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  • Este liveblog fica por aqui. Vamos continuar a seguir tudo o que se passa no país e lá fora sobre a crise do novo coronavírus. Continue a acompanhar neste novo liveblog:

    Não receber amigos em casa para jantar. As recomendações da DGS ao Governo

  • Não receber amigos em casa para jantar. As recomendações da DGS ao Governo

    O Governo pediu recomendações à Direção-geral de Saúde, na elaboração das medidas que vão dar corpo ao estado de emergência. A DGS respondeu esta noite com uma longa lista de ideias para vários setores da sociedade. Mas a lista final será definida esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, pelo Governo. Aqui ficam algumas das recomendações da DGS a que o Observador teve acesso:

    • Garantir visitas ao domicílio, das instituições sociais e de solidariedade, para os mais velhos. E acessos prioritários em horas específicas a supermercados e farmácias;
    • Manter apenas estabelecimentos de comércio essenciais abertos, como farmácias, supermercados/mercearias e postos de combustível;
    • Fechar centros comerciais, lojas, restaurantes, bares, cafés, museus, cinemas, teatros.
    • Definir regras para saídas à rua que devem acontecer apenas com motivos específicos e com a garantia de não estar infetado com o novo vírus;
    • Definir regras para saídas à rua: só com motivos específicos e garantia de não estar infetado. Exemplo: passear o cão, mas nunca levando crianças;
    • Proibir as corridas e idas para a praia;
    • Não receber amigos em casa para jantar ou festas;
    • Diminuir lotação transportes públicos;
    • Impor teletrabalho;
    • Reduzir ao máximo os serviços públicos.

    *Com Filomena Martins

  • Primeiro membro do Congresso dos EUA com teste positivo

    Mario Diaz-Balart é o primeiro membro do Congresso dos Estados Unidos infetado pelo coronavírus. Membro do Partido Republicano, ainda no sábado Balart esteve numa votação com os seus colegas. Foi nesse dia que, segundo o próprio, começou a sentir sintomas o que o levou a afzer o teste esta quarta-feira. Balart está em quarentena no seu apartamento em Washington e não voltará a casa para não contagiar a sua família, escreve o The New York Times.

  • Os primeiros dois doentes internados no Curry Cabral só agora vão ter alta

    O diretor do Serviço de Infecciologia do Curry Cabral, Fernando Maltez, disse esta quarta-feira em entrevista à RTP que o hospital Curry Cabral, em Lisboa, dispõe de mais de 40 camas com ventilador para doentes com coronavírus, no entanto dada a fase a que a pandemia vão chegar, terão que haver mais hospitais de referência no país, o que deverá ser estipulado nas próximas horas.

    Fernando Maltez, que afirma que não há evidência de que o encerramento das escolas contenha a propagação do vírus que provoca a Covid-19 — uma vez “que não está provado que são as crianças” que o levam para casa — diz, no entanto, que há já um pavilhão no hospital vazio para receber doentes. Os doentes que aqui estavam foram transferidos para outras unidades de saúde.

    Neste momento estão no Curry Cabral oito doentes nos Cuidados Intensivos. O especialista explicou que ao contrário de outros vírus, que atacam as vias respiratórias superiores, este vírus ataca a parte inferior do trato respiratório e os próprios tecidos dos pulmões. Todos eles sofrem de pneumonia bilateral, mas há já estudos que revelam consequências mais graves por infeção do coronavírus, como complicações hepáticas ou mesmo neurológicas.

    O médico refere que o tratamento dos doentes que ali têm passado demora cerca de seis semanas. Em 50 pacientes vai agora, entre esta quarta e quinta-feira, dar alta aos dois primeiros que ali entraram.

  • São Jorge com 40 pessoas em quarentena devido a caso positivo

    Cerca de 40 pessoas da ilha de São Jorge, nos Açores, estão em quarentena por ter sido registado naquela ilha o segundo caso positivo de Covid-19 nos Açores, avançou o presidente da Câmara de Velas.

    “A informação que tenho é que existem quarenta pessoas de quarentena com probabilidade de a Autoridade de Saúde mandar mais algumas pessoas para quarentena, consoante a evolução das coisas e consoante os contactos que houve com a pessoa que está infetada”, disse à agência Lusa o autarca Luís Silveira.

    Ao final da manhã de hoje, a Autoridade de Saúde Regional confirmou o segundo caso de Covid-19 nos Açores (primeiro em São Jorge), uma mulher de 49 anos, entretanto internada no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira.

    Para o presidente do município de Velas, a probabilidade de se virem a confirmar mais casos positivos na ilha é “grande”, destacando que a Autoridade de Saúde está a fazer chamadas telefónicas “pelo menos duas vezes ao dia” a pessoas que se encontram “sinalizadas” como potenciais casos positivos. “Está tudo a ser analisado dia a dia, hora a hora. Nos Açores todos existem dois casos e um deles está em São Jorge. A probabilidade de se vir a confirmar mais, eu diria que é grande”, afirmou.

    Lusa

  • FNAC encerra lojas temporariamente

    A FNAC vai encerrar as suas lojas temporariamente a partir de hoje à meia-noite, como medida de prevenção do novo coronavírus, informou o grupo em comunicado.

    O grupo irá garantir serviços mínimos, para “dar respostas a situações excecionais”, através de acessos restritos às lojas de Centro Colombo, Almada Fórum, CascaisShopping, NorteShopping, GaiaShopping, Fórum Coimbra e Fórum Algarve, que passam a funcionar com horário reduzido (das 11h às 20h). Já os serviços de bilheteira, fotografia, cartão FNAC e cafés FNAC ficam em todas as lojas encerrados, mesmo naquelas com serviços mínimos, segundo a informação à imprensa.

    A FNAC indicou que mantém os seus produtos e serviços no “site” e que haverá um reforço dos processos logísticos de entrega e normas de higiene. A empresa alargou ainda para 45 dias o prazo de trocas e devoluções para compras efetuadas a partir de 1 de março.

    Lusa

  • Virologista, militar, mãe. Quem é a major-general Chen Wei, a criadora da vacina chinesa para o coronavírus

    Desde janeiro que trabalha no Instituto de Virologia de Wuhan, laboratório envolto em teorias da conspiração, onde terá sido injetada com uma versão da vacina, antes dos testes de segurança.

    Virologista, militar, mãe. Quem é a major-general Chen Wei, a criadora da vacina chinesa para o coronavírus

  • Tratamentos e vacinas. As esperanças da ciência para o combate da Covid-19

    Cientistas de todo o mundo estão a trabalhar sem parar em possíveis tratamentos e vacinas para travar a pandemia do coronavírus. Ainda falta muito, mas já se vê uma luz ao fundo do túnel.

    Tratamentos e vacinas. As esperanças da ciência para o combate da Covid-19

  • Como os especialistas simularam uma pandemia no final de 2019

    Em outubro de 2019, um conjunto de especialistas reuniu-se à mesa durante mais de três horas para tentar responder a uma pandemia simulada. O resultado implicou a morte hipotética de 65 milhões.

    Como os especialistas simularam uma pandemia no final de 2019

  • Filas de espera, falta de máscaras e gestão apertada no stock de medicamentos. Como estão as farmácias a sobreviver à Covid-19?

    Filas à porta, marcas no chão a medir a distância entre as pessoas, placas de acrílico nos balcões. O coronavírus está a mudar o ritmo das farmácias, que prolongam os horários e pedem mais produtos.

    Filas de espera, falta de máscaras e gestão apertada no stock de medicamentos. Como estão as farmácias a sobreviver à Covid-19?

  • Novo teste a Jorge Jesus dá negativo

    Jorge Jesus, o treinador do Flamengo, testou negativo para o novo coronavírus, depois de dois testes “inconclusivos” ou “positivo fraco”, avançou o clube em comunicado partilhado na página de Facebook.

    “O Clube de Regatas do Flamengo informa que o novo exame realizado pelo técnico Jorge Jesus atestou resultado negativo para o Covid-19. O clube agradece pelo suporte de toda Nação Rubro-negra ao Mister nos últimos dias”, pode ler-se no comunicado.

  • Farmácias quase sem equipamentos de protecção, algumas podem fechar, alerta bastonária

    A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, alertou hoje que as farmácias estão a ficar sem equipamentos de proteção, avisando que, se não forem contempladas com máscaras, algumas terão de fechar.

    “Estamos numa situação muito difícil nas farmácias, a ficar sem máscaras, sem desinfetantes, sem luvas. Já há farmácias a vender pelos postigos” e a resposta que as autoridades têm dado a quem pede esses equipamentos é “peçam à Ordem dos Farmacêuticos”, disse a responsável, que falava num debate que decorreu esta noite na sede da Ordem dos Médicos, em Lisboa, sobre a Covid-19.

    Já quase no final do debate, a bastonária deixou um aviso: “O Governo está a comprar materiais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e não se pode esquecer das farmácias. Temos de ter proteção. Quando as máscaras aparecerem, têm [as farmácias] que ser contempladas ou algumas podem fechar”. Ana Paula Martins disse que na quinta-feira deve sair a norma que garante que possam ser levantados medicamentos mesmo sem receita médica, nos casos, por exemplo, dos doentes crónicos que precisam de renovar a terapêutica.

    A bastonária assumiu ainda que já há falhas em alguns medicamentos e defendeu que médicos, farmacêuticos e cidadãos “tem de compreender” que é necessário “proteger a cadeia do medicamento”, indicando que há fábricas na Europa que estão “com dificuldade” em disponibilizar medicamentos, embora estes também sejam feitos na Ásia.

    Lusa

  • Despacho que declara estado de emergência já foi publicado em Diário da República

    Já foi publicado em Diário da República o despacho que declara o estado de emergência no país, assinado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro António Costa. Fundamentado na verificação de uma situação de calamidade pública, o despacho tem a duração de 15 dias, iniciando-se às 00h00 horas do dia 19 de março de 2020 e cessando às 23h59 horas do dia 2 de abril de 2020, sem prejuízo de eventuais renovações.

    O Conselho de Ministros reúne esta quinta-feira para decidir quais são as medidas concretas a tomar.

    O que muda com o estado de emergência. Que direitos vão poder ser suspensos e quais são intocáveis?

  • BCE lança "bazuca" contra a pandemia: 750 mil milhões de euros em novo programa de compras de dívida

    O Banco Central Europeu (BCE) acaba de anunciar um programa de intervenção a que chamou “Pandemic Emergency Purchase Programme”, ou PEPP, com 750 mil milhões de euros em títulos de dívida pública e privada. Aí está a intervenção mais audaz que muitos analistas ficaram dececionados por não ver anunciada no último dia 12 de março, na última reunião do Conselho do BCE.

    Houve uma reunião de emergência da cúpula da autoridade monetária e eis os detalhes conhecidos sobre este programa:

    • Será lançado um novo programa de compra de dívida, temporário (na linha daquele que foi lançado em 2015 e que acelerou a convergência e redução dos juros da dívida dos países da zona euro). O objetivo é mitigar os riscos para a chamada transmissão da política monetária, isto é, a capacidade de o banco central fazer repercutir de forma eficaz as decisões que toma na economia.
    • O valor em causa será de 750 mil milhões de euros, que serão “criados” pelo BCE para comprar títulos até ao final de 2020, pelo menos. O BCE tinha, na última quinta-feira, reforçado as compras de dívida ao abrigo do plano de intervenção já em curso – para 120 mil milhões – mas este é um novo programa que acrescenta, de imediato, planos para comprar 750 milhões.
    • O Conselho do BCE irá concluir as compras ao abrigo deste PEPP quando considerar que a fase de crise do coronavírus Covid-19 terminou, mas em todo o caso nunca antes do final deste ano”.
      Problema: já no âmbito do plano em curso se questionava como é que o BCE iria conseguir comprar todos os títulos que prometia comprar, já que os no passado impôs certos limites a si próprio ao recusar comprar, por exemplo, uma proporção de mais de 33% de cada linha de obrigações emitidas por um dado Estado (para não ter uma posição demasiado influente como credor e deixar o mercado funcionar, minimamente). Mas o BCE anuncia que está pronto para “rever” esses limites, dando a entender que poderá suavizá-los ou, mesmo, eliminá-los.

    Caso os limites auto-impostos limitem a ação do BCE, no cumprimento do seu mandato, o Conselho do BCE irá equacionar rever esses limites na medida necessária para garantir que o impacto deste programa é proporcional aos riscos que enfrentamos”, afirma o BCE em comunicado divulgado esta quarta-feira.

    Garantindo, também, que “o BCE irá fazer tudo o que for necessário, dentro do mandato” para “cumprir o seu papel de apoiar todos os cidadãos da zona euro neste momento extremamente difícil”, a instituição liderada por Christine Lagarde garante que “o BCE vai assegurar-se de que todos os setores da economia podem beneficiar de condições financeiras acomodatícias, que lhes permitam absorver este choque – o que se aplica às famílias, empresas, bancos e governos”.

    “O BCE não irá tolerar quaisquer riscos que prejudiquem a normal transmissão da sua política monetária, em todas as jurisdições da zona euro”, garante o BCE.

  • BCE lança "bazuca" contra a pandemia: 750 mil milhões de euros em novo programa de compras de dívida

    O Banco Central Europeu (BCE) acaba de anunciar um programa de intervenção a que chamou “Pandemic Emergency Purchase Programme”, ou PEPP, com 750 mil milhões de euros em títulos de dívida pública e privada. Aí está a intervenção mais audaz que muitos analistas ficaram dececionados por não ver anunciada no último dia 12 de março, na última reunião do Conselho do BCE.

    Em atualização

  • Patrões querem “muito mais” medidas e CCP até sugere despedimentos

    O patronato do comércio e dos serviços considera “inaceitável” o “profundo desprezo” do Governo pelo setor, na hora de anunciar as medidas de apoio à economia para fazer face à pandemia. A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) incentiva, por isso, os empresários “a não adiarem decisões (como aconteceu, por exemplo, no período de ajustamento) e a adotarem uma política de redução rápida de custos, nomeadamente laborais, de forma a minimizar as dificuldades com que estão confrontados”. Ou seja, despedimentos, como reconheceu o presidente da CCP, João Vieira Lopes, ao Expresso.

    Também a CIP (Confederação Empresarial de Portugal) critica em comunicado a exclusão de “um grande número de setores severamente afetados pelos efeitos da pandemia”, mas a entidade liderada por António Saraiva está convencida de que “virão a ser considerados em função das necessidades identificadas nos próximos dias”.

    Já a Associação Empresarial de Portugal (AEP) pede, por seu lado, ao Governo que seja feito “mais, muito mais, e com efeito imediato” no estímulo à economia.

    Patrões querem “muito mais” medidas e CCP até sugere despedimentos

  • Ibuprofeno menos vendido em Portugal após ter sido desaconselhado

    As vendas de ibuprofeno em Portugal caíram quase 30% numa semana, revelou hoje a consultora Health Market Research, que atribuiu a variação ao “impacto mediático” do desaconselhamento do medicamento na sequência da pandemia de Covid-19.

    O gráfico hoje publicado pela empresa de estudos de mercado para a saúde, na rede social Linkedin, mostra que as farmácias portuguesas venderam, na última terça-feira, 17 de março, cerca de 40 mil unidades do anti-inflamatório, número que correspondeu a um decréscimo de 28,8% face a 10 de março (quase 60 mil unidades). A quebra aconteceu depois das vendas de ibuprofeno (Brufen, por exemplo) terem escalado dia após dia na semana anterior, ao passarem das 40 mil unidades na segunda-feira para um pico ligeiramente superior a 140 mil na sexta-feira – uma variação a rondar os 250%.

    Para a consultora, a redução das vendas de ibuprofeno deveu-se impacto mediático das notícias que desaconselhavam a utilização de ibuprofeno”, nomeadamente as que deram conta da publicação do ministro da Saúde da França, Olivier Verán, na rede social Twitter, no sábado a desaconselhar o uso de anti-inflamatórios, pela suposta hipótese de “agravamento da infeção” nos casos de Covid-19.

    Lusa

  • Presidente da Federação italiana espera retomar Serie A a 2 de maio

    O presidente da Federação Italiana de futebol (FIGC), Gabriele Gravina, espera que a I Liga de futebol seja retomada a 2 de maio e que termine, o mais tardar, em julho.

    Todos os eventos desportivos em Itália foram suspensos até 3 de abril devido à pandemia de coronavírus, que já matou 2.500 pessoas no país, o mais afetado na Europa, e que obrigou ao adiamento do Euro2020 por um ano.

    “Estamos a trabalhar no pressuposto da retoma do campeonato a 2 de maio e na sua finalização até julho, se não for possível fazê-lo a 30 de junho [data do final dos contratos dos jogadores]. Se for impossível cumprir estas datas, mudaremos o formato das competições”, afirmou Gabriele Gravina a uma rádio italiana.

    O presidente da Federação Italiana congratulou-se com a decisão da UEFA de adiar o Euro2020 por um ano, o que liberta as respetivas datas para as competições nacionais e as competições europeias, considerando que as primeiras têm prioridade sobre as segundas.

    A proposta apresentada pela FIGC recebeu o apoio do Ministro italiano dos Desportos, Vincenzo Spadafora, que considerou expectável o retorno da Serie A a 3 de maio, ressalvando, todavia, se os jogos terão público ou se decorrerão à porta fechada.

    Lusa

  • Jornalistas mantêm direito de acesso às fontes, diz CCPJ

    A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) sublinhou hoje que todos os jornalistas com carteira profissional “mantêm o direito constitucional de acesso às fontes”, apesar da declaração de estado de emergência devido à pandemia da doença Covid-19.

    De acordo com um comunicado divulgado, a CCPJ informa que “está garantido o livre exercício do jornalismo, nos termos constitucionais, durante este estado de exceção”.

    A entidade que regula a carreira profissional de jornalista em Portugal realçou que “todos os jornalistas com carteira profissional válida mantêm o direito constitucional de acesso às fontes de informação” e aos “locais públicos para poderem efetuar o seu trabalho”. Contudo, os jornalistas devem “respeitar as limitações colocadas pelas autoridades em termos de proteção individual e comunitária” face à doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

    A CCPJ também esclarece que os jornalistas poderão “circular em trabalho dentro das localidades e em todo o território nacional”, sem outras limitações a não ser as “estritamente indicadas pela autoridade de saúde”.

    Lusa

  • Associação da GNR diz que falta de material de proteção

    A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) queixou-se hoje de falta de material de proteção contra o novo coronavírus, destacando “a necessidade de evitar a contaminação” de efetivos que terão um “imprescindível papel” no cumprimento do Estado de Emergência.

    A APG/GNR diz, em comunicado a propósito da declaração de Estado de Emergência em Portugal pelo Presidente da República, que “tudo fará para que seja mantida a dignidade profissional de todos aqueles que servem a instituição e, também, a sua integridade física pois, como se sabe, muitos estão empenhados em serviços que implicam proximidade com o cidadão, mas sem o necessário material de proteção”.

    A associação refere que tem vindo “de forma veemente nos últimos dias a assumir uma posição para minimizar alguns procedimentos errados, que não priorizaram o atual contexto, como por exemplo a falta de profissionais junto às fronteiras e dos respetivos meios de proteção”.

    “Também de forma insistente temos, quer junto da cadeia de comando, quer junto do Ministério da Administração Interna, denunciado todos estes constrangimentos que ainda existem e que continuaremos a denunciar, designadamente todas as situações que se julguem pertinentes para que sejam garantidas as condições exigíveis para que os profissionais exerçam cabalmente a sua missão, em segurança e com dignidade”, adianta a APG/GNR.

    “A necessidade de evitar a contaminação de profissionais que terão um imprescindível papel na garantia do cumprimento do Estado de Emergência deveria ser uma evidência para o Governo, da mesma forma que para nós é uma evidência a necessidade de querermos evitar a contaminação das nossas famílias”, afirma a APG/GNR.

    Lusa

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