O secretário regional da Saúde dos Açores disse hoje que as medidas de combate à pandemia de Covid-19 aplicadas pelo atual executivo foram menos restritivas do que as do anterior Governo e do que as de outras regiões do país.

“Conseguimos restringir menos os direitos, liberdades e garantias do que aconteceu noutro tempo e noutros locais e conseguimos fazê-lo com melhores resultados, que se devem sobretudo ao sentido de responsabilidade dos cidadãos”, afirmou o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses.

Clélio Meneses admitiu ainda que algumas das decisões tomadas “afetaram direitos, liberdades e garantias”, mas apenas quando estavam em causa “valores superiores, como a vida e saúde” e sempre “de acordo com a avaliação da incidência de casos”.

Cabo Verde registou mais duas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, uma na Praia e outra no Tarrafal de Santiago, e somou mais 43 novos casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, informou esta segunda-feira o Ministério da Saúde.

Os novos casos foram diagnosticados na Praia (sete), Ribeira Grande (um), Santa Catarina (oito), dois cada em São Salvador do Mundo e Tarrafal e seis em São Miguel, todos na ilha de Santiago.

Os restantes foram anunciados em Ribeira Grande de Santo Antão (três), Porto Novo (cinco), São Vicente (quatro), Tarrafal de São Nicolau (dois) e Maio (três).

Ainda nas últimas 24 horas, 47 pessoas tiveram alta, elevando para 36.863 casos considerados recuperados da infeção

As autoridades madeirenses sinalizaram sete novos casos de Covid-19 e mais 16 doentes recuperados, nas últimas 24 horas, registando 119 situações ativas e sete pessoas hospitalizadas, revelou esta segunda-feira a Direção Regional da Saúde (DRS).

Estas pessoas estão a cumprir isolamento, encontrando-se sete internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, nas unidades polivalentes dedicadas à Covid-19. Os cuidados intensivos estão sem ocupantes.

As autoridades de Macau diagnosticaram a terceira infeção de Covid-19 num surto que levou esta segunda-feira o território a decretar novos testes em massa, no que é o 74.º caso desde o início da pandemia.

Trata-se de um homem de 40 anos, não residente, de nacionalidade vietnamita, que trabalhava no mesmo local dos casos 72.º e 73.º, detetados horas antes, anunciou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, em comunicado.

Este é o terceiro caso detetado esta segunda-feira e o segundo relacionado com um trabalhador do interior da China infetado, que já tinha levado as autoridades a decretar a realização de novos testes em massa, seis dias depois de o território ter concluído outra ronda de testagem à população.

Os testes em massa arrancaram esta segunda-feira às 21h00 (14h00 em Lisboa) em 41 locais de testagem, devendo prolongar-se até às 21h00 de 7 de outubro, mas as autoridades esperam conseguir concluir os testes “em 48 horas”, segundo informaram durante a conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

O Governo angolano recebeu hoje três milhões de doses da vacina chinesa Sinopharm, de um total de 10 milhões, que permitirão vacinar 60% da população até ao final do ano, segundo uma nota do Ministério da Saúde (Minsa).

Angola pretende vacinar 60% da população elegível do país contra a Covid-19 até dezembro próximo, ou seja, 7,8 milhões de habitantes maiores de 18 anos, o que corresponde a uma meta de imunização diária de 100.000 pessoas.

Em finais de setembro, Angola tinha pouco mais de um milhão de pessoas com a vacinação completa (cerca de 3% da população).

Cerca de 200 mil alunos do ensino secundário foram testados para a Covid-19 nas últimas duas semanas com resultados positivos residuais, inferiores a 1%, segundo uma nota do Ministério da Educação (ME) divulgada esta segunda-feira

“Desde o início de setembro decorrem nos estabelecimentos de educação e ensino testagens à Covid-19. Depois dos trabalhadores docentes e não docentes, e seguindo o calendário previsto, nas últimas duas semanas foi a vez dos alunos do ensino secundário. Foram realizados perto de 200 mil testes a alunos do 10.º ao 12.º ano, tendo o índice de positividade continuado a revelar níveis muito baixos — 0,15%”, lê-se na nota do ME.

Os testes realizados ao pessoal docente e não docente para o arranque do ano letivo revelaram “cerca de um positivo” em cada mil, tendo sido testadas 140 mil pessoas, segundo as informações avançadas pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no último dia para o arranque do presente ano letivo, numa visita a uma escola no Porto.

A Espanha registou 4.271 novos casos de infeções de Covid-19 desde sexta-feira, tendo o Ministério da Saúde espanhol também notificado mais 64 mortes atribuídas à doença durante este período de três dias.

O número de novos casos desceu do fim de semana anterior para este, passando de 5.039 para 4.271, enquanto o número de mortes de 69 para 64.

Por outro lado, a incidência acumulada de contágios continua a baixar, tendo passado de 58 casos (sexta-feira) para 54 (esta seguda-feira) por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 182 pessoas com Covid-19

O número de doentes hospitalizados desceu para 2.364 (eram 2.403 na sexta-feira), o que corresponde a 1,95% das camas. Destes, 637 estão em unidades de cuidados intensivos (675 na sexta-feira), ocupando 6,99% das camas desses serviços.

Os serviços do Ministério da Saúde também informaram esta segunda-feira que 36,74 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a Covid-19 (77,4% da população), e 37,73 milhões têm pelo menos uma das doses (79,5%).

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) admite o uso de uma dose de reforço das vacinas da Pfizer/BioNTech em pessoas com 18 anos ou mais com sistemas imunitários não debilitados, conforme comunicado de imprensa da agência. A dose de reforço da vacina da Moderna ainda está em avaliação.

A EMA e o comité para a avaliação de medicamentos para uso humano (CHMP) distinguem entre a dose adicional a ser dada a pessoas com sistemas imunitários debilitados, após 28 dias da segunda dose, e a dose de reforço a todos os maiores de idade seis meses após a segunda dose.

A EMA deixa, no entanto, a recomendação sobre o uso da dose de reforço para os países que o queiram ou não fazer e lembra que os dados os potenciais efeitos secundários da terceira dose ainda são limitados.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) admite que se possa usar mais uma dose da vacina da Pfizer/BioNTech e da Moderna em pessoas com sistemas imunitários gravemente enfraquecidos, conforme comunicado da organização.

A terceira dose deverá ser dada pelo menos 28 dias depois da segunda, recomendou o comité de medicamentos para uso humano (CHMP) da EMA.

A recomendação surge depois da agência avaliar a utilização da terceira dose em pessoas que receberam transplantes de órgãos e no aumento da probabilidade de estes doentes conseguirem produzir anticorpos contra a Covid-19.

Embora não haja evidência direta de que a capacidade de produzir anticorpos nesses doentes proteja contra a Covid-19, espera-se que a dose extra aumente a proteção de, pelo menos, em alguns doentes”, lê-se no comunicado da EMA.

Atualizado

A Rússia voltou hoje a atingir um novo máximo de mortes por Covid-19. Nas últimas 24 horas, o país registou 883 óbitos, sendo o terceiro dia consecutivo em que se reporta um novo pico, segundo o portal Worldometer.

Um surto de Covid-19 num lar do concelho de Cuba, no distrito de Beja, regista 55 utentes e 12 funcionários infetados e um óbito associado à doença, revelou esta segunda-feira o provedor da instituição.

Em declarações à agência Lusa, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Alva, João Maria Santos, indicou que o surto no lar da instituição, detetado no dia 23 de setembro, já infetou com o coronavírus SARS-CoV-2 “56 utentes e 12 colaboradores”.

“Tivemos uma morte. Uma utente de 72 anos, que tinha algumas comorbilidades associadas a doenças respiratórias e cardíacas”, realçou, referindo que esta foi das primeiras pessoas a fazer teste com resultado positivo na instituição.

Quanto aos outros utentes infetados, precisou o responsável, quatro encontram-se internados na enfermaria do hospital de Beja, porque “têm alguns problemas de saúde e é necessário um acompanhamento mais próximo”.

Relativamente à pressão sobre os serviços de saúde provocada pela pandemia da Covid-19, regista-se um aumento do número de pessoas internadas (há agora 351, mais nove do que no domingo), mas uma redução do número de internados mais graves, em cuidados intensivos (estão 68 pessoas nessas condições, menos uma do que no domingo).

De acordo com o boletim da DGS, morreram quatro pessoas na região de Lisboa e Vale do Tejo, duas pessoas na região Norte e uma pessoa na região centro.

Nas restantes regiões do país, não foram registadas vítimas mortais da Covid-19.

Ainda assim, o vírus continuou a propagar-se em todas as regiões do país, com a seguinte distribuição: 53 novos casos na região Norte, 51 em Lisboa e Vale do Tejo, 38 no Alentejo, 29 no Centro, 11 no Algarve, oito na Madeira e três nos Açores.

Segundo a informação etária disponibilizada pela DGS, uma das vítimas mortais foi um homem entre 40 e 49 anos de idade. Morreram também duas pessoas entre os 70 e os 79 anos (um homem e uma mulher) e quatro pessoas acima dos 80 anos (dois homens e duas mulheres).

Quanto aos dois principais indicadores que formam a matriz de risco, regista-se esta segunda-feira uma descida da incidência de 101,7 para 94,3 casos por 100 mil habitantes, e uma subida ligeira do R(t) — o número médio de infetados por cada caso confirmado — de 0,89 para 0,91.

Foram diagnosticados 193 novos casos de Covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim enviado há minutos pela Direção-Geral da Saúde. O documento dá ainda conta de mais sete mortes pela doença.

Trata-se do menor número de novos casos num dia desde 10 de maio, quando se registaram 158 novos casos. É a primeira vez desde o mês de maio que o número de novos casos num dia fica abaixo dos 200.

Os números relativos a domingo elevam o balanço da pandemia em Portugal para um total de 1.071.307 casos diagnosticados e 18 mil óbitos.

Por outro lado, recuperaram da infeção mais 331 pessoas nas últimas 24 horas, o que leva a que o número de casos ativos tenha descido. São agora 30.222 (menos 145 do que no domingo).