Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo “em direto”.

    Putin está grato mas “não totalmente satisfeito” com entrevista de Tucker Carlsson

    Obrigada por nos acompanhar, continue connosco. Até já!

  • Ucrânia denuncia que Rússia está a comprar terminais de internet do Starlink em países árabes

    Dirigentes ucranianos denunciaram hoje que as forças russas estão a comprar terminais do serviço de internet por satélite Starlink, detida pelo magnata Elon Musk, em países árabes.

    Segundo apurou o Wall Street Journal, a Ucrânia terá encontrado um áudio que prova a compra de terminais do Starlink pela Rússia, o que daria uma grande vantagem àquele país no campo de batalha.

    No entanto, Elon Musk negou aquele cenário e escreveu no X (antigo Twitter) que não havia maneira de a Rússia aceder ao Starlink.

  • Novo comandante da Forças Armadas ucranianas admite que país "passou à defesa": "Queremos cansar o inimigo"

    O novo comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, assumiu hoje que o país passou a assumir posições “defensivas” na guerra contra a Rússia.

    “Transitámos de ações ofensivas para conduzir uma operação defensiva. O objetivo da nossa operação é cansar o inimigo, infligir-lhe o máximo de perdas e usar as nossas fortificações e vantagens técnicas”, afirmou Oleksandr Syrskyi numa entrevista ao canal alemão ZDF.

    Para entrar numa nova fase da guerra, o comandante considerou ser necessário utilizar o “progresso tecnológico nas formas armadas”. “Nós já vimos o uso plataformas robóticas. Módulos que são controlados remotamente e que tornam possível salvar as vidas de militares”, disse Oleksandr Syrskyi.

    A guerra só termina, destacou Oleksandr Syrskyi, quando a Ucrânia recuperar os territórios ocupados pela Rússia. “Outras opções não estão a ser consideradas, porque não temos outra alternativa”, sinalizou.

  • Biden ataca novamente Trump: "Curva-se perante um ditador russo. É vergonhoso e antiamericano"

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, voltou hoje a criticar o seu antecessor, Donald Trump, pelas declarações de que o magnata incentivaria o líder russo, Vladimir Putin, a invadir um país da NATO que não cumprisse com as metas financeiras estipuladas pela aliança atlântica.

    “Todos ouvimos aquelas palavras. Consegue imaginar-se um antigo Presidente dos Estados Unidos dizer aquilo?”, questionou Joe Biden, citado pelo Guardian, que realçou que Donald Trump “estava a falar a sério”. “Nenhum outro Presidente na nossa história se curvou perante um ditador russo. Eu nunca o farei.”

    Ao curvar-se perante o Presidente russo, Donald Trump está a tomar uma atitude “parva, vergonhosa, perigosa e antiamericana”, denunciou Joe Biden durante um discurso no Senado norte-americano.

    Joe Biden disse que os EUA se comprometeram com a NATO e isso é “sagrado”. Não obstante, o atual Presidente considera que Donald Trump olha para a aliança como um “fardo”: “Quando ele olha para a NATO, não vê uma aliança que protege a América e o mundo”.

    Segundo o atual Presidente, Donald Trump não “entende que a NATO” foi construída sob os “princípios da liberdade, segurança e soberania nacional”. “Para Trump, os princípios nunca importam”, atacou Joe Biden.

    E lembrou que a única vez que o artigo 5.º — que estipula que um ataque a um Estado-membro é um ataque a todos — foi pela ativado pela única vez na história da aliança pelos Estados Unidos. “Nunca devemos esquecer isso”, sinalizou Joe Biden.

  • Zelensky revela que chefe das forças armadas e ministro da Defesa visitaram linha da frente: "Os problemas estão a ser resolvidos"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou hoje que o ministro da Defesa, Rustem Umerov, e o novo comandante das forças armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi, estiveram hoje na linha da frente do conflito.

    No seu discurso diário, o Chefe de Estado ucraniano indicou que os dois líderes militares “visitaram todos os locais mais quentes da linha da frente”.

    “Os problemas existentes estão a ser resolvidos”, incluindo as questões relacionadas com o comando e controlo e o reforço das fileiras, diz Volodymyr Zelensky.

    Para concertar os problemas, o Presidente ucraniano assinala que a linha da frente será “reforçada com drones e meios eletrónicos”. “Posições de comando também serão reforçadas. Um relatório detalhado será publicado depois”, sinaliza Volodymyr Zelensky.

  • Embaixador da Rússia no Reino Unido diz que Mariupol é agora uma "cidade bonita" e está "reconstruída"

    O embaixador russo no Reino Unido, Andrei Kelin, defendeu que Mariupol — ocupada pelas forças russas em maio de 2022 após combates intensos naquela cidade no sul da Ucrânia — é agora uma “cidade bonita” e está “reconstruida”.

    Numa entrevista à Sky News, o embaixador admitiu que “nem todos os edifícios foram restaurados”, mas foram “realizados muitos esforços”. “As pessoas estão a regressar a Mariupol, está a tornar-se uma cidade bonita.”

    Sobre os alegados planos russos de invadir um Estado-membro, o embaixador garantiu que “não existe qualquer interesse” em atacar a Polónia ou outro país báltico. “Entendemos completamente que qualquer escalada além da Ucrânia trará um conflito mundial com a destruição de tudo… Não podemos apoiar isto.”

    Para além disso, Andrei Kelin afirmou que é um “grave erro” os líderes ocidentais “acreditarem que a Ucrânia pode vencer” com ajuda militar e financeira do Ocidente. “A Rússia não pode ser derrotada.”

  • Chefe da diplomacia europeia sugere que Rússia pode começar "ofensiva de larga escala" após as eleições de março

    O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, disse hoje que a Rússia pode começar uma “ofensiva de larga escala” após as eleições presidenciais marcadas para março de 2024.

    No seu blog pessoal, Josep Borrell escreveu que a União Europeia e os Estados-membros têm de fazer tudo para “providenciar a Ucrânia as ferramentas necessárias para resistir a uma ofensiva russa”.

    O facto de a Ucrânia resistir à agressão russa é “decisiva” quer para a Ucrânia, quer para a “segurança da União Europeia”, defende o responsável comunitário.

  • Putin terá tentado negociar cessar-fogo na Ucrânia com EUA no início de 2024, mas Washington terá recusado por Kiev não estar envolvido

    A Rússia terá tentado negociar um acordo de cessar-fogo na Ucrânia com os Estados Unidos da América (EUA) entre o final do ano passado e o início de 2024, revelam três fontes russas sob condição do anonimato à agência de notícias Reuters.

    Segundo adiantaram as três fontes, os contactos russos ocorreram pela via de intermediários. “Os contactos com os norte-americanos não deram em nada”, desabafou uma das fontes à Reuters.

    Uma fonte norte-americana negou à Reuters que tenha havido qualquer tipo de negociações com a Rússia. Por sua vez, as três fontes anónimas russas explicaram que os Estados Unidos recusaram encetar negociações com a Rússia sem a participação da Ucrânia.

    Além disso, uma fonte norte-americana contou à agência de notícias que a Rússia sugeriria um cessar-fogo sob a condição de manter os territórios ocupados na Ucrânia sob sua alçada. Ter-se-á igualmente gerado alguma frustração no Kremlin por os EUA recusarem sentar-se à mesa nas negociações.

    Os contactos entre Moscovo e Washington ter-se-ão ficado por intermediários e terá mesmo havido um encontro na Turquia no final de 2023 para discutir o cessar-fogo, adiantaram as três fontes russas à Reuters.

    Com estes encontros entre intermediários, o objetivo do Kremlin terá sido que depois houvesse uma reunião entre o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, e o conselheiro russo de política externa, Yuri Ushakov, para delinearem os próximos passos do cessar-fogo.

    As fontes russas sinalizaram à Reuters que Jake Sullivan terá rejeitado falar sobre um cessar-fogo na Ucrânia com a Rússia, ainda que não tenha rejeitado um encontro para falar doutros assuntos com as autoridades de Moscovo.

    O Kremlin, a Casa Branca e a CIA recusaram prestar declarações à agência Reuters.

  • Influência de Trump ameaça ajuda dos EUA à Ucrânia, diz analista

    A influência de Donald Trump sobre os congressistas republicanos poderá bloquear o pacote de assistência à Ucrânia aprovado pelo Senado, apesar de existir uma maioria favorável à ajuda, avisou hoje em Londres o analista Dana Allin.

    “A opinião pública nos Estados Unidos continua a ser fortemente favorável à ajuda à Ucrânia. O apoio dos republicanos está a diminuir, mas ainda ronda os 50%, enquanto o apoio dos democratas à Ucrânia continua a ser esmagador”, explicou este especialista em política norte-americana do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS).

    Isto sugere, continuou o professor adjunto de Estudos Europeus no Centro SAIS de Bolonha, em Itália, que continua a existir uma forte maioria bipartidária em ambas as câmaras do Congresso a favor deste pacote de ajuda à Ucrânia.

    No entanto, acrescentou, o candidato à presidência Donald Trump pode tornar-se decisivo porque ele “domina o Partido Republicano”.

    “Se ele continuar a opor-se, eu diria que é incerto, se não duvidoso, que o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, leve este pacote de ajuda a votação”, adiantou.

  • Biden apela à Câmara dos Representantes para agir "com urgência" para fazer avançar pacote de ajuda

    Após a aprovação do pacote de apoio à Ucrânia e a Israel, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a decisão foi “fundamental para o avanço dos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos” e que “permitirá que continuem o trabalho vital, juntamente com os aliados e parceiros em todo o mundo”.

    Desta forma, o Presidente apelou à Câmara dos Representantes para “avançar com urgência” de forma a que este projeto-lei entre em vigor o mais rápido possível. “Não nos podemos dar ao luxo de esperar mais tempo”, acrescentou, citado pelo Times of Israel.

    Segundo Biden, este pacote ajudará a “defender a liberdade da Ucrânia e a apoiar a sua capacidade de se defender contra a agressão da Rússia” e “fornecerá a Israel o que é necessário para proteger o seu povo contra os terroristas do Hamas”.

    “Significativamente, este acordo fornecerá assistência humanitária que salvará vidas ao povo palestiniano, a grande maioria do qual não tem nada a ver com o Hamas”, disse.

  • PM estónia denuncia “tática de intimidação” após constar de lista de procurados pela Rússia

    A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, denunciou hoje as “habituais táticas de intimidação” da Rússia, após Moscovo ter lançado um aviso com uma lista em que a governante e outros dirigentes de países bálticos constam como pessoas procuradas.

    “A ação da Federação Russa não é surpreendente, pois é a sua tática habitual de intimidação”, denunciou Kaja Kallas num comunicado, prometendo continuar a apoiar a Ucrânia devastada pela guerra e a lutar contra a “propaganda russa”.

    A Rússia colocou a primeira-ministra da Estónia e o ministro da Cultura da Lituânia, Simonas Kairys, na lista de procurados, um registo do Ministério do Interior, hoje tornado público, que visa pessoas procuradas por acusações criminais.

  • Vladimir Putin recusa participar nos debates eleitorais para as presidenciais

    A Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia revelou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, recusou participar nos debates eleitorais que antecedem as eleições presidenciais marcadas para março próximo.

    Natalia Budarina, responsável da CEC, indicou que aquele organismo recebeu um documento expressando a recusa do candidato em “participar em eventos conjuntos de campanha eleitoral transmitidos através dos canais de organizações estatais russas”.

    “É um direito do candidato”, esclareceu Budarina.

    As eleições presidenciais russas estão marcadas para o próximo dia 17 de março, embora a votação decorra durante três dias, de 15 a 17. No dia 31 de janeiro último, a CEC concluiu o registo dos candidatos presidenciais e confirmou o registo de Putin, que concorre de forma independente, Leonid Slutski, pelo Partido Liberal Democrático da Rússia (LDPR), Nikolai Jaritonov, pelo Partido Comunista da Rússia (KPRF) e Vladislav Davankov, pelo Novo Povo.

  • Palavras "perigosas e irresponsáveis": embaixadora dos EUA da NATO responde a Trump

    Embaixadora dos EUA na NATO defende que organização é vital para interesses de Washington. Julianne Smith admite que aliança prepara “planos de contingência” para eventual ataque russo contra aliado.

    NATO está a preparar “planos de contingência” se Rússia atacar Estado-membro, diz embaixadora dos EUA na aliança

  • "A Suécia vai tornar a NATO mais forte." Embaixadora dos EUA da NATO insta Hungria a ratificar entrada do país nórdico

    Confrontada com o impasse húngaro relativamente à entrada da Suécia na NATO, Julianne Smith garantiu que o país nórdico está “pronto para juntar-se à aliança”, sendo um “parceiro ativo” que vai tornar “a NATO mais forte”.

    “Queremos ver a adesão sueca finalizar-se o mais cedo possível”, reforçou a embaixadora dos EUA na NATO, que se mostrou “satisfeita” por a Turquia ter ratificado a entrada do país.

    “Instamos os nossos amigos húngaros a fazerem isso o mais cedo possível”, concluiu Julianne Smith.

  • Embaixadora dos EUA na NATO nota "aumento do investimento da defesa" por parte dos países europeus

    Perto da data do encontro dos ministros da Defesa da NATO, Julianne Smith diz que os EUA notam que existe um “aumento do investimento” na defesa por parte dos parceiros europeus.

    Recordando que a meta do 2% do PIB em investimento de defesa foi estabelecida em 2014, Julianne Smith faz um balanço positivo. “Nos últimos nove anos, aumentou-se o investimento na defesa. Essa tendência está a aumentar. Vamos ter um número considerável de países que vão atingir os 2% do PIB no fim do ano.”

  • Aliados deverão começar a selecionar novo secretário-geral já no primeiro semestre deste ano. Mark Rutte na corrida, admite embaixadora

    Questionada no briefing com jornalistas sobre o futuro do atual secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que deverá sair do cargo este ano, Julianne Smith começou por agradecer a “década de serviço” do norueguês.

    A embaixadora apontou para o “outono de 2024” o anúncio do novo secretário-geral, mas sugeriu que os aliados vão começar “a seleção provavelmente já no primeiro trimestre deste ano, se for possível”.

    Julianne Smith não deu pormenores sobre quem poderá substituir o secretário-geral da NATO, mas instada a comentar o nome do ainda primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, a embaixadora diz que não é “segredo” que o responsável político dos Países Baixos manifestou interesse no cargo.

    “É uma pessoa que a aliança” está a analisar, confirmou Julianne Smith.

  • Ucrânia não deverá ser convidada a aderir à aliança na cimeira da NATO em julho, adianta embaixadora

    Sobre a Ucrânia, Julianne Smith garantiu que a NATO vai continuar ao lado do esforço de guerra daquele país. “À medida que se aproxima os dois anos desde que a guerra começou, há algo a ter em mente: se a Rússia tem sucesso, a aliança está em risco.”

    No entender da embaixadora, se a Rússia ganha na Ucrânia, isso vai incentivar o líder russo, Vladimir Putin, e “outros autocratas” a “desestabilizar toda a aliança”. “Vamos continuar a prestar assistência aos nossos amigos da Ucrânia”, afirmou, agradecendo ainda os 50 mil milhões de euros que a União Europeia desbloqueou para apoiar Kiev.

    Julianne Smith espera ainda que o Congresso norte-americano consiga igualmente dar luz verde ao pacote de ajuda de 60 mil milhões de dólares para a Ucrânia.

    Relativamente à cimeira, a embaixadora deu praticamente a garantia de que “não espera que a Ucrânia seja convidada” para fazer parte da NATO em julho de 2024. Ainda assim, considera que os 31 Estados-membros vão mandar “um sinal ao Presidente Putin” de que a aliança está cada vez mais “perto” da Ucrânia.

    “Vamos sinalizar que não vamos a lado nenhum no apoio à Ucrânia”, indicou Julianne Smith.

  • "A aliança não é caridade, serve os interesses norte-americanos." Embaixadora dos EUA da NATO responde a Trump

    A embaixadora dos EUA comentou ainda as declarações do antigo Presidente norte-americano, Donald Trump, nas quais o magnata diz que “encojararia” a Rússia a invadir um Estado-membro da NATO que não cumprisse as obrigações financeiras da aliança atlântica.

    “Encorajar o Kremlin a atacar um aliado coloca realmente os soldados norte-americanos e aliados em grande perigo. Fazer esse tipo de declarações é perigoso e irresponsável”, criticou Julianne Smith no briefing com os jornalistas.

    Sobre o futuro da aliança, Julianne Smith mostrou-se confiante. “Esta aliança está a celebrar o 75.º aniversário este verão na cimeira em Washington em julho. Por mais de sete décadas, Presidentes norte-americanos — democratas e republicanos — concluíram que a aliança é a pedra angular do sistema internacional.”

    Neste sentido, a embaixadora defende que a NATO não é um “projeto de caridade” norte-americano, servindo os “interesses norte-americanos” na Europa.

    “O nosso futuro é com europeus e canadianos”, assegurou a embaixadora norte-americana na NATO.

  • NATO está a preparar "planos de contingência" se Rússia atacar Estado-membro, diz embaixadora dos EUA na aliança

    A embaixadora norte-americana na NATO, Julianne Smith, adiantou hoje que aliança está a “desenvolver todo um espetro de políticas” para a eventualidade de um ataque russo a um Estado-membro da NATO.

    Numa encontro virtual com jornalistas em que o Observador esteve presente, Julianne Smith confirmou que estão a ser elaborados “planos de contingência” para qualquer ameaça “futura”. “Não estamos a perder tempo”, garantiu.

    A embaixadora lembrou que, desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia, a NATO “tomou uma série de passos” que incluem a “dissuasão e defesa” dos aliados, nomeadamente o reforço do “flanco oriental” da aliança.

    “Estamos a preparar-nos todos a tempo”, assegurou Julianne Smith, revelando que a NATO está atenta ao “manual russo” de como “minar as forças da NATO”. “Não estamos a perder tempo para o que aconteça numa variedade de cenários.”

    A Rússia é, sublinhou a embaixadora, a “maior ameaça” para a aliança, algo que já foi estipulado na cimeira de Madrid da NATO, em 2022.

  • Rússia perdeu mais de 3 mil tanques durante a invasão da Ucrânia

    A Rússia perdeu mais de 3 mil tanques desde que invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, o equivalente a todo o seu inventário pré-guerra, de acordo com o relatório anual de Balanço Militar do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, com sede em Londres, citado pela Reuters. Mas o Kremlin, conclui a investigação, tem veículos armados suficientes em armazenamento para vários anos de reposição.

    A Ucrânia também sofreu grandes perdas na guerra, mas o apoio do Ocidente tem permitido a rápida substituição de armamento perdido por inventários com melhor qualidade.

    “Moscovo conseguiu trocar qualidade por quantidade, retirando de armazenamento milhares de tanques mais velhos a uma taxa que pode, em alguns momentos, ter atingido 90 tanques por mês“, lê-se. “Pode potencialmente sustentar cerca de mais três anos de perdas fortes e repor tanques em stock, mesmo que sendo de um padrão técnico inferior, independentemente da sua capacidade para produzir novo equipamento.”

1 de 2