Momentos-chave
- Portugal tem mais casos de Ómicron porque testa: "Quem procura, encontra"
- Pelo menos 19 dos 24 casos do Belenenses são Ómicron
- Primeiro jogador do Belenenses a testar positivo para a Ómicron testou negativo em PCR
- Diretora-geral defende vacinação de crianças: "Temos internamentos de crianças saudáveis anteriormente"
- Diretora-geral da Saúde reconhece que maioria dos internados estão vacinados, mas diz que é "fenómeno normal"
- Graça Freitas: "5ª vaga é mais benigna"
- Há 19 casos de Ómicron em Portugal, todos ligados à B Sad
- Itália com 103 mortos, o maior aumento desde final de maio
- OMS. 159 casos de Ómicron reportados até dia 30 de novembro, mas Delta continua claramente dominante
- Espanha já deu quase cinco milhões de doses de reforço da vacina contra a Covid-19
- EUA. Primeiro caso de Ómicron detetado uma semana depois de pessoa ter regressado da África do Sul
- Espanha. Terceiro caso de Ómicron. Todos os contactos, mesmo vacinados, têm de ficar em quarentena
- DGS. Mais de 60.000 pessoas tomaram a dose de reforço na terça-feira
- Ministério reconhece problemas e desaconselha 'app' para emitir certificados
- Porque é que África se pode tornar o "continente da covid"?
- União Europeia terá vacinas para crianças a 13 de dezembro e para todos os reforços até à primavera de 2022
- ECDC. Vacinação de crianças dos 5 aos 11 anos? Sim, mas não como substituto da vacinação dos adultos
- Nova variante. Marcelo defende precaução, mas afasta "alarmismos inconsequentes. É preciso ter a cabeça fria"
- Governo dos Açores decreta uso obrigatório de máscara
- Detetados 20 passageiros sem teste no aeroporto de Lisboa
- Incidência continua a subir
- Uma das vítimas tem entre 50 e 59 anos
- Maioria dos novos caso são no Norte
- Há 841 doentes internados (mais mais oito), 116 dos quais em UCI (igual)
- Boletim DGS. Mais 4.670 casos e 17 mortes por Covid-19 em Portugal
- Benfica reduz lotação nos pavilhões para dispensar adeptos dos testes
- ECDC. Portugal tem agora 14 casos confirmados da variante Ómicron
- Certificado Digital COVID está "temporariamente indisponível" nas aplicações de telemóvel
- DGS atualiza norma: eventos ao ar livre de grande dimensão sujeitos a teste de rastreio
- Costa aguarda informações sobre risco e cobertura vacinal para nova variante
- PM diz que encerramento no Garcia da Orta é "medida cautelar". "Por agora, máxima cautela", diz
- Costa diz que medidas são adequadas mesmo para a nova variante: "Mas não nos podemos descuidar"
- Dezenas de portugueses retidos em Marrocos. Governo prepara voo de repatriamento
- TAAG anuncia novo voo de repatriamento para a África do Sul
- Portugal na lista de países de elevado risco de Hong Kong
Histórico de atualizações
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Portugal tem mais casos de Ómicron porque testa: "Quem procura, encontra"
Sobre o facto de Portugal ser atualmente um dos países do mundo com mais casos confirmados da variante Ómicron, a diretora-geral da Saúde atribuiu esse facto à vigilância. “Quem procura, encontra”, diz.
“É como no caso da África do Sul: mesmo que não tenha sido essa a origem, associamos ali”, acrescentou, comparando a situação à da gripe espanhola de 1918 — que tem esse nome por ter sido anunciada em Espanha, muito embora tenha tido origem nos EUA.
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Pelo menos 19 dos 24 casos do Belenenses são Ómicron
Graça Freitas explicou ainda que dos 24 casos positivos ligados ao Belenenses SAD, já há confirmação do Instituto Ricardo Jorge de que pelo menos 19 são casos da nova variante. Os restantes cinco estão à espera do resultado da sequenciação por parte do Instituto.
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Primeiro jogador do Belenenses a testar positivo para a Ómicron testou negativo em PCR
Sobre a nova variante Ómicron, a diretora-geral da Saúde diz que é necessário “calma”. “Não quer dizer que uma variante de preocupação venha a ser uma variante preocupante”, diz.
Assumindo que ainda se sabe pouco sobre a rapidez da transmissão e a eficácia da vacina nesta variante, Graça Freitas sublinha que é necessário manter um “príncipio de responsabilidade” devido à incerteza. “Até que a ciência nos conduza, vamos pelo princípio da precaução na saúde pública”.
Relativamente ao caso dos jogadores do Belenenses SAD, onde foram detetados os primeiros casos da Ómicron em Portugal, a responsável da DGS explicou que a decisão de não isolar toda a equipa por parte do delegado de Saúde é legítima.
“O delegado de Saúde toma decisões com base numa análise de risco”, afirmou. “O jogador que testou primeiro teve um primeiro teste antigénio positivo, mas todos os testes que fez posteriormente, incluindo o PCR, foram negativos.” Segundo a diretora-geral da Saúde, o jogador fez dois PCR que deram negativos.
Ainda sobre o caso do Belenenses SAD, Graça Freitas disse ainda não haver “certeza absoluta” que foi o jogador vindo da África do Sul a trazer a Ómicron. “A investigação continua”, diz.
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Diretora-geral defende vacinação de crianças: "Temos internamentos de crianças saudáveis anteriormente"
Sobre a questão da vacinação das crianças, Graça Freitas destacou que a DGS só faz recomendações de vacinas quando “está certa que vacinação é segura e à partida é efetiva”.
O grupo de especialistas de pediatria vai entregar o seu parceiro esta quinta-feira, relembrou. Reconhecendo que tem de ter a “humildade” de esperar pelo parecer, Graça Freitas sublinhou, porém, que “este é o grupo etário que tem mais infeção, de longe”.
Afirmando-se como “claramente a favor da vacinação” de crianças, a diretora-geral explicou porque defende essa medida: “Há casos graves de Covid em crianças”, afirmou, tanto em casos de crianças com doenças prévias, mas não só. “Temos internamentos de crianças saudáveis anteriormente”, garantiu.
Para além disso, os “isolamentos sucessivos” das crianças com doença ligeira “também têm impacto na saúde mental”, avisa.
Apesar de reconhecer que irá “respeitar” a decisão do grupo de especialistas, Graça Freitas explicou que já está a ser planeado o calendário de vacinação de crianças para janeiro. “Não podemos estar à espera de uma decisão para por o mecanismo logístico a funcionar”, afirmou. Se medida não for aprovada, vacinas podem ser doadas ou vendidas, explicou.
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Laxismo na fase final da vacinação? Graça Freitas diz que não
Questionada sobre se não houve laxismo por parte das autoridades na fase final da vacinação, Graça Freitas rejeitou essa ideia: “Não houve laxismo, ainda não se sabia como ia ser o processo dos reforços”, afirmou, lembrando que este tem sido “um processo quase em tempo real”.
Graça Freitas quis deixar um “apelo” às pessoas de 80 ou mais anos para que levem a dose de reforço da vacinação, por estar comprovado que a eficácia diminui mais nessas idades.
Sobre a adesão dos maiores de 65 anos a esta terceira dose, a diretora-geral destacou ser um grupo que “já tem maior capacidade” para lidar com as tecnologias e poder tratar do auto-agendamento.
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Diretora-geral da Saúde reconhece que maioria dos internados estão vacinados, mas diz que é "fenómeno normal"
Sobre o perfil dos doentes que estão internados, Graça Freitas explicou que são sobretudo idosos, com outras doenças associadas, e a maioria está vacinada, o que a diretora-geral considera ser “um fenómeno normal”.“Se toda a população estiver vacinada, é normal que os internados também sejam vacinados”, disse Graça Freitas, relembrando que a vacina não impede a transmissão. A grande diferença é que “a probabilidade de um não-vacinado ter doença grave é muito maior”.
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Graça Freitas recomenda "camadas" de proteção
Graça Freitas destaca ainda que, com o inverno, há a tendência de fechar janelas, mas a líder da DGS continua a recomendar fortemente o arejamento . “Vou fazer uma confissão: abro a janela do gabinete e depois ando com um casaco muito forte a trabalhar”, disse.
Sobre um possível relaxamento das medidas por parte da população, a diretora-geral da Saúde diz que é um comportamento “humano” e recomenda que se usem “várias camadas de proteção” como se faz com as “camadas de roupa no inverno”: a vacinação, testagem, higienização das mãos, arejamento.
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A comparação com janeiro: "É muito diferente ter casos do que ter casos letais"
A diretora-geral da Saúde reconheceu que os números podem ser ainda mais elevados daqui a três semanas, no período do Natal, com cerca de oito mil casos por dia.
“O Natal é uma época muito especial. Coincide com uma grande mobilidade de pessoas e acontece no Inverno, há um efeito do frio que não é de desprezar”, nota Graça Freitas.
Mas a diretora da DGS alerta que os números podem vir a diminuir até lá. E relembra que não é esperado “um impacto tão significativo” como o que se sentiu em janeiro. “As vacinas protegem muito contra a doença grave”, avisa. “É muito diferente ter casos do que ter casos letais”.
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Graça Freitas: "5ª vaga é mais benigna"
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, diz que estamos a atravessar uma 5ª vaga “mais benigna” do que as anteriores.
Em entrevista à RTP3, Graça Freitas afirmou que, embora haja uma “tendência crescente” com mais internamentos e mortes, que devem continuar a subir, esta é uma vaga que não tem tido a mesma gravidade que as anteriores devido à vacinação.
“Apesar de tudo, todos estes números são inferiores ao de outras ondas”, algo que considera “expectável com o nosso grau de vacinação”.
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Bolsa de Nova Iorque em queda com anúncio de primeiro caso de Ómicron nos EUA
A bolsa de Nova Iorque encerrou em queda esta quarta-feira e o principal indicador, o Dow Jones Industrial, caiu 1,34% após o anúncio do primeiro caso da variante Ómicron do novo coronavírus ter sido confirmado nos Estados Unidos.
De acordo com os dados do final da sessão, o Dow Jones Industrial caiu 461,68 pontos para 34.022,04, enquanto o S&P 500 caiu 1,18% ou 53,96 unidades, para 4.513.04.
O índice composto Nasdaq, que junta as principais empresas tecnológicas, desceu 1,83% ou 283,64 pontos, para 15.254,05.
A bolsa de Nova Iorque começou o dia com ganhos mas terminou em queda, após as autoridades norte-americanas terem comunicado o primeiro caso no país da nova variante do vírus que provoca a doença Covid-19, que foi detetada na Califórnia.
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Centro de vacinação abre quinta-feira no Centro de Congressos do Estoril
Um novo Centro de Vacinação vai abrir na quinta-feira no Centro de Congressos do Estoril (CCE) na modalidade “casa aberta”, anunciou hoje a Câmara Municipal de Cascais, em comunicado.
Instalado no interior do CCE, o novo centro de vacinação foi hoje entregue às autoridades de saúde, “para dar resposta à nova fase de vacinação contra a Covid-19”, e “vai permitir realizar mais 7000 inoculações por semana no concelho”, segundo a autarquia.
“Aproveitando a saída do espaço das consultas de doença respiratória aguda na comunidade do ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) de Cascais, o município volta a alargar a capacidade de vacinação no concelho, criando 10 cabines no Estoril para administração de vacinas contra a Covid-19. Desta forma, completa a oferta das atuais 20 cabines no Centro de Vacinação de S. Domingos de Rana”, indica ainda.
Inicialmente integrando o regime “casa aberta”, e posteriormente o sistema de agendamento da Direção-Geral de Saúde, o Centro de Vacinação do Estoril vai funcionar de segunda a domingo entre as 9:00 e as 17:00.
Além do reforço do espaço e da logística, a Câmara Municipal de Cascais vai ainda contribuir com o reforço de recursos humanos, através da contratação de 27 enfermeiros, que gradualmente irão entrar ao serviço nos dois Centros de Vacinação, indica ainda o município.
Para os habitantes, esta descentralização “é bem recebida uma vez que o encerramento do Centro de Vacinação de Alcabideche, de acordo com as indicações das Autoridades de Saúde, obrigou a maiores deslocações”, acrescenta a câmara no comunicado.
Além do Centro de Vacinação, no CCE continua a funcionar o Centro de Testes de Antigénio para residentes, trabalhadores e estudantes no concelho – sendo necessário comprovar morada, vínculo laboral ou de estudante -, disponível nos dias úteis das 9:00 às 17:00.
No CCE funcionam ainda dois centros de Teste PCR sob orientação das clínicas Germano de Sousa e Joaquim Chaves e o Centro de Rastreio de Contactos de Risco, sob orientação da Direção-Geral de Saúde, e todos os serviços funcionam em circuitos distintos.
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Há 19 casos de Ómicron em Portugal, todos ligados à B Sad
São já 19 os casos confirmados da nova variante em Portugal, todos eles associados ao surto registado no Belenenses Sad.A informação é avançada por Graça Freitas, em entrevista à RTP1 que será transmitida esta quarta-feira, a partir das 23h00. A Diretora Geral da Saúde admite ainda que se a tendência se mantiver, podemos chegar ao Natal com o dobro do atual número de casos, elevando a fasquia para oito mil infeções diárias. -
Tondela-Moreirense adiado para 3 de janeiro
O encontro entre Tondela e Moreirense, da 13.ª jornada da I Liga, que deveria ocorrer no sábado, foi adiado para 3 de janeiro de 2022, devido ao surto de Covid-19 nos ‘beirões’, anunciou esta quarta-feira a Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
“O Tondela solicitou à Liga de clubes o pedido de adiamento do jogo com o Moreirense, depois de a Administração Regional de Saúde do Centro ter determinado que toda a equipa ‘deve ser considerada de alto risco e deverá ficar em isolamento profilático’”, informa o organismo, em comunicado publicado no sítio oficial na Internet.
Horas antes, o Tondela tinha confirmado que o plantel e a equipa técnica estão isolados desde terça-feira, dois dias depois da derrota na visita ao estádio do campeão nacional Sporting (2-0), da qual estiveram ausentes o técnico espanhol Pako Ayestarán e os jogadores Babacar Niasse, Manu Hernando e Salvador Agra, todos com testes positivos.
“Este pedido [de adiamento do jogo], com o qual o Moreirense concordou, teve também resposta positiva por parte da Liga Portugal, que, após ouvir os dois clubes, decidiu reagendar o jogo para 3 de janeiro”, conclui o organismo presidido por Pedro Proença.
Após o jogo no Estádio José Alvalade, em Lisboa, Pedro Trigueira, que disputou os 90 minutos, assumiu nas redes sociais que estava infetado, tal como Ricardo Alves, subindo para cinco o lote de atletas infetados pelo novo coronavírus, a par do treinador principal.
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Itália com 103 mortos, o maior aumento desde final de maio
A Itália registou 15.085 novos contágios de coronavírus e 103 mortos nas últimas 24 horas, o maior aumento desde finais de maio, segundo os dados publicados esta quarta-feira pelo ministério da Saúde italiano.
No total, foram contabilizados 5.053.620 casos positivos na Itália desde que começou a pandemia, em fevereiro de 2020.
A tendência em alta também se tem verificado no número de mortos, 103 no último dia, o maior aumento desde os 126 do passado 28 de maio e a primeira vez acima da centena desde 8 de junho (102).
O balanço provisório situa-se nas 133.931 vítimas mortais no país durante toda a crise sanitária.
A situação dos hospitais italianos está longe de ser alarmante, como no passado, mas estão a aumentar os internamentos, concretamente, com 5.248 pessoas hospitalizadas, mais 21 do que no dia anterior, e com 686 pessoas nos cuidados intensivos, mais três do que no dia anterior.
A região com mais casos é Véneto, no norte, com 2.656 novos contágios, seguida pela Lombardia, com 2.503, Lacio, com 1.638, Emilia Romana, com 1.117, e em Campania 1.087.
Em Itália completaram o ciclo de vacinação 45,6 milhões de pessoas, 84,59% da população maior de 12 anos.
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OMS. 159 casos de Ómicron reportados até dia 30 de novembro, mas Delta continua claramente dominante
Apesar da preocupação generalizada com a recém-descoberta variante Ómicron, é a variante Delta (com todas as suas sub-linhagens) que domina os casos de infeção em todo o mundo, com outras variantes de preocupação, que surgiram antes, a terem cada vez menos expressão nos países, refere o último relatório semanal da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Nos últimos 60 dias foram colocadas quase 840 mil sequências genéticas (leitura dos genes do vírus) na plataforma Gisaid (uma base de dados aberta com dados genéticos do coronavírus). Dessas, 99,8% (837.253) eram da variante Delta e menos de 0,1% para cada uma das restantes variantes: 314 sequências genéticas de Gamma (que surgiu em Manaus),160 de Alpha (com origem no Reino Unido), 14 de Beta (que surgiu na África Sul) e já 159 sequências de Ómicron.
A variante Beta, que surgiu na África do Sul, tem no país a maior prevalência, assim como a Gamma, que surgiu em Manaus, tem maior prevalência no Brasil, mas também no Peru. A Argentina destaca-se não só pela presença significativa da Delta, mas pelas prevalências das variantes Alpha e Gamma.
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Testagem volta a ser obrigatória antes dos jogos da I e II Liga
A realização semanal de testes de antigénio para o novo coronavírus, que provoca a Covid-19, voltará a ser obrigatória 48 horas antes dos encontros da I e II Liga, anunciou hoje a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
A medida surgiu após uma reunião realizada esta tarde por videoconferência entre a entidade liderada por Pedro Proença e os clubes e respetivos departamentos médicos, visando debater “ajustes ao protocolo existente” de combate à pandemia de Covid-19.
“Com o regresso do estado de calamidade, foi consensualizado a necessidade de reforço das medidas e procedimentos em contexto de treino, estágio e jogo, voltando a ter caráter obrigatório a utilização permanente de máscara de todos os elementos no banco de suplentes, com exceção do treinador principal”, informa a LPFP, em comunicado.
Os testes à Covid-19, que os clubes primodivisionários começaram a fazer aquando da retoma das últimas 10 jornadas da edição 2019/20 da I Liga, entre junho e julho de 2020, deixaram de ser obrigatórios em agosto do ano passado, antes do início do campeonato.
Quanto ao acesso dos adeptos aos estádios em partidas dos escalões profissionais, os clubes “poderão dispor da possibilidade de, independentemente da lotação, limitar a emissão de bilhetes ao máximo de 5.000 espetadores, desde que sejam respeitados integralmente todos os compromissos regulamentares associados à bilhética”.
“Como previamente noticiado, acima da lotação de 5.000 espetadores, passa a ser obrigatório a apresentação de certificado de teste ou certificado de recuperação ou de teste negativo devidamente comprovado por entidade competente”, conclui a LPFP, após a suspensão do jogo Belenenses SAD-Benfica ter sobressaído na 12.ª ronda da I Liga.
Devido a um surto do coronavírus SARS-CoV-2 que atingiu jogadores, treinadores e elementos da estrutura do clube – 13 dos quais infetados pela nova estirpe Ómicron -, o Belenenses SAD apresentou-se com nove jogadores no jogo de sábado com o Benfica.
O encontro foi suspenso no início da segunda parte, aos 48 minutos, depois de os ‘azuis’ terem ficado sem o número mínimo de futebolistas legalmente exigido para o desenrolar de um jogo (sete), numa altura em que o Benfica vencia por 7-0.
A Liga de clubes sustentou a realização da partida com a ausência de um pedido formal de adiamento, tendo avançado com uma participação para o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, que já instaurou um processo com “natureza urgente” para apurar responsabilidades, enquanto o Belenenses SAD pediu a repetição do jogo.
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Espanha já deu quase cinco milhões de doses de reforço da vacina contra a Covid-19
Espanha já administrou quase cinco milhões de doses de reforço da vacina contra a Covid-19, segundo os dados do Ministério da Saúde espanhol.
Entre as doses de reforço, 4,3 milhões foram dadas a maiores de 70 anos — que correspondem a 63,9% das pessoas nesta faixa etária que já tem a vacinação completa — e 559 mil foram dadas a pessoas que tinham tomado a vacina da Janssen (28% das pessoas nestas condições).
No total, Espanha já tem 37.624.032 totalmente vacinadas contra a Covid-19 (89,3% da população) e 91,1% já recebeu pelo menos a primeira dose.
????Actualización del informe de actividad de #vacunación en España: https://t.co/gWPkeD0jLB
????Cuadro de mando: https://t.co/5A1HCFrKH0
????Más información en: https://t.co/7HSinbTCoF #YoMeVacunoSeguro pic.twitter.com/GE66BQJkXM
— Ministerio de Sanidad (@sanidadgob) December 1, 2021
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EUA. Primeiro caso de Ómicron detetado uma semana depois de pessoa ter regressado da África do Sul
O primeiro caso da variante Ómicron nos Estados Unidos foi confirmado, esta quarta-feira, pelos Centros de Controlo e Prevenção da Doença norte-americanos (CDC).
O caso diz respeito a uma pessoa, totalmente vacinada, que esteve na África do Sul e regressou para a região de São Francisco no dia 22 de novembro, disse o conselheiro da Casa Branca Anthony Fauci.
A pessoa teve um teste positivo no dia 29 de novembro e está em quarentena. Todos os contactos próximos foram testados desde aí e estavam todos negativos. A pessoa teve sintomas e está a recuperar bem, assegurou Fauci.
Desde segunda-feira, que só os cidadãos norte-americanos podem entrar no país vindos da África do Sul ou dos países vizinhos.
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Espanha. Terceiro caso de Ómicron. Todos os contactos, mesmo vacinados, têm de ficar em quarentena
A autoridade de saúde das ilhas Baleares, o arquipélago espanhol no mar Mediterrâneo confirmou, esta quarta-feira, um caso da variante Ómicron. É o primeiro nas ilhas, mas o terceiro em Espanha, depois de outros dois casos confirmados em Madrid.
O caso é de uma mulher residente em Maiorca que chegou esta quarta-feira da África do Sul depois de ter feito escala em Frankfurt (Alemanha) — onde tinha tido um teste negativo para o SARS-CoV-2 —, noticiou o jornal El País. O marido, que viajava com ela, apresentou um teste negativo à chegada às Baleares, mas encontram-se ambos em isolamento.
O Ministério da Saúde espanhol alterou as regras de isolamento e definiu que devem ficar em quarentena todos contactos próximos de casos confirmados ou suspeitos da variante Ómicron. A regra é válida mesmo para as pessoas que estejam totalmente vacinadas.
Em Espanha, existem ainda dois casos suspeitos na Catalunha e outro em Castela e Leão.