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  • Oficial ucraniano confirma ataque com drones a duas bases na Rússia

    Drones ucranianos estão por trás do ataque a duas bases militares na Rússia, confirmou esta segunda-feira um alto funcionário ucraniano, citado pelo New York Times. Este é o ataque mais ousado levado a cabo pelas tropas ucranianas em território russo em nove meses de guerra.

    Esta segunda-feira foi atingida a base Blast, em Dyagilevo, na região de Ryazan, a menos de 150 quilómetros da capital russa. Três pessoas morreram e seis ficaram feridas. A segunda explosão aconteceu na base Engels-2, na região de Sarátov, a sul de Ryazan, e provocou dois feridos.

    O oficial ucraniano revelou que os drones foram lançados a partir do território ucraniano. Pelo menos um dos ataques contou com a colaboração das forças especiais ucranianas que estão a operar perto da base.

    O ministério da Defesa russo também afirmou que as tropas de Kiev foram as responsáveis pelo ataque. Pouco depois, a Rússia lançou uma nova onda de ataques contra as infraestruturas ucranianas.

  • Este liveblog fica por aqui, obrigada por nos ter acompanhado.

    Pode continuar a acompanhar os principais desenvolvimentos da guerra da Ucrânia neste novo liveblog:

    Ataques de drones perto de aeródromo em Kursk, na Rússia

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 285.º dia de guerra, Kiev disse ter abatido 60 dos 70 mísseis disparados pelos russos. Moscovo avisou o Ocidente de que o inverno “ainda agora começou”. A embaixada ucraniana em Lisboa recebeu esta segunda-feira dois envelopes suspeitos, depois de várias instituições diplomáticas ucranianas terem na semana passada recebido pacotes ensanguentados com olhos de animais.

    • Drones ucranianos estão por trás do ataque a duas bases militares na Rússia, confirmou esta segunda-feira um alto funcionário ucraniano, citado pelo New York Times. Este é o ataque mais ousado levado a cabo pelas tropas ucranianas em território russo em nove meses de guerra.

    • A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, garantiu que as tropas de Moscovo não vão abandonar a central nuclear de Zaporíjia, que ocupam desde março.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, ridicularizou a viagem de Putin sobre a ponte da Crimeia. “Há nove meses Putin queria destruir a Ucrânia numa questão de dias. Hoje está feliz a conduzir um carro pela ponte que construiu ilegalmente há muito tempo atrás”, escreveu no Twitter. Segundo Kuleba, as “ambições agressivas” do líder russo diminuíram: “A Ucrânia vai garantir que vão encolher ainda mais até caberem nas fronteiras da Rússia”.

    • O “inverno ainda agora começou”. Este foi o aviso que o ex-presidente russo Dmitry Medvedev deixou ao Ocidente num dia marcado por novos ataques aéreos na Ucrânia.

    • O Ministério Público russo exigiu que o tribunal condene a nove anos de prisão o opositor do regime Ilya Yashin, detido por ter criticado a ofensiva militar na Ucrânia, afirmaram os seus defensores.

    • Os novos ataques russos no território ucraniano recordam a “brutalidade” do Presidente Vladimir Putin, afirmou John Kirby,, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança.

    • Os Estados Unidos modificaram os HIMARS enviados para a Ucrânia para que não possam ser usados para lançar mísseis de longo alcance para a Rússia, avançou o Wall Street Journal.

    • O governador de Kiev revelou que 40% da região ficou sem eletricidade após os novos ataques aéreos russos na Ucrânia. Algumas infraestruturas foram atingidas, mas não foram registados “consequências críticas”.

    • A Rússia lançou novos ataques no território da Ucrânia e, segundo a Força Aérea, foram intercetados mais de 60 dos cerca de 70 mísseis lançados pelas forças russas durante esta segunda-feira. Os bombardeamentos atingiram infraestruturas críticas, referem.

    • A polícia espanhola apreendeu três novos pacotes com olhos de animais dirigidos à embaixada da Ucrânia em Madrid, ao consulado ucraniano em Barcelona e Málaga, avança o El Espanol. A notícia é divulgada depois de na semana passada vários pacotes semelhantes terem sido entregues em embaixadas ucranianas de vários países europeus, incluindo a de Madrid. Antes disso, seis instituições espanholas também já tinham recebido envelopes que continham material explosivo.

    • A União Europeia está a planear impor restrições à indústria de drones da Rússia no seu próximo pacote de sanções, que deverá ser aprovado na próxima semana. A notícia é avançada pela Bloomberg, que cita fontes familiares com o assunto.

  • Zelensky diz que prosseguem “esforços máximos” para restaurar energia após novos ataques russos

    A Rússia lançou esta segunda-feira uma nova onda de mísseis sobre o território ucraniano, atingindo novamente infraestruturas energéticas. O Presidente ucraniano adianta que prosseguem “esforços máximos” para restaurar a energia em todas as regiões afetadas.

    “Para estabilizar a rede energética foi necessário mudar para cortes de emergência em muitas regiões. De Zakarpattia à região de Kiev, da região de Kirovohrad a Sumy e Kharkiv”, referiu no habitual discurso.

  • Vaticano lança campanha para doar camisolas térmicas aos ucranianos

    O Vaticano lançou uma campanha para arrecadar camisolas térmicas para ajudar a população da Ucrânia que tem sofrido com a chegada do inverno no hemisfério Norte e com a guerra com a Rússia.

    “O povo ucraniano vive uma emergência ligada não só à guerra, mas também à falta de eletricidade, gás e ao frio do inverno. Podemos ajudá-los neste Natal com a oferta de camisolas térmicas, adequadas para manter a temperatura corporal, para homens, mulheres e crianças”, afirmou o cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro do Papa Francisco, em comunicado divulgado.

  • Rússia garante que as suas tropas não vão sair da central nuclear de Zaporíjia

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, garantiu que as tropas de Moscovo não vão abandonar a central nuclear de Zaporíjia, que ocupam desde março.

    A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) tem estado a discutir com Kiev e Moscovo a desmilitarização em torno do complexo, prevendo um acordo até ao final do ano. Questionada sobre a possibilidade de as forças russas transferirem o controlo do complexo para uma terceira entidade, Zakharova disse que não está nos planos.

    “Não pode haver conversações sobre um retirada dos russos da central nuclear de Zaporíjia ou da transferência do controlo para uma terceira parte. A central esta localizada em território russo”, sublinhou Zakharova, citada pela CNN. Recorde-se que a área em que se situa o complexo foi anexada pela Rússia em setembro, uma medida amplamente condenada pela comunidade internacional.

  • Portugal e Roménia debatem cooperação entre indústrias de Defesa e Ucrânia

    A ministra da Defesa Nacional reuniu-se hoje com o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas da Roménia para discutir a cooperação entre indústrias de Defesa dos dois países e a missão de treino da União Europeia de militares ucranianos.

    Este encontro foi partilhado na conta oficial do Ministério da Defesa na rede social ‘Twitter’, tendo sido publicada uma fotografia em que também aparece o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas português, almirante António Silva Ribeiro, ao lado da ministra Helena Carreiras.

    Segundo a mensagem, foi abordada a “cooperação entre as indústrias de defesa de ambos os países”.

  • Cartas com olhos de animais intercetados em Espanha. Encomendas eram dirigidas a embaixada e consulados ucranianos

    Guarda Nacional espanhola apreendeu três cartas manchadas com sangue e que continham olhos de animais. Destinatários eram edifícios diplomáticos ucranianos em Espanha.

    Cartas com olhos de animais intercetados em Espanha. Encomendas eram dirigidas a embaixada e consulados ucranianos

  • Operadora de eletricidade anuncia cortes de emergência em toda a Ucrânia

    A operadora de eletricidade ucraniana Ukrenergo avisou hoje que vai ser preciso realizar cortes de energia de emergência em toda a Ucrânia, devido aos mais recentes ataques russos.

    “Devido às consequências dos bombardeamentos (…), para manter o equilíbrio entre a produção e o consumo de eletricidade, será instaurado um sistema de cortes de emergência em todas as regiões da Ucrânia. A eletricidade será fornecida prioritariamente às infraestruturas essenciais”, informou a Ukrenergo na rede social Telegram.

    “A situação é difícil, mas está sob controlo”, acrescentou a Ukrenergo.

  • As reações à viagem de Putin pela ponte da Crimeia: as suas "ambições agressivas" diminuíram

    Na primeira visita à Crimeia desde o início da guerra, o Presidente russo conduziu esta segunda-feira um Mercedes pela ponte de Kerch, parcialmente destruída em outubro num ataque. O episódio já está a gerar uma onda de comentários nas redes sociais.

    “Há nove meses Putin queria destruir a Ucrânia numa questão de dias. Hoje está feliz a conduzir um carro pela ponte que construiu ilegalmente há muito tempo atrás”, escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia numa publicação no Twitter. Para Dmytro Kuleba, as “ambições agressivas” do líder russo diminuíram: “A Ucrânia vai garantir que vão encolher ainda mais até caberem nas fronteiras da Rússia”, sublinhou.

    O episódio também originou comparações com o Presidente Volodymyr Zelensky, que, ao contrário de Putin, visitou várias regiões atingidas por mísseis russos e localidades libertadas pelas forças ucranianas. “Zelensky visitou o campo de batalha ativo (…). Putin andou alguns passos na ponte da Crimeia, construída ilegalmente”, escreveu Christopher Miller, correspondente do Financial Times.

    Também não escapou a atenção o facto de Putin ter escolhido um Mercedes para atravessar a ponte da Crimeia. “O Kremlin está tão descontente com as sanções e diz que tudo é melhor na Rússia. Afinal não é?”, questionou o deputado ucraniano Oleksiy Goncharenko.

  • Rússia avisa Ocidente: o "inverno ainda agora começou"

    O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, advertiu o Ocidente de que “o inverno ainda agora começou”, depois de entrar em vigor o limite imposto ao preço do petróleo russo.

    “Uma coisa é clara: isto não será bom para o consumidor. Por isso, abasteçam-se de água, fogo, cobertores e aquecedores. O inverno só agora começou”, disse Medvedev na rede Telegram, destacando que as tentativas de regular os preços conduzem frequentemente ao desaparecimento do produto ou a um aumento do seu custo.

    “Ninguém anulou a lei dos preços. É assim que vai acontecer com o petróleo. Claro que não irá desaparecer, mas o inimaginável irá acontecer com os preços”, sublinhou.

    O antigo presidente russo ironizou que esta situação o faz lembrar um “grupo de burgueses europeus bêbados” que decidem banhar-se em água gelada, razão pela qual alguns deles se afogam.

  • MP russo pede pena de nove anos de prisão para opositor do regime

    O Ministério Público russo exigiu que o tribunal condene a nove anos de prisão o opositor do regime Ilya Yashin, detido por ter criticado a ofensiva militar na Ucrânia, afirmaram os seus defensores.

    “O Ministério Público pediu nove anos de privação de liberdade”, disse a equipa de Yashin, numa mensagem publicada nas redes sociais.

    O ativista, de 39 anos, está detido desde junho, acusado de ter “difundido informações falsas” sobre a atuação do exército russo na Ucrânia com “incitação ao ódio”, crime punível com 10 anos de prisão.

    Entrevista a opositor russo detido por criticar a guerra: “Para manter o poder, Putin é capaz de lavar a Rússia com sangue”

  • Ataques russos relembram "brutalidade" do líder russo

    Os novos ataques russos no território ucraniano recordam a “brutalidade” do Presidente Vladimir Putin, afirmou John Kirby,, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança.

    Esta segunda-feira a Rússia lançou novos ataques contra a Ucrânia. Segundo a Força Aérea, foram intercetados mais de 60 dos cerca de 70 mísseis lançados pelas forças russas.

  • Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU refugiou-se num abrigo em Kiev

    Volker Türk, Alto Comissário para os Direitos Humanos das Nações Unidas, esteve em Kiev e teve de se esconder num abrigo quando as sirenes de alerta de ataque começaram a soar.

    “É inacreditável que isto esteja a acontecer quase diariamente na Ucrânia. Isto não deve tornar-se no novo normal”, escreveu numa publicação na conta de Twitter.

  • Duas bases aéreas russas atacadas por ‘drones’ ucranianos, segundo o exército russo

    O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que duas bases aéreas situadas no centro do país foram hoje atacadas por ‘drones’ (aeronaves não-tripuladas) ucranianos, fazendo três mortos.

    Num comunicado, o ministério russo indicou que hoje de manhã, “o regime de Kiev (…) tentou efetuar ataques com ‘drones’ de fabrico soviético à base aérea de Diaguilevo, na região de Riazan, e à de Enguels, na região de Saratov”.

    Três militares russos “foram mortalmente feridos” nesses ataques, refere ainda a nota de imprensa, citada pela agência de notícias francesa AFP.

    Segundo a agência norte-americana Associated Press (AP), a Rússia afirmou ter intercetado os ‘drones’ ucranianos que atacaram as duas bases aéreas russas, mas que, ainda assim, os danos causaram a morte de três militares

  • Embaixada da Ucrânia em Lisboa recebeu dois envelopes suspeitos. Circulação na avenida da embaixada interrompida

    Circulação na Avenida das Descobertas, local em que se situa a embaixada, foi interrompida temporariamente. Será reposta quando se encontrarem “reunidas as condições necessárias.”

    Embaixada da Ucrânia em Lisboa recebeu dois envelopes suspeitos. PSP não encontrou explosivos

  • EUA modificaram Himars para impedir Ucrânia de disparar mísseis para a Rússia

    Os Estados Unidos modificaram os HIMARS enviados para a Ucrânia para que não possam ser usados para lançar mísseis de longo alcance para a Rússia. A notícia é divulgada pelo Wall Street Journal, citando oficiais norte-americanos.

    Os HIMARS (sigla para High Mobility Artillery Rocket System) são um sistema de lançamento de foguetes norte-americano. Desde junho, a administração de Joe Biden já enviou 20 destes sistemas para a Ucrânia

  • 40% da região de Kiev sem eletricidade após ataques russos na Ucrânia

    O governador de Kiev revelou que 40% da região ficou sem eletricidade após os novos ataques aéreos russos na Ucrânia. Algumas infraestruturas foram atingidas, mas não foram registados “consequências críticas”, refere, citado pelo The Guardian.

    A Força Aérea ucraniana disse que foram intercetados mais de 60 dos cerca de 70 mísseis lançados pelas forças russas durante esta segunda-feira.

  • Força Aérea diz que foram intercetados mais de 60 mísseis russos

    A Rússia lançou novos ataques no território da Ucrânia e, segundo a Força Aérea, foram intercetados mais de 60 dos cerca de 70 mísseis lançados pelas forças russas durante esta segunda-feira. Os bombardeamentos atingiram infraestruturas críticas, referem.

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já tinha divulgado que os sistemas de defesa ucranianos destruíram a maioria dos mísseis disparados.

    “A defesa aérea derrubou a maioria dos mísseis. Os engenheiros de energia já começaram a restaurar a energia. O nosso pessoal nunca desiste”, sublinhou.

  • Intercetados pacotes com olhos de animais dirigidos a embaixada e consulados ucranianos na Espanha

    A polícia espanhola apreendeu esta segunda-feira três novos pacotes com olhos de animais dirigidos à embaixada da Ucrânia em Madrid, ao consulado ucraniano em Barcelona e Málaga, avança o El Espanol.

    A notícia é divulgada depois de na semana passada vários pacotes semelhantes terem sido entregues em embaixadas ucranianas de vários países europeus, incluindo a de Madrid. Antes disso, seis instituições espanholas também já tinham recebido envelopes que continham material explosivo.

    Cartas com olhos de animais intercetados em Espanha. Encomendas eram dirigidas a embaixada e consulados ucranianos

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