Histórico de atualizações
  • O nosso liveblog de domingo fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado. Até amanhã!

  • Se fosse Presidente, Marisa retirava confiança ao governador do Banco de Portugal

    A candidata presidencial Marisa Matias afirmou este domingo que se fosse Presidente da República retiraria a confiança ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, entendendo que dessa forma seria difícil que se mantivesse em funções.

    A participar numa conferência organizada pela SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, em Lisboa, denominada “Portugal e os Portugueses — Que Presidente para a Presidência da República”, Marisa Matias deixou a garantia: “como Presidente da República não dou a minha confiança ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa”.

    “Eu sei que a Presidente da República não tem poderes para destituir, nem acho que tenha necessidade de ter. Gostava era de ter ouvido, em seis anos, seis bancos, o Presidente da República retirar a confiança [ao governador do Banco de Portugal]”, disse a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, acrescentando que também gostava de ter ouvido a mesma opinião da boca dos restantes candidatos presidenciais.

    Lusa

  • Maria de Belém: "Socialista candidata sou eu!"

    Maria de Belém pôs finalmente os pontos nos i’s: o PS pode ter decidido não apoiar ninguém nesta corrida presidencial, mas só há um socialista em jogo. “Socialista candidata sou eu!”. Disse-o assim mesmo, sem rodeios, nem rodriguinhos.

    “Todos que me conhecem sabem que eu sou militante socialista. Com muito gosto e com muita honra, não me canso de dizer. Estive lá [sempre que o PS precisou], estive na Alameda, estive em todas as grandes lutas do PS, estive na escolha dos vários secretários-gerais, uma vez de um lado, uma vez do outro. E foi isso que fez do PS um grande partido” e “um partido de tolerância”, atirou Maria de Belém.

    Palavras fortes de Maria de Belém, que já antes tinha feito um apelo claro ao voto dos socialistas. No almoço-comício da Figueira da Foz, deste domingo, a ex-ministra da Saúde desejou que todos os militantes do PS fossem aquilo que sempre foram: militantes do PS, defensores das causas e dos “princípios do PS”, princípios, esses, que não devem “envergonhar” ninguém e que devem ser assumidos de corpo e alma.

    Agora, no jantar-comício em Arcos de Valdevez, onde juntou cerca de 200 apoiantes, a ex-Presidente do PS deixou um recado implícito à liderança do partido: ela esteve sempre lá quando o partido precisou dela. Outros não.

    E voltou a lembrar um percurso onde “nada foi inventado”, onde “está tudo claro” e onde tudo “pode ser completamente escrutinado”. É esse percurso que Maria de Belém quer pôr ao serviço de Portugal. Só por isso se decidiu candidatar, insistiu. “[Não me candidatei] porque preciso de lugares, ou porque tenha tido um sobressalto cívico, mas precisamente porque sempre trabalhei, sempre trabalhei desta maneira, sempre trabalhei com generosidade”.

    Um bater de pé num discurso marcado, sobretudo, pela defesa da regionalização e pelo elogio ao poder local. “Não nos podemos conformar com um país a duas velocidades. (…) Não conheço nenhum país que se tenha desenvolvido sem uma regionalização equilibrada”. E também é o papel do Presidente lutar para que as assimetrias territoriais se esbatam, sublinhou Maria de Belém.

  • Marcelo em contagem decrescente, defende-se das críticas

    Marcelo Rebelo de Sousa está em contagem decrescente. Faltam oito dias para as eleições e o candidato presidencial descreve aquilo que será a sua magistratura se ganhar: Marcelo quer ser o Presidente dos “consensos”, da “convivência”, da “proximidade”, do “afeto”, agrade ou não àqueles que se cruzaram com ele ou que lideram o partido a que pertence, até porque “um Presidente não governa”.

    O candidato acredita que a tarefa “é difícil, mas é urgente” e “imperativa” e que é aquilo que os portugueses querem nos próximos anos:

    “Os próximos cinco anos exigem uma Presidência que seja um Presidência clara, compreensível nas ideias e na explicação dessas ideias, próxima delas e deles e pacificadora e moderadora. Não me importo de ser considerado e de ser visto como moderado no centro da vida política económica e social”, diz o candidato que desde o início da campanha tem tentado passar a mensagem que é do centro ou da “esquerda da direita”.

    Mas além do estilo, Marcelo Rebelo de Sousa não quer grandes alterações no papel presidencial. O próximo Presidente não pode ser nem “presidencialista, nem parlamentarista, semi-presidencialista, que saiba utilizar com equilíbrio, ponderação e discrição o seu magistério de influência para conseguir consensos e para se aproximar os portugueses ao mesmo tempo que os aproxima entre si”.

    No inicio do ano, Marcelo foi acusado de relativizar os problemas do país. Agora, assume que desdramatiza, mas que “os portugueses mostrarão, espero eu, desejam este tipo de mensagem. Querem desdramatização (…), querem humildade, simplicidade e convergência”. E querem uma “Presidência de afeto” que Marcelo quer dar “daqui por uma semana”, quando as urnas estiverem fechadas.

    A tal convergência (e compreensão) começará no dia de hoje por uma resposta a Passos Coelho. O líder do PSD defendeu a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa e o candidato, sem nunca falar nele, marcou as diferenças para o que aí vem: “Eu estou grato àqueles que da minha área de pensamento perceberam que um candidato a Presidente da República não é um candidato a líder partidário, o papel de Presidente da República não é o de um líder de um partido, a sua função e a sua magistratura tem de estar acima das querelas partidárias. Uma magistratura imparcial política”, disse.

  • Fernando Rosas: Passos “fez muito bem em chamar à ordem a criatura” Marcelo

    O fundador do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas elogiou este domingo Passos Coelho por chamar “à ordem a criatura” Marcelo Rebelo de Sousa ao dizer que é “verdadeiramente o candidato da direita”, considerando desmobilizadora e convidativa à abstenção a posição do PS.

    No discurso de um almoço da candidatura presidencial de Marisa Matias em Olhão, Fernando Rosas reagiu às declarações do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que sábado defendeu que das eleições presidenciais deve sair alguém que se afirme com “independência e autonomia” e que possa colaborar com o Governo, sendo “esse alguém” Marcelo Rebelo de Sousa.

    “Passos Coelho veio à liça chamar à pedra o candidato, lembrando a Marcelo Rebelo de Sousa o que ele verdadeiramente é: o candidato da direita que impôs ao país quatro anos de austeridade e de empobrecimento neste país”, disse, considerando que o ex-primeiro-ministro “fez muito bem em chamar à ordem a criatura” Marcelo Rebelo de Sousa.

    Na opinião do fundador do BE esta atitude de Passos “tira o chão às manobras e às habilidades do candidato Marcelo Rebelo de Sousa, aos seus malabarismos”.

    “É certo que o atrapalha, mas a intervenção de Passos Coelho clarifica as coisas. Onde está cada coisa em seu sítio e isso, do nosso ponto de vista, é muito bom que aconteça”, justificou.

    O historiador abriu as hostilidades à esquerda, sendo muito crítico com a ausência de apoio formal do PS a um dos candidatos do seu espetro político, sendo a primeira vez que não há esta indicação no partido.

    “A forma como o PS encara as suas candidaturas não apoiando ninguém desmobiliza, convida à abstenção e abre o caminho a Marcelo Rebelo de Sousa para chegar com mais facilidade à Presidência da República”, criticou.

    Segundo Rosas, “a direita do PS impôs uma candidatura na altura em que a direção socialista se preparava para apoiar um dos candidatos e isso fez com que o outro, o primeiro candidato que se apresentou, tivesse ficado órfão do apoio do partido”, referindo-se a Sampaio da Nóvoa.

    “E assim o partido resolveu a coisa salomonicamente: não apoia ninguém. E os dois candidatos andam à guerra um com o outro para ver aquele que é mais apoiado ou não pelo partido”, condenou. O historiador foi perentório ao defender que a “única candidata que tem um projeto político claro nestas eleições é Marisa Matias”.

    “E fê-lo sem habilidades de circo, sem ter um terço escondido no bolso nem sermões e piscar de olhos para nenhuma confissão religiosa”, ironizou ainda.

    Lusa

  • Marcelo e a lembrança de há vinte anos quando Cristo desceu à terra

    Em Espinho, Marcelo falava com Luís Montenegro e recordou que há vinte anos, dormiu no mesmo quarto que no congresso de Santa Maria da Feira, quando há vinte anos foi eleito presidente do PSD.

    O dia em que “Cristo desceu à terra”

  • Maria de Belém preocupada com a situação da Bial

    A ex-ministra da Saúde está preocupada com a situação em que se viu envolvida a farmacêutica Bial.

    “É uma empresa portuguesa muito importante. Não sabemos o que se passou. As autoridades francesas estão a tentar identificar o que ocorreu” com a colaboração natural da empresa, começou por dizer a candidata presidencial. Até lá, não devem ser tiradas conclusões extemporâneas, frisou.

    Maria de Belém falava aos jornalista no final da visita ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). A caravana da socialista segue agora para Arcos de Valdevez. Logo à noite há jantar-comício no restaurante “Alto da Prova”.

  • Montenegro diz que PSD não está zangado com Marcelo

    Foi o primeiro nome a nível nacional do PSD a juntar-se à campanha de Marcelo Rebelo de Sousa. Luis Montenegro fez campanha à chuva com o candidato em Espinho para assegurar que Marcelo é mais do que o PSD e que este estará em força e motivado para o ajudar:

    “É evidente que não será estranho ao país perceber que a área política do candidato estará em força, motivada e mobilizada no próximo domingo, sendo certo que nós sabemos que o professor Marcelo vai muito para além dessa área política, é transversal e é por isto que acabei de dizer, porque tem características pessoais, profissionais, políticas que fazem dele um homem com competência, sentido de responsabilidade, patriótico para poder ser uma espécie de expresso da nossa portugalidade um pouco por todo o mundo”, defendeu.

    Quando questionado pelos jornalistas sobre o facto de Marcelo poder estar a fazer discurso mais à esquerda e de por isso poder haver alguns membros do partido zangados com o candidato, o líder parlamentar do PSD negou.

    “Não conheço ninguém que diga que não vai votar. Alto que em algumas ocasiões haja pessoas do PSD goste mais ou menos das declarações de qualquer dos candidatos, incluindo de Marcelo Rebelo de Sousa”, frisou Montenegro.

  • Sampaio da Nóvoa: em Belém "estive a trabalhar, não a comer vichyssoise"

    Vai uma sopa fria? O episódio político-jornalístico mais caricato da História recente de Portugal chegou à campanha presidencial. É verdade: Sampaio da Nóvoa ressuscitou a vichyssoise (no improbabilíssimo caso de não saber do que estamos a falar, pode começar por ler este artigo).

    O almoço-comício que se está a realizar neste momento no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, é o mais concorrido até ao momento da campanha de Sampaio da Nóvoa, que aproveitou a presença de 1.600 pessoas (mais uns pózinhos nas bancadas) para fazer aquele que foi também o maior discurso de todos. E Nóvoa não perdeu muito tempo a tirar partido da multidão, atacando o candidato comentador que gera desconfiança e repulsa entre os apoiantes de Nóvoa. “Soldados rasos? Mas soldados rasos somos nós todos! Isso é que é a República”, disse Nóvoa. Mais de uma semana depois de Marcelo ter usado a metáfora militar para criticar as ambições do ex-reitor de Lisboa, a expressão continua a render. Já é pelo menos a terceira vez que Nóvoa, ou alguém à sua volta, a usa em favor da candidatura SNAP.

    No Casal Vistoso, o candidato presidencial lembrou que “o 25 de abril deu-nos o direito de sermos livres, de sermos plurais”, mas que, nos últimos tempos, parece haver “preocupação com o tempo novo”, o tal que pôs as esquerdas a falar e a entenderem-se na Assembleia. Nóvoa, que nunca disse o nome do adversário Marcelo, questionou onde andava ele quando o anterior Governo optou por “políticas que eram tudo menos de acordo” e referiu que ele, Nóvoa, não se calou “quando o país esteve em causa”.

    O candidato, que trabalhou na Casa Civil do Presidente Jorge Sampaio, lembrou essa experiência em Belém para voltar a criticar Marcelo (atenção: é aqui que vem a sopa fria). Nóvoa referiu-se a uma lei sobre o financiamento das escolas privadas vetada por Sampaio em 2004 que, já no Governo de Passos, regressou à agenda, tendo sido apoiada — diz SNAP — por Marcelo. “Ao contrário do que se defende nessa outra campanha, as opiniões do Presidente da República contam e muito”, disse o ex-reitor, para quem “um árbitro sem opiniões não modera”. Neste momento do discurso, o pavilhão agitou-se e a assistência vaiou Marcelo Rebelo de Sousa. Ao retomar a palavra, Sampaio da Nóvoa deu a alfinetada: “Estive vários anos a trabalhar em Belém. A trabalhar, não a comer vichyssoise.”

    O episódio da vichyssoise, no qual Marcelo terá alegadamente enganado o então jornalista Paulo Portas sobre uma reunião do Conselho de Estado, é frequentemente apontado como um exemplo de como Marcelo pode ser intriguista e pouco confiável. O ex-comentador sempre negou que as coisas se tenham passado tal como Portas as contou, mas o termo entrou definitivamente na memória política e jornalística do país.

    Na intervenção, Nóvoa fez ainda referência a algumas coisas que foi dizendo ao longo desta primeira semana de campanha. Uma delas foi a proposta de debater e referendar todas as legislações que “diminuam significativamente” a soberania nacional — uma proposta que Nóvoa queria que os outros candidatos tivessem comentado. “Eu estou farto de esperar, ao menos por respeito aos eleitores, que os outros candidatos falem sobre estes assuntos”, queixou-se Nóvoa. O insucesso da espera levou-o a esta achega: “Com políticos calados, arriscamo-nos a ser cada vez menos soberanos.”

    E porque o alvo das palavras de Nóvoa era mesmo Marcelo, o candidato não se esqueceu de fazer uma apreciação da primeira semana de campanha do ex-comentador, lamentando que “não apresente ideias” e percorra o país “apenas com afetos”.

    O almoço prossegue ao longo da tarde (curiosamente com sopa da pedra…) e, mais logo, Sampaio da Nóvoa vai estar nos Açores, onde terá um encontro com o presidente do PS, Carlos César.

  • Maria de Belém critica os que falam do país "do alto das torres de marfim"

    Maria de Belém continua a atirar ao alvo. Mesmo sem nunca nomear Sampaio da Nóvoa, a ex-ministra da Saúde foi criticando aqueles que, “do alto das torres de marfim” ou depois de uma “campanha eleitoral fugaz”, falam como se conhecessem verdadeiramente “os problemas do país”.

    “Comigo não é assim”, garante Maria de Belém, lembrando, mais uma vez, os 40 anos de serviço público. “Eu sempre estive perto das pessoas, eu sempre ouvi as pessoas e tive tempo para as escutar. Não é para que me tirem uma fotografia. É porque eu sou assim”.

    Num almoço-comício no Restaurante “O Teimoso”, na Figueira da Foz, a ex-presidente do PS foi atirando vários argumentos para a liça. Citando Agostinho da Silva, Maria de Belém denunciou aquilo que acredita ser um dos grandes problemas de Portugal: as elites. “O problema em Portugal são as elites, porque as elites em Portugal desistiram de ouvir o povo”.

    O alvo esteve sempre subentendido – tem sido sempre assim, ao longo da campanha eleitoral. Maria de Belém nunca critica diretamente Sampaio da Nóvoa, mas vai desenhando um retrato crítico do ex-reitor da Universidade de Lisboa. Até a homenagem a Mariano Gago serviu para atacar o outro candidato. Apesar do legado que deixou, largamente reconhecido, Gago acabou “reprovado por um candidato presidencial” – Maria de Belém já o tinha lembrado no debate com Sampaio da Nóvoa, referindo-se às críticas do ex-reitor ao então ministro da Ciência e do Ensino Superior.

    E não se ficou por aqui. A mesma homenagem a Almeida Santos – pelo papel desempenhado na luta pela democracia – serviu de ponte para criticar o adversário. “Não foram sobressaltos cívicos ressentes. Foi uma vida de luta, uma vida de coragem, uma vida a vencer o medo. E nós devemos isso a Almeida Santos. Porque se não tivesse havido partidos políticos em Portugal, antes e depois da democracia, nós não estávamos aqui”.

    A ex-ministra da Saúde traçava assim o contraste. Uma mulher de causas, uma militante socialista, contra um candidato de sobressaltos e com um falso discurso anti-partidos. “Sou militante do PS com gosto e com honra”, atirou a candidata deixando um apelo a que todos militantes do PS sejam aquilo que sempre foram: militantes do PS, defensores das causas e dos “princípios do PS”, que não nos devem “envergonhar”.

  • Almeida Santos: "Não hesitei um minuto em apoiar Maria de Belém"

    Almeida Santos, fundador e presidente honorário do PS, juntou-se este domingo à comitiva de Maria de Belém para reiterar o apoio à ex-ministra da Saúde e para prestar uma “homenagem muito sincera à minha querida amiga”. “Não hesitei um minuto em apoiar Maria de Belém”, garantiu.

    Visivelmente engripado, Almeida Santos não deixou, ainda assim, de lembrar o simbolismo da candidatura de Maria de Belém. Uma candidatura que, diz Almeida Santos, “revolucionou” a corrida presidencial e que representa um grande passo para as mulheres. “Já devia ter sido escolhida uma mulher há mais tempo“. E, se não for desta vez, será seguramente nas próximas eleições, atirou o socialista.

    É agora a vez de Maria de Belém.

  • Jorge Sampaio falha comício de Nóvoa em Lisboa

  • Maria de Belém: uma feira cheia para ver a candidata

    Ai queriam rua? Eu dou-vos rua. Maria de Belém visitou a feira da Tocha (Cantanhede) e saiu de lá com um saco cheio de incentivos para continuar. A primeira grande demonstração de popularidade, desde que começou a campanha eleitoral. Foi um verdadeiro espetáculo de beijinhos. Oh menina, ora dê cá um. O seu’tora, dê cá outro. Maria de Belém deu mais uns porque, como diz a canção, só dois é pouco.

    A ex-presidente do PS ouviu palavras de incentivo em cada banca que parou. E parou muitas vezes. Escutou as preocupações, deu palavras de incentivo – “isto vai melhorar. É preciso acreditarmos em nós”, foi repetindo -, confortou quem se emocionava a falar dos problemas da vida – uma constante desde o início da campanha, aliás. Mas também brincou. Experimentou um tremoço – o melhor que há por , garantia a vendedora – e ainda provou uma bela fatia de presunto. Depois de no sábado ter superado a primeira prova na feira de Valongo hoje o teste foi mais do que superado.

    A caravana está agora estacionada na Figueira da Foz, para um almoço-comício que vai contar com um peso-pesado: Almeida Santos, presidente honorário do PS, vai discursar.

  • Marcelo agradece apoio "assumido pelo líder", mas insiste em manter Costa até ao fim

    Marcelo Rebelo de Sousa tomou nota das palavras de Passos Coelho a assumir o apoio à sua candidatura, mas insiste que enquanto Presidente será “independente”, porque as experiências passadas de Presidentes “de ser contrapoder, de puxar para um lado e depois para outro não deram bom resultado”.

    Ao lado tinha o presidente de São João da Madeira, que no domingo também vai a votos em eleições intercalares para a câmara municipal. E Marcelo, que não queria misturar as intercalares com as presidenciais, nem tão pouco misturar os partidos com a sua candidatura, viu outras eleições entrarem pela sua campanha adentro. No meio de uma rua em Santa Maria da Feira, Ricardo Figueiredo, o presidente-candidato à câmara, apareceu para o abraço da praxe. Marcelo sorriu e desejou boa sorte, mas o encontro deu o mote para perguntar o candidato presidencial o que tem a dizer sobre o apoio que Passos Coelho lhe deu em plena campanha para as intercalares.

    “Não vi, mas depois contaram-me foi a reafirmação da recomendação de voto que o partido tinha feito, agora assumida pelo líder”, disse. Apoio assumido, mas desejos não concretizados. Passos Coelho deixou uma frase no ar, que espera que Marcelo seja eleito e que se dê bem com o atual Governo ou com outro que venha a ser escolhido quando o povo quiser. E Marcelo respondeu-lhe que espera que o povo só queira daqui a quatro anos e que ele enquanto Presidente nada fará para apressar calendários.

    “Cabe ao Presidente independente exercer o seu mandato acima dos partidos. E os partidos têm de compreender isso, mesmo o partido a que eu pertenço tem de compreender que o Presidente está noutro plano e aprecia as coisas de outro plano”, disse. “Cada partido luta, naturalmente, pelos seus princípios. O Presidente está cima, ao nível do interesse nacional. Isso muitas vezes agrada a um partido outras vezes não agrada e portanto é a vida”, reafirmou.

    Mesmo que Passos insista, Marcelo já tem a resposta “desde o início que disse que espero que corra bem este Governo, que possa cumprir a legislatura. Quer dizer que não entro com ideia de eleições antecipadas”.

    A uma semana das eleições, o candidato acredita que as sondagens mostram que “há uma convergência de eleitores de muitos lados, da esquerda, da direita, do centro, de muitos lados”. “Aparentemente há um número muito significativo de eleitores de partidos e sem partido que votem na minha candidatura”, acredita.

  • Marcelo agradece apoio "assumido pelo líder", mas insiste em manter Costa até ao fim

    Marcelo Rebelo de Sousa tomou nota das palavras de Passos Coelho a assumir o apoio à sua candidatura, mas insiste que enquanto Presidente será “independente”, porque as experiências passadas de Presidentes “de ser contrapoder, de puxar para um lado e depois para outro não deram bom resultado”.

    Ao lado tinha o presidente de São João da Madeira, que no domingo também vai a votos em eleições intercalares para a câmara municipal. E Marcelo, que não queria misturar as intercalares com as presidenciais, nem tão pouco misturar os partidos com a sua candidatura, viu outras eleições entrarem pela sua campanha adentro. No meio de uma rua em Santa Maria da Feira, Ricardo Figueiredo, o presidente-candidato à câmara, apareceu para o abraço da praxe. Marcelo sorriu e desejou boa sorte, mas o encontro deu o mote para perguntar o candidato presidencial o que tem a dizer sobre o apoio que Passos Coelho lhe deu em plena campanha para as intercalares.

    “Não vi, mas depois contaram-me foi a reafirmação da recomendação de voto que o partido tinha feito, agora assumida pelo líder”, disse. Apoio assumido, mas desejos não concretizados. Passos Coelho deixou uma frase no ar, que espera que Marcelo seja eleito e que se dê bem com o atual Governo ou com outro que venha a ser escolhido quando o povo quiser. E Marcelo respondeu-lhe que espera que o povo só queira daqui a quatro anos e que ele enquanto Presidente nada fará para apressar calendários.

    “Cabe ao Presidente independente exercer o seu mandato acima dos partidos. E os partidos têm de compreender isso, mesmo o partido a que eu pertenço tem de compreender que o Presidente está noutro plano e aprecia as coisas de outro plano”, disse. “Cada partido luta, naturalmente, pelos seus princípios. O Presidente está cima, ao nível do interesse nacional. Isso muitas vezes agrada a um partido outras vezes não agrada e portanto é a vida”, reafirmou.

    Mesmo que Passos insista, Marcelo já tem a resposta “desde o início que disse que espero que corra bem este Governo, que possa cumprir a legislatura. Quer dizer que não entro com ideia de eleições antecipadas”.

    A uma semana das eleições, o candidato acredita que as sondagens mostram que “há uma convergência de eleitores de muitos lados, da esquerda, da direita, do centro, de muitos lados”. “Aparentemente há um número muito significativo de eleitores de partidos e sem partido que votem na minha candidatura”, acredita.

  • O que devemos saber dos candidatos presidenciais antes das eleições: ligações a empresas, boletim clínico, negócios de família? O Miguel Santos foi procurar a resposta neste Especial que passa os candidatos por um raio X.

  • Acompanhamos um dia de campanha de Marisa Matias, a candidata que quer ser a antítese de Marcelo Rebelo de Sousa. Pode ler a reportagem aqui.

  • Ao fim de uma semana de campanha, os candidatos fazem de tudo para ganhar a simpatia das pessoas e os votos. Cantam, tiram selfies, inventam o que for preciso. Veja as melhores fotos e vídeos da semana aqui.

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