Momentos-chave
- Pentágono garante que Estados Unidos estão prontos a defender território da NATO
- Rússia conclui operações de busca no local do atentado e remove escombros
- Lukashenko assume que atacantes de Moscovo tentaram fugir para a Bielorrússia
- Dois bancos russos vão anular a dívida aos feridos ou familiares de vítimas mortais nas regiões fronteiriças
- NATO está a ponderar abater mísseis russos perto das suas fronteiras
- Serviços secretos russos sugerem que EUA, Reino Unido e Ucrânia são responsáveis por ataque em Moscovo
- Navalny morreu há 40 dias. Artistas russos lançam música em homenagem
- Tribunal russo prolonga detenção do jornalista Evan Gershkovich, do Wall Street Journal
- Medevedv defende morte dos acusados e dos mandantes do atentado em Moscovo
- "A desinformação russa mostra que tudo é possível"
Histórico de atualizações
-
Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.
Obrigada por nos acompanhar, até já!
-
Pentágono garante que Estados Unidos estão prontos a defender território da NATO
O Pentágono, através da porta-voz adjunta Sabrina Singh, afirmou esta terça-feira que os Estados Unidos estão preparados para cumprir as suas obrigações de proteger e defender o território da NATO, incluindo os ataques de mísseis russos que poderão ameaçar a Polónia.
“Posso dizer-vos o que esta administração tem dito repetidamente: defenderemos cada centímetro do território da NATO. Se um aliado da NATO for atacado — certamente não queremos ver isso — defenderemos cada centímetro do território da aliança”, disse Singh, citada pelo Ukrinform.
A porta-voz adjunta garantiu que, assim que o Congresso aprovar um novo pacote de financiamento, os norte-americanos vão continuar “a armar a Ucrânia com o que necessita no campo de batalha”.
-
Forças russas atacaram 10 comunidades da região de Sumy
As tropas russas atacaram esta terça-feira a zona fronteiriça da região de Sumy, desferindo 36 disparos que causaram, pelo menos, 181 explosões, revelou a administração militar da região.
Shalyhyne, Seredyno-Buda, Khotin, Bilopillia, Yunakivka, Velyka Pysarivka, Krasnopillia, Myropillia, Stepanivka e Putyvl foram as comunidades atingidas.
-
Eslovénia vai juntar-se à iniciativa da República Checa
Jan Lipavsky, ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa, afirmou esta terça-feira que a Eslovénia vai juntar-se à iniciativa do seu país de fornecer projéteis de artilharia à Ucrânia, escreve a Rádio Praga Internacional.
A Eslovénia estará a planear doar um milhão de euros à iniciativa, juntando-se assim a mais de uma dúzia de países que se comprometeu a apoiar a Ucrânia.
-
ONU alerta que pelo menos 32 prisioneiros de guerra ucranianos foram executados em cativeiro russo durante o inverno
Segundo um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), pelo menos 32 prisioneiros de guerra ucranianos (POW) capturados pela Rússia, foram executados entre o início de dezembro de 2023 e o fim do mês de fevereiro.
O ACNUDH afirmou ter registado 12 casos de execuções de pelo menos 32 prisioneiros de guerra. “O ACNUDH verificou três destes incidentes em que militares russos executaram sete militares ucranianos fora de combate”, diz o relatório.
-
Ministro diz que França vai entregar 78 Caesar à Ucrânia
Paris está a preparar-se para entregar, em breve, 78 obuseiros Caesar à Ucrânia, aumentando a sua produção de munições de artilharia para satisfazer as necessidades de Kiev, disse o ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, citado pela Associated Press.
Lecornu afirmou que França, Ucrânia e Dinamarca chegaram a acordo, permitindo a Paris “entregar rapidamente” os sistemas de artilharia à Ucrânia.
“Em 2024, seremos capazes de atingir o objetivo de 100 mil munições de 155 mm, incluindo 80 mil para a Ucrânia e 20 mil para as necessidades do nosso próprio exército”, garantiu o ministro.
-
Zelensky discutiu "garantias de segurança" com o presidente do Parlamento da Estónia
Volodymyr Zelensky recebeu esta terça-feira a delegação da Estónia liderada pelo presidente do Parlamento, Lauri Hussar, num encontro em que foram abordadas “garantias de segurança”.
Segundo o gabinete da Presidência da Ucrânia, o chefe de Estado ucraniano agradeceu à Estónia o apoio prestado ao país desde o início da guerra.
Foi ainda discutido o apoio militar e a cooperação bilateral entre os países, a utilização de bens russos congelados em benefício da Ucrânia e os progressos na preparação de um acordo de segurança entre Ucrânia e Estónia.
-
Rússia conclui operações de busca no local do atentado e remove escombros
Juntamente com outros representantes diplomáticos, a embaixadora de Portugal deslocou-se ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo para assinar o livro de condolências pelas vítimas do ataque.
Rússia conclui operações de busca no local do atentado e remove escombros
-
Ministro checo diz que iniciativa do país pode entregar 1,5 milhões de munições à Ucrânia
Em entrevista à Bloomberg, Jan Lipavsky, ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa, disse que a iniciativa do país de entregar munições à Ucrânia poderá atingir a fasquia de 1,5 milhões.
“Podemos fazer muito mais do que o número inicialmente anunciado. Como vemos, isso já ajuda a Ucrânia a lutar melhor, porque sabem que terão um fornecimento de munições novas, o que mudou a sua perspetiva sobre a utilização dos atuais arsenais”, disse o ministro.
-
Rússia conclui operações de busca no local do atentado e remove escombros
O Ministério de Situações de Emergência russo anunciou hoje o fim das buscas no local do atentado de sexta-feira, que fez pelo menos 139 mortos e 180 feridos na sala de concertos Crocus City Hall, na periferia de Moscovo.
“As equipas de resgate do Ministério de Situações de Emergência da Rússia concluíram as operações de busca no Crocus [City Hall]”, lê-se no comunicado oficial.
Os especialistas intervieram para colmatar as consequências do incêndio ateado pelos atacantes e terminaram a retirada manual dos escombros.
“Os trabalhos posteriores serão realizados mecanicamente, utilizando equipamentos de engenharia”, acrescentou o ministério russo.
-
Tropas russas atacaram Kharkiv e Kupiansk e feriram uma pessoa
As forças russas atacaram esta terça-feira a região de Kharkiv, ferindo um civil. O ataque aconteceu com um míssil anti-navio russo Kh-35, que atingiu o dormitória da faculdade de desporto de Kharkiv, segundo Serhii Bolvinov, chefe do departamento de investigação da polícia regional.
-
Air Baltic quer retomar voos para a Ucrânia quando o espaço aéreo reabrir
A Air Baltic, companhia aérea da Letónia, está a planear retomar os voos para Kiev, Lviv e Odessa assim que o espaço aéreo ucraniano seja reaberto.
Martin Gauss, CEO da empresa, afirmou que se reuniu com Oleksandr Kubrakov, ministro das Infraestruturas, na segunda-feira, em Boryspil.
“Foram feitos preparativos impressionantes e o Aeroporto Internacional de Boryspil está renovado e pronto para receber novamente milhões de passageiros”, disse Gauss.
Productive meeting in Kyiv with the Deputy Prime Minister for Restoration of Ukraine – Minister for Communities, Territories and Infrastructure Development of Ukraine @OlKubrakov, along with the management teams of @BoryspilAero and @Lviv_airport. @airbaltic, received an update… pic.twitter.com/Qqco21v4SL
— Martin Gauss (@Gaussm) March 26, 2024
-
Zelensky demitiu secretário do Conselho de Segurança nacional por decreto presidencial
Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, demitiu esta terça-feira Oleksiy Danilov do cargo de chefe dos serviços secretos estrangeiros do país, através de um decreto presidencial partilhado no site da Presidência.
Danilov ocupava o cargo desde outubro de 2019, meses depois de Zelensky ter tomado posse como Presidente. Não foi apresentada nenhuma justificação para a demissão.
-
França quer aumentar a produção de armamento
França quer acelerar a produção de armamento para equipar os seus militares e exportar para outros países, garantindo o apoio à Ucrânia, disse hoje o ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu.
“Precisamos de mais armas e precisamos de ser capazes de produzir mais rapidamente e ajudar a Ucrânia como prioridade, mas também há mais países que precisam deste tipo de equipamentos para as suas necessidades”, afirmou o ministro numa conferência de imprensa, onde estavam presentes todos os chefes de Estado-Maior.
O ministro afirmou “não querer correr riscos no apoio à Ucrânia” e instou as empresas de defesa francesas a “aumentarem a sua capacidade de produção para conseguir entregar os mísseis no segundo semestre de 2024”, dando prioridade às encomendas militares em detrimento das necessidades civis.
-
Presidente do Parlamento da Estónia esteve hoje em Kiev
O presidente do Parlamento da Estónia, o Riigikogu, esteve esta terça-feira em visita a Kiev, onde se encontrou com Ruslan Stefanchuk, o seu homólogo ucraniano.
No encontro, Stefanchuk aproveitou para agradecer a Lauri Hussar pelo 18.º pacote de ajuda da Estónia à Ucrânia, no valor de 20 milhões de euros, lê-se na nota divulgada nas redes sociais. Os dois também discutiram as sanções e a integração da Ucrânia na União Europeia e na NATO.
-
Lukashenko assume que atacantes de Moscovo tentaram fugir para a Bielorrússia
Alexander Lukashenko, Presidente da Bielorrússia, afirmou esta terça-feira que os suspeitos do ataque em Moscovo de sexta-feira tentaram, inicialmente, fugir para o seu país.
Segundo a agência estatal Belta, aqui citada pelo Kyiv Independent, Lukashenko afirmou que a Bielorrússia aumentou a segurança na fronteira com a Rússia depois do ataque, o que levou os atacantes a “perceberem que era impossível entrar na Bielorrússia”.
Depois de se aperceberem disso, os terroristas “foram para a zona da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia”, completou o Presidente bielorrusso.
-
"Rússia fala para dentro ao acusar a Ucrânia"
Moscovo acusa a Ucrânia, os EUA e o Reino Unido pelos ataques terroristas. O coronel Carlos Mendes Dias explica o discurso russo. Ainda a análise à necessidade dos misseis Patriot por parte da Ucrânia.
Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.
-
Marinha ucraniana diz que país afundou ou desativou um terço dos navios de guerra russos
O porta-voz da Marinha da Ucrânia afirmou esta terça-feira que o seu país afundou ou desativou um terço dos navios de guerra usados pela Rússia no Mar Negro desde o início da guerra na Ucrânia.
Ainda assim, Dmytro Pletenchuk ressalvou que foram afundados apenas dois dos cerca de 12 de navios de guerra russos que transportam mísseis. O porta-voz garantiu que a Ucrânia quer continuar com os ataques.
“O nosso objetivo final é a completa ausência de navios militares da chamada Federação Russa nas regiões de Azov e do Mar Negro”, confirmou Pletenchuk à Associated Press.
-
Dez pessoas ficaram feridas no ataque de ontem em Odessa
O ataque russo de ontem à região de Odessa, junto ao Mar Negro, provocou dez feridos, informou hoje o governador local região. Segundo disse Oleh Kiper no Telegram, sete ainda estão no hospital, tendo cerca de 300 apartamentos sido danificados, bem como o Palácio dos Desportos.
-
Dois bancos russos vão anular a dívida aos feridos ou familiares de vítimas mortais nas regiões fronteiriças
Os feridos ou os familiares das pessoas que morreram dos ataques ucranianos nas regiões russas fronteiriças, como Belgorod, por exemplo vão ter as suas dívidas perdoadas por dois bancos russos, noticia a cadeia televisiva Sky News.
“Este apoio aplica-se aos familiares directos: pais, cônjuges, filhos que vivem com o cliente”, disse o Sovcombank, um dos bancos (o outro é o Home Bank) em comunicado.
Esta medida é semelhante à que mais de 20 credores tomaram em relação às vítimas do atentado na sala de concertos de Moscovo, em que 139 pessoas morreram e outras 180 ficaram feridas.