Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    EUA afastam-se de acusação do Reino Unido. Londres diz ter provas sobre a China fornecer ajuda letal à Rússia

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Tropas ucranianas relatam situação tensa na frente leste

    As Forças Armadas ucranianas relataram esta noite combates intensos perto de Pokrovsk, na frente leste, forçando Kiev a realizar “manobras” defensivas na região.

  • Rússia prepara-se para unilateralmente alterar as fronteiras marítimas com a Lituânia e a Finlândia

    A Rússia prepara-se para unilateralmente alterar as fronteiras que mantém com a Lituânia e a Finlândia, noticia hoje o jornal Moscow Times que teve acesso a um plano do Ministério da Defesa russo.

    De acordo com o documento, a Rússia pretende reclamar para si as águas que banham a parte leste do Golfo da Finlândia. Sobre a Lituânia, Moscovo deseja aumentar as suas fronteiras perto do enclave de Kaliningrado.

    As atuas fronteiras marítimas foram definidas em 1985, na altura com a União Soviética. Passados quase 40 anos, os autores do documento do Ministério da Defesa consideram que já não “responde totalmente à situação geográfica atual”.

    O Kremlin alega que as fronteiras que foram definidas em 1985 usaram cartas marítimas já desatualizadas.

  • Jornalista russa que cobriu processos de Alexei Navalny permanece em prisão preventiva

    Um tribunal de Moscovo deliberou que a jornalista Antonina Favorskaya, que cobriu os processos judiciais do opositor russo Alexei Navalny, fique em prisão preventiva até dia 3 de agosto.

    Os procuradores russos acusam a jornalista do crime de extremismo por alegadamente ter recolhido e produzido material para a Fundação Anticorrupção de Alexei Navalny.

    Segundo a Sky News, a porta-voz da Fundação Anticorrupção, Kira Yarmysh, assegurou que Antonina Favorskaya nunca trabalhou para as plataformas da organização e sugeriu que apenas foi detida porque estava a trabalhar enquanto jornalista.

  • Zelensky nota "resultados tangíveis" em Kharkiv: "As nossas forças estão a destruir os ocupantes"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, relatou hoje o estado do conflito nas linhas da frente.

    Na frente leste, perto de Donetsk e Kramatorsk, a situação continua “extremamente difícil”, afirmou o Presidente ucraniano no seu discurso diário.

    No entanto, no norte, perto de Kharkiv, as forças ucranianos estão a “destruir os ocupantes” e já se alcançaram “resultados tangíveis”.

  • Primeiro-ministro da Polónia diz que Rússia "provavelmente" esteve por trás de incêndio a maior centro comercial de Varsóvia

    O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, relacionou hoje o incêndio que ocorreu no maior centro comercial da capital polaca, Varsóvia.

    Numa conferência de imprensa, o chefe do executivo polaco indicou que as autoridades do país estão ainda a investigar o sucedido, mas “provavelmente” os “serviços russos têm alguma coisa a ver com o fogo”.

    Além disso, Donald Tusk anunciou que três pessoas suspeitas de levar a cabo atos de sabotagem para a Rússia foram detidos esta madrugada.

    No passado dia 12 de maio, deflagrou um incêndio no centro comercial na rua Marywilska, que ficou completamente destruído.

  • Ministra dos Negócios Estrangeiros alemã defende que Zelensky é o "Presidente legítimo" da Ucrânia e ataca Rússia

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, assegurou que, no entender da diplomacia germânica, Volodymyr Zelensky continua a ser o “Presidente legítimo da Ucrânia”.

    “Resolveremos em conjunto os desafios”, indicou Annalena Baerbock, na conferência de imprensa ao lado do homólogo ucraniano.

    A chefe da diplomacia recordou que a Ucrânia está sob lei marcial e que, por isso, não pode convocar eleições. Disse mesmo que, segundo a Constituição alemã, a situação é idêntica.

    Annalena Baerbock não deixou, no entanto, de atacar a Rússia. “Aqueles que começaram esta guerra e tornaram as eleições impossíveis estão agora a divulgar a narrativa que o Presidente não é legítimo, porque não foi reeleito.”

  • Kuleba denuncia: Rússia está a fazer "esforços extraordinários para sabotar" cimeira da paz na Suíça

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse hoje que a “Federação Russa está a enveredar esforços extraordinários para sabotar” a cimeira de paz, que terá lugar na Suíça, em meados de junho.

    “Eles estão bem conscientes dessa iniciativa de paz, que é baseada no respeito pela integridade territorial da Ucrânia, que é um prego no caixão da agressão russa”, prosseguiu o chefe de diplomacia da Ucrânia, numa conferência de imprensa ao lado da homólogo da Alemanha, Annalena Baerbock, citado pela agência de notícias Interfax.

    De acordo com o ministro, a Rússia está a “esforçar-se enormemente” para “prevenir” que a cimeira de paz ocorra.

    “Eu diria mesmo que, para eles, a Cimeira de Paz é atualmente o segundo alvo mais importante após a região de Kharkiv, que eles estão a atacar”, atirou o ministro ucraniano.

    Apesar das tentativas russas, o ministro ucraniano acredita que a cimeira será um sucesso, agradecendo à Alemanha por apoiar a iniciativa.

  • Tucker Carlson vai ter programa de televisão no canal estatal russo

    O antigo apresentador da Fox News, Tucker Carlson, vai começar a emitir um programa no canal estatal russo, o Rossiya 24.

    O primeiro episódio, dizem os jornais ucranianos, será já transmitido hoje e incidirá sobre os perigos que representam as carraças para o homens e a doença de Lyme.

    Tucker Carlson entrevistou, em fevereiro de 2024, Vladimir Putin.

  • Rússia inicia exercícios com armas nucleares táticas perto da Ucrânia em resposta às "ameaças do Ocidente"

    A Rússia começou hoje exercícios com armas nucleares táticas perto do território ucraniano, avança hoje a Agence France-Presse.

    A imprensa russa revelou um vídeo do momento. Num comunicado citado pela agência de notícias RIA, o Ministério da Defesa russo justifica os exercícios nucleares com as “declarações provocativas e ameaças de alguns dirigentes do Ocidente contra a Federação Russa”.

    Para além disso, os exercícios nucleares têm como objetivo “manter a prontidão do equipamento do uso de combate de armas nucleares táticas”.

    O objetivo é que estas armas nucleares consigam garantir a “integridade territorial e soberania do Estado russo”.

  • Zelensky atira: Putin "só sai do Kremlin por cima do seu cadáver"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou duramente, numa entrevista à Reuters, citada pelo Ukrainska Pravda, o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

    De acordo com Volodymyr Zelensky, o Presidente russo leva a cabo uma “lavagem cerebral” e também sofreu uma. “Ele está numa bolha informativa e quer destruir-nos”, acusou o Chefe de Estado ucraniano.

    Nestas condições, Volodymyr Zelensky considera que não se pode “sentar à mesa das negociações com uma pessoa cujo único objetivo é destruir-te”. “Não se pode estabelecer um diálogo justo nessas condições.”

    Contudo, o Presidente ucraniano avisou que o seu homólogo russo “não será sempre forte”. “Ele está a ficar velho e vai morrer”, indicou, acrescentando que, ainda assim, a Ucrânia não deve desistir da guerra. “Será mais difícil depois.”

    No entender de Volodymyr Zelensky, o Presidente russo deixou de ser uma “figura independente” e acredita na “vaga de narrativas” que levam a crer que os Estados Unidos “mandam na Ucrânia”. “Ele só deixará o Kremlin por cima do seu cadáver. O seu círculo mantém-no no sistema.”

    “Precisamos de encontrar um ponto fraco no sistema”, instou Volodymyr Zelensky.

    Relativamente ao seu mandato e à possibilidade de convocar novas eleições na Ucrânia, Volodymyr Zelensky salientou que os cinco anos “ainda não terminaram”, porque continua a vigorar a “lei marcial”.

  • Ucrânia diz que atingiu navio russo portador de mísseis no Mar Negro, na costa da Crimeia

    A Ucrânia destruiu um navio militar russo perto de Sebastopol, no Mar Negro, no domingo avançaram hoje as Forças Armadas da Ucrânia no Telegram.

    Segundo o chefe do Centro de Comunicações Estratégicas das Forças de Defesa do Sul da Ucrânia, Dmytro Pletenchuk, a derrota do Zyklon significa “que o inimigo não será capaz de lançar mísseis “Caliber” a curta distância, porque este navio é o último portador de mísseis no território da Crimeia”.

  • Borrell congratula-se pela decisão de a UE usar lucros de ativos congelados russos para ajudar Ucrânia

    O chefe da diplomacia europeia congratulou-se hoje pela decisão do Conselho da União Europeia de usar os lucros dos ativos russos congelados para ajudar millitarmente a Ucrânia

    Numa publicação na rede social X, Josep Borrell faz cálculos sobre “a importante e urgente decisão do Conselho”: “90% serão afetados à assistência militar através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz. Precisamos de avançar imediatamente com a implementação”, insistiu.

    A reação de Borrell surge depois de o Conselho da União Europeia ter confirmado a informação avançada pelo primeiro-ministro checo (ver entrada neste artigo das 13h13).

  • Antigo comandante do exército russo detido por “fraude em larga escala"

    O ex-comandante do 58º exército russo, Ivan Popov, foi detido por suspeita de “fraude em larga escala”, noticiou a agência estatal russa TASS no Telegram sem ainda adiantar pormenores.

  • Físico russo foi condenado a 14 anos de prisão

    É o último de uma série de casos contra cientistas que trabalham no desenvolvimento de mísseis hipersónicos na Rússia. Anatoly Maslov, físico russo de 77 anos, foi hoje, condenado a 14 anos de prisão numa colónia penal por traição por um tribunal de São Petersburgo, avança a agência de notícias Reuters.

    Maslov, que foi julgado à porta fechada, sem a presença da imprensa, é um dos três especialistas em hipersónica de um instituto siberiano detidos desde 2022 sob a acusação de traição. Os outros dois, Alexander Shiplyuk e Valery Zvegintsev, estão a aguardar julgamento.

  • UE vai usar os lucros dos ativos soberanos russos congelados para ajudar a Ucrânia

    A medida polémica foi finalmente aprovada. O Conselho da UE concordou em utilizar os lucros dos ativos soberanos russos congelados para ajudar a Ucrânia.

    Em causa poderão estar entre 2,5 mil milhões e 3 mil milhões de euros por ano, sendo a maior parte para as necessidades militares de Kiev, diz a representação checa em comunicado divulgado no X.

    “Até 3 mil milhões de euros só este ano, 90% vão para as forças armadas da Ucrânia. A Rússia deve pagar os seus danos de guerra”, afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros checo, Jan Lipavsky.

  • Putin continua a mexer no Ministério da Defesa; agora demitiu o vice-ministro

    O Presidente russo demitiu ontem o vice-ministro da Defesa, o coronel-general Yury Sadovenko, e substituiu-o pelo antigo vice-ministro da Economia e atual auditor da Câmara de Contas do Conselho da Federação, Oleg Savelyev.

    Na semana passada Vladimir Putin escolheu o economista Andrey Belousov como novo ministro da Defesa da Rússia, depois de demitir Shoigu, o que foi então visto por analistas internacionais como uma mudança na política de Defesa. Ou seja, como um passo para mobilizar a economia russa e a base industrial de defesa para uma guerra prolongada na Ucrânia e eventualmente com a NATO, no futuro.

    Putin muda ministro da Defesa. Nova estratégia na guerra ou problemas internos?

  • Ucrânia e União Europeia querem começar negociações de adesão em junho

    Diplomatas da União Europeia e da Ucrânia querem começar as negociações formais da adesão de Kiev ao executivo comunitário em junho. A informação foi avançada por cinco fontes familiarizadas com a questão ao jornal Politico.

    O objetivo seria começar as negociações a 25 de junho. Para isso, nos bastidores, autoridades da União Europeia e da Ucrânia trabalham para tentar que o governo húngaro abandone a sua oposição à candidatura de Kiev e aprove o começo das conversações.

  • Rússia acusa Estados Unidos de quererem colocar armas no espaço

    A Rússia acusou hoje os Estados Unidos de pretenderem colocar armas no espaço, um dia depois de o Conselho de Segurança da ONU ter rejeitado um projeto de resolução russo sobre a questão.

    Para Moscovo, a rejeição do projeto de resolução por parte de Washington e dos seus aliados demonstra que o objetivo dos Estados Unido é “colocar armas no espaço”, disse a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.

    A porta-voz acusou Washington de pretender transformar o espaço “numa arena de confrontos militares”, segundo a agência francesa AFP.

  • Alemanha alerta que Ucrânia "precisa urgentemente" de reforçar defesas aéreas

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, alertou que a Ucrânia precisa urgentemente de reforçar as suas defesas aéreas para se proteger da “chuva de drones e mísseis russos”.

    À chegada a Kiev, capital ucraniana que se encontra a visitar esta terça-feira, a governante disse que o apoio da Alemanha à Ucrânia se baseada na “profunda convicção de que vai vencer esta guerra”.

    Segundo o The Guardian, Annalena Baerbock considerou também que a situação na Ucrânia se “deteriorou uma vez mais drasticamente com ataques russos massivos a infraestruturas civis e com a brutal ofensiva russa na região de Kharkiv”.

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