A Guiné-Bissau registou 26 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, em 24 horas, e o Alto Comissariado para a Covid-19 revelou hoje preocupação com o aumento da taxa de positividade no país.

“A taxa de positividade continua elevada, em 113 pessoas testadas, 26 são positivas para o novo coronavírus, uma taxa de positividade de 23%”, destaca o comunicado do Alto Comissário para a Covid-19.

De acordo com o boletim epidemiológico estão internadas 44 pessoas, enquanto 33 pessoas foram dadas como recuperadas da doença, nas últimas 24 horas.

A Guiné-Bissau continua a registar 856 casos ativos de covid-19.

O país registou desde o início da pandemia, em março de 2020, 5.702 casos confirmados da doença e mantém 115 óbitos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou o governo chinês de bloquear uma investigação norte-americana sobre as origens do coronavírus, que poderiam fornecer uma visão essencial sobre os primeiros dias da pandemia de Covid-19.

“Informações críticas sobre as origens desta pandemia existem na República Popular da China, mas desde o início, funcionários do governo na China têm trabalhado para impedir que investigadores internacionais e membros da comunidade global de saúde pública tenham acesso a elas”, disse Biden.

“O mundo merece respostas e não vou descansar até que as tenhamos.”

Biden prometeu que os Estados Unidos continuarão a “trabalhar com parceiros de todo o mundo com ideias semelhantes” para instar a China a compartilhar informações com a Organização Mundial de Saúde enquanto investiga as origens do coronavírus.

“Devemos ter uma contabilidade completa e transparente desta tragédia global”, disse Biden. “Nada menos que isso é aceitável.”

A Madeira registou hoje 21 novos casos de Covid-19 e 40 recuperações, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que o total de infeções ativas no arquipélago é agora de 339, com cinco doentes hospitalizados.

Entre os novos positivos, 14 casos são de transmissão local e sete foram importados (quatro do Reino Unido e três de Lisboa e Vale do Tejo), pelo que a região passa a contabilizar 11.193 casos confirmados desde o início da pandemia e 75 mortos associados à doença.

Os dados da autoridade regional diferem dos apresentados hoje pela Direção-Geral da Saúde, que atribui à Madeira 39 novos casos, num total de 11.629 reportados desde março de 2020, e 72 óbitos.

Em relação ao isolamento dos 339 positivos, a direção regional informa que cinco pessoas se encontram internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, e 86 estão numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.

No total, há 150 situações que se encontram em apreciação, relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem do arquipélago.

A autoridade regional indica que 673 pessoas estão em vigilância ativa nos vários concelhos da Madeira e no Porto Santo e 42.706 viajantes estão monitorizados com recurso à aplicação ‘MadeiraSafe’.

Cabo Verde registou mais uma morte provocada pela Covid-19, elevando para 308 o acumulado de óbitos associados à doença no país, que anunciou mais 87 novos infetados pelo novo coronavírus, informou hoje o Ministério da Saúde.

De um total de 1.704 resultados recebidos dos laboratórios de virologia, o ministério cabo-verdiano deu conta que há mais 87 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus, numa taxa de positividade de 5,1%.

Há mais 23 novos casos na cidade da Praia, sete em São Salvador do Mundo, seis em Santa Catarina, cinco no Tarrafal, quatro cada em São Miguel e Santa Cruz e em São Domingos, todos na ilha de Santiago.

Angola registou 206 novos casos de Covid-19, mais quatro mortes associadas à doença e 149 recuperações, nas últimas 24 horas, anunciou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública angolana, Franco Mufinda.

Segundo o governante, os novos casos foram reportados maioritariamente na província de Luanda (119), seguido da Huíla (33), Zaire (22), Bié (17), Huambo (seis), Cabinda (quatro), Uíje (quatro) e um caso no Cuando Cubango.

Franco Mufinda referiu que as quatro mortes foram registadas nas províncias do Bié (três) e uma na província do Cunene.

A proporção de casos notificados enquanto positivos foi de 4,4%, uma subida face aos 4,0% da semana passada e um valor considerado já “elevado” pelas autoridades de saúde.

O relatório de Linhas Vermelhas sinaliza ainda que existiu uma “diminuição do número de testes realizados”.

O grupo etário entre os 60 e os 79 anos é aquele que tem mais hospitalizados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

Em termos globais, existe uma “tendência estável e crescente” nas hospitalizações em todo o país. O Algarve é a região com maior ocupação em UCI, com 74%

O rácio de transmissibilidade R(t) está com um valor igual ou superior a 1 na região Centro (1,10), no Alentejo (1,02) e Norte (1,00), o que indica uma “tendência constante e crescente da incidência de infeção”.

“Se estas taxas de crescimento se mantiverem, o limiar da taxa de
incidência a 14 dias de 480 casos por 100 000 habitantes poderá ser atingido em duas semanas a um mês na região Centro”, nota o relatório das linhas vermelhas.

A pressão sobre os cuidados de saúde apresenta uma “tendência estável a crescente”, de acordo com o relatório de Linhas Vermelhas divulgado pela Direçao-Geral da Saúde e pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

Em Portugal, a mortalidade Covid está com “tendência estável”, ainda que continue “acima do valor de referência”.

Num momento em que “a atividade epidémica” é de “elevada intensidade”, os casos confirmados estão com “tendência a nível nacional”, à exceção do Algarve.

O Presidente moçambicano anunciou hoje o alívio de parte das medidas de restrição para travar a pandemia de Covid-19 no país, com destaque para a retoma das aulas presenciais e o alívio dos horários do recolher obrigatório.

“É autorizada a retoma das aulas presenciais do ensino primário, secundário, técnico-profissional e superior. No entanto, esta medida é flexível, dependendo da capacidade de cumprimento das orientações”, afirmou o chefe de Estado moçambicano, numa declaração à nação a partir da Presidência da República, em Maputo.

Além de autorizar a retoma das aulas presenciais, o chefe de Estado moçambicano avançou que o recolher obrigatório passa a vigorar entre as 22h00 e as 04h00, sendo que no período anterior vigorava das 21h00 às 04h00.

Por outro lado, nas novas medidas, que vão vigorar pelos próximos 30 dias a partir de sábado, o horário dos serviços de restauração é estendido das 06h00 até as 20h00, quando no período anterior eram obrigados a encerrar às 18h00.

São Tomé e Príncipe registou mais nove novos casos de infeção pelo novo coronavírus e três recuperações nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 2.579, anunciaram hoje as autoridades do país.

De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.

Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 2.579 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 37 óbitos e 2.418 recuperações da doença.

Moçambique registou mais nove óbitos e 731 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde num boletim de atualização diária de dados sobre a pandemia.

As vítimas mortais são todas de nacionalidade moçambicana, com idades entre 18 e 85 anos. Os óbitos foram declarados entre o dia 20 e hoje, referiu o ministério no documento.

Moçambique tem um total acumulado de 1.834 mortes e 145.199 casos de Covid-19, dos quais 90% recuperados da doença e 147 internados.

De acordo com o boletim de hoje, o país conta com 12.719 casos ativos.

Os concelhos da área metropolitana de Lisboa estão todos abaixo do nível de risco, definido pelo Conselho de Ministros pelo limite de incidência de 480 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias.

Lisboa é o concelho com a incidência mais alta, mas a descer em relação às semanas anteriores, assim como a generalidade dos concelhos. Almada, Montijo e Sesimbra são os únicos concelhos que subiram a incidência na última semana.

Na área metropolitana do Porto, há dois concelhos no nível de risco: Arouca, que é o único território da região com baixa densidade populacional, e Vale de Cambra, a subir a incidência nas últimas semanas.

O concelho do Porto têm uma incidência menor do que Lisboa e a descer desde 21 de julho. Grande parte dos concelhos desceu, mas houve subidas ligeiras em Paredes, Póvoa de Varzim, São João da Madeira, Valongo e Vila do Conde — e mais significativas em Vale de Cambra e Arouca.

De acordo com as categorias definidas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, Portugal continental e insular tinha, a 25 de agosto:

• sete concelhos com incidência extremamente elevada — acima de 960 novos casos por 100 mil habitantes — mais dois do que na semana passada;
• 24 concelhos com incidência muito elevada — entre 480 e 959,9 novos casos por 100 mil habitantes — mais quatro do que na semana passada;
• 99 concelhos com incidência elevada — entre 240 e 479,9 novos casos por 100 mil habitantes — mais cinco do que na semana passada;
• 178 concelhos com incidência baixa a moderada — menos de 240 novos casos por 100 mil habitantes — menos 11 do que na semana passada.

Assim, e de acordo com os dois níveis definidos pelo Conselho de Ministros — que só considera o continente —, há 31 concelhos no nível de risco (acima de 480 casos por 100 mil habitantes) e 92 no nível de alerta (de 240 a 479,9 casos por 100 mil habitantes).

Foi no norte do país que houve mais contágios, com o novo coronavírus, confirmados pelas autoridades de saúde – 866 do total de 2.370, isto é, cerca de 37%.

Em Lisboa e Vale do Tejo houve 772 diagnósticos, suficientes para elevar a contagem total de casos acumulados de Covid-19 para mais de 400 mil (400.723) até ao momento. No norte, até agora, houve 396.776 casos.

A estes novos casos juntam-se 315 diagnósticos no centro, 239 no Algarve e 114 no Alentejo. Na Madeira houve mais 39 casos e nos Açores 25.

Quanto aos óbitos, foi no centro que houve mais: cinco. Houve, ainda, quatro mortes em Lisboa e Vale do Tejo, três no norte e uma tanto no Algarve como no Alentejo.