Histórico de atualizações
  • Rio, o irmão mais velho, voltou e ofereceu "ao Francisco" aviões e um bilhete para o Governo

    Rui Rio tratou Rodrigues dos Santos mais como um parceiro de coligação do que como adversário. Líder do CDS ainda tentou provocar líder do PSD, mas só obteve sorrisos e simpatia de resposta.

    Rio, o irmão mais velho, voltou e ofereceu “ao Francisco” aviões e um bilhete para o Governo

  • Termina assim o debate entre Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos. Dentro de momentos poderá ler um artigo com o resumo do debate no site do Observador.

  • Rio simpático até ao fim: "Se não quiserem votar no PSD, podem votar no CDS”

    Rio mantém simpatia até ao fim do debate, deixando uma última palavra: “Se não quiserem votar no PSD, podem votar no CDS”.

  • "Rio não deu garantia sobre maioria de direita neste debate"

    À pergunta final sobre de quem será a culpa se não houver maioria de direita, Rodrigues dos Santos ataca ainda Rio por causa das posições sobre regionalização e lembra que é contra, “são mais tachos e mais corrupção”. “Se for isso que está a dizer estamos de acordo”, sorri Rio.

    “Vou-lhe dar um desgosto porque o CDS não se vai extinguir”, diz em resposta à pergunta. “Estará para derrotar Costa e a extrema-esquerda mas também para garantir que o voto no CDS será a única garantia para uma maioria de direita, já que Rio não deu essa garantia neste debate”.

  • Rio insiste que para afastar do PS eleitores têm de votar no PSD

    Rui Rio diz que, se não conseguir tirar a esquerda do poder, “no limite, quem perde é o povo”. E volta a apelar ao voto útil: “Se não queira que o primeiro-ministro seja do PS, só há um partido onde podem votar”.

  • Rodrigues dos Santos ataca Rio por aprovar eutanásia e ficar em "silêncio" sobre polémica com aulas de Cidadania

    O líder do CDS lembra que o CDS é frontalmente contra a eutanásia, por “não negociar o valor da vida”. E critica Rio por ter votado contra o referendo à eutanásia — “dá liberdade aos deputados mas não ao povo português”. “Sente-se bem por votar contra o que os seus eleitores esperam? Os portugueses votam em programas políticos e isto é uma matéria de lei”.

    Isto impediria um acordo com o PSD? Rodrigues dos Santos não responde e passa à “liberdade” que defende também na Saúde, perguntando a Rio se concorda com a proposta do CDS para fazer acordos com os privados para reduzir listas de espera e a liberdade de escolha na Educação (o cheque-ensino).

    “O Estado não tem direito a doutrinar as crianças com ideologia de género”, dispara ainda. “Foi com muita pena que observei o silêncio de Rio” em relação aos irmãos que chumbaram por terem faltado às aulas da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento — o CDS quer que seja optativa.

  • Rio defende privatização da TAP

    O líder do PSD diz que “a TAP é uma vergonha”. Questionado sobre se é para privatizar é claro: “Sim, sim. Acha que a TAP fica neste estado a destruir as finanças públicas? Abandona Porto, Faro, as regiões autónomas”.

    E acrescenta: “No Governo PSD e CDS privatizaram e bem. Costa reverteu mal (…) A TAP vai levar mais 3 mil milhões de euros, dá 300 euros a cada português.”

    “Diferença gigantesca na Eutanásia”

    O presidente do PSD diz que na questão da eutanásia há uma “diferença gigantesca entre PSD e o CDS”. Rui Rio diz que “PSD é contra a eutanásia, CDS é contra a eutanásia”, mas enquanto “CDS impõe liberdade de voto, o PSD dá liberdade de voto”. E lembra que a “liberdade de voto é a tal ponto de eu, que sou o líder voto contra a maioria.”

  • Rio: "Queremos baixar IRC nos primeiros dois anos, IRS nos segundos"

    Rui Rio diz que “no quadro macroeconómico projetado, no caso da pandemia não se agravar, não se agravarem as taxas de juros”, prevê alocar “11,5% do crescimento do produto à redução de impostos, dá 2 mil milhões de euros, 23% à redução do défice, que dá 4 mil milhões”.

    O presidente do PSD diz que “ao contrário do PS”, faz condicionar as propostas (como a redução de impostos) ao crescimento do país e à conjuntura económica do país.

    Rio diz que quer descer IRC e IRS, mas vai priorizar os primeiro. “Vamos baixar os dois: nos dois primeiros anos vamos descer o IRC, para ter melhores empregos e melhores salários, e nos últimos dois anos vamos descer o IRS. É uma opção estratégica. Vamos começar pela produção e não pelo consumo.”

  • Rodrigues dos Santos insiste: Rio é "muito próximo do PS"

    Questionado pela moderadora sobre ter dito que o PSD está cada vez mais “socialista na economia”, Rodrigues dos Santos volta a frisar que um voto no PSD não é um voto contra o PS e acusa Rio de ser “muito próximo do PS” — Rio ri-se. “Se Adelino Amaro da Costa não tivesse fundado o CDS, eu não seria de um partido de esquerda”, atira.

    Sobre economia, frisa que o CDS defende uma redução grande dos impostos na energia, incluindo o gás natural. O CDS quer também reduzir já o IRS (o PSD só em 2025, porque quer reduzir primeiro o IRC), nos escalões e nas taxas, e privatizar a TAP.

  • Rio responde sobre arranjinhos com o PS: "Os que perderem devem estar disponíveis para construir a governabilidade"

    Rui Rio insiste no apelo ao voto útil: “Quem não quer António Costa no Governo, tem de votar PSD”. E repete que “os primeiros a quem se dirige é o CDS.

    Após Rodrigues dos Santos falar em arranjinhos entre PSD e PS, Rui Rio lembra que “há eleições democráticas e que os que perderem devem estar disponíveis para construir a governabilidade do país”. E acrescenta: “Se eu ganhar as eleições, os outros têm de estar disponíveis para contribuir para a estabilidade, se seu perder tenho de estar disponível para o mesmo”.

    Rio diz que isso não significa dar um cheque em branco já “temos de aprender a negociar”, lembrando que “na Alemanha passaram dois meses a negociar”.

  • Rodrigues dos Santos ataca "arranjinhos entre PSD e PS". "Quem é do centro é tudo e o seu contrário"

    “O CDS não foi descartado, tem projeto próprio e não é muleta”, responde o líder do CDS, lembrando que o voto útil terminou em 2015, com a formação da geringonça. “Temos uma identidade de direita, não somos um partido do centro porque quem é do centro é tudo e o seu contrário”.

    Isto permite, garante, “uma oportunidade” para o CDS: ser a voz da direita sensata e com sentido de compromisso. E critica os “arranjinhos” de Rio com Costa, por fazer acordos com o PS sobre a descentralização, por exemplo.

    De seguida, lança o ataque: Rio já admitiu viabilizar um Governo PS — o CDS é frontalmente contra esta opção.

  • Rio simpático diz que vídeo da Ceia de Natal está "engraçado" e que o primeiro com quem quer negociar após eleições é com o CDS

    O líder do PSD, Rui Rio, diz que o vídeo de Natal do CDS a desdenhar dos adversários de direita “está engraçado, está bem feito”.

    Rui Rio garante num tom sempre amigável: “Não tenho nada contra o dr. Francisco”. Após Francisco dos Santos ter dito que o voto útil é no CDS, o líder social-democrata destaca que “voto útil, voto útil é no PSD, que é quem pode impedir o PS de governar”.

    Rio diz ainda que “se ganhar sem maioria” o “primeiro” com quem se quer entender é com o CDS.

  • Rodrigues dos Santos: "Voto no CDS é único que garante que PSD não vai por maus caminhos" e para "o bolso de Costa"

    O CDS “anuiu” em conversar com o PSD mas não aceitaria “taxativamente” concorrer coligado — e os “entendimentos” dos dois partidos são diferentes, começa por argumentar Francisco Rodrigues dos Santos. “Convinha que tivesse aprendido alguma coisa com as eleições de há dois anos”, ou seja, que seria preciso construir uma “maioria de centro-direita”.

    E faz apelo a “todos os que votaram no PSD e CDS”, colocando o CDS como “alternativa ao PSD e à extrema-direita”: “É o único voto que garante que o PSD não vai por maus caminhos e os seus votos não vão para o bolso de António Costa”. Acusa ainda Rio de “podendo estar mais perto de Sá Carneiro preferir estar mais perto de Costa”.

  • Rio: "Não é debate entre dois partidos de direita. É entre um de direita e um de centro"

    Começa o debate.

    O presidente do PSD, Rui Rio, começa por dizer que “não é um debate entre dois partidos de direita: é um debate entre um partido de direita e um partido de centro”.

    Rio justifica a não coligação, dizendo que “o mais comum” é os dois partidos não irem coligados. Quanto à diferença entre ambos, Rio diz que votar no PSD é “votar mais ao centro” e que votar no CDS é “votar mais à direita e um voto mais conservador.”

    Para Rio votar no PSD “é votar ao centro onde cabem eleitores de direita, mas também de esquerda.” O presidente do PSD diz que esta “diferença sempre existiu, mesmo desde os tempos de Sá Carneiro e Freitas do Amaral”.

    Rio admitiu que houve um “grande debate interno sobre a coligação com o CDS”, que acabou por ser rejeitada pela direção de Rui Rio.

  • Dentro de minutos começa o debate que opõe os antigos parceiros de coligação, Rui Rio, líder do PSD, e Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS.

  • Terminou o debate entre a líder do PAN e o líder da Iniciativa Liberal.

    O próximo debate desta sexta-feira está previsto para as 21 horas, na TVI, e colocará frente a frente Francisco Rodrigues dos Santos e Rui Rio.

  • Sousa Real: "Não é uma bizarrice, chama-se preservação das espécies"

    Mesmo a terminar o debate, Sousa Real responde a Cotrim Figueiredo que não se trata de uma proposta bizarra, “mas de preservação das espécies”.

    Ficando claro que, ainda que possam suportar o mesmo executivo, Sousa Real e Cotrim Figueiredo têm linhas que os afastam.

  • "IL está disposta a integrar governo com o PAN se não tiver propostas como o Big Brother do carapau"

    Agora sobre a progressividade para João Cotrim Figueiredo dizer que este modelo não é justo: “O sistema fiscal não deve ser distributivo ao ponto de ser punitivo.”

    Mas ainda havia uma certeza para deixar. “Sim, estaria disposto a integrar um governo com o PAN se não tivesse nenhuma proposta daquelas mais bizarras”, garantiu Cotrim Figueiredo, referindo-se, por exemplo, à “videovigilância nos barcos de pesca” e atirando que essa seria uma “boa ideia para um reality show, era o Big Brother do carapau“.

  • Sousa Real: "Não acompanhamos a visão da IL que entende que não deve existir salário mínimo nacional"

    Sousa Real diz que “o ordenado mínimo tem de crescer” e contraria a Iniciativa Liberal: “não acompanhamento a visão da Iniciativa Liberal que entende que não deve existir salário mínimo nacional”.

    Não podemos viver num país onde vivem 2,3 milhões de pessoas na pobreza, onde há jovens que têm de pagar no primeiro emprego”, diz.

  • IL não tem proposta para a "privatização do SNS", garante Cotrim

    João Cotrim Figueiredo esclarece que “proposta não é privatização do SNS”, mas sim um “sistema misto”. “Não tem de ser prestado pelo Estado, tem de ser prestado pelas unidades de saúde que as pessoas escolham”, explica, com as “mesmas condições” que existem no SNS.

    O líder da IL insiste que “pode custar um pouco mais”, mas sugere que serviços seriam melhores para os cidadãos. Aliás, atira mesmo que “os privados têm o negócio que têm porque SNS não funciona”.

    E garante não ser procurador dos privados, mas insiste que “PPP da saúde não foram um fracasso”.

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