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  • Borrell insta países da UE a fornecerem mais armas à Ucrânia

    Os países do bloco europeu foram hoje instados pelo chefe da diplomacia da União Europeia a contribuir com mais munições para a Ucrânia.

    Depois de se encontrar em Toledo com os ministros da Defesa dos 27, Josep Borrell sublinhou que a União está muito atrasada quanto à sua promessa de fornecer um milhão de munições de artilharia e mísseis à Ucrânia no espaço de um ano. Até ao momento, Bruxelas apenas alcançou um quarto deste valor — 224 mil munições e 2 mil e 300 mísseis.

    “Agora cabe aos Estados-membros pôr em prática ordens concretas dentro dos enquadramentos de acordo com a indústria”, afirmou Borrell, citado pela Sky News.

  • Obrigada por nos ter acompanhado. Vamos encerrar este liveblog mas continuamos a acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia aqui:

    Dmytro Kuleba manda calar críticos da contraofensiva: “É o equivalente a cuspir na cara dos soldados ucranianos”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Um míssil de cruzeiro foi abatido sobre a Crimeia, afirmou o líder pró-russo da península, numa publicação no Telegram;
    • Os EUA assumiram estar cada vez mais preocupados com o estreitar de relações entre Rússia e Coreia do Norte, em particular com eventuais negociações de armamento entre os dois países;
    • O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, disse que a recaptura da cidade de Robotyne, reivindicada por Kiev, abre caminho à contraofensiva ucraniana em direção ao sul ocupado da Ucrânia e à Crimeia anexada pela Rússia;
    • O grupo Wagner deverá continuar ativo em África. A convicção é de Josep Borrell, o chefe da diplomacia da União Europeia, que considerou que a organização mercenária continua a ser útil enquanto “braço armado” da Rússia;
    • Um novo relatório da União Europeia considera que redes sociais como o TikTok ou o X (antigo Twitter) não fizeram o suficiente para combater a desinformação russa nas suas plataformas durante o primeiro ano da guerra;
    • Ramzan Kadyrov, líder da Chechénia e um aliado próximo de Vladimir Putin, garantiu estar “disposto a morrer” por Vladimir Putinr, em resposta boatos recentes de que poderá ter a vida em risco no seguimento da morte de Yevgeny Prigozhin;
    • O Presidente ucraniano esteve reunido em sede do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, onde o tema da corrupção nas comissões médicas militares esteve em destaque;
    • O Papa Francisco enviou, a título pessoal, dois camiões carregados com mantimentos para a Ucrânia.

  • Zelensky volta a criticar "corrupção" nas comissões médicas militares

    A alegada corrupção das comissões médicas militares voltou a ser o foco do habitual discurso noturno de Volodymyr Zelensky. O Presidente ucraniano, esteve hoje reunido em sede do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia (NSDC), onde o tema esteve em destaque.

    “Há exemplos de regiões em que o número de pessoas removidas dos registos militares devido a decisões das comissões médicas aumentou dez vezes desde fevereiro do último ano. É absolutamente claro o que estas decisões são. Decisões corruptas”, disse o chefe de Estado.

    Zelensky garantiu que as irregularidades serão corrigidas e os responsáveis levados à justiça. Além disso, novas medidas serão adotadas com vista a reformar o funcionamento das comissões médicas militares. Entre elas, Zelensky destacou a digitalização das bases de dados, que deverão agilizar os processos de vistoria.

  • Sistemas russos abatem míssil de cruzeiro no leste da Crimeia

    Um míssil de cruzeiro foi abatido sobre a Crimeia, afirmou o líder pró-russo da península, numa publicação no Telegram.

    De acordo com Sergei Aksyonov, unidades de defesa anti-aérea abateram o míssil, que se deslocava no leste da península, anexada em 2014.

    Para já, as autoridades russas não deram conta de quaisquer vítimas deste aparente ataque. Aksyonov instou os residentes da Crimeia a “manter a calma”.

  • Presidente da OSCE pede a chefe da diplomacia russa fim da guerra na Ucrânia

    O presidente da OSCE e ministro dos Negócios Estrangeiros da Macedónia do Norte, Bukhari Osmani, manifestou ao chefe da diplomacia russa, Sergey Lavrov, “a necessidade imediata de pôr fim à atual agressão russa contra a Ucrânia”.

    Osamani, na presidência rotativa da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), conversou com Lavrov por telefone.

    Em comunicado, a OSCE informou que Bukhari Osmani discutiu com Lavrov “os desafios atuais” na região abrangida pela organização.

    Osmani também “reiterou o apelo da Presidência para que a Rússia adira aos princípios básicos e aos compromissos da OSCE”, é referido na mesma nota.

  • Líder da Chechénia responde a especulação de que poderá ter vida em risco

    Ramzan Kadyrov, líder da Chechénia e um aliado próximo de Vladimir Putin, respondeu aos boatos recentes de que poderá ter a vida em risco no seguimento da morte de Yevgeny Prigozhin.

    De acordo com a Sky News, o líder checheno, numa aparição na rede social russa VK, disse que os rumores o “divertem”, antes de os caracterizar como “informações baratas, cujo o objetivo é plantar a semente da discórdia” na Rússia — reiterando, aliás, que está pronto para dar a vida pelo seu país se Vladimir Putin assim o entender.

    Sou um membro de infantaria do Comandante Supremo da Rússia, a minha vida não me pertence. (…) Pertenço à religião, à mãe-pátria e aos seus interesses. E estou pronto para cumprir qualquer ordem de Vladimir Vladimirovitch [Putin], mesmo que o resultado seja a morte”, escreveu.

    Kadyrov acrescentou ainda que não se importaria de “morrer repentinamente” caso alguém mais devoto à Rússia do que ele surgisse para lhe suceder no apoio incondicional a Putin.

    epa10215716 Chechnya's regional President Ramzan Kadyrov before a ceremony to sign treaties on new territories' accession to Russia at the Grand Kremlin Palace in Moscow, Russia, 30 September 2022. From 23 to 27 September, residents of the self-proclaimed Luhansk and Donetsk People's Republics as well as the Russian-controlled areas of the Kherson and Zaporizhzhia regions of Ukraine voted in a so-called 'referendum' to join the Russian Federation.  EPA/MIKHAIL METZEL/SPUTNIK/KREMLIN POOL MANDATORY CREDIT

  • TikTok e X de Elon Musk não estão a combater desinformação russa, diz União Europeia

    Um novo relatório da União Europeia considera que redes sociais como o TikTok ou o X (antigo Twitter) não fizeram o suficiente para combater a desinformação russa nas suas plataformas durante o primeiro ano da guerra.

    O estudo independente surge dias depois de terminado o período de adaptação para as novas regras, mais estritas, para as redes sociais, ao abrigo do Digital Services Act (DSA) da UE, e depois de recomendações feitas pelos 27 às plataformas para a adoção de medidas de combate às campanhas de desinformação da Rússia.

    “Os dados sugerem que as plataformas online não implementaram estas medidas a um nível sistémico”, pode ler-se no relatório, segundo o The Guardian. Bruxelas manifestou ainda preocupação com o X, argumentando que as medidas tomadas pela plataforma após a sua aquisição por Elon Musk, no final do ano passado, só têm contribuído para aumentar os níveis de desinformação.

    A proposta de Elon Musk para a paz na Ucrânia e as respostas, pouco amistosas, que está a receber

    “O alcance e influência de contas apoiadas pelo Kremlin cresceu ainda mais durante a primeira metade de 2023, em particular motivadas pelo desmantelar dos padrões de segurança do Twitter”, diz o relatório.

  • União Europeia: morte de Prigozhin não vai afetar operações do grupo Wagner em África

    O grupo Wagner deverá continuar ativo em África. A convicção é de Josep Borrell, o chefe da diplomacia da União Europeia, que considerou que a organização mercenária continua a ser útil enquanto “braço armado” da Rússia.

    [O grupo Wagner] vai continuar a servir Putin e a fazer o que fazem, que certamente não passa por contribuir para a paz ou defender os direitos e liberdades no Sahel (região de África que inclui países como o Sudão, Níger ou a República Centro Africana, entre outros)”, disse Borrell, à margem de um encontro com os ministros da Defesa da UE, citado pelo The Guardian.

    Sobre se a morte de Prigozhin criou um vazio na chefia do grupo Wagner, o diplomata europeu disse que tal não será impedimento a que o grupo continue as suas operações. “Certamente, vão encontrar um substituto rapidamente”, sustentou.

  • EUA preocupados com negociações de armamento entre Rússia e Coreia do Norte

    Os EUA assumiram estar cada vez mais preocupados com o estreitar de relações entre Rússia e Coreia do Norte.

    De acordo a Sky News, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, John Kirby, deu voz à posição de Washington, que teme que eventuais negociações em torno da troca de armamento entre Moscovo e Pyongyang esteja “a avançar ativamente”.

    A preocupação da Casa Branca surge pouco tempo depois de o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, ter liderado uma comitiva diplomática à Coreia do Norte, onde se encontrou com o líder do país, Kim Jong-un. Os dois países já assumiram publicamente um compromisso para aumentar a sua cooperação bilateral.

  • Papa Francisco envia dois camiões com ajuda humanitária para a Ucrânia

    O Papa Francisco enviou, a título pessoal, dois camiões carregados com mantimentos para a Ucrânia.

    A ação de solidariedade foi confirmada ao site Vatican News pelo cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro do Papa, que revelou que o envio dos mantimentos foi coordenado com a ajuda de 30 sem-abrigo, residentes de um dormitório que o líder da Igreja Católica disponibilizou aos sem-abrigo da cidade de Roma.

    Todos eles conhecem o destino destes produtos e todos se ofereceram com alegria, apesar do facto de se tratar de um trabalho de muitas horas”, disse Krajewski, que desempenha a função de esmoleiro do Papa no Vaticano.

    A ação de solidariedade coincide com um momento conturbado na relação de Francisco com a Ucrânia, depois de o Papa ter sido criticado por comentários que foram vistos por alguns como sendo elogios ao império russo e que, com efeito, foram bem recebidos pelo Kremlin — pese embora as explicações do Vaticano de que as declarações de Francisco foram mal interpretadas.

    Vaticano justifica comentários “espontâneos” do Papa sobre Rússia e Ucrânia indigna-se

  • Kiev diz que recaptura de Robotyne abre caminho à contraofensiva até à Crimeia

    O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, disse que a recaptura da cidade de Robotyne, reivindicada por Kiev, abre caminho à contraofensiva ucraniana em direção ao sul ocupado da Ucrânia e à Crimeia anexada pela Rússia, foi esta quarta-feira divulgado.

    “Ao ficarmos entrincheirados nos flancos de Robotyne, abrimos caminho para Tokmak e, finalmente, para Melitopol, bem como para a fronteira da Crimeia”, assegurou Kuleba na terça-feira perante diplomatas franceses, durante um discurso em Paris nesta quarta-feira tornado público e citado pelas agências internacionais.

    De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, a batalha de Robotyne foi particularmente longa e árdua, porque foi “um dos setores mais difíceis da frente”, invocando os aviões, helicópteros e drones (aparelhos aéreos não tripulados) russos “que dominam o céu”, bem com as dificuldades colocadas por campos minados.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Duas pessoas morreram e pelo menos duas ficaram feridas na sequência de um ataque russo com drones e mísseis durante a madrugada em Kiev. As chefias militares ucranianas caracterizaram este como o pior ataque à capital do país desde a primavera;
    • Várias regiões da Rússia foram atacadas por drones ucranianos, também durante a madrugada. Pelo menos dois aviões de transporte militar Ilyushin 76 terão ficado destruídos por drones na base aérea em Pskov, no noroeste da Rússia, e duas outras aeronaves foram ainda danificadas;
    • Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, foi entrevistado pelo ex-apresentador e comentador político da FOX News Tucker Carlson, onde defendeu que apenas um regresso de Donald Trump à Presidência dos EUA pode acabar com a guerra. “Tragam o Trump de volta, é a única forma”, disse;
    • A Rússia informou a autoridade brasileira de investigação aeronáutica que, pelo menos “neste momento”, não tenciona investigar a queda do avião que provocou a morte de Yevgeny Prigozhin. Nas horas que se seguiram ao funeral do líder do grupo Wagner, várias pessoas deslocaram-se em romaria ao cemitério onde Prigozhin foi sepultado para homenagear o chefe mercenário;
    • Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, partilhou esta quarta-feira no X (antigo Twitter) várias fotografias do encontro que teve em Paris com o Presidente Emmanuel Macron;
    • O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov vai receber esta quinta e sexta-feira o homólogo turco para dois dias de conversações, onde deverá ser discutido o fim do acordo dos cereais;
    • Yuri Kokhovets, cidadão russo de 37 anos detido por criticar a invasão russa da Ucrânia numa entrevista televisiva, pode vir a ser condenado a 10 anos de prisão pela justiça russa, pelo do crime de difusão de informações falsas sobre o exército, motivado por “ódio político”;
    • A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, disse que Portugal está disponível para dar formação na área da desminagem a sapadores e mergulhadores ucranianos, mas a Ucrânia ainda não formalizou o pedido;
    • A associação Frente cívica acusou o governo português de não ter feito “qualquer esforço” desde o início da guerra para aplicar as sanções definidas pela União Europeia, nomeadamente quanto aos bens de oligarcas russos.

  • "Ataques da Ucrânia não ficarão impunes"

    Neste episódio, destaque para a reação do Kremlin às investidas de drones ucranianos em Pskov. Porta-voz do MNE promete resposta. Ainda o ataque da Rússia aos postos de controlo da Ucrânia.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida desta quarta-feira:

    “Ataques da Ucrânia não ficarão impunes”

  • "Quero estudar sem medo de ataques terroristas"

    Na Ucrânia, os alunos preparam-se para mais um ano letivo atípico. O jornal Prava está a angariar fundos para ajudar uma escola a construir um abrigo. Ainda os ataques a Kiev da última madrugada.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida desta quarta-feira:

    “Quero estudar sem medo de ataques terroristas”

  • "Tragam o Trump de volta, é a única forma de ter paz na Ucrânia". Viktor Orbán em entrevista a Tucker Carlson

    Tucker Carlson, ex-apresentador da Fox News, não só não acabou com o programa que no passado mês de junho começou a fazer via X, como a antiga entidade empregadora lhe exigiu, por alegada quebra de contrato, como, depois de na semana passada ter entrevistado Donald Trump, esta semana viajou até Budapeste para falar com o primeiro-ministro Viktor Orbán.

    Ao longo de 30 minutos de entrevista, o ultranacionalista Viktor Orbán defendeu a paz imediata para a Ucrânia. E partilhou a fórmula que acredita ser necessário seguir para lá chegar. “Devíamos fazer um acordo com os russos sobre a nova arquitetura de segurança para fornecer segurança e soberania à Ucrânia, mas não a adesão à NATO”, defendeu, considerando “totalmente irrealista” o regresso do território da Crimeia à soberania da Ucrânia.

    “Este é um momento muito perigoso. Não para mim, para toda a gente. A Terceira Guerra Mundial pode bater-nos à porta. Por isso temos de ser muito, muito cuidadosos”, acrescentou ainda, garantindo que não tem cessado de fazer esse mesmo aviso, tanto aos Estados Unidos como à NATO.

    Questionado sobre a explosão do gasoduto Nord Stream e sobre a putativa responsabilidade da administração Biden no processo, o primeiro-ministro húngaro aproveitou para voltar a colocar em cima da mesa um cenário em que o mesmo acontecia com o chamado gasoduto do sul, que assegura o transporte desde a Rússia, passando por Turquia, Bulgária, Sérvia e Hungria, e repetiu o aviso que já na altura tinha feito — “Não façam isso. Em conjunto com o Presidente Sérvio, deixámos bem claro que se alguém fizer o mesmo será considerado um ato de guerra ou um ataque terrorista e vamos reagir imediatamente”.

    Quando Calrson lhe perguntou o que faria em relação ao conflito em curso se tivesse essa responsabilidade, Orbán respondeu de chofre: “A paz. De imediato”.

    Foi nessa sequência que evocou o ex-Presidente americano: “Tragam o Trump de volta, é a única forma. Podem criticá-lo por uma série de motivos, compreendo toda a discussão, mas a melhor política estrangeira das décadas mais recentes pertence-lhe. Ele não começou nenhuma guerra nova. Ele tratou bem os norte coreanos, a Rússia, e até os chineses”.

  • Russo de 37 anos julgado por ter criticado invasão da Ucrânia em entrevista. Pode ser condenado a 10 anos de prisão

    Em julho do ano passado, Yuri Kokhovets, agora com 37 anos, foi entrevistado pela Radio Free Europe/Radio Liberty à porta de uma estação de metro de Moscovo e disse aquilo que pensava. Disse que o exército russo tinha matado “pessoas pacíficas” sem “qualquer motivo” em Bucha e lamentou o facto de o governo dizer aos russos que estava a “lutar contra os nacionalistas” quando na verdade estava era a “bombardear centros comerciais”. “O nosso governo desencadeou esta situação: Putin e a sua equipa de topo”, acrescentou ainda Kokhovets, para depois rematar: “Só uma pessoa pode parar isto”.

    Em março deste ano, de acordo com um grupo de monitorização de protestos, por sua vez citado pelo Moscow Times, o homem foi detido durante 48 horas e condenado a pagar uma multa de 500 rublos (cerca de 5 euros) por “hooliganismo”. Entretanto, viu as acusações foram agravadas e foi na qualidade de réu, acusado do crime de difusão de informações falsas sobre o exército, motivado por “ódio político”, que foi esta quarta-feira ouvido num tribunal em Moscovo.

    De acordo com o Moscow Times, se for considerado culpado (e recorde-se que na Rússia é proibido não apenas usar a palavra ‘guerra’ no contexto da invasão da Ucrânia mas também a divulgação de informações consideradas falsas sobre o desempenho das Forças Armadas), Yuri Kokhovets pode ser condenado a uma pena de até 10 anos de prisão.

    Segundo o mesmo grupo de monitorização, o OVD-Info, desde o início da ofensiva na Ucrânia já terão sido detidas cerca de 20 mil pessoas na Rússia. De acordo com a mesma fonte, só durante esta semana, os tribunais russos terão 59 casos “políticos” em apreciação.

  • Kuleba encontrou-se com Macron em Paris

    Dmytro Kuleba, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, partilhou esta quarta-feira no X (antigo Twitter) várias fotografias do encontro que teve em Paris com o Presidente Emmanuel Macron.

    “Foi uma honra ser recebido por Emmanuel Macron na sequência dos seus contactos com Volodymyr Zelensky”, escreveu. “Discutimos a continuação do apoio militar, a expansão da coligação para a paz e as nossas exportações de cereais para países de África e não só. Agradeci-lhe por ter reafirmado o apoio contínuo da França”.

  • Frente cívica acusa Governo de não fazer “qualquer esforço” para aplicar sanções a russos

    A associação Frente cívica acusou hoje o governo de não ter feito “qualquer esforço” desde o início da guerra na Ucrânia para aplicar as sanções definidas pela União Europeia, nomeadamente quanto aos bens de oligarcas russos.

    A associação divulgou hoje uma carta que endereçou na terça-feira ao primeiro-ministro, com conhecimento ao Presidente da República e ao ministro dos Negócios Estrangeiros, na qual refere que, “no último ano e meio, o Estado português não fez qualquer esforço para retirar à liderança russa os bens que possam estar escondidos em Portugal”.

    A Frente Cívica sustenta que Portugal tem de “aplicar as sanções definidas pelo Conselho da União Europeia” (UE), que “obrigam a identificar e congelar bens de pessoas e entidades sancionadas em Portugal” e lamenta que não tenha sido seguida a recomendação de um grupo de cidadãos feita em março de 2022 para criar uma task force para aplicar as sanções previstas.

  • "Os humanos não fazem estas coisas. Não há aqui objectivos militares, nada, apenas um bloco de apartamentos"

    Em Kiev, cidade onde esta madrugada morreram dois civis e várias outras pessoas ficaram feridas, no ataque “mais poderoso” à capital ucraniana desde a primavera, procedem as operações de limpeza e reconstrução — “No distrito de Darnytskyi, caíram destroços sobre o telhado de um estabelecimento comercial. Em Shevchenkivskyi também caíram detritos. Todos os serviços estão a funcionar”, tinha anunciado logo às primeiras horas da manhã o presidente da Câmara, Vitaliy Klitschko.

    “Os humanos não fazem estas coisas. Não há aqui objetivos militares, nada, apenas um bloco de apartamentos… Os mísseis caíram no parque”, disse à reportagem da Sky News no local Roman Feshchenko, morador no noroeste de Kiev, de 76 anos.

    Liudmyla Savchuk, professora, de 57, relatou como a violência da primeira explosão fez com que se estilhaçassem todas as janelas da casa onde mora. “Depois houve outra explosão num par de segundos, 20 ou 30 segundos. Estamos a limpar tudo agora.”

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