Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog foi agora encerrado. Pode continuar a acompanhar todas as atualizações sobre a guerra na Ucrânia na ligação para o liveblog deste sábado.

    Eslováquia vai vetar adesão da Ucrânia à NATO para evitar “Terceira Guerra Mundial”

  • Forças russas atacaram quatro comunidades na região de Sumy

    As tropas russas bombardearam esta noite a região de Sumy nove vezes, atingindo quatro comunidades junto à fronteira, noticiou a Administração Militar local.

    Os militares dispararam contra as comunidades de Bilopillia, Krasnopillia, Myropillia e Khotin, recorrendo a explosivos, mísseis e drones. A administração não relatou qualquer vítima.

  • Rússia convoca embaixador francês para censurar envolvimento na guerra

    A Rússia convocou hoje o embaixador francês em Moscovo para o censurar formalmente pelo alegado “envolvimento crescente” de Paris no conflito na Ucrânia, poucos dias após assumir a responsabilidade por um ataque a alegados mercenários franceses.

    O embaixador francês em Moscovo, Pierre Levy, “foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia e foram-lhe apresentadas provas do crescente envolvimento de Paris no conflito na Ucrânia”, anunciou a diplomacia russa em comunicado.

  • Zelensky: "O mundo ouve e está convencido de que poderá haver mais guerras pela frente"

    No tradicional discurso ao povo ucraniano, o Presidente começou por destacar a homenagem feita aos “heróis ucranianos”, em que distribuiu mais de 30 certificados de apartamentos pelas famílias dos soldados.

    Em termos diplomáticos, Volodymyr Zelensky conversou com o primeiro-ministro da Albânia e o Presidente dos Emirados Árabes Unidos, em que agradeceu o apoio prestado à Ucrânia.

    É do interesse comum de todos no mundo que valorizam a estabilidade e a previsibilidade que a Cimeira Global para a Paz tenha um resultado, que o direito internacional esteja novamente plenamente operacional”, afirmou Zelensky no discurso, realçando que “todas as nações do mundo estão num período de incerteza e perigo”.

    O chefe de Estado da Ucrânia deixou ainda um alerta: “Cada vez mais, o mundo ouve e está convencido de que poderá haver mais guerras pela frente. Mas temos o poder de pará-lo. Temos o poder de proteger a vida normal. O mundo tem esse poder”.

  • Justiça russa pede penas longas para suspeitos em casos ligados à guerra

    Um tribunal da Sibéria condenou hoje um homem a 19 anos de prisão por alvejar um oficial de recrutamento militar, enquanto procuradores de São Petersburgo pediram 28 anos para uma mulher acusada do atentado bombista num café em abril.

    Ambos os casos sublinham as tensões na sociedade russa, agravadas pela guerra desencadeada pelo Presidente, Vladimir Putin, na Ucrânia, com alguns opositores a recorrerem a atos violentos.

    Na cidade siberiana de Irkutsk, o motorista de camiões de transporte de madeira Ruslan Zinin, de 26 anos, foi hoje condenado a 19 anos de prisão por ter aberto fogo, em setembro de 2022, contra o gabinete de alistamento militar em Ust-Ilimsk, uma cidade situada mil quilómetros a norte de Irkutsk, noticiou a agência estatal Tass.

  • Moscovo desiludido com a Argentina por esta não aderir ao BRICS

    Depois de em dezembro um porta-voz ligado à presidência argentina ter admitido que Buenos Aires comunicou ao BRICS que não iria aderir ao grupo, Dmitry Peskov disse hoje que Moscovo respeita a decisão, mas está desapontado com ela.

    É claro que isto é lamentável, mas este é um direito soberano da Argentina e respeitamos qualquer decisão tomada por Buenos Aires. Os argentinos escolheram a sua liderança e a liderança considerou que era o momento errado para eles participarem neste formato agora”, afirmou o porta-voz do Kremlin, citado pela Sky News.

  • Zelensky convida Trump a visitar Kiev se este cumprir a promessa de "parar a guerra em 24 horas"

    Volodymyr Zelensky convidou esta sexta-feira Donald Trump a visitar a Ucrânia, caso este consiga travar a guerra em 24 horas, como assegurou nos últimos dias.

    Para o Presidente ucraniano, Trump é bem-vindo a visitá-lo na capital se “conseguir parar a guerra durante 24 horas”. Zelensky acrescentou, segundo o Politico, que quer conhecer a “fórmula” da paz, caso o antigo presidente norte-americano a conheça.

    Estas declarações de Zelensky surgem à margem de uma entrevista do chefe de Estado da Ucrânia ao canal britânico Channel 4 News, que vai para o ar esta sexta-feira.

  • UE terá capacidade de produzir 1,3 milhões de munições até ao final do ano

    A União Europeia passará a ter capacidade para produzir pelo menos 1,3 milhões de munições para armas de guerra até ao final do ano, anunciou hoje o comissário europeu Thierry Breton.

    Durante uma visita a Talin, o comissário do Mercado Interno e da Indústria explicou que a prioridade é garantir que a maioria dos projéteis de artilharia produzidos por empresas europeias se destinem à Ucrânia, país em guerra contra as forças russas que a invadiram há dois anos.

    “Estamos num momento crucial para a nossa segurança coletiva na Europa. Na guerra de agressão liderada pela Rússia na Ucrânia, a Europa deve e continuará a apoiar a Ucrânia com todos os seus meios”, assegurou Breton.

  • Ataque russo em Kherson mata uma mulher

    As tropas russas terão atacado uma área residencial de Kherson esta sexta-feira, matando uma mulher e ferindo um jovem de 16 anos, partilhou a Administração Militar da região no Telegram.

    A mulher de 50 anos terá falecido no seu próprio apartamento, ao passo que o menino ficou ferido devido aos estilhaços resultantes do ataque, encontrando-se hospitalizado.

    A administração acrescentou que o ataque aconteceu perto das 16 horas locais (14 horas em Lisboa) e tinha como alvo Dniprovskyi, em Kherson.

  • Governo da Estónia expulsa líder da igreja russa

    O governo da Estónia, liderado por Kaja Kallas, decidiu não prolongar a autorização de residência de Yevgenіy Bolkhovitinov, o líder da Igreja Ortodoxa estónia do Patriarcado de Moscovo.

    De acordo com a estação pública estónia ERR, Yevgenіy terá de sair do país até ao dia 6 de fevereiro. As autoridades do país acusam-no de declarações públicas e ações de apoio à invasão russa.

  • Von der Leyen acredita em acordo para desbloquear apoio a Kiev

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou hoje que vai ser possível alcançar um acordo com a Hungria para desbloquear o apoio financeiro à Ucrânia, descartando outras hipóteses para resolver o impasse.

    Está a ser negociado [o acordo] intensamente com a Hungria, é a nossa prioridade. Contudo, também estão a ser preparadas soluções alternativas para a eventualidade de falhar um acordo”, disse Von der Leyen, em Copenhaga, durante uma conferência conjunta com os primeiros-ministros da Suécia e da Finlândia.

    A presidente da Comissão insistiu que o Tratado da União Europeia (UE) tem regras claras para “situação conflituosas” desencadeadas pelos países que integram ao bloco comunitário, aludindo ao bloqueio do acordo para revisão do quadro financeiro plurianual, que também bloqueou o pacote de 50 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia entre este ano e 2027.

  • Tenistas ucranianas recusam-se a cumprimentar colegas russas e bielorrussas na Austrália

    Na Austrália, onde decorre o primeiro Grand Slam de ténis da temporada, duas jogadoras ucranianas recusaram cumprimentar adversárias russas e bielorrussas, relata a Sky News.

    A jogadora Lesia Tsurenko não cumprimentou a bielorrussa Aryna Sabalenka no final da partida entre ambas e, aos jornalistas, explicou a atitude: “Faço isto pela Ucrânia e penso que é a coisa certa”.

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    Marta Kostyuk também não cumprimentou a russa Elina Avanesyan, embora tenha reconhecido a prestação da adversária, à semelhança de Tsurenko.

  • Polónia e outros países pedem fim de isenções alfandegárias de alguns produtos

    A Comissão Europeia confirmou hoje que recebeu um pedido por parte de alguns Estados-membros, incluindo a Polónia, para excluir carne de aves, ovos e açúcar provenientes da Ucrânia da lista de isenções alfandegárias que Bruxelas quer prorrogar.

    “Posso confirmar que recebemos [uma carta], vamos responder em momento oportuno. Na próxima semana vai haver um ponto de discussão sobre a Ucrânia e a nossa intenção é apresentar uma proposta na próxima semana, sobre o comércio com a Ucrânia”, disse o porta-voz para a Agricultura Olof Gill, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

  • Kremlin: confiança dos russos em Putin elevada

    O porta-voz do Kremlin afirma que Putin trabalha 24 horas por dia para garantir a segurança da Rússia e que o povo reconhece este esforço. Ainda o resumo dos ataques à Ucrânia desta semana.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Kremlin: confiança dos russos em Putin elevada

  • Rússia prepara grande ofensiva no verão

    Os objetivos serão a captura completa de regiões como Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia. A imprensa ucraniana dá também destaque ao incêndio num depósito de combustível na Rússia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Rússia prepara grande ofensiva no verão

  • União Europeia quer 13.º pacote de sanções contra Rússia pronto até 24 de fevereiro

    A União Europeia (UE) está a trabalhar no próximo pacote de sanções contra a Rússia, que vai ser apresentado no final de fevereiro, dois anos depois do início da invasão à Ucrânia.

    Vamos marcar o segundo ano da guerra com um pacote de sanções, com mais pessoas e mais entidades acrescentadas à lista [de sanções que já existe]. O alto-representante [para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell] já está a trabalhar nisso”, revelou um alto funcionário da UE.

    Em dezembro, os 27 aprovaram o 12.º pacote de sanções, que pela primeira vez “fechou a torneira” ao dinheiro que Moscovo arrecadava através da comercialização de diamantes.

  • "Linha de defesa báltica." Estónia, Letónia e Lituânia vão construir fortificações na fronteira com a Bielorrússia e a Rússia

    A Estónia, Letónia e Lituânia concordaram hoje que vão construir fortificações na fronteira com a Bielorrússia e a Rússia.

    Segundo um comunicado do Ministério da Defesa estónio, os três países assinaram um acordo em Riga, na Letónia, para construir “instalações defensivas nos próximos anos” para “dissuadir, se necessário, ameaças militares”.

    Estas instalações defensivas custarão cerca de 60 milhões de euros, avança o canal estatal estónio, ERR, que também adianta que a Estónia vai construir cerca de 600 bunkers na fronteira com a Rússia.

    Além de bunkers, os três países vão instalar pontos de apoio e linhas de distribuição, excluindo-se pelo menos por agora colocar explosivos ou arame farpado na fronteira.

    O ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, indicou que a guerra da Rússia na Ucrânia mostrou que o país deve proteger-se de um possível ataque.

    “Estamos a enveredar neste esforço para que a população da Estónia se possa sentir segura”, afirmou Hanno Pevkur, acrescentando que, se surgir “algum risco”, o país “está pronto” para tomar passos adicionais “mais rapidamente”.

  • "Ocidente tem de impedir Rússia de fabricar armas", diz ministro ucraniano

    O Ocidente tem de garantir que consegue “estrangular” a capacidade da Rússia de fabricar armas que, muitas vezes, são criadas a partir de componentes produzidos na Europa e noutros países ocidentais. O repto foi lançado esta sexta-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

    Segundo este responsável, cerca de 95% dos componentes produzidos no estrangeiro encontrados nas armas russas destruídas na Ucrânia foram fornecidos por países ocidentais.

    Podemos estar a falar de componentes que “não são necessariamente bens militares” e podem ser “produtos civis ou de dupla utilização e até eletrodomésticos”, disse Dmytro Kuleba.

    Seja lá o que forem, acabam a voar para a Ucrânia para cometer crimes de guerra, matar pessoas e destruir infraestruturas críticas”, diz Kuleba.

    A Ucrânia “pediria menos ajudas e perderia menos vidas” se “todos os esquemas obscuros e as lacunas na evasão de sanções fossem minuciosamente rastreados e completamente eliminados”, acrescentou, na rede social X (antigo Twitter).

    Kuleba salienta que parte desta responsabilidade está nas mãos das empresas que produzem estes componentes, mais do que dos Estados. “Uma grande parte da responsabilidade recai sobre as próprias empresas: elas devem controlar os utilizadores finais dos produtos que vendem no estrangeiro e garantir que as suas peças sobressalentes não acabam em armas que matam pessoas.”

  • Bryansk, na Rússia, continua sob ataque ucraniano

    Depois de Klintsy, onde quatro grandes depósitos de petróleo estão a arder, e de Pogarsky e Unechsky, terem sido atacados por drones ucranianos, agora foi a vez da aldeia Kurkovichi, no distrito de Starodub, também na região de Bryansk.

    “Como resultado do bombardeamento, quatro edifícios residenciais, um estabelecimento comercial e uma paragem de autocarro ficaram parcialmente danificados”, disse o governador regional no Telegram.

  • Civis no Ocidente devem preparar-se para uma guerra com a Rússia

    Os civis do Ocidente devem preparar-se para um conflito com a Rússia, avisou ontem Rob Bauer, presidente da comissão militar da NATO.

    O almirante holandês frisou que as forças armadas já estão preparadas para o início de uma guerra — NATO prepara os maiores exercícios militares em décadas, com 90 mil homens — mas que os cidadãos também devem estar prontos para um conflito que exigiria uma grande mudança nas suas vidas.

    “Temos de perceber que não é um dado adquirido que estejamos em paz. E é por isso que nós [forças da NATO] nos estamos a preparar para um conflito com a Rússia”, disse o alto responsável da NATO ontem, no final de uma reunião em Bruxelas, citado pela Sky News.

    O almirante elogiou depois a Suécia por, no início deste mês, ter apelado à população para se preparar para a guerra.

    “Começa aí”, disse. “A consciência de que nem tudo é planeável e que nem tudo vai correr bem nos próximos 20 anos.”

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