Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigado por ter acompanhado o liveblog da guerra na Ucrânia durante sexta-feira.

    Pode continuar o desenvolvimento da guerra na Ucrânia no novo liveblog que já está aberto.

    Zelensky vai apresentar ‘plano de vitória’ a Biden numa visita a Washington que vai ocorrer na próxima semana

  • EUA vão fornecer à Ucrânia um pacote adicional de 375 milhões de dólares em ajuda militar, revelam fontes norte-americanas

    Os EUA vão fornecer à Ucrânia um pacote adicional de 375 milhões de dólares (335 milhões de euros) em ajuda militar, informou a Reuters esta sexta-feira, a citar dois funcionários não identificados do Governo dos EUA.

    A assistência militar estrangeira é crucial para Kiev, uma vez que a guerra total com a Rússia se prolonga por mais de dois anos e meio, com as forças russas a exercerem uma forte pressão no leste da Ucrânia.

    A confirmar-se, será a maior parcela de ajuda militar que os EUA enviaram à Ucrânia desde maio deste ano, quando foi entregue um pacote no valor de 275 milhões de dólares.

  • Campeão de xadrez Magnus Carlsen apela à federação que não reintegre a Rússia e a Bielorrússia

    No discurso em que recebeu o prémio de melhor jogador de xadrez de todos os tempos, quinta-feira à noite, em Budapeste, Magnus Carlsen, jogador norueguês, prestou homenagem ao jogador russo Garry Kasparov, opositor de Vladimir Putin, agora no exílio. Defendeu mesmo que deveria ser Kasparov a receber a distinção e não ele.

    “Tenho a certeza de que [Garry Kasparov] aproveitaria a oportunidade [do prémio] para desaconselhar a reintegração das federações de xadrez russa e bielorrussa, e é isso que estou a fazer também”, afirmou Carlsen, no discurso publicado em vídeo no X.

  • Primeiro grupo de pilotos ucranianos completou a formação Alpha Jet em França

    O primeiro grupo de pilotos ucranianos completou a formação Alpha Jet em França, anunciaram as Forças Armadas francesas esta sexta-feira, citadas pelo The Kyiv Independent.

    A Força Aérea Francesa tem treinado pilotos ucranianos desde março de 2024, no âmbito da coligação internacional para fornecer à Ucrânia caças F-16, criada na cimeira da NATO em Vilnius, em julho de 2023.

  • Ataque de drones ucranianos destruiu reserva de três meses de munições na Rússia

    O ataque de drones ucranianos no armazém de armas russo na região de Tver, destruiu uma reserva de munições para cerca de três meses, de acordo com as Forças de Defesa da Estónia, citados pelo Kyiv Independent.

    Drones ucranianos destruíram armazenamento de armas na Rússia: a explosão foi vista do espaço e causou um terramoto

    A Ucrânia conseguiu atacar a reserva, uma vez que parte das munições não estava localizada em bunkers, o que resultou numa explusão que destruiu 30 toneladas de armamento, segundo o chefe do departamento estónio.

  • Zelensky relata encontro com von der Leyen e agradece apoio norte-americano antes de negociações

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa nota publicada na página da presidência, relatou a discussão com Ursula von der Leyen durante a visita da presidente da Comissão Europeia a Kiev. Focaram-se na energia, anunciando um novo pacote de 160 milhões de euros para reforçar o setor, e ainda no processo de negociação da entrada da Ucrânia na União Europeia, que será “acelerado”, segundo o líder ucraniano.

    Adicionalmente, Zelensky afirmou que estão a “preparar ativamente as negociações” da próxima semana, com os Estados Unidos da América, no âmbito do “Plano de Vitória” da Ucrânia, dizendo que está a espera de se reunir com Biden, Harris e Trump. Deixa ainda uma nota de agradecimento pelo apoio norte-americano na “luta pela independência” e que estão a contar com o apoio no plano que irá “aproximar Kiev da vitória”.

  • Portugal integra lista russa de 47 países acusados de terem políticas contraditórias aos valores morais russos

    O Conselho de Ministros russo aprovou uma lista de 47 países com políticas que “impõem atitudes que contradizem valores tradicionais da Rússia”, de acordo com a RIA/Novosti.

    Na nota divulgada pela agência estatal lê-se “Lista de estados e territórios estrangeiros que aplicam políticas que impõem ideologias neo-liberais destrutivas e atitudes ideológicas que contradizem os valores espirituais e morais tradicionais da Rússia”.

    Entre os 47 países mencionados estão incluídos os Estados Unidos da América, o Reino Unido, a Alemanha, a Ucrânia e Portugal.

  • Defender Kursk? "Donbass era prioridade"

    Rússia previu incursão ucraniana, mas nada fez. O Major-General João Vieira Borges explica porquê e onde Kiev falhou. Ainda, tensão no Médio Oriente e estratégia de Telavive “criam sementes de ódio”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Defender Kursk? “Donbass era prioridade”

  • Noruega disponibiliza mais cinco mil milhões de euros para a Ucrânia até 2030

    O programa norueguês de apoio civil e militar à Ucrânia será prolongado até 2030, com um aumento de 425 mil euros para este ano, segundo avança o Kyiv Independent.

    Inicialmente, o programa Nansen tinha um pacote previsto de cerca de 7 mil milhões de euros para disponibilizar até 2028, mas com esta extensão, o montante total vai atingir os 12 mil milhões durante os próximos seis anos.

    O Presidente ucraniano agradeceu o apoio do primeiro-ministro da Noruega na rede social X, adiantando que o pacote é mais um passo na “luta pela segurança de todo o continente europeu”.

  • Zelensky revela que concretização do "plano de vitória" depende principalmente de Biden

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adiantou que as decisões relacionadas com o seu “plano de vitória” “dependem principalmente” do seu homólogo norte-americano.

    Durante uma conferência de imprensa com a presidente da Comissão Europeia em Kiev, citado pelo Ukrainska Pravda, Zelensky deixou claro que também irá necessitar da ajuda dos outros aliados, mas que a “boa vontade” de Joe Biden será crucial em certos pontos.

    O líder ucraniano acrescentou ainda um novo detalhe sobre o seu plano, que é “baseado em decisões que devem ser tomadas entre outubro e dezembro”, para depois se poder concretizar.

  • Rússia ameaça Portugal e UE com retaliação por envio de Kamov para Kiev

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa afirmou hoje que haverá “medidas de retaliação” contra Portugal e outros países da União Europeia pelo envio para a Ucrânia de material de uso militar como os helicópteros Kamov.

    “Já anunciámos que encaramos a entrega de [helicópteros] Kamov à Ucrânia como uma medida hostil em relação ao nosso país, medida que faz parte da caminhada dócil e inconsciente de Portugal e de outros países da União Europeia pela trajectória desenhada por Washington”, afirmou a representante oficial da diplomacia russa, Maria Zakharova.

    Numa vídeo-conferência à margem do IV Fórum Eurosiático de Mulheres, que encerra hoje na cidade de S. Peterburgo, a porta-voz indicou que as “medidas de retaliação serão estudadas em sigilo” e que “toda a gente” ficará a saber quando a Rússia começar a aplicá-las.

  • Kiev restringe uso do Telegram pelos militares por razões de segurança

    A Ucrânia proibiu hoje o uso do Telegram, um serviço de mensagens muito popular fundado pelo russo Pavel Durov, nos dispositivos eletrónicos oficiais da maioria dos seus militares, alegando razões de segurança.

    “Foi decidido proibir a instalação e utilização do Telegram em dispositivos oficiais de funcionários governamentais, militares, funcionários do setor de segurança e defesa, bem como de empresas que operam infraestruturas críticas”, com algumas exceções, afirmou o Conselho de Defesa e Segurança Nacional ucraniano, que responde perante o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, num comunicado.

    O comunicado foi divulgado após uma reunião do conselho para analisar as eventuais “ameaças à segurança nacional” representadas pelo aplicativo e tem como pano de fundo a suspeita de os serviços secretos russos conseguirem aceder às mensagens.

    Sob anonimato, fonte dos serviços de segurança da Ucrânia disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) que os militares “usam frequentemente o Telegram para discutir questões de trabalho confidenciais”.

  • 35 dos 46 mil milhões prometidos pelo G7 à Ucrânia virão da UE, diz Von der Leyen

    A Presidente da Comissão Europeia anunciou que 35 dos 46 milhões de euros que o G7 prometeu em junho transferir para um fundo de apoio à Ucrânia virão da UE. O empréstimo utilizará lucros dos ativos russos congelados na União.

    O plano do G7 acordado em junho previa um pacote de ajuda de 50 mil milhões de ajuda, no qual os EUA e a UE avançariam com 20 mil milhões cada e o Reino unido, o Canadá e o Japão cobririam os restantes 10. Os países do G7 congelaram quase 300 mil milhões de dólares em bens russos, desde o início da guerra na Ucrânia, dos quais à volta de dois terços estão retidos na UE, noticia o The Kyiv Independent.

    Para que o acordo se verificasse, os EUA impuseram à UE que prolongasse o período de sanção aos bens russos imobilizados, segundo o Financial Times. A UE preferiu avançar sozinha sem o apoio americano, tomando responsabilidade pela maioria do pacote. A Hungria queria igualmente atrasar a decisão para depois das eleições americanas, acrescenta o FT.

  • O que se passou até agora

    • Líder da Comissão Europeia chega a Kiev para discutir ajuda energética e empréstimo do G7.
    • Comissária europeia diz que não haverá pressão para repatriar ucranianos em idade de mobilização refugiados na UE.
    • Documentos apreendidos revelam que comando militar russo suspeitava de possível incursão ucraniana em Kursk.
    • Itália vai enviar sistema antimíssil para proteger a Ucrânia.
    • Forças Armadas ucranianas neutralizaram 61 drones e míssil de mais um ataque russo.
    • Bombardeamento russo deixa dois homens feridos em aldeia no distrito de Chuguyiv, em Kharkiv.

  • Dois feridos em bombardeamento russo na região de Kharkiv

    Dois homens ficaram feridos esta manhã num bombardeamento russo a uma aldeia no distrito de Chuguyiv, em Kharkiv, segundo o Ministério Público da região. A investigação apurou que o ataque se deu por volta das 8 horas locais (10 horas em Portugal) e acredita que terá sido utilizado um míssil terra-ar Tornado-S.

    Um edifício de um negócio agrícola ficou danificado. Os dois feridos têm 30 e 34 anos, segundo noticiado.

  • Itália envia novo sistema antiaéreo para a Ucrânia, sem querer "começar uma guerra mundial"

    Itália está prestes a enviar mais um sistema antimíssil Samp-T para a Ucrânia, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani. Numa entrevista, ontem, à Radio 24, noticiada pela Reuters, afirmou que o objetivo é “proteger hospitais, escolas e universidades”, ressalvando que “defender a Ucrânia não significa começar uma guerra mundial”. “Estamos a ajudar a Ucrânia e devemos chegar a uma paz justa”, acrescentou.

  • 61 drones e um míssil russos destruídos em ataque durante a noite, dizem Forças Armadas Ucranianas

    As Forças Armadas da Ucrânia dizem ter neutralizado 61 drones de 70 e um míssil de quatro lançados durante um ataque russo levado a cabo durante a última noite. Os ataques tiveram como alvo as regiões de Donetsk, Dnipropetrovsk e Zaporíjia.

  • Não há pressão de Kiev para repatriar ucranianos em idade de mobilização, diz Comissária Europeia

    A comissária europeia dos Assuntos Internos disse que não há qualquer pressão de Kiev para repatriar homens ucranianos em idade de mobilização refugiados na EU. “Não vamos expulsar ninguém da UE”, disse a comissária europeia dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, numa entrevista à Rádio Svoboda.

    A comissária sueca em final de funções disse que neste momento há 4,5 milhões de ucranianos que beneficiam da diretiva de proteção temporária. “Os números têm aumentado nos últimos meses. O aumento é de 10.000 por semana, mas também temos pessoas a voltar [para a Ucrânia]”.

  • Von der Leyen: "Apresentarei um plano de preparação para o inverno"

    “A minha oitava visita a Kiev ocorre numa altura crucial. A estação do aquecimento [fria] começa dentro de duas semanas e os ataques implacáveis da Rússia às infraestruturas energéticas civis da Ucrânia têm como objetivo infligir o máximo de danos, [pelo que] ajudaremos a Ucrânia nos seus corajosos esforços para ultrapassar esta situação”, afirmou a líder do executivo comunitário em declarações à Lusa e aos outros meios europeus no local, à chegada a Kiev, cerca das 6h de Lisboa.

    A visita surge também a um mês de se assinalarem os mil dias do conflito, causado pela invasão russa em fevereiro de 2022.

    “Apresentarei ao Presidente [ucraniano, Volodymyr] Zelensky o plano de preparação para o inverno da Comissão para a Ucrânia — como um apoio suplementar no valor de cerca de 160 milhões de euros que ajudará a cobrir mais de 25% das necessidades de eletricidade do país — e discutiremos também o nosso apoio à corajosa defesa da Ucrânia, para obrigar a Rússia a pagá-la através das receitas geradas pelos seus ativos congelados” na União Europeia (UE), referiu a responsável.

    De momento, a Comissão Europeia ultima a sua proposta sobre a parte referente à UE no empréstimo de 45 mil milhões de euros do G7 à Ucrânia.

    “Irei discutir o progresso dos trabalhos relativos ao empréstimo do G7 […], o que trará um alívio considerável ao orçamento ucraniano numa altura de necessidade”, salientou Ursula von der Leyen, garantindo que “a UE desempenhará plenamente o seu papel”.

    Numa altura em que os 27 Estados-membros têm cerca de 200 mil milhões de euros em bens congelados do banco central russo, devido às sanções impostas pelo bloco à Rússia, Bruxelas quer usar as receitas geradas para cobrir o empréstimo, cujo valor que cabe ao bloco comunitário (entre os parceiros do G7) ainda está por designar.

  • Ursula von der Leyen em Kiev para discutir necessidades energéticas

    A Presidente da Comissão Europeia chegou esta manhã à capital ucraniana para discutir, entre outros assuntos, as necessidades energéticas do país numa altura em que se aproxima um inverno que se prevê rigoroso. É a oitava visita de Ursula von der Leyen a Kiev.

    Na rede social X, a Presidente da Comissão Europeia afirma ainda que serão discutidos outros temas como “a adesão e o progresso dos empréstimos do G7”.

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