A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma que a variante Ómicron já está presente em 110 países.

No mais recente relatório publicado pela OMS, a organização afirma que ainda não é possível entender a gravidade da doença provocada por esta variante, mas que a transmissão está a ser mais rapidez do que a da variante delta.

A OMS diz ainda que os dados disponíveis demonstram que as vacinas têm uma eficácia mais reduzida face à infeção por Ómicron do que pelas variantes anteriores de Covid-19.

Itália atingiu este sábado um novo máximo de infeções por Covid-19, algo que acontece pelo terceiro dia consecutivo.

São 54.762 novos casos, cerca de mais quatro mil do que no dia anterior. O número de mortes também aumentou face ao dia anterior: foram mais 144 este sábado, face a 141 no dia anterior.

O conselheiro científico do ministério da Saúde italiano Walter Ricciardi disse ao Corriere della Sera que, apesar desta subida acentuada, o país ainda não atingiu “o pico desta quarta vaga”.

Mais de 5.600 voos foram cancelados pelas companhias aéreas de todo o mundo, no fim de semana de Natal, face à propagação da nova variante do vírus SARS-CoV-2, a Ómicron, segundo dados do site FlighAware.

Só hoje, até às 13h40 (hora de Lisboa), registavam-se quase 2.500 cancelamentos de voos, 850 dos quais com origem ou destino nos EUA.

Por outro lado, cerca de 3.500 voos registavam atrasos em todo o mundo.

Já para domingo estão programados cerca de 800 cancelamentos.

Na sexta-feira, os dados do FlighAware revelavam 2.400 cancelamentos e quase 11.000 voos com atrasos.

Pilotos, comissários de bordo e outros profissionais tiveram que ser colocados em quarentena, após terem estado expostos à Covid-19, levando companhias como a Lufthansa, Delta e a United Airlines a cancelar voos.

A United Airlines teve de cancelar 439 voos entre sexta e sábado, 10% dos que estavam programados. “O pico de infetados com a Ómicron em todo o país, durante esta semana, teve um impacto direto nas nossas tripulações”, apontou a United Airlines, citada pela Agência France Presse (AFP).

A Delta Airlines, por sua vez, cancelou 170 voos na sexta-feira e 280 este sábado.

Pelo menos, uma dezena de voos da Alaska Airlines também foram cancelados, após os funcionários terem estado “potencialmente expostos ao vírus”.

Os Açores registaram, nas últimas 24 horas, 130 novos casos positivos de SARS-CoV-2 e o óbito de um homem de 79 anos na ilha de São Miguel e 24 recuperações, informa hoje da Autoridade de Saúde Regional.

Segundo o comunicado diário daquela entidade, “nas últimas 24 horas registou-se um óbito no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, de um homem com 79 anos, vítima da Covid-19”, elevando para “50 o número de óbitos no arquipélago, desde o início da pandemia”.

De acordo com a Autoridade de Saúde açoriana o homem, “residente na Lagoa, estava internado desde o passado dia 15” no Hospital de Ponta Delgada.

Quanto aos novos casos, nas últimas 24 horas, 72 foram registados em São Miguel, 36 na Terceira, 16 no Pico, dois no Faial, dois em Santa Maria, um nas Flores e um na Graciosa, resultantes de 2.197 testes realizados.

Em São Miguel, foram registados 41 novos casos positivos no concelho de Ponta Delgada, 11 no concelho da Ribeira Grande, nove no concelho de Vila Franca do Campo, oito no concelho da Povoação e três no concelho da Lagoa.

A Terceira regista 16 novos casos positivos no concelho de Angra do Heroísmo e 20 no concelho da Praia da Vitória. O Pico regista oito novos casos positivos no concelho da Madalena, sete no concelho das Lajes e um no concelho de São Roque.

No Faial há dois novos casos no concelho da Horta e em Santa Maria há igualmente dois no concelho de Vila do Porto. Nas Flores há um novo caso positivo no concelho de Santa Cruz e na Graciosa registou-se também um novo caso positivo correspondente ao concelho de Santa Cruz.

Hoje estão 10 doentes internados, sendo nove no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada (dois em Unidade de Cuidados Intensivos), em São Miguel, e um no Hospital de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo, na Terceira, refere ainda a Autoridade de Saúde açoriana.

O arquipélago regista presentemente 698 casos positivos ativos, sendo 521 em São Miguel, 83 na Terceira, 34 em Santa Maria, 20 no Pico, 20 na Graciosa, 14 no Faial e seis nas Flores.

Desde o início da pandemia, os Açores contabilizam 11.127 casos de Covid-19, um total de 10.186 recuperações e 50 mortes.

Sete das dez vítimas mortais confirmadas este sábado tinham mais de 80 anos. Duas eram homens e cinco mulheres.

Duas estavam na faixa etária dos 70 aos 79 anos (um homem e uma mulher), e um homem tinha entre 60 e 69 anos.

As regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Norte foram as que registaram mais casos, com 4.713 e 3.022, respetivamente.

Ao todo, as duas regiões representam mais de 77% dos novos casos confirmados, seguidas pelo Centro, com 11% do total (1.095).

O Algarve comunicou 452 casos (4,5% do total), e o Alentejo 266 (2,7%).

Lisboa e Vale do Tejo, Norte e Centro registaram oito das dez mortes. As restantes ocorreram nos Açores e Madeira (uma em cada região), onde foram confirmados 51 e 199 casos, respetivamente.

Os internamentos voltaram a descer este sábado, depois de terem registado uma queda nos dois dias anteriores.

De acordo com a DGS, há menos sete pessoas com Covid-19 nas enfermarias dos hospitais portugueses, num total de 857.

Já os cuidados intensivos (UCI) registaram nova subida, com a entrada de mais três pessoas nestas unidades. Ao todo, são 152 os doentes com Covid-19 em UCI.

Foram dados como recuperados 2.359 doentes nas últimas 24 horas, num total de 1.157.598 desde o início da pandemia.

Portugal registou hoje 10.016 novos casos de Covid-19 e dez mortes devido à doença, comunicou a DGS.

Trata-se de uma diminuição em relação ao dia anterior, quando foram anunciados 12.943 casos e 11 óbitos.

Desde o início da pandemia foram confirmados em Portugal 1.276.053 casos de Covid-19 e 18.867 mortes, segundo as contas da DGS.

Os casos ativos são agora 99.594, mais 7.647 do que no dia anterior, e os contactos em vigilância 122.400, mais 3.940.

Franco Locatelli, presidente do conselho Superior de Saúde e coordenador do Comité científico que gere a pandemia em Itália, defendeu a importância da terceira dose contra a nova variante.

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Em causa está um gradual aumento de novos casos no país, com as autoridades a registarem, só entre quinta-feira e sexta-feira, um total de 2.770 casos, elevando o cumulativo para 170.077.

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A Moderna pôs um ponto final na disputa letal pela patente da vacina com o Governo dos Estados Unidos da América.

Num comunicado enviado ao The Washington Post, a farmacêutica disse que a atenção dada à disputa tem sido excessiva e que quer “evitar quaisquer distrações que ponham em causa os importantes esforços público-privados que estão a decorrer para lidar com as variantes do SARS-CoV-2, incluindo a Ómicron”.

A Moderna informou a 10 de dezembro que planeava interromper a disputa legal, mas que pretendia continuar mais tarde as discussões com o Governo norte-americano. O comunicado confirma o fim do processo nos tribunais.

Novas medidas para conter a pandemia de Covid-19 entraram às 00h00 deste sábado em vigor, face à ameaça da nova variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2, que pode ser responsável por cerca de 90% das infeções no final do ano.

As novas medidas foram decididas na terça-feira num Conselho de Ministros extraordinário e surgem cerca de um mês depois de o Governo ter, em 25 de novembro, aprovado uma estratégia de prevenção e combate à pandemia, mas que o surgimento recente da Ómicron obrigou a atualizar.

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Muitas das medidas foram antecipadas face ao que tinha sido aprovado no Conselho de Ministros de 25 de novembro, como a “semana de contenção” após o Ano Novo, que foi alargada, vigorando a partir de hoje até 9 de janeiro, e que inclui o regresso ao teletrabalho obrigatório.

Também o encerramento de creches e ateliês de tempos livres (ATL), que estava previsto para a “semana de contenção” entre 03 e 09 de janeiro, foi antecipado para hoje, com o Governo a assegurar o apoio às famílias.

As discotecas e bares com espaço de dança vão voltar a fechar, depois da reabertura em outubro ao fim de 18 meses encerradas.

Desde as 00h00 que passou a ser obrigatório um teste negativo para o acesso a hotéis e estabelecimentos de alojamento local, assim como para eventos empresariais e ainda festas familiares, como casamentos ou batizados.

O acesso a eventos desportivos e culturais dependerá também da apresentação de teste negativo ao coronavírus, independentemente do número de espetadores.

A lotação dos espaços comerciais passa a estar limitada a uma pessoa por cada cinco metros quadrados para evitar ajuntamentos que acontecem na semana a seguir ao Natal para trocas de presentes.

Portugal Continental está em situação de calamidade desde 1 de dezembro devido ao aumento do número de casos.