Momentos-chave
- Consórcio de jornais revela mais mortes e mais infetados do que as autoridades brasileiras
- Consórcio de jornais revela mais mortes e mais infetados do que as autoridades brasileiras
- Justiça suspende parte dos decretos que levantam medidas de restrição no Rio de Janeiro
- Índice tecnológico da Bolsa de Nova Iorque (Nasdaq) já anulou perdas sofridas com o Covid
- António Costa garante especial atenção ao contágio na Grande Lisboa
- Pandemia matou mais de 400 mil pessoas
- Guterres: "Um vírus microscópico pôs-nos de joelhos"
- Rui Rio. “Não teria autorizado” manifestação contra o racismo nem ido ver Bruno Nogueira
- Confinamento evitou 530 milhões de infeções
- OMS alerta para o risco contágio nas manifestações contra o racismo
- Israel interrompe desconfinamento e carrega no "travão de emergência"
- Situação a piorar globalmente apesar de progressos na Europa, diz OMS
- Lombardia tem a maior parte dos novos casos em Itália
- Responsável belga por localizar doentes de Covid demite-se
- Jornais brasileiros unem-se para divulgar dados da pandemia
- Banco Mundial estima recessão de 5,2% na economia mundial em 2020, a maior desde a II Guerra Mundial
- Baixa recorde de casos. Menos de 50 contágios em Espanha nas últimas 24 horas (e nenhum óbito)
- Marcelo. "Vale a pena investigar o peso da construção civil e do trabalho temporário" nos contágios em Lisboa
- Mais 192 casos confirmados e 6 mortos nas últimas 24 horas em Portugal
- Bancos "não compreendem razões" para nova taxa aplicada ao setor, que poderá ser "dos mais afetados" pela crise
- "Qual será o critério para o Governo permitir ajuntamentos?", pergunta Rui Rio
Histórico de atualizações
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https://observador.pt/2020/06/09/brasil-com-15-654-novos-casos-e-679-mortes-por-covid-19-nas-ultimas-24-horas/
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Consórcio de jornais revela mais mortes e mais infetados do que as autoridades brasileiras
O Brasil registou mais 849 mortes nas últimas 24 horas e 37.312 novos casos de infeção por Covid-19. Estes números são superiores aos divulgados pelas autoridades brasileiras e resultam de uma parceria entre os principais órgãos de comunicação social do país que junta a Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo, o Globo, o G1, Extra e IOL. Os dados são recolhidos todos os dias por volta das 20h00 junto das secretarias de saúde dos vários estados. De acordo com o consórcio, o país já atingiu 37.312 mortos e mais de 710 infetados.
É a resposta dos órgãos de comunicação à decisão das autoridades brasileiras de alterar o critério de divulgação de dados relativos à pandemia.
O Ministério da Saúde brasileiro tinha anunciado 679 óbitos e 15.654 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 37.134 mortes e 707.412 casos confirmados desde o início da pandemia, anunciou o Ministério da Saúde brasileiro. Contudo, segundo o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, alguns Estados brasileiros, como Santa Catarina e Alagoas, não enviaram ao executivo os seus dados contabilizados nas últimas 24 horas e, dessa forma, só entrarão nas contas de terça-feira. Assim, os números hoje difundidos pelo Governo brasileiro não estão completos.
Ainda de acordo com a tutela, 6.088 pacientes infetados recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus.
O Ministério da Saúde informou ainda que o Brasil soma 18 mortes e 337 casos por cada 100 mil habitantes, num país com uma população estimada de 210 milhões de pessoas. O Brasil é o segundo país do mundo com maior número total de casos, e o terceiro com mais mortes, sendo o foco da pandemia na América Latina.
O executivo brasileiro, liderado pelo Presidente Jair bolsonaro, voltou a divulgar os dados por volta das 18:30 locais (22:30 em Lisboa), após ter causado polémica ao indicar que os números passariam a ser divulgados ao final da noite e ao difundir apenas o número de casos e de óbitos registados nas últimas 24 horas, omitindo os dados acumulados desde o início da pandemia. A mudança na metodologia causou protestos em diferentes setores, que acusaram o Governo brasileiro de dificultar o acesso à informação.
A alteração também foi associada à intenção de impedir que as informações sejam divulgadas nos noticiários noturnos da rede Globo, que têm a maior audiência do país, e nas edições impressas dos jornais brasileiros.
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Consórcio de jornais revela mais mortes e mais infetados do que as autoridades brasileiras
O Brasil registou mais 849 mortes nas últimas 24 horas e 37.312 novos casos de infeção por Covid-19. Estes números são superiores aos divulgados pelas autoridades brasileiras e resultam de uma parceria entre os principais órgãos de comunicação social do país que junta a Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo, o Globo, o G1, Extra e IOL. Os dados são recolhidos todos os dias por volta das 20h00 junto das secretarias de saúde dos vários estados. De acordo com o consórcio, o país já atingiu 37.312 mortos e mais de 710 infetados.
É a resposta dos órgãos de comunicação à decisão das autoridades brasileiras de alterar o critério de divulgação de dados relativos à pandemia, em particular números totais acumulados de infetados e mortos.
O Ministério da Saúde brasileiro tinha anunciado 679 óbitos e 15.654 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 37.134 mortes e 707.412 casos confirmados desde o início da pandemia, anunciou o Ministério da Saúde brasileiro. Contudo, segundo o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, alguns Estados brasileiros, como Santa Catarina e Alagoas, não enviaram ao executivo os seus dados contabilizados nas últimas 24 horas e, dessa forma, só entrarão nas contas de terça-feira. Assim, os números hoje difundidos pelo Governo brasileiro não estão completos.
Ainda de acordo com a tutela, 6.088 pacientes infetados recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus.
O Ministério da Saúde informou ainda que o Brasil soma 18 mortes e 337 casos por cada 100 mil habitantes, num país com uma população estimada de 210 milhões de pessoas. O Brasil é o segundo país do mundo com maior número total de casos, e o terceiro com mais mortes, sendo o foco da pandemia na América Latina.
O executivo brasileiro, liderado pelo Presidente Jair bolsonaro, voltou a divulgar os dados por volta das 18:30 locais (22:30 em Lisboa), após ter causado polémica ao indicar que os números passariam a ser divulgados ao final da noite e ao difundir apenas o número de casos e de óbitos registados nas últimas 24 horas, omitindo os dados acumulados desde o início da pandemia. A mudança na metodologia causou protestos em diferentes setores, que acusaram o Governo brasileiro de dificultar o acesso à informação.
A alteração também foi associada à intenção de impedir que as informações sejam divulgadas nos noticiários noturnos da rede Globo, que têm a maior audiência do país, e nas edições impressas dos jornais brasileiros.
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A Venezuela recebeu esta segunda-deira um carregamento de ajuda técnica humanitária em um voo proveniente da República Islâmica do Irão. A ajuda, que inclui ‘kits’ de testes da covid-19, foi recebida no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía (25 quilómetros a norte de Caracas) pelo presidente da Comissão de Alto Nível Irão-Venezuela, Ricardo Menéndez e pelo embaixador iraniano em Caracas, Hojjatollah Soltani.
“Estão a chegar vários ‘kits’ para testes, oferta médica desde o Irão para o nosso país que se inscrevem na cooperação bilateral”, disse Ricardo Menéndez à televisão estatal venezuelana, Menéndez, que também é vice-ministro de Planificação venezuelano disse ainda que a “Venezuela é um exemplo, a nível do mundo, de como enfrentar uma pandemia com responsabilidade e saúde pública”.
Segundo o vice-ministro, os dois países mantêm uma cooperação estratégica em áreas como ciência e tecnologia, hidrocarbonetos, industrial, habitação, alimentar e agora também em “investigações da covid-19”. Por outro lado o embaixador iraniano, Hojjatollah Soltani, explicou que para o Irão “é um orgulho estar do lado do Governo da Venezuela”.
Lusa
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Justiça suspende parte dos decretos que levantam medidas de restrição no Rio de Janeiro
A Justiça do Estado brasileiro do Rio de Janeiro suspendeu provisoriamente partes dos decretos do governo estadual e municipal daquela região que autorizavam a flexibilização de medidas de isolamento social face à pandemia de covid-19. A decisão é da 7.ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e atendeu a pedidos apresentados pelo Ministério Público e Defensoria Pública estadual, órgão governamental que indica gratuitamente advogados aos carenciados (advogados oficiosos), que consideraram que a “população ‘carioca’ foi colocada em risco”.
O juiz Bruno Bodart da Costa determinou assim a suspensão de parte dos decretos assinados pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do presidente da câmara da capital daquele Estado, Marcelo Crivella, que, na última semana, autorizaram o funcionamento de uma série de serviço paralisados em função da pandemia de covid-19.
“O risco de grave dano irreparável para a concessão da liminar [decisão judicial provisória] está presente, haja vista que o relaxamento inadequado das medidas de isolamento social pode causar uma aceleração do contágio por covid-19 de difícil reversão, mesmo que as restrições voltem a ser estabelecidas posteriormente”, escreveu Bodart da Costa na sua decisão, citada pela imprensa local. O juiz determinou, entre outros, a suspensão do regresso de atividades desportivas ao ar livre de qualquer natureza, ou de alto rendimento sem público, atividades culturais e reabertura de pontos turísticos.
“Não se ignora o drama sofrido pelos comerciantes e trabalhadores cujas atividades vêm sendo restringidas como forma de retardar a expansão do contágio pela covid-19. É preciso, entretanto, considerar igualmente que estão em jogo vidas humanas e quase sete mil pessoas já faleceram em todo o Estado com o diagnóstico da doença”, argumentou o juiz. “É dever constitucional dos governantes equacionar adequadamente esses valores tão caros à nossa sociedade em políticas públicas cuidadosamente desenhadas com base em evidências”, acrescentou.
O magistrado suspendeu partes dos decretos “até que seja apresentada a análise de impacto regulatório” referente às medidas de isolamento para conter a disseminação do novo coronavírus. Bruno Bodart da Costa definiu ainda a realização de uma nova audiência para tratar do tema, para a próxima quarta-feira, que deverá contar também com a participação dos secretários de Saúde do estado e do município, segundo a imprensa local.
Caso Witzel ou Crivella não cumpram a determinação da Justiça, estarão sujeitos a uma multa de 50 mil reais (9,18 mil euros).
Rio de Janeiro é o segundo Estado brasileiro com mais casos de covid-19, num total de 67.756 casos de infeção e 6.707 óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados esta segunda-feira.
Lusa
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Índice tecnológico da Bolsa de Nova Iorque (Nasdaq) já anulou perdas sofridas com o Covid
A bolsa nova-iorquina fechou em alta esta segunda-feira, graça ao entusiasmo dos investidores com a reabertura progressiva da economia nos EUA, que levaram mesmo o índice tecnológico Nasdaq a terminar com um novo recorde. Os resultados definitivos da sessão indicam que o Nasdaq fechou com um ganho de 1,13%, que o colocou em 9.924,75 pontos, anulando todas as perdas sofridas desde o aparecimento da crise sanitária provocada pelo novo coronavirus.
O seletivo Dow Jones Industrial Average, por seu lado, progrediu 1,70%, para as 27.572,44 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 1,20%, para os 3.232,39 pontos, regressando assim ao nível que tinha no início do ano. “O mercado acionista está a subir porque os investidores consideram que se está no início de um novo ciclo económico, que a recessão acabou por fazer regressar o crescimento”, que estava com problemas antes da pandemia, afirmou Maris Ogg, gestora de investimentos na Tower Bridge Advisors.
Esta euforia bolsista contrasta com a situação atual dos EUA, onde o desemprego continua a um nível extremamente elevado e onde os indicadores mostram desde há semanas que a atividade económica foi atingida em pleno pelo novo coronavirus e pelas medidas tomadas para o procurar conter.
Lusa
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António Costa garante especial atenção ao contágio na Grande Lisboa
O primeiro-ministro garantiu que haverá uma particular atenção à evolução dos contágios de covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa e defendeu que as medidas restritivas tomadas tiveram o efeito de prolongar a epidemia no tempo. Estas posições foram transmitidas por António Costa na sua conta pessoal na rede social “Twitter” na sequência da reunião desta manhã com epidemiologista, no Infarmed, em Lisboa, na qual também estiveram presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo, e dirigentes de partidos com representação parlamentar.
É importante referir também a diminuição de internados e de internados em cuidados intensivos.
Continuaremos a monitorizar cada passo do desconfinamento a nível nacional, estando particularmente atentos à situação na Área Metropolitana da #Lisboa. pic.twitter.com/5YbqZY0l5D— António Costa (@antoniocostapm) June 8, 2020
Nessa reunião, segundo o primeiro-ministro, foi analisada “a evolução global da pandemia a nível nacional e, com grande detalhe, a evolução a situação na região de Lisboa e Vale do Tejo”. “Sempre soubemos que teríamos de estar atentos à medida que avançava o desconfinamento progressivo em todo o país. As medidas que temos tomado achataram a curva, pressionando a mola da epidemia, mas com o efeito inevitável de a prolongar no tempo”, sustentou António Costa.
De acordo com o primeiro-ministro, o Governo tem verificado, “e os epidemiologistas confirmaram, que a tendência nacional tem sido de diminuição da gravidade da pandemia”.
“É importante referir também a diminuição de internados e de internados em cuidados intensivos. Continuaremos a monitorizar cada passo do desconfinamento a nível nacional, estando particularmente atentos à situação na Área Metropolitana de Lisboa”, frisou. António Costa saiu para reunir especialistas para avaliar a situação da pandemia na Grande Lisboa.
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Guterres: "[Achar que] algum autoritarismo é positivo para resolver problemas, é profundamento falso"
António Guterres critica a “nova forma de democracias robustas — que não são verdadeiras democracias” e a “ideia de que algum autoritarismo é positivo para resolver problemas — o que é profundamento falso”.
A maior parte dos despotismos, ao longo da história da humanidade, foram não esclarecidos e levaram a terríveis violações dos direitos humanos, lembra o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na entrevista na RTP.
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Guterres: "Face a ameaças globais, precisamos de respostas globais"
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas alerta que “não há maneira de resolver a situação à escala de um país se não for resolvido à escala global”. E que o ressurgimento das tendências nacionalistas, populistas e racistas só aumenta esta dificuldade.
“Face a ameaças globais, precisamos de respostas globais”, destaca António Guterres, na entrevista à RTP. Reforçando que para isso precisamos de “organizações multilaterias mais fortes”, nomeadamente a Organização Mundial de Saúde que não tem poder sobre os Estados-membros.
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Guterres: "Divisão [entre EUA e China] tem limitado a capacidade de resposta à pandemia"
António Guterres destaca o apoio que a Europa e o Reino Unido têm dado à Organização das Nações Unidas (ONU), tanto a nível da ajuda humanitária, como no desenvolvimento de testes e tratamentos no contexto da pandemia. “Tem sido na Europa que temos encontrado mais apoio aos países em desenvolvimento”, diz o secretário-geral da ONU, destacando a elevado nível de solidariedade na Europa em entrevista à RTP.
“Uma Europa forte e unida é essencial para formas multilaterias de governo”, diz Guterres.
Mas fora da Europa, o que tem assistido é uma divisão cada vez mais acentuada do mundo em duas partes: os Estados Unidos e a China. “Esta divisão tem limitado a capacidade de resposta à pandemia”, diz o secretário-geral da ONU. E lembra que o Acordo de Paris, referente às alterações climáticas, não teria sido possível sem que Estados Unidos e China o assinassem.
“A ausência de entendimento aumenta a fragilidade da comunidade internacional”, alerta.
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Pandemia matou mais de 400 mil pessoas
A pandemia de covid-19 já matou 404.245 pessoas e infetou mais de sete milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um relatório da agência AFP, às 19:00 TMG de hoje, baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 TMG (20:00 de Lisboa) de hoje, 7.065.200 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, nos finais de dezembro passado, na cidade chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 3.078.100 agora são considerados curados.
Contudo, a AFP avisa que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves que levem a internamento, outros usam o teste como uma prioridade para o rastreamento e muitos estados pobres têm capacidade limitada de rastreamento.
Desde a contagem realizada no dia anterior às 19:00 TMG de domingo, 3.577 novas mortes e 111.425 novos casos ocorreram em todo o mundo. Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 734 novas mortes, o Chile (653) e o Brasil (525).
Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 110.771 mortes e 1.951.111 casos. Pelo menos 506.367 pessoas foram declaradas curadas até agora pelas autoridades norte-americanas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 40.597 mortes e 287.399 casos, o Brasil, com 36.455 mortes (691.758 casos), a Itália, com 33.964 óbitos (235.278 casos) e a França, com 29.209 mortes (191.185 casos). Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a observar o maior número de óbitos face à sua população, com 83 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pelo Reino Unido (60), Espanha (58), Itália (56) e Suécia (46).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizava hoje oficialmente um total de 83.040 casos (quatro novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes (zero novas) e 78.341 curas.
A Europa totalizava às 19:00 TMG de hoje 183.985 mortes e 2.291.003 casos, os Estados Unidos e o Canadá 118.641 mortes (2.047.260 casos), a América Latina e Caraíbas 65.889 mortes (1.335.035 casos); a Ásia 19.679 óbitos (700.719 casos), o Médio Oriente 10.640 mortes (488.737 casos), África 5.280 mortes (193.802 casos) e a Oceânia 131 mortes (8.645 casos).
Lusa
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Rui Rio. Houve falhas no combate à pandemia. “Se lá estivesse eu também teria havido”
A terminar a entrevista na TVI24, Rui Rio diz fazer uma “análise positiva” da atuação do Governo de António Costa durante a pandemia.
“É muito fácil dizer que falharam nisto e naquilo. Falharam em muita coisa. Se fosse outro não tinha falhado?”, questionou o líder do PSD. “Estamos todos treinados para combater pandemias? Temos de ser sérios”, acrescentou, dizendo saber que há muitas pessoas da base associativa do partido que não gostam de o ouvir dizer certas coisas.
“Claro que houve erros, se lá estivesse eu também havia erros, não sou um super-homem”, sublinhou. “O balanço do trajeto é positivo.”
Por último, assumiu estar preocupado com a situação em Lisboa, dizendo que não espera ver um cerco sanitário à volta da capital. “Em termos económicos, era o pior sítio para fechar no país”, concluiu.
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Guterres: "Um vírus microscópico pôs-nos de joelhos"
António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), lamenta que muitos países estejam a lidar com a pandemia de Covid-19 à sua maneira sem terem em consideração as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na entrevista à RTP, o secretário-geral da ONU refere que “a OMS não tem poder sobre os países”, mas lembra que o Conselho de Segurança da ONU que “tem dentes, não tem usado esses dentes”, querendo com isto dizer que também tem falhado na mobilização dos países.
Para António Guterres é preciso “reforçar a cooperação internacional” e “agir em solidariedade”. A pandemia mostrou-nos que “somos um mundo muito frágil” e que “devíamos agir com humildade”. “Um vírus microscópico pôs-nos de joelhos.”
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Rui Rio. “Não teria autorizado” manifestação contra o racismo nem ido ver Bruno Nogueira
“Vi fotografias do Campo Pequeno e da Casa da Música e havia uma grande diferença”, sublinhou Rui Rio quando questionado sobre se teria ido ao espetáculo de Bruno Nogueira em Lisboa.
Dizendo nada ter contra o humorista, o líder do PSD, durante uma entrevista à TVI24, considerou que um espetáculo assim “não faz sentido” porque “não há coerência”. No entanto, disse que talvez admitisse ir a um com as condições de distanciamento que viu na Casa da Música, no Porto.
Já sobre a manifestação contra o racismo, garantiu que se dependesse dele não seria autorizada. Rui Rio, que sublinhou que o estava em causa não era o motivo da manifestação, considerou que o Governo não atuou bem ao autorizá-la. “Ainda ficamos racistas com tantas manifestações anti-racismo”, continuou o líder do PSD, argumentando que não considera que Portugal seja um país racista.
“Eu ainda entendo na América, onde aquilo aconteceu. Mas em Portugal?”, disse o líder do PSD.
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Confinamento evitou 530 milhões de infeções
As medidas de confinamento, quarentena, encerramento de fronteiras e fecho das escolas permitiu diminuir o número de transmissões e de mortes, segundo dois artigos publicados esta segunda-feira na revista Nature.
Estas medidas permitiram evitar 3,1 milhões de mortes em 11 países analisados por uma equipa do Imperial College de Londres e da Universidade de Oxford. E evitaram 530 milhões de infeções nos seis países analisados pela Universidade da Califórnia, em Berkeley (Estados Unidos).
Estudo em 11 países diz que confinamento terá evitado mais de três milhões de mortes
Editado
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Rui Rio. “O nosso plano tem uma estratégia explícita, a do governo não tem”
Falta estratégia ao plano de recuperação económica do Governo. A opinião é de Rui Rio, entrevistado esta noite na TVI 24, que frisa que, pelo contrário, no plano do PSD há um tronco comum.
“O plano do Governo são uma série de medidas, não digo que são boas ou más, mas não tem estratégia”, diz, sugerindo que o que o Executivo de António Costa fez foi pedir medidas avulsas aos diferentes ministérios, juntando-as no fim num documento. “O nosso plano tem uma estratégia explícita e o do Governo não tem.”
Apesar disso, nem todas as medidas serão más: “Algumas até são iguais às nossa, ou até tiradas das nossas, que foram apresentadas primeiro.”
Quanto a prioridades, o líder do PSD aponta que a economia, “que são as empresas”, tem de estar primeiro. “Não conseguimos fazer nada na área social se não produzirmos riqueza”, argumentou, uma vez que, na sua opinião, “as empresas vão lá com exportações e não com consumo”. O líder do PSD admitiu ainda que suspeita que vai discordar da solução para a TAP que ainda não é conhecida.
Rio prevê discordância com futura solução do Governo para a TAP
Sobre o orçamento suplementar, Rio diz que “o PSD não o vai inundar com 100 propostas”, embora admita vir a fazer algumas simbólicas. E não prevê, para já, travar o documento, “a não ser que não fosse suplementar” do Orçamento do Estado e fosse, no fundo, um novo orçamento.
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OMS alerta para o risco contágio nas manifestações contra o racismo
A OMS apoia a luta contra o racismo, mas alerta para os riscos de manifestações no momento em que o mundo vive uma pandemia. Aos participantes, pede que o façam de forma segura e que usem máscara.
“A OMS apoia a igualdade e o movimento global contra o racismo e encorajamos manifestantes de todo o mundo a fazê-lo de maneira segura. Tanto quanto possível, mantenham pelo menos um metro de distância uns dos outros, lavem as mãos e usem uma máscara”, recomendou diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Devemos permanecer vigilantes para que não haja novas vagas, especialmente porque as concentrações de pessoas estão a voltar a acontecerem muitos países.”
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Israel interrompe desconfinamento e carrega no "travão de emergência"
“Parámos todas as medidas que iam ser tomadas nos próximos dias para diminuir o confinamento “, anunciou hoje o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, dizendo que Israel vai carregar no “travão de emergência”. O motivo? O “forte aumento” de novos contágios registados na passada semana, segundo comunicado emitido pelo seu gabinete.
Israel mantém assim as restrições que se esperava serem levantadas ainda esta semana.
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Novo caso em Angola foi importado da Rússia
Angola registou mais um caso positivo de covid-19, subindo o total para 92 infetados pelo novo coronavírus, dos quais quatro óbitos e 24 recuperados, informou a ministra da Saúde angolana. Sílvia Lutucuta, no balanço epidemiológico da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país, revelou que o novo caso é importado, de um cidadão nacional, de 22 anos, proveniente da Rússia, assintomático e encaminhado para um dos centros de tratamento.
A governante angolana frisou que o país está assim com 64 casos ativos, dos quais um deles merece atenção especial. Segundo a ministra, o país está até à presente data com 30 casos importados e 62 de contaminação local.
A titular da pasta da Saúde de Angola sublinhou que estão 457 casos em investigação, 1.160 contactos de casos positivos em investigação e 785 pessoas em quarentena institucional.
Lusa
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Governo brasileiro confirma mais de 500 mortes no domingo
O Governo brasileiro confirmou o registo de 525 óbitos e 18.912 casos de contágio no país no domingo, depois de divulgar informações divergentes sobre o avanço da pandemia. A explicação dada é de que o Ministério da Saúde corrigiu duplicações e atualizou os dados divulgados anteriormente à comunicação social.
“Em especial, podem ser citadas a situação de Roraima, em que haviam sido publicados 762 óbitos e, após verificação do Ministério da Saúde, o número foi consolidado em 142. Outra situação corrigida foi em relação ao número de casos confirmados no Ceará, que passou de 62.303 para 64.271 após atualização”, disse o Ministério da Saúde. “Assim, o último boletim de 24h deve ser considerado 18.912 casos e 525 óbitos novos.
O Governo de Jair Bolsonaro deixou de divulgar os números totais de óbitos e contágios, passando à imprensa apenas os números registados nas últimas 24 horas.