A Finlândia diz que vai recusar entrar na NATO, caso o pedido da Suécia seja recusado. A informação foi avançada em conferência de imprensa por Sauli Niinisto, presidente finlandês, avançou a agência Nexta.

#Finland refuses to join #NATO without #Sweden

This was stated by President Sauli Niinistö at a press conference with Alliance Secretary General Jens Stoltenberg.https://t.co/5qAhzPVwW5

— NEXTA (@nexta_tv) June 12, 2022

A ministra espanhola da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, defendeu um acordo que permita ultrapassar os bloqueios à exportação de cereais da Rússia e da Ucrânia, defendendo o papel central da Organização Mundial do Comércio (OMC).

O acordo deve “ajudar a garantir a disponibilidade e acessibilidade dos alimentos, mantendo os mercados agroalimentares abertos e evitar as medidas comerciais restritivas injustificadas, especialmente as relacionadas com o Programa Alimentar Mundial (PAM)”, disse a governante, citada pela agência Efe.

A comunidade internacional, acrescentou, “deve evitar a retórica protecionista e a tentação de adotar medidas restritivas que afetem a recuperação do comércio, e deve colocar-se de acordo na luta contra a fome e a pandemia, a recuperação económica e o papel central da OMC”.

As tropas russas bombardearam este domingo uma ponte que faz a ligação à cidade de Severodonetsk. A ponte ficou destruída, avança a Reuters, o que poderá impedir a retirada de civis.

Apesar de os militares continuarem a controlar parte da cidade localizada no leste da Ucrânia, Moscovo já controla grande parte do território. Esta cidade é a última da região de Lugansk que ainda não foi totalmente controlada pelas tropas de Putin.

Em Severodonetsk existem três pontes disponíveis para retirar civis da cidade, mas depois deste bombardeamento restam apenas duas, o que diminuiu as rotas de fuga.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, falou sobre a importância de fortalecer as leis anticorrupção em vigor na Ucrânia.

“Ainda é necessário implementar reformas para combater a corrupção, por exemplo, ou para modernizar a administração, o que ajudará a atrair investidores”, disse von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia falou depois de uma reunião com o Presidente ucraniano.

Ursula von der Leyen announces need to strengthen anti-corruption law in ????????

The commission's president said ???????? has done a lot to ensure the rule of law, now country needs to fight corruption & modernize the administration which will help attract investors-https://t.co/RnOwgggD6f

— Euromaidan Press (@EuromaidanPress) June 12, 2022

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido confirmou esta tarde a morte de um soldado britânico que estava a lutar ao lado do exército ucraniano. O soldado foi baleado, avançou o jornal The Guardian.

A notícia da morte de Jordan Gatley, antigo militar britânico, foi inicialmente avançada pela família, que referiu que o soldado terá morrido na cidade de Severodonetsk, que tem sido alvo de vários ataques russos nos últimos dias.

O militar deixou o Exército britânico em março, logo no início da invasão da Rússia à Ucrânia, para se juntar às forças de defesa ucranianas.

Severodonetsk. Ucrânia admite que Rússia tenta capturar cidade nos próximos dias. Região pode cair nas semanas seguintes

O governador regional de Luhansk admitiu que Severodonetsk pode cair entre hoje e amanhã, mas os separatistas garantiram que não pretendem invadir a fábrica de químicos Azot, onde se concentram as forças da resistência. Os combatentes terão de se render, disse um oficial à Interfax.

As últimas horas do conflito foram ainda marcadas pela nova atualização do Ministério da Defesa do Reino Unido, que deu conta das intenções russas de aumentar o número de soldados em solo ucraniano, e das declarações de um dos líderes separatistas de Donetsk, que garantiu que as sentenças de morte de dois britânicos e um marroquino não serão alteradas.

Este é o ponto da situação:

• O Exército russo está a concentrar todo o seu poderio militar em Severodonetsk e arredores, com o objetivo de conquistar rapidamente a região. O governador regional admitiu que a cidade pode cair entre hoje e amanhã. Fonte do Departamento da Defesa norte-americano disse ao The Washington Post que a região de Luhansk pode cair nas mãos dos russos nas próximas semanas.
• A resistência continua na fábrica de químicos de Azot. Um oficial separatista disse à agência de notícias Interfax que as forças invasoras não estão a planear invadir a fábrica, que alberga várias centenas de civis. Os combatentes terão de se render. Os russos pretendem assim seguir uma estratégica semelhante à usada em Azovstal, onde, após mais de dois meses de resistência, os soldados ucranianos acabaram por se render.
• Um combatente de nacionalidade britânica terá morrido na defesa de Severodonetsk, anunciou a família nas redes sociais. Jordan Gatley partiu para a Ucrânia em março para ajudar a defender o território e treinar novos recrutas. É o segundo britânico a morrer desde o início da guerra.
• Um dos líderes separatista pró-russo de Donetsk garantiu este domingo que não pretende modificar a sentença de morte a dois britânicos e um marroquino que foram capturados quando lutavam ao lado do exército ucraniano, classificando a sentença como “justa”.
• A Rússia quer aumentar o número de soldados na Ucrânia. De acordo com a recente atualização do Ministério da Defesa britânico sobre o conflito, Moscovo deverá introduzir nas próximas semanas um terceiro batalhão em algumas formações de combate. A maioria das brigadas só envia dois batalhões de cada vez para o campo, o que fará com que a Rússia fique dependente de novos recrutas ou de reservas.
• Joe Biden afirmou que Vladimir Putin “não quer apenas invadir a Ucrânia, quer destruir a cultura russa”. Falando durante uma receção para Comité Nacional Democrata, na Califórnia, o Presidente norte-americano declarou que, para Putin, não existe “uma cultura ucraniana independente”, assinalando que as forças russas estão a destruir museus, escolas e marcos culturais ucranianos.
• A Ucrânia estabeleceu duas rotas alternativas, através da Polónia e da Roménia, para a exportação de cereais, que enfrentam, mesmo assim, constrangimentos, anunciou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

Um oficial separatista disse à agência de notícias Interfax que, apesar dos boatos que têm circulado, o exército russo não tenciona invadir a fábrica de químicos em Severodonetsk, o centro da força de resistência na cidade.

À semelhança do que aconteceu em Azovstal, os combatentes terão de se render.

O mesmo oficial adiantou à Interfax que, até ao momento, não foi possível chegar a um acordo com os soldados no interior da fábrica, onde várias centenas de civis estão abrigados.

Joe Biden afirmou que Vladimir Putin “não quer apenas invadir a Ucrânia, quer destruir a cultura russa”.

Falando durante uma receção para Comité Nacional Democrata, esta sexta-feira, na Califórnia, o Presidente norte-americano declarou que, para Putin, não existe “uma cultura ucraniana independente”.

“Olhem para o que está a fazer. (…) Ele está destruir todos os centros culturais — os museus, escolas, marcos culturais. Ele está a tentar destruir a cultura.”

É por isso que os Estados Unidos e os seus aliados não podiam ignorar o que estava a acontecer. “Não era possível. É por isso que reforçamos a NATO e é por isso que estamos a ajudar a Ucrânia”, disse Biden.

Jordan Gatley, um antigo militar britânico, terá morrido durante a defesa da cidade de Severodonetsk, anunciou a família.

De acordo com os meios de comunicação britânicos, Gatley deixou o Exército britânico em março para se juntar às forças de defesa na Ucrânia, onde ajudou a treinar novos recrutas. A decisão foi tomada depois de muita ponderação.

No Facebook, o pai, Dean Gatley, disse que na equipa do filho todos os adoravam e que o seu trabalho teve impacto na vida de muitas pessoas, não apenas lutando, mas também ao treinar as forças ucranianas.

Jordan Gatley será o segundo britânico a perder a vida na Ucrânia. Em abril, foi divulgada a morte de Scott Sibley.

Uma mulher morreu este domingo na localidade de Pokrovskaya, no centro da Ucrânia, em sequência dos bombardeamentos nos distritos de Sinelnikovsky e Krivorozhsky, informou o chefe da administração militar regional, Valentin Reznichenko, segundo a Interfax.

Os ataques provocaram um incêndio em Zelenodolsk, que foi extinto pelos bombeiros. Não houve vítimas, informou também Reznichenko.

Em feriado nacional na Rússia, o Presidente russo, Vladimir Putin, fez discurso cheio de referências imperialistas. Recebeu os parabéns de Kim Jong-un e deu passaportes a ucranianos.

No dia da Rússia, Putin aposta em apelo ao patriotismo e pede à população que se mantenha “unida”

O Ministério da Defesa do Reino Unido, que acompanha de perto a situação na Ucrânia, divulgou um mapa que mostra as movimentações e posições do exército russo.

O mapa foi feito com base nas mais recentes informações recolhidas pelos serviços de inteligência britânicos.

The illegal and unprovoked invasion of Ukraine is continuing.

The map below is the latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine – 12 June 2022

Find out more about the UK government's response: https://t.co/irubY9xoCO

???????? #StandWithUkraine ???????? pic.twitter.com/Ig0LxtMIsX

— Ministry of Defence ???????? (@DefenceHQ) June 12, 2022

A Ucrânia estabeleceu duas rotas alternativas, através da Polónia e da Roménia, para a exportação de cereais, mas que enfrentam, mesmo assim, constrangimentos, anunciou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

Citado pelo Reuters, Dmytro Senik realçou que a segurança alimentar global estava em risco, acusando a Rússia por essa situação, ao impedir que os produtos agrícolas da Ucrânia saiam pelos portos do Mar Negro.

A Ucrânia é o quarto maior exportador de cereais a nível mundial e tem referido que existem cerca de 30 milhões de toneladas armazenadas no seu território que não tem estado a conseguir exportar.

A Ucrânia tem vindo a negociar com os estados do Báltico um terceiro corredor, não tendo sido dados mais detalhes.

Dennis Pushilin, líder separatista em Donestsk, disse ainda aos jornalistas, segundo a agência russa Ria, que os militares conseguiram desminar por completo o porto de Mariupol, quer em terra quer em mar. E disse que terão sido neutralizados 12 mil explosivos.

Citado pela mesma agência, Dennis Pushilin assegura que o porto está já operacional para exportações e importações.

Um dos líderes separatista pró-russo de Donestsk garantiu este domingo que não pretende modificar a sentença de morte a dois britânicos e um marroquino, que foram capturados quando lutavam ao lado do exército ucraniano. E classificou a sentença de “justa”.

Denis Pushilin, líder da região separatista, citado por vários jornais, acusou-os de terem ido para a Ucrânia “matar civis por dinheiro. Por isso, não vejo qualquer razão para atenuar ou modificar a sentença”. E acrescentou: “o tribunal aplicou um pena perfeitamente justa”, aproveitando para acusar Boris Johnson de não ter contactado com as autoridades separatistas, segundo o El Mundo.