A Guiné-Bissau registou mais uma vítima mortal e dois casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, na quinta-feira, foram registados mais dois casos para um total acumulado de 3.802 e realizados 279 testes.

Os dados referem que mais três pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 3.545 e que há 182 casos ativos no país.

Segundo o boletim diário, quatro pessoas estão internadas devido à doença.

A nível nacional, o valor do R(t) apresenta valores superiores a 1 e em todas as regiões de saúde. A única exceção é a região Norte. Por outro lado, é na região de Lisboa e Vale do Tejo que a tendência crescente é mais acentuada (R(t) de 1,12).

“Mantendo-se esta taxa de crescimento, o tempo para atingir a taxa de incidência acumulada a 14 dias de 120 casos/100.000 habitantes será de 15 a 30 dias para o nível nacional, tendo sido ultrapassado esse limiar em Lisboa e Vale do Tejo”, diz o INSA.

A 9 de junho de 2021 havia 72 doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos, valor que corresponde a 29% do limiar definido como crítico de 245 camas ocupadas.

“Nos últimos dias, este indicador tem vindo a assumir uma tendência crescente”, lê-se no relatório do INSA. “A região de Lisboa e Vale do Tejo com 34 doentes internados em UCI representa 47% do total de casos”, enquanto que o grupo etário com maior número de internados foi o dos 50 aos 59 anos (23 casos).

É entre os jovens, dos 20 aos 29 anos, que se regista a maior incidência cumulativa a 14 dias. Nesta faixa etária há 145 casos por 100.000 habitantes quando, no país, foi de 83 casos. Na passada sexta-feira, a incidência por 100.000 habitantes em Portugal era de 71, o que revela uma tendência crescente.

Entre os maiores de 80 anos a incidência foi de 21 casos por 100.000 habitantes, “o que reflete um risco de infeção muito inferior ao risco para a população em geral”.

A variante indiana, agora conhecida como Delta, já tem transmissão comunitária em Portugal, com maior evidência na região de Lisboa e Vale do Tejo (92 casos da B.1.617.2). Este é um dos dados revelados no mais recente relatório da DGS e do INSA, que faz a monitorização das linhas vermelhas da pandemia.

A prevalência estimada da variante Alpha (associada ao Reino Unido) foi de 88,4 %.

Até 9 de junho foram identificados:

• 111 casos da variante Beta (África do Sul)
• 142 casos da variante Gamma (P.1 ou associada a Manaus, Brasil).
• 92 casos da linhagem Delta (B.1.617.2 ou associada
à Índia) e 9 casos da linhagem B.1.617.1, ou seja, 101 casos.

Todas têm transmissão comunitária desta variante, mais evidente na região de LVT.

É a segunda recomendação da Agência Europeia de Medicamento sobre a Vaxzevria: a EMA desaconselha a administração da vacina da AstraZeneca em pessoas que tenham histórico de um tipo de hemorragia rara de forma a prevenir que sofram efeitos colaterais pós-vacinação.

A síndrome de derrame capilar, também conhecida como doença de Clarkson, deve ser adicionada à lista de reações adversas do medicamento, lê-se numa nota da EMA.

“O comité realizou uma análise aprofundada de 6 casos de síndrome de derrame capilar em pessoas que receberam Vaxzevria. A maioria dos casos ocorreu em mulheres e no prazo de 4 dias após a vacinação. Três dos afetados tinham história de síndrome de derrame capilar e um deles morreu”, lê-se na nota.

A EMA recomenda ainda a quem tenha sido vacinado com Vaxzevria a procurar assistência médica imediata se sentir inchaço rápido dos braços e pernas ou aumento repentino de peso nos dias após a vacinação — sintomas frequentemente associados à sensação de desmaio.

Angola registou 130 novos casos de Covid-19, bem como quatro óbitos e 141 recuperações da doença, nas últimas 24 horas, informaram as autoridades de saúde.

Os laboratórios processaram 1.942 amostras por RT-PCR, num cumulativo que aponta para 611.300 testes.

Angola contabiliza agora 36.455 casos de Covid-19, dos quais 819 óbitos, 30.101 recuperados da doença e 5.535 ativos (incluindo 10 em estado crítico e 28 graves).

Há ainda 158 doentes internados e 164 pessoas em quarentena institucional.

Na quinta-feira, a italiana Camilla Canepa, de 18 anos, morreu com uma trombose do seio cavernoso depois de tomar a vacina da Astrazeneca contra a Covid-19. Agora, noticia a imprensa italiana, descobriu-se que tinha uma doença autoimune no sangue, patologia que levaria a que a Vaxzevria fosse desaconselhada.

A jovem sofria de trombocitopenia autoimune (falta de plaquetas) e fazia terapia hormonal. Segundo o Corriere dela Sera, o Ministério Público de Génova está a apurar se a doença estava nos seus registos médicos, enquanto o hospital Lavagna, onde foi atendida, abriu uma investigação interna.

Depois de vacinada a 25 de maio, a jovem foi por duas vezes às urgência (3 e 5 de junho no hospital Lavagna), acabando hospitalizada em San Martino, Génova. Da primeira vez queixou-se de dores de cabeça, da segunda, estava com défices motores. Um TAC cerebral revelou um episódio hemorrágico e Camilla acabou por morrer na neurocirurgia.

A Polícia Marítima efetuou 3.833 ações de sensibilização nas praias costeiras de todo país nas primeiras três semanas depois de terem entrado em vigor as regras de acesso às zonas balneares estabelecidas pelo Governo em contexto de pandemia.

“Até ao dia 8 de junho, foram efetuadas 3.833 ações de sensibilização, em todo o país, para o cumprimento das medidas de proteção em vigor”, adianta a Polícia Marítima, em resposta enviada esta sexta-feira à agência Lusa.

A autoridade marítima salienta que, entre 18 de maio e 8 de junho, nenhum banhista foi multado por incumprimento das regras definidas para acesso, ocupação e utilização das praias na época balnear de 2021, com o intuito de prevenção, contenção e mitigação da transmissão da infeção por Covid-19.

Cabo Verde registou mais 79 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, e uma morte, elevando para 31.512 o acumulado de casos desde 19 de março de 2020, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Saúde.

Em comunicado, o Ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 1.222 amostras desde quinta-feira, com uma taxa de positividade global para o novo coronavírus de 6,5%.

No concelho da Praia, capital e principal foco da doença no país, foram confirmados nas últimas 24 horas mais 19 infetados (em 266 amostras, 7,1% de taxa de positividade), contando agora com 375 casos ativos.

6,5 mil milhões ou 80 mil milhões de dólares — são os valores necessários para vacinar a população dos países em desenvolvimento. A diferença? O primeiro é o total se as empresas farmacêuticas renunciarem aos direitos de propriedade intelectual. O segundo é se não o fizerem.

Os valores foram calculados pela organização humanitária Oxfam, divulgados durante a reunião do G7, na Cornualha, e avançados pelo The Guardian.

As autoridades da Madeira diagnosticaram sete novos casos de Covid-19 e mais 11 doentes recuperados nas últimas 24 horas, registando 74 situações ativas, anunciou esta sexta-feira a Direção Regional da Saúde (DRS) do arquipélago.

“No dia 11 de junho de 2021, há a reportar sete novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na Região Autónoma da Madeira, pelo que a região passa a contabilizar 9.521 casos confirmados de Covid-19”, refere o documento divulgado pela DRS.

No boletim epidemiológico, a autoridade regional adianta que, dos novos casos diagnosticados, cinco são de transmissão local e dois são importados, um da Alemanha e o outro da região de Lisboa e Vale do Tejo.

Também indica que esta sexta-feira estão reportados “74 casos ativos, dos quais 16 são importados e 58 são de transmissão local”.

Moçambique registou 76 novos casos de Covid-19 e nenhum óbito pelo segundo dia consecutivo, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Saúde.

De acordo com um boletim diário de atualização de dados, o país mantém-se com 840 óbitos e eleva o número de casos para 71.355, 97% dos quais recuperados da doença e 16 internados. O país africano tem ainda 633 casos ativos da doença, a maioria dos quais, 367, na cidade de Maputo, capital do país.

Desde que foi declarado o vírus no país, em março de 2020, Moçambique testou cumulativamente 565.793 casos suspeitos, dos quais 1.312 nas últimas 24 horas.

Durante mais 90 dias vai ser obrigatório usar máscara na rua, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter promulgado, esta sexta-feira, o diploma que é assim renovado pela terceira vez. Na passada quarta-feira, a Assembleia da República tinha aprovado a medida.

“Sublinhando a permanência de um consenso alargado quanto ao uso de máscara em espaços públicos, o que pode ser muito importante para o processo, em curso, de gradual desconfinamento, que se quer irreversível, o Presidente da República promulgou o diploma da Assembleia da República que renova a imposição transitória da obrigatoriedade do uso de máscara nesses espaços públicos, prorrogando por 90 dias a vigência da Lei n.º 62-A/2020, de 27 de outubro”, lê-se na nota da Presidência.