Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sábado.

    Zelensky confirma morte de 60 pessoas em escola que funcionava como abrigo na região de Lugansk

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Zelensky admite retirada da Azovstal: "Estamos a trabalhar para retirar todos os nossos militares"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu esta noite que a Ucrânia está a preparar a retirada de Mariupol, ao dizer que o país está a tentar retirar todos os militares da fábrica Azovstal, último foco de resistência armada à invasão russa na cidade.

    Na sua mensagem diária, Zelensky confirma que todos os civis foram retirados da Azovstal e que se prepara agora a retirada dos soldados feridos e do pessoal médico: “Mais de 300 pessoas foram salvas, mulheres e crianças. Tirámos virtualmente todos os civis da Azovstal. E agora preparamos a segunda fase da missão de evacuação: os feridos e os médicos”, afirma, ressalvando que tal acontecerá se a Rússia cumprir a sua parte do acordo.

    De seguida, o Presidente diz que a Ucrânia está a preparar-se para retirar todos os seus soldados. “Estamos também a trabalhar para retirar todos os nossos militares, todos os heróis que defendem Mariupol. É claro que isso é extremamente difícil, mas é importante.”

    Apesar disso, o Presidente ucraniano aproveitou ainda a mensagem para reafirmar que continua disponível para uma “solução diplomática que possa resultar” relativamente à questão de Mariupol e assegurou que continuam a ser trabalhados novos corredores humanitários.

    Zelensky aproveitou ainda a mensagem para se referir ao Dia da Vitória, que será assinalado em Moscovo com a parada militar habitual, sobre a derrota da Alemanha Nazi, no dia 9 de maio. “As ações dos ocupantes russos [nesta data] devem lembrar a cada Estado e a cada nação que é impossível derrotar o mal de uma vez por todas. Infelizmente, o mal tem tendência a regressar quando as pessoas não respeitam os direitos dos outros, ignoram a lei e destroem a cultura. Foi exatamente isto que aconteceu com o Estado russo.”

  • Ucrânia apela aos Médicos Sem Fronteiras para tratarem soldados entrincheirados em Azovstal

    Pedido de apoio médico foi feito pela vice-primeira-ministra Iryna Verechtchuk, numa carta dirigida ao chefe da missão dos Médicos Sem Fronteiras na Ucrânia.

    Ucrânia apela aos Médicos Sem Fronteiras para tratarem soldados entrincheirados em Azovstal

  • MNE ucraniano falou com homólogo de Angola sobre o impacto da guerra nas exportações de bens alimentares

    O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, disse no Twitter que falou com o homólogo de Angola sobre os impactos da guerra nas exportações da Ucrânia de bens alimentares. Os dois conversaram sobre os “passos para desenvolver o comércio” e “a necessidade de desbloquear totalmente as exportações de bens alimentares da Ucrânia”.

    Um relatório da Rede Global Contra a Crise Alimentar divulgado recentemente alertou para os riscos dos impactos da guerra na Ucrânia no agravamento da fome no mundo.

  • Presidente da Câmara de Varsóvia pede que comemorações do Dia da Vitória sejam proibidas na Polónia

    Depois de a embaixada da Rússia na Polónia ter sinalizado a vontade de celebrar o Dia da Vitória, a 9 de maio, em Varsóvia, o autarca da cidade manifestou-se contra essa ideia e pediu ao Governo que proibisse qualquer manifestação russa em território polaco.

    Citado pela comunicação social polaca, Rafał Trzaskowski “opôs-se firmemente” a qualquer evento promovido por cidadãos e entidades russas no país que pretendessem assinalar a data de 9 de maio.

    Na sequência do apelo de Trzaskowski, o vice-chefe do Ministério das Relações Exteriores, Marcin Przydacz, diz ter dado parecer negativo a qualquer iniciativa russa para a próxima segunda-feira.

  • Batalhão de Azov diz que três militares morreram e seis ficaram feridos durante retirada de civis na sexta-feira

    Três militares ucranianos morreram e seis ficaram feridos devido a um bombardeamento russo durante uma operação de retirada de civis da fábrica de Azovstal, que aconteceu na sexta-feira.

    A notícia é avançada pelo batalhão de Azov, uma unidade militar com ligações à extrema-direita, ao jornal online ucraniano Ukrainska Pravda. Um dos militares morreu quando um míssil atingiu um dos veículos usados para retirar civis.

  • Ucrânia garante que Rússia continua a atacar Azovstal

    Numa publicação no Facebook, as Forças Armadas da Ucrânia indicam que as tropas russas “continuam as ofensivas” no leste do país para “estabelecer controlo total sobre o território das regiões de Donetsk e Lugansk” e “manter o corredor terrestre entre estes territórios e a Crimeia ocupada”.

    Pelo meio está, de facto, Mariupol, a cidade sitiada no sul do país, onde a Rússia continua a “bloquear unidades das forças de defesa na área da fábrica de Azovstal” e mantêm os ataques, diz a Ucrânia.

    As forças russas levaram também a cabo ofensivas em direção de Poltavka, na região de Zaporíjia, onde sofreu baixas, acabando por recuar para as posições anteriores. É para Zaporíjia que têm sido transportados os sobreviventes de Mariupol que conseguem sair da cidade.

    Também em Zaporíjia, as forças de defesa em Polohy “infringiram com sucesso danos” à Rússia, “destruindo algumas armas e equipamento militar”, o que também fez com que os russos recuassem.

  • Todos os idosos, mulheres e crianças já saíram de Azovstal

    A vice-primeira-ministra da Ucrânia avança que todos os idosos, todas as mulheres e crianças já foram retirados do complexo industrial de Azovstal.

    “A ordem do Presidente foi cumprida: todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados de Azovstal. Este segmento da operação humanitária de Mariupol está concluída”, diz Iryna Vereshchuk.

  • Seis mísseis atingiram Odessa, diz comando militar do sul da Ucrânia

    Depois dos relatos de ataque a Odessa, chega agora a confirmação, através da porta-voz do comando militar do sul da Ucrânia, de que a cidade foi alvo de seis mísseis russos.

    Natalia Humeniuk revelou este sábado que quatro rockets atingiram uma fábrica de mobiliário numa área residencial da cidade, enquanto outros dois foram lançados sobre uma pista de aterragem já danificada.

    Ainda não há informação sobre eventuais vítimas. A notícia é avançada pela Reuters.

  • Berlim investiga alegado ataque a prédio com escritório da agência russa de notícias

    A polícia de Berlim está a investigar um alegado ataque, com recurso a um objeto incendiário, contra um prédio residencial, onde a agência de notícias russa Ria Nowosti tem um escritório.

    Berlim investiga alegado ataque a prédio com escritório da agência russa de notícias

  • Polícia de Berlim proíbe durante dois dias uso das bandeiras da Rússia e da Ucrânia em memoriais da Segunda Guerra

    A polícia de Berlim (Alemanha) proibiu o uso de bandeiras da Rússia e da Ucrânia em memoriais alusivos à Segunda Guerra Mundial durante as celebrações do fim da guerra. Também está proibida a exibição de bandeiras das autoproclamadas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, e os símbolos de guerra russos V e Z. A medida aplica-se no domingo e na segunda-feira.

    A proibição não está a ser bem recebida pela comunidade ucraniana. O embaixador da Ucrânia na Alemanha, Andriy Melnyk, mostrou-se contra a medida por considerar que dá o mesmo tratamento à vítima e ao agressor.

    Estamos chocados que a polícia de Berlim tenha banido as bandeiras relacionadas com a Ucrânia a 8 e 9 de maio”. “É uma chapada na cara da Ucrânia e do povo ucraniano”, acrescentou.

    A Rússia prepara-se para celebrar a vitória à Alemanha nazi, na segunda-feira, enquanto que no ocidente europeu se comemora o fim da guerra no domingo.

    A queda da casa de Vladimir. Pode o Dia da Vitória tornar-se na derrota pessoal de Putin?

  • Ucrânia: Cidadão croata que lutou ao lado dos ucranianos detido pela Rússia

    Um cidadão croata que lutou ao lado das tropas ucranianas em Mariupol foi detido pelo exército russo, informou hoje a imprensa estatal da Croácia.

    Ucrânia: Cidadão croata que lutou ao lado dos ucranianos detido pela Rússia

  • Bancos ocidentais preparam-se para perder 10 mil milhões na Rússia

    Financial Times escreve que vários bancos do Ocidente estão a preparar-se para perder o equivalente a 10 mil milhões na saída do mercado russo, tendo já colocado de parte provisões volumosas.

    Bancos ocidentais preparam-se para perder 10 mil milhões na Rússia

  • Imagens de satélite revelam que produção de trigo na Ucrânia pode cair 35% este ano face a 2021

    A produção de trigo na Ucrânia deverá cair 35% este ano face a 2021, de acordo com um estudo da empresa Kayrros, especialista em análise de imagens de satélite.

    A Ucrânia era, antes da guerra, um dos maiores exportadores de trigo, mas o conflito trouxe disrupções à produção e distribuição. Segundo dados citados pelo The Guardian, o país produziu cerca de 33 milhões de toneladas de trigo no ano passado, dos quais 20 milhões tiveram a exportação como destino (o que faz com que seja o sexto maior exportador no mundo).

    Este ano, devido à guerra, o país só conseguirá produzir 21 milhões de toneladas de trigo, menos cerca de 23% da média dos últimos cinco anos, de acordo com a Kayrros. A empresa estima que a colheita de trigo desça 35% este ano em comparação com 2021.

    O efeito da guerra vê-se também nos preços do trigo, que aumentaram 20% em março (tendo recuado desde então). Para este valor também contribuiu o aumento dos preços da energia e dos fertilizantes, que já estavam a subir antes da invasão pela Rússia.

  • SEF da Madeira registou 417 pedidos de proteção temporária desde o início da guerra

    O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) da Madeira já registou 417 pedidos de proteção temporária por parte de cidadãos ucranianos, dos quais 79 estão alojados em casas de famílias voluntárias, indicou a secretaria regional da Cidadania e Inclusão Social.

    Numa nota de balanço da operação “SOS Ucrânia”, o Governo Regional (PSD/CDS-PP) revela que dos 417 registos efetuados no SEF, 194 são mulheres, 86 homens e 137 crianças.

    A secretaria regional tutelada por Rita Andrade refere que já atendeu no balcão 30 da Loja do Cidadão 386 pessoas, salientando que há 95 crianças que pretendem ser integradas em escolas, 79 pessoas encaminhadas para os serviços de saúde, “pois tomam medicação ou têm doenças crónicas”, e 181 cidadãos pretendem trabalhar.

    O executivo adianta que 69 famílias madeirenses manifestaram disponibilidade, desde março, para receber cidadãos ucranianos nas suas casas, a maioria das quais no concelho do Funchal (32) Destas, 29 habitações estão ocupadas à data, com 33 famílias ucranianas alojadas, num total de 79 pessoas.

  • Rússia quer atribuir cidadania russa a ucranianos nas partes ocupadas de Kherson

    O The Kyiv Independent escreve, citando a comissária do parlamento ucraniano para os direitos humanos, que a Rússia planeia atribuir a cidadania russa a cidadãos ucranianos que estejam nas partes ocupadas da região de Kherson, no sul do país, e introduzir o rublo (a moeda russa).

    Lyudmyla Denisova acrescenta que as forças da Rússia também planeiam restabelecer o brasão de armas que Kherson detinha durante o Império Russo.

    Além disso, Denisova alega que os residentes que sejam contra a ocupação russa estão a ser torturados. Cerca de 500 pessoas estão detidas em câmaras de tortura.

  • Jill Biden saúda esforço da Roménia na ajuda a refugiados ucranianos

    A primeira-dama dos EUA, Jill Biden, elogiou hoje o governo romeno e as organizações de ajuda humanitária pela variedade da ajuda que dão aos ucranianos que fogem da invasão russa, classificando-a como “incrível”.

    A avaliação de Jill Biden foi feita no final de um encontro de trabalho de quase uma hora na embaixada norte-americana em Bucareste sobre ajuda humanitária, a qual destacou estar “apenas a começar”.

    Jill Biden foi informada de que a Roménia havia recebido cerca de 900.000 refugiados da Ucrânia desde a invasão russa, no passado dia 24 de fevereiro, mas que a maioria daqueles, sobretudo mulheres e crianças, encontra-se agora noutros países.

    “É incrível. É solidariedade aqui na Roménia e todos trabalham em conjunto”, disse Biden, que acrescentou: “Acho que isso é realmente, infelizmente, apenas o começo. Apenas o começo”.

    “O povo romeno é incrível, acolhendo todos estes refugiados nas suas casas, oferecendo-lhes comida, roupas e abrigo e abrindo-lhes o coração”, disse ainda, sublinhando que “o mundo está a par da solidariedade” romena.

  • Há relatos de ataques em Odessa

    Um porta-voz da administradação regional de Odessa acusa a Rússia de ter lançado vários mísseis sobre a cidade portuária, no sul do país. Citado pelo The Guardian, Serhiy Bratchuk disse, num canal televisivo, que os ataques atingiram os arredores da cidade primeiro e depois a própria Odessa. Bratchuk não deu mais detalhes, inclusive sobre eventuais vítimas.

    No Twitter, a deputada ucraniana Lesia Vasylenko descreve os céus “negros” que se viram em Odessa durante toda a manhã. Os ataques não param, acrescenta. “Os sistema de ataque anti-aéreos têm muito trabalho hoje.”

    A jornalista ucraniana Olga Tokariuk também fala em alertas que se ouvem em toda a Ucrânia e ataques com mísseis em Odessa.

  • Imagens. Ucrânia diz ter destruído mais um navio russo

    A Ucrânia diz ter destruído mais um navio russo, desta vez um “Serna”. Através do Twitter, e recorrendo ao sarcasmo, a Defesa ucraniana diz que “a parada tradicional da frota russa do Mar Negro, a 9 de maio, este ano vai ser feita perto da Snake Island (Ilha da Cobra) – no fundo do mar”.

  • Cruz Vermelha não tem esperança de que conflito termine em breve

    A Cruz Vermelha não tem esperança de que conflito termine em breve, indicou Dominik Stillhart, diretor de operações do Comité Internacional da Cruz Vermelha, uma das entidades que estão a gerir a retirada de civis da fábrica Azovstal.

    Embora esteja confiante de que seja possível retirar mais pessoas da fábrica, nos próximos dias, Stillhart confessou que este tem sido um trabalho “extremamente frustrante“, sobretudo até ao momento em que foi possível extrair as primeiras pessoas.

    “Todos vimos as imagens de Mariupol: tais cenários apocalípticos podem, também, ameaçar outras cidades, como Zaporíjia, Kramatorsk e Odessa“, afirmou o responsável, em entrevista a um jornal suíço, o Neue Zuercher Zeitung.

    “Falando com as partes envolvidas neste conflito, expressamos a nossa preocupação relativamente a esta forma de fazer guerra”, afirmou, acrescentando: “infelizmente, não vejo razões para ter esperança de que este conflito possa terminar em breve“.

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