Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Helicóptero de ataque russo despenhou-se. Tripulação morreu

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Economista russa cai de janela do apartamento em Moscovo

    A economista Valentina Bondarenk, uma investigadora sénior do Instituto de Economia da Academia Russa de Ciências, morreu esta quarta-feira ao cair da janela do seu apartamento, em Moscovo.

    A notícia é avançada pela agência de notícias TASS, que refere que as causas do incidente ainda estão a ser apuradas. “Segundo dados preliminares, a morte não é de natureza criminosa, a mulher estava doente há muito tempo”, disse um porta-voz dos serviços de emergência à TASS.

    São vários os casos noticiados na imprensa russa sobre a morte de figuras de renome russas em quedas ou incidentes por explicar. Desde o início da guerra na Ucrânia, essas notícias ganharam outro destaque, sendo divulgados vários casos em que magnatas contra o conflito morreram em circunstâncias misteriosas.

    Aliado de Putin morre após alegadamente cair da janela de um terceiro andar

  • Zelensky: há sinais claros de que a China apoia a integridade territorial da Ucrânia

    Num dia em que o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano está de visita oficial a Pequim, a primeira de um representante ucraniano em muitos anos, o Presidente Volodymyr Zelensky sublinhou que se trata de algo “bom”.

    “Há um sinal claro de que a China apoia a integridade territorial e a soberania”, afirmou o líder ucraniano no habitual discurso diário, partilhado nas redes sociais.

    Volodymyr Zelensky, que foi informado por Dmytro Kuleba sobre o rumo das conversações em Pequim, disse que também recebeu confirmação do que o Presidente chinês já tinha garantido: que a China não vai fornecer armas à Rússia.

  • Putin compromete-se em equiparar nível de vida em regiões anexadas com Rússia

    O Presidente russo, Vladimir Putin, comprometeu-se hoje a conferir às quatro regiões ucranianas anexadas pela Rússia um nível de vida equiparado ao resto do seu país até 2030.

    Estabelecemos uma meta abrangente: até 2030, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, as regiões de Zaporijia e Kherson deverão atingir o nível médio russo em áreas-chave que determinam a qualidade de vida das pessoas”, declarou o chefe de Estado russo.

    Putin produziu estas declarações durante uma reunião com membros do Governo sobre o desenvolvimento socioeconómico daqueles quatro territórios, num discurso transmitido em direto pela televisão.

    É necessário aproveitar ao máximo os recursos de cada região”, disse o líder do Kremlin (presidência russa), embora o Exército russo não controle nenhum destes territórios na sua totalidade desde a invasão em grande escala iniciada em fevereiro de 2022.

  • Kharkiv atacada seis vezes hoje: há seis feridos

    A Rússia atacou hoje a cidade de Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, seis vezes, ferindo pelo menos seis pessoas, informou o presidente da Câmara, Ihor Terekhov, numa série de mensagens no Telegram.

    Segundo o autarca, o ataque mais recente teve como alvo a zona industrial da cidade que fica a 30 quilómetros da fronteira russa e que tem sido alvo permanente das forças de Moscovo.

    No início da manhã um ataque de mísseis russos danificou o escritório da Swiss (Foundation) for Mine Action, uma organização não governamental sediada na Suíça que se dedica à desminagem. Depois um outro ataque de míssil russo atingiu uma infra-estrutura onde deflagrou um incêndio, relatou Ihor Terekhov.

    E há duas horas um sexto bombardeamento atingiu uma área residencial, informa o autarca, adiantando que há vítimas.

  • Rússia avisa que irá fortalecer Marinha de guerra perante ameaças dos EUA e NATO

    A Rússia deve fortalecer a sua Marinha de guerra em resposta às crescentes ameaças dos Estados Unidos da América (EUA) e da NATO, afirmou hoje Nikolai Patrushev, assessor da presidência russa para o desenvolvimento da indústria naval do país.

    “A Rússia deve considerar todos os aspetos dos processos geopolíticos. Tendo em consideração as crescentes ameaças contra o nosso Estado por parte do Ocidente, a Rússia está obrigada a fortalecer a sua Marinha de guerra”, afirmou o representante, citado pela agência noticiosa Ria Novosti.

  • Kremlin vê sinais de aproximação de Kiev à posição de Moscovo

    O Kremlin vê na possibilidade aberta pela Ucrânia de conversações com Moscovo um sinal positivo, mas quer mais pormenores.

    “A mensagem em si pode estar em sintonia com a nossa posição”, disse o porta-voz do Kremlin aos jornalistas esta manhã acrescentando que era necessário clarificar os detalhes.

    Dmitry Peskov respondia assim a uma questão colocada pelos jornalistas sobre as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano que repetiu a disponibilidade, já avançada de alguma forma pelo Presidente ucraniano, de abrir o diálogo entre Kiev e Moscovo.

    Dmytro Kuleba disse que a Ucrânia estava pronta para conversações com a Rússia se esta estivesse preparada para negociar de boa fé, embora tenha dito que não vira sinais disso.

    “A parte russa nunca se recusou a negociar, sempre manteve a sua abertura ao processo de negociação, mas há pormenores importantes que ainda não conhecemos”, disse Peskov, citado pela Reuters.

    Em fevereiro, esta mesma agência de notícias, avançou que a sugestão do Presidente russo de um cessar-fogo na Ucrânia para congelar a guerra tinha sido rejeitada pelos Estados Unidos.

  • Marinha acompanha navios russos no continente e na Madeira

    A Marinha Portuguesa realizou uma operação de acompanhamento da fragata russa Almirante Gorshkov e do reabastecedor de esquadra Akademik Pashin, que cruzaram áreas marítimas de interesse nacional e a Zona Económica Exclusiva da Madeira, foi hoje divulgado.

    Numa nota hoje divulgada, aquele ramo das Forças Armadas indica também que “simultaneamente, mas em sentido contrário”, a Marinha acompanhou o navio logístico Ursa Major, ao longo da Zona Económica Exclusiva do continente, na segunda-feira e na terça-feira, realçando que se trata de uma embarcação conhecida por estar envolvida “no transporte de material e sustentabilidade do esforço de guerra russo”.

  • China reconhece que “as condições e o momento ainda não estão maduros” mas Pequim apoia todos os esforços para a paz

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucranianos esteve mais de três horas reunido com o seu homólogo chinês Wang Yi em Guangzhou e terá recebido o empenho de Pequim em apoiar esforços de paz.

    As conversações “duraram mais do que o planeado. Foi uma conversa muito profunda e concreta”, disse fonte da delegação ucraniana à Reuters.

    Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinêspublicado no seu site, o chefe da diplomacia chinesa “salientou que a crise ucraniana entrou no seu terceiro ano”, evitando a palavra guerra, tal como a Rússia o faz.

    “A China tem estado sempre firmemente empenhada em promover uma solução política para a crise”, continua a nota, referindo que apesar de reconhecer que “as condições e o momento ainda não estão maduros”, a China apoia “todos os esforços conducentes à paz e (está) disposta a continuar a desempenhar um papel construtivo no cessar-fogo e no reinício das conversações de paz”.

    No mesmo comunicado lê-se ainda que “a China está preocupada com a situação humanitária na Ucrânia e continuará a prestar assistência humanitária à Ucrânia”.

    Por outro lado, diz que Kiev “aprecia muito o papel positivo e construtivo desempenhado pela China na promoção da paz e na manutenção da ordem internacional”.

    Na mesma linha, sublinha que “a Ucrânia atribui importância às opiniões da China e estudou cuidadosamente o ‘consenso de seis pontos’ alcançado por Pequim e pelo Brasil sobre a solução política para a crise ucraniana”. E refere que “a Ucrânia está disposta e pronta a encetar um diálogo e negociações com a Rússia. Naturalmente, as negociações devem ser racionais e substanciais, com o objetivo de alcançar uma paz justa e duradoura.”

  • Ucrânia deve liderar sozinha qualquer processo de paz, defende Paulo Rangel

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português defende que quaisquer discussões sobre o fim da guerra na Ucrânia devem ser lideradas por Kiev e que uma eventual vitória de Trump nos Estados Unidos não colocará em causa o apoio da NATO ao país invadido.

    “Será a Ucrânia a decidir como deve ser organizado o processo de paz”, disse Rangel numa entrevista à Bloomberg, ontem. “É fundamental que a UE se mantenha firme na ideia de que, se houver conversações de paz e um processo de paz, o que é altamente desejável, este tem de ser feito respeitando o plano definido pela Ucrânia, que é o Estado invadido”.

    Um ponto de vista que não é seguido por Viktor Orbán, o líder húngaro que assumiu a presidência rotativa da União Europeia e visitou Kiev, Moscovo, Pequim e a Florida (para se encontrar com Donald Trump) no que chamou de “missão de paz”.

    “Nunca abdicaremos de respeitar a Carta das Nações Unidas, a integridade territorial e a soberania da Ucrânia”, disse Rangel à Bloomberg. “Se abrirmos o precedente da lei do mais forte — de que pode haver um Estado que, pela força, altera fronteiras definidas e reconhecidas internacionalmente — criaremos as condições para multiplicar os conflitos a nível mundial.”

    O político português — que hoje também dá uma entrevista ao Diário de Notícias, em que recusa “visões apocalípticas do pós eleições americanas seja qual for o resultado”— não antevê uma mudança significativa no apoio militar à Ucrânia se Trump vencer as eleições presidenciais dos Estados Unidos da América, em novembro.

    “Na última cimeira da NATO, o que se viu foi a criação de um quadro estável não só de apoio militar à Ucrânia, mas também a definição de um apoio financeiro para fins militares, que ronda os 40 mil milhões de dólares anuais, o que é uma ajuda muito significativa”, recordou à Bloomberg. “São garantias para o futuro. Já existe um quadro institucional e legal que é vinculativo em muitos casos”, frisou.

  • Kiev quer evitar concorrência entre planos de paz e pede diálogo direto a Pequim

    No seu primeiro dia em Pequim, Dmytro Kuleba pediu “diálogo direto” à China para se encontrar solução que termine com a guerra na Ucrânia.

    Num vídeo publicado na sua rede social Instagram, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano explicou que se deve “evitar a concorrência entre planos de paz” e por isso apelou a que “Kiev e Pequim se envolvam num diálogo direto e troquem pontos de vista”.

    Por isso, nesta primeira visita desde o início da guerra, e primeira do MNE desde 2012, a este forte parceiro da Rússia, Kuleba diz que “estão planeadas discussões profundas, detalhadas e substantivas” com o seu homólogo chinês, Wang Yi, “sobre formas de alcançar uma paz justa”.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia que entrou hoje no seu 881º. dia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Chefe de gabinete de Zelensky e conselheiro de Kamala Harris falam sobre guerra na Ucrânia

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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