Atualizações em direto
  • Ucrânia deve liderar sozinha qualquer processo de paz, defende Paulo Rangel

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português defende que quaisquer discussões sobre o fim da guerra na Ucrânia devem ser lideradas por Kiev e que uma eventual vitória de Trump nos Estados Unidos não colocará em causa o apoio da NATO ao país invadido.

    “Será a Ucrânia a decidir como deve ser organizado o processo de paz”, disse Rangel numa entrevista à Bloomberg, ontem. “É fundamental que a UE se mantenha firme na ideia de que, se houver conversações de paz e um processo de paz, o que é altamente desejável, este tem de ser feito respeitando o plano definido pela Ucrânia, que é o Estado invadido”.

    Um ponto de vista que não é seguido por Viktor Orbán, o líder húngaro que assumiu a presidência rotativa da União Europeia e visitou Kiev, Moscovo, Pequim e a Florida (para se encontrar com Donald Trump) no que chamou de “missão de paz”.

    “Nunca abdicaremos de respeitar a Carta das Nações Unidas, a integridade territorial e a soberania da Ucrânia”, disse Rangel à Bloomberg. “Se abrirmos o precedente da lei do mais forte — de que pode haver um Estado que, pela força, altera fronteiras definidas e reconhecidas internacionalmente — criaremos as condições para multiplicar os conflitos a nível mundial.”

    O político português — que hoje também dá uma entrevista ao Diário de Notícias, em que recusa “visões apocalípticas do pós eleições americanas seja qual for o resultado”— não antevê uma mudança significativa no apoio militar à Ucrânia se Trump vencer as eleições presidenciais dos Estados Unidos da América, em novembro.

    “Na última cimeira da NATO, o que se viu foi a criação de um quadro estável não só de apoio militar à Ucrânia, mas também a definição de um apoio financeiro para fins militares, que ronda os 40 mil milhões de dólares anuais, o que é uma ajuda muito significativa”, recordou à Bloomberg. “São garantias para o futuro. Já existe um quadro institucional e legal que é vinculativo em muitos casos”, frisou.

  • Kiev quer evitar concorrência entre planos de paz e pede diálogo direto a Pequim

    No seu primeiro dia em Pequim, Dmytro Kuleba pediu “diálogo direto” à China para se encontrar solução que termine com a guerra na Ucrânia.

    Num vídeo publicado na sua rede social Instagram, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano explicou que se deve “evitar a concorrência entre planos de paz” e por isso apelou a que “Kiev e Pequim se envolvam num diálogo direto e troquem pontos de vista”.

    Por isso, nesta primeira visita desde o início da guerra, e primeira do MNE desde 2012, a este forte parceiro da Rússia, Kuleba diz que “estão planeadas discussões profundas, detalhadas e substantivas” com o seu homólogo chinês, Wang Yi, “sobre formas de alcançar uma paz justa”.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia que entrou hoje no seu 881º. dia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Chefe de gabinete de Zelensky e conselheiro de Kamala Harris falam sobre guerra na Ucrânia

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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