira do G20 “vai depender” da situação da Ucrânia durante esse período e dos países que vão estar no evento.
    • O Presidente da Indonésia, Joko Widodo, ofereceu-se para entregar a Putin uma mensagem do homólogo ucraniano, numa tentativa de retomar as negociações de paz.
    • O governador da região de Lugansk revelou que as tropas russas estão a espalhar minas “em todo o lado” na cidade de Lysychansk, uma situação que é “extremamente perigosa” para os civis.
    • O Ministério da Defesa ucraniano anunciou que 144 soldados que estavam em cativeiro na Rússia regressaram à Ucrânia.
    • A agência estatal de notícias da Coreia do Norte acusou os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul de agirem para criar uma “versão asiática da NATO”.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, saudou as decisões tomadas pela NATO na cimeira de Madrid.
    • O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse considerar “essencial” que os Estados Unidos colaborem com a Coreia do Sul e o Japão para fazer frente à Coreia do Norte.
    • A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, alertou para uma “crescente influência” russa em alguns países de África, considerando que esta também deve ser uma das preocupações da Aliança Atlântica.

  • Divulgadas imagens dos soldados devolvidos à Ucrânia após troca de prisioneiros com a Rússia

    Foram hoje devolvidos à Ucrânia 144 soldados na maior troca de prisioneiros com a Rússia desde o início da invasão. Foram, entretanto, divulgadas imagens dos militares a receber assitência médica após a troca.

    Dos soldados libertados, 95 defenderam a fábrica siderúrgica de Azostal e 43 deles pertenciam ao Batalhão Azov.

  • Zelensky encontra-se com empresário britânico Richard Branson

    O Presidente da Ucrânia encontrou-se hoje em Kiev com o bilionário Richard Branson, fundador do conglomerado Virgin Group.

    O empresário britânico esteve na Ucrânia para ver com os próprios olhos a situação do país e discutir com o líder ucraniano como pode ajudar o país, divulgou a Presidência da Ucrânia.

    No encontro Zelensky e Branson falaram sobre como manter a atenção global na guerra na Ucrânia e na possibilidade de cooperação na reconstrução do país.

    Durante a visita, o empresário esteve em Bucha, Irpin e Hostomel.

  • Zelensky anuncia corte de relações entre Ucrânia e Síria

    Depois da Síria se ter colocado ao lado da Rússia e reconhecido a independência das repúblicas separatistas do Donbass, agora é Zelensky que reage para dizer que “não haverá mais relações entre a Ucrânia e a Síria” e que as sanções “contra a Síria serão ainda maiores”.

    No habitual discurso de final de dia, o Presidente ucraniano fala também nos 144 soldados ucranianos que foram devolvidos pelos russos, depois de ter sido capturados e, alegadamente, mantidos em cativeiro pelos regime de Moscovo.

    “144 guerreiros ucranianos voltaram para casa do cativeiro russo. São 59 soldados da Guarda Nacional, 30 da Marinha; 28 do exército, 17 guardas de fronteira, 9 soldados de defesa territorial, 1 polícia. O mais velho tem 65 anos, o mais novo tem 19. Em detalhe, 95 eram defensores da Azovstal e voltam para casa”, detalha Zelensky que se diz “grato” aos serviços secretos ucranianos que trabalharam no processo.

  • Putin nega responsabilidade russa no ataque que provocou 20 mortos em Kremenchuk

    O Presidente da Rússia negou hoje responsabilidade no ataque ao centro comercial em Kremenchuk, relata a Sky News.

    A Rússia “não atinge alvos civis”, afirmou Putin sobre o ataque com míssil que provocou pelo menos 20 mortos.

  • Rússia vai responder "na mesma moeda" se NATO instalar infraestruturas na Finlândia e Suécia

    O Presidente russo disse que a Rússia vai responder “na mesma moeda” caso a NATO decida estabelecer infraestruturas na Finlândia e Suécia, países que foram hoje formalmente convidadas para aderir à organização militar.

    Segundo a Sky News, Vladimir Putin explica que não pode descartar o surgimento de tensões nas relações da Rússia com os dois países nórdicos com a aproximação à NATO.

  • As ameaças russas que fazem a NATO alinhar com Zelensky, a porta aberta a mais países e a tática "opaca" da China

    A NATO volta aos tempos da Guerra Fria e define a Rússia como principal inimiga, dizendo que é uma “ameaça significativa” para aliança. China também preocupa e desenvolve “operações maléficas”.

    As ameaças russas que fazem a NATO alinhar com Zelensky, a porta aberta a mais países e a tática “opaca” da China

  • Putin mantém objetivo de controlar a "maior parte da Ucrânia"

    Vladimir Putin não mudou os seus objetivos desde o início da invasão russa e continua a querer controlar a “maior parte da Ucrânia”, concluiu hoje um alto funcionário dos serviços secretos dos EUA.

    “Continuamos numa posição em que olhamos para o Presidente Putin e pensamos que tem, efetivamente, os mesmos objetivos políticos”, relatou Avril Haines, segundo a Sky News.

    As agências americanas preveem três cenários do conflito num futuro próximo. A possibilidade de um grande avanço russo ou a estabilização das linhas da frente pela Ucrânia são dois das hipóteses em cima da mesa. Mas a alternativa que consideram mais provável é um conflito “esmagador” no qual as forças russas obtêm apenas ganhos crescentes, mas nenhum avanço em direção ao objetivo de Putin.

  • Adesão da Suécia à NATO "não foi uma decisão fácil", revela primeira-ministra sueca

    Aderir à NATO não foi uma decisão fácil, mas foi a correta, disse hoje a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, em entrevista à CNN.

    “Esta não foi uma decisão fácil de tomar para mim, enquanto primeira-ministra, mas tenho a certeza de que foi a decisão certa e tem um apoio esmagador no parlamento sueco”, afirmou Andersson.

    A Suécia e a Finlândia foram hoje formalmente convidadas para aderir à NATO, após chegarem a um acordo com a Turquia que retirou o veto à entrada dos dois países nórdicos na organização militar.

  • UE perto de compromisso para resolver bloqueio parcial de Kaliningrado

    O transporte de mercadorias através da Lituânia para o enclave russo de Kaliningrado pode voltar ao normal numa questão de dias, avança a Reuters.

    As autoridades europeias estão a procurar um entendimento com a Lituânia para resolver a situação, revelaram hoje duas fontes da agência de notícias.

    Desde 17 de junho que as autoridades lituanas estão a bloquear parcialmente o envio de mercadorias para o enclave, que depende das redes ferroviárias e estradas através da Lituânia para fazer grande parte do transporte de bens.

    A medida, justificada com o quarto pacote de sanções da UE à Rússia, afetou o setor industrial e tornou-se um foco de tensão com o Kremlin.

    De acordo com as fontes da Reuters, estão a decorrer negociações para isentar o território das sanções.

  • Soldado britânico condenado à morte pede alteração da pena para prisão perpétua

    A defesa de um dos soldados britânicos condenados à morte pelas forças separatistas na Ucrânia interpôs agora um recurso formal para substituir a pena por prisão perpétua, avança a agência TASS.

    O Supremo Tribunal da República Popular de Donetsk já confirmou que recebeu o pedido de alteração da sentença de Shaun Pinner, capturado juntamente com Aiden Aslin, na cidade de Mariupol, em abril.

  • Ucrânia e União Europeia assinam acordo que permite maior liberdade no transporte rodoviário

    Foi hoje assinado um acordo entre a Ucrânia e a União Europeia sobre o transporte rodoviário, segundo o qual os transportadores ucranianos deixam de precisar de permissão para entrar na UE, avança o Kyiv Independent.

    O acordo também prevê o reconhecimento das cartas de condução de motoristas ucranianos.

  • "Estão a fazer um ótimo trabalho", Biden agradece à Turquia o apoio na adesão da Finlândia e Suécia à NATO

    O Presidente norte-americano agradeceu ao homólogo turco, Recep Tayyip Erdoğan, o acordo que foi estabelecido com a Finlândia e a Suécia e que vai permitir aos dois países nórdicos aderir à NATO, para a qual foram hoje formalmente convidados.

    “Quero agradecer particularmente o que fizeram, ao avaliar a situação tendo em conta a Finlândia e à Suécia, e todo o trabalho incrível que vai ser feito para tentar tirar o grão da Ucrânia”, disse Biden durante a cimeira da NATO, destacando o “ótimo trabalho” de Erdoğan.

    Também o primeiro-ministro britânico elogiou a Turquia pelo acordo com os dois países nórdicos, avança o The Guardian. Boris Johnson considera que as adesões vão fazer a aliança mais forte numa década que prevê ser “perigosa”.

  • Agência da ONU perde transmissão da central ucraniana de Zaporíjia pela segunda vez

    A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) perdeu novamente a conexão com o sistema de vigilância que monitoriza o material nuclear na central ucraniana de Zaporíjia, atualmente sobre controlo russo.

    O órgão de vigilância das Nações Unidas revelou, de acordo com a Sky News, que a conexão foi perdida no sábado devido a uma “disrupção nos sistemas de comunicação”.

    Esta é a segunda vez que a transmissão remota é perdida, situação que aumenta a preocupação da AIEA em enviar uma missão para a região.

    Na segunda-feira, o responsável da agência, Rafael Grossi, já se tinha mostrado preocupado com a “situação muito difícil” na central de Zaporíjia, explicando que a AIEA está a negociar com russos e ucranianos uma forma de o organismo poder fazer o controlo de segurança da central.

  • NATO aprova pela primeira vez um pacote de ajuda na área da segurança à Mauritânia

    “Aprovámos pela primeira vez um pacote de apoio na área da Defesa à Mauritânia. Vamos ajudá-los a lidar com problemas de segurança, incluindo a nível fronteiriço”, anunciou Jens Stoltenberg o secretário-geral da NATO.

    Stoltenberg detalhou ainda que o apoio da Aliança será em “áreas chaves” como a “segurança marítima, as operações especiais” e ainda “serviços de informação”.

    Naquela que é a terceira vez em que fala publicamente aos jornalistas nesta quarta-feira, o secretário-geral da NATO frisou ainda que “os desafios de hoje são demasiado grandes para que qualquer país possa estar só”: “Juntos somos mais fortes”.

  • Presença da Ucrânia na cimeira do G20 vai depender da composição dos participantes

    A participação do Presidente ucraniano na cimeira do G20 “vai depender” da situação da Ucrânia durante esse período e dos países que vão estar no evento, afirmou Zelensky durante o encontro com o Presidente da Indonésia, Joko Widodo.

    A Ucrânia e a Rússia foram ambas convidadas por Widodo para participar na cimeira, que vai decorrer em novembro na Indonésia, país responsável pela presidência do G20 este ano.

    Durante a reunião com Widodo, o líder ucraniano aceitou e agradeceu o convite pessoal, mas deixou claro que a sua presença depende também dos países que lá estiverem, relata a Ukrinform.

    Na segunda-feira o Presidente russo confirmou ter aceite o convite para a cimeira, mas o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, veio entretanto explicar que a participação presencial de Vladimir Putin foi descartada pela presidência indonésia do organismo.

  • Presidente da Indonésia oferece-se para entregar mensagem de Zelensky a Putin

    Durante a visita à Ucrânia, o Presidente da Indonésia, Joko Widodo, ofereceu-se para entregar a Putin uma mensagem do homólogo ucraniano, numa tentativa de retomar as negociações de paz.

    “Apesar de ser muito difícil de alcançar, expressei a importância de uma resolução pacífica. Ofereci-me para entregar uma mensagem do Presidente Zelensky ao Presidente Putin, com quem me vou encontrar em breve”, afirmou Widodo, de acordo com o The Guardian.

    Widodo está neste momento na Ucrânia, onde esteve reunido com Zelensky, e já tem planeado um encontro na Rússia com Vladimir Putin.

    President Joko Widodo meet Zelenskyy at Maryinsky Palace, in Kyiv

    President Joko Widodo meet Zelenskyy at Maryinsky Palace, in Kyiv

  • Tropas russas estão a espalhar minas em Lysychansk, acusa governador de Lugansk

    O governador da região de Lugansk revelou que as tropas russas estão a espalhar minas “em todo o lado” na cidade de Lysychansk.

    Serhiy Haidai afirmou que a presença das minas é “extremamente perigosa” para os civis que, ao procurar assistência humanitária, correm o risco de pisá-las.

    Segundo o The Guardian, o governador disse ainda que a cidade permanece sobre constantes bombardeamentos e que pelo menos 15,000 pessoas ainda estavam na cidade.

  • Ucrânia recupera 144 soldados, 43 dos quais pertencentes ao batalhão Azov

    O Ministério da Defesa ucraniano anunciou hoje que 144 soldados que estavam em cativeiro na Rússia regressaram à Ucrânia.

    De acordo com o Kyiv Independent, 95 soldados defenderam a fábrica siderúrgica de Azostal e 43 deles pertenciam ao Batalhão Azov.

    Além disso, maior parte dos soldados que regressaram à Ucrânia estão feridos com gravidade.

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