Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Quem vai suceder a Boris? Tom Tugendhat diz estar disponível

    Tom Tugendhat é apontado como um dos favoritos na corrida à liderança do Partido Conservador e anunciou esta quinta-feira que está disponível. No Telegraph, o antigo militar referiu que é preciso dar aos britânicos um “começo limpo”.

    “Agora, espero responder mais uma vez como primeiro-ministro. Esta é a altura de uma renovação.”

    Tugendhat fez ainda uma lista com a sua posição em relação a vários pontos. “Os benefícios do Brexit ainda foram alcançados” e “o imposto sobre o combustível deve baixar”. “Os impostos são muito altos e há um consenso dentro do partido de que devem baixar”, acrescentou.

    E os temas de crime e imigração não foram esquecidos: “A segurança externa não é suficiente”. “Mais do que nunca, precisamos de um reforço militar para lidar com estas questões. Podemos resolvê-los – sobretudo com mais polícias nas ruas -, mas apenas se os levarmos a sério.”

  • Boris falou sobre a conversa com Zelensky: "É um herói"

    Em mais uma publicação nas redes sociais, Boris falou sobre a conversa que teve esta quinta-feira com o Presidente ucraniano. “Falei com o Presidente Zelensky para reiterar o apoio do Reino Unido à Ucrânia – vamos fornecer ajuda defensiva pelo tempo que for preciso”.

    No dia em que apresentou a sua demissão, Boris agradeceu a “amizade” de Zelensky. “É um herói.”

  • Boris já começou a nomeação dos novos secretários de Estado

    Depois da demissão, Boris Johnson começou a ocupar os lugares que ficaram vazios nos últimos dias para conseguir governar até ao verão. A lista dos secretários de Estado começa agora a compor-se e conta com o regresso de um secretário de Estado que se demitiu.

    Will Quince anunciou esta quarta-feira a sua saída do cargo de secretário de Estado de Menores e Família e volta agora para secretário de Estado da Educação. Eis a lista já conhecida, que é avançada pela SkyNews:

    • James Heappey volta para o mesmo cargo, de secretário de Estado da Defesa;
    • Will Quince deixou o cargo de secretário de Estado de Menores e Família e volta agora para a pasta da Educação;
    • Maria Caulfield regressa com a mesma função, de secretária de Estado da Saúde;
    • Paul Scully era secretário de Estado da Economia, demitiu-se e agora volta como secretário de Estado da Habitação e Comunidades;
    • Marcus Jones será também secretário de Estado da Habitação e Comunidades;
    • Matt Warman regressa como secretário de Estado da Cultura, Media e Desporto, cargo que ocupa desde 2019;
    • Trudy Harrison ocupa o mesmo cargo, de secretária de Estado dos Transportes;
    • Johnny Mercer foi secretário de Estado para os Assuntos dos Veteranos até 2021 e regressa agora ao mesmo lugar;
    • Graham Stuart será secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros;

  • Biden garante continuidade de cooperação com Reino Unido, mas sem mencionar nome de Boris

    Joe Biden reagiu esta tarde à demissão de Boris Johnson, garantindo a continuidade de cooperação entre os dois países. Num comunicado, citado pela CNN, o Presidente norte-americano adiantou que a relação com o Reino Unido continuará “forte”.

    “O Reino Unido e os Estados Unidos são amigos próximos e Aliados. Espero poder continuar a nossa estreita cooperação com o governo do Reino Unido”, escreveu Biden. Esta cooperação inclui o apoio que tem sido dado à Ucrânia e as sanções que têm sido impostas à Rússia.

    Apesar do apoio dado pelos Estados Unidos, o curto comunicado enviado nunca menciona o nome de Boris Johnson.

  • Johnson deixa grandes decisões orçamentais ao sucessor

    O primeiro-ministro britânico defendeu hoje, numa reunião do Governo, que as “grandes decisões orçamentais” devem ser deixadas ao sucessor, revelou o seu gabinete horas depois de Boris Johnson ter anunciado a demissão.

    Segundo o comunicado do conselho de ministros, divulgada por Downing Street, Johnson disse que não pretende adotar novas políticas importantes ou mudanças de rumo antes de deixar a chefia do executivo.

    “Ele disse que as grandes decisões orçamentais devem ser deixadas ao próximo primeiro-ministro”, de acordo com o comunicado, citado pela agência francesa AFP.

  • No dia da demissão, Boris fala sobre ataque terrorista que aconteceu há 17 anos

    Numa clara tentativa de regressar à normalidade, Boris afasta o seu discurso da demissão anunciada esta manhã. E, no Twitter, decidiu falar sobre o ataque terrorista que aconteceu há 17 anos, no dia 7 de julho, e matou 52 pessoas.

    “Os meus pensamentos estão com todos os afetados, com as vítimas e com as suas famílias. Nunca os esqueceremos, nem esqueceremos a coragem demonstrada face ao terrorismo”, escreveu.

  • Presidente da República considera que caso de Boris é exemplo de como a guerra na Ucrânia está a afetar todos os países

    Marcelo Rebelo de Sousa afirmou hoje aos jornalistas que a guerra é um dos fatores para a saída de Boris Johnson de Downing Street.

    Embora inicialmente o chefe de Estado não se quisesse pronunciar “sobre a vida interna de um país que é o nosso mais antigo aliado“, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que a situação do primeiro-ministro demissionário britânico “mostra que, além dos fatores internos, também os fatores externos, como a guerra a sua pressão, e como esta atinge a vida das pessoas e obriga os governantes a tomar decisões difíceis, está a afetar todos os países”.

  • Terminou reunião dos novos membros do governo de Boris Johnson

    Terminou a reunião de novos ministros do primeiro-ministro demissionário Boris Johnson, realizada em Downing Street.

    Cada um dos novos membros do governo saiu com a sua típica “pasta vermelha”, mas nenhum quis presta declarações aos jornalistas no local”, explicou o Telegraph.

  • Boris agradece aos britânicos pelo "imenso privilégio"

    Depois do discurso em que apresentou a sua demissão, Boris Johnson agradeceu aos britânicos pelo “imenso privilégio” dos últimos anos.

    “Até o meu sucessor estar no cargo, os vossos interesses serão respeitados”, escreveu no Twitter.

  • Secretário de Estado dos Negócios fora da corrida para Downing Street

    O secretário de Estado dos Negócios, Paul Scully, esclareceu hoje que não planeia entrar na corrida para novo líder do Partido Conservador, conta o Telegraph.

    Em nenhuma forma irei fazê-lo, fico elogiado pela pergunta, mas não há hipótese”, afirmou o Tory, quando questionado se planeava suceder a Boris Johnson.

    Em relação aos melhores candidatos para concorrer a Downing Street, Paul Scully disse não ter nenhum nome em concreto, mas que há “várias pessoas que se presentarão, com imenso talento”.

  • Boris ligou a Zelensky no meio da crise política para reiterar apoio à Ucrânia. "És um herói, toda a gente te adora"

    Boris Johnson falou com Volodymyr Zelensky para lhe assegurar e “reiterar o apoio do Reino Unido” no meio da crise política.

    Segundo uma porta-voz do governo citada pelos jornais britânicos, “o primeiro-ministro sublinhou o apoio total, transversal aos partidos, pelo povo do Presidente Zelensky, e disse que o Reino Unido continuará a providenciar ajuda essencial por tanto tempo quanto seja necessário”.

    Já Zelensky terá agradecido a Johnson pelas suas “ações determinantes” em relação à Ucrânia e garantido que a população está grata pelo apoio do Reino Unido. “O primeiro-ministro”, diz Downing Street, “acabou o telefonema com um elogio a Zelensky, dizendo: és um herói, toda a gente te adora”.

  • Theresa May: novo líder terá de "unir país e partido" e evitar política "polarizada"

    A antiga primeira-ministra Theresa May também já reagiu à saída de Boris Johnson, rindo-se quando foi questionada pelos jornalistas sobre se estaria pronta para ser a primeira-ministra interina e apontando que não parece haver espaço para um interino — uma vez que Boris Johnson quer ficar até haver novo líder.

    Esse novo líder, frisou, terá de “unir o país e o partido”, evitando uma polarização da política como nos Estados Unidos, exemplificou. E, se mencionar Johnson, deixou farpas: “Uma das expectativas fundamentais das pessoas que representamos é que joguemos limpo, sem nos aproveitarmos das posições que ocupamos. Em política, jogar limpo significa cumprir a lei”.

  • Conselheiro de Zelensky agradece a Boris: "Foi o primeiro a chegar a Kiev, apesar dos mísseis"

    O conselheiro da presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, já veio agradecer a Boris Johnson na hora da demissão. “Ser um líder — chamar cruel à Rússia e assumir a responsabilidade nos tempos mais difíceis. Ser um líder — ser o primeiro a chegar a Kiev, apesar dos ataques com mísseis. Obrigado, Boris Johnson, por perceber a ameaça do monstro que é a Rússia e estar sempre na linha da frente do apoio à Ucrânia”.

    “Um homem que imediatamente sugeriu que os princípios globais da política mudassem e se tornassem mais responsáveis e não fingir que isto se tratava de um pequeno conflito”, acrescenta, no vídeo que acompanha a publicação. “Hoje temos tudo aquilo de que precisamos para a nossa defesa no concreto: armas e parceiros. Graças a Johnson percebemos que a vitória é o símbolo do futuro da Ucrânia”. A equipa de Zelensky mostra-se “grata” a Johnson pelo apoio e por ajudar a que os países do ocidente tenham decidido apoiar o país.

  • Dominic Raab, número 2 do governo, fora da corrida à liderança

    Uma coisa é certa na corrida à liderança que agora começa a desenhar-se, avançam vários jornais britânicos: o número 2 do governo britânico, Dominic Raab, que substituiu Boris Johnson quando este esteve doente com Covid-19 e que é uma escolha falada caso haja hipótese de escolher um líder interino, não vai querer entrar no leque dee candidatos à sucessão de Boris.

  • Antigo primeiro-ministro: Boris no cargo até outubro seria "imprudente e talvez insustentável"

    O antigo primeiro-ministro John Major (que antecedeu Tony Blair) já veio pronunciar-se sobre a hipótese de Boris Johnson ficar, como deseja, até outubro como líder do Governo — uma hipótese “imprudente e talvez insustentável”, disse.

    Numa carta enviada ao Comité 1922, de deputados conservadores e citada pela Sky News, o antigo primeiro-ministro diz que Boris devia sair de Downing Street, “pelo bem do país”. Até para não poder manter “o poder de tomar decisões que vão afetar a vida dos britânicos”.

  • Boris Johnson reúne-se com nova equipa

    Boris Johnson terá já daqui a pouco, por volta das 15h, uma reunião com a sua equipa, incluindo os novos governantes que teve de nomear hoje em poucas horas, dada a onda de demissões no executivo.

    Entretanto, a ministra do Interior, Priti Patel, emitiu um comunicado em que explica a sua decisão de não se demitir com a natureza das suas funções e as suas obrigações para com a segurança nacional.

  • "Boris Johnson tinha postura histriónica, populista e exótica". Paulo Rangel e a demissão do primeiro-ministro britânico

    “Há um lado de Peter Pan que nunca se perdeu”. Eurodeputado do PSD fala num mandato de Johnson “marcado por uma crise permanente causada pela saída da UE. É como se tivesse havido um terramoto”.

    [Pode ouvir aqui a opinião de Paulo Rangel]

    “Boris Johnson tinha postura histriónica, populista e exótica”. Paulo Rangel e a demissão do primeiro-ministro britânico

  • Sondagem coloca ministro da Defesa como favorito à sucessão de Boris

    Ainda só passaram umas horas desde que foi conhecida a intenção de Boris Johnson de se demitir, mas já se fazem apostas sobre o nome que lhe sucederá. A empresa YouGov já fez uma sondagem, questionando 716 membros do partido conservador, em que conclui que o atual ministro da Defesa, Ben Wallace, será o preferido para suceder a Boris na liderança do partido e do governo.

    A corrida parece apertada, com vários nomes — incluindo membros deste executivo — a aparecer taco a taco nas preferências dos conservadores, incluindo a MNE, Liz Truss, ou os demissionários Rishi Sunak e Michael Gove, além da secretária de Estado Penny Mordaunt.

    No entanto, quando a questão tem a ver com o confronto direto entre os principais concorrentes, Ben Wallace vence todos eles.

  • Eurodeputado Manuel Pizarro satisfeito com a saída de Boris Johnson. "Deixa um rasto de grave prejuízo para o mundo"

    O eurodeputado Manuel Pizarro considera que a saída de Boris Johnson é “uma boa notícia”. Ainda assim, o socialista tem dúvidas sobre possíveis melhorias da relação do Reino Unido com a União Europeia.

    [Pode ouvir aqui a opinião de Manuel Pizarro]

    Eurodeputado Manuel Pizarro satisfeito com a saída de Boris Johnson. “Deixa um rasto de grave prejuízo para o mundo”

  • Ministra falada para a sucessão de Boris reage à demissão. "Decisão certa"

    A ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss — que é um dos nomes mais falados para a sucessão de Boris Johnson — já reagiu à notícia da demissão, dizendo que Boris tomou “a decisão certa”.

    No Twitter, lembrou “conquistas” deste governo — Brexit, vacinação e ajuda à Ucrânia — e pediu “calma e união” para que o executivo possa continuar a governar enquanto os conservadores procuram um novo líder.

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