A polícia grega disparou gás lacrimogénio contra manifestantes antivacinação que se concentraram na cidade de Thessaloniki, antes de um discurso do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis, avança o The Guardian. Na Grécia tem havido uma forte oposição à vacinação obrigatória contra a Covid-19.

Intense scene in Paris, France during the protest against the domestic vaccine pass and mandatory vaccinations.

Paris is filled with teargas. pic.twitter.com/NAnkC3djPx

— Marie Oakes (@TheMarieOakes) September 11, 2021

Também em França a polícia teve que intervir em Paris num protesto contra o passe sanitário. Este sábado houve manifestações contra o certificado Covid-19 em várias cidades, incluindo Lyon e Toulouse.

O passe sanitário vai aplicar-se a crianças a partir dos 12 anos e dois meses como condição de acesso a locais como restaurantes ou cinemas, sendo mais um incentivo à vacinação.

O Reino Unido registou 29.547 casos de infeção nas últimas 24 horas — menos 7.187 do que esta sexta-feira.

O número de mortes associadas à pandemia aumentou ligeiramente, de 147 ontem para 156 este sábado.

A ‘task force’ de vacinação avançou que, no final desta semana, atingiu-se os 99% de pessoal docente e não docente das escolas portuguesas vacinados contra o SARS-CoV-2.

Covid-19. 99% do pessoal docente e não docente vacinado

O Centro de Vacinação de Matosinhos vai reduzir, a partir de segunda-feira, o horário de atendimento para o período das 9h às 14h, dadas as “elevadas taxas de vacinação” no concelho, anunciou a unidade local de saúde.

“Alcançadas que estão elevadas taxas de vacinação no concelho de Matosinhos, estamos agora em condições de reduzir o horário de atendimento à população”, lê-se num aviso publicado na página do Facebook da Unidade Local de Saúde de Matosinhos.

Segundo acrescenta, quem “ainda não se vacinou, tem mais de 12 anos de idade e não esteve infetado com covid-10 nos últimos seis meses, pode dirigir-se em regime de Casa Aberta ao CVC [Centro de Vacinação de Matosinhos], sem agendamento, de segunda a sexta-feira, das 9h às 14h”.

Nas últimas 24 horas morreu um homem, entre os 40 e os 49 anos, com Covid-19.

Todos os restantes óbitos foram registados acima dos 70 anos: 3 septuagenários e 6 octogenários, quatro homens e duas mulheres.

Nas últimas 24 horas, 2.096 pessoas foram dadas como recuperadas, o que significa que também há menos casos ativos — 883.

Neste momento, são 37.737 os casos de infeção ativa em todo o país e 37.838 as pessoas sob vigilância, menos 626 do que ontem.

Desde o início da pandemia, a DGS já registou 1.054.673 casos positivos; 999.083 já recuperaram.

Mais uma vez, é na região de Lisboa e Vale do Tejo que se regista a maior parte dos novos casos de infeção pelo coronavírus: 38,9% do total. Seis dos dez óbitos das últimas 24 horas também aconteceram aqui; a Norte morreram mais duas pessoas, e no Centro outra duas.

Na região Norte registaram-se 32,5% dos novos casos; no Centro 13,2%; e no Algarve 10%.

No resto das regiões os números de novas infeções são residuais: há mais 32 infetados na Madeira, 28 no Alentejo e 5 nos Açores.

Nas últimas 24 horas o número de internados com complicações associadas à Covid-19 voltou a baixar, pelo quinto dia consecutivo: são agora 552 as pessoas hospitalizadas, menos 17 do que ontem.

Em unidades de cuidados intensivos, contudo, houve um ligeiro aumento, de 3 pessoas. São agora 121.

Nas últimas 24 horas registaram-se em Portugal mais 1.223 casos de infeção pelo coronavírus (esta sexta-feira tinham sido 1.323).

De acordo com o habitual boletim da Direção-Geral da Saúde, há mais 10 mortes a juntar às contas da pandemia. Desde março de 2020, já morreram 17.853 pessoas com Covid-19.

Com uma média diária de mais de 37 mil casos ao longo dos últimos sete dias, o Reino Unido está a assistir a um recrudescimento da pandemia, mas o serviço nacional de saúde mantém-se longe do pico registado em janeiro.

Se isso mudar ao longo do inverno, as máscaras, que deixaram de ser obrigatórias nos locais fechados, podem voltar, prevê o plano de Boris Johnson, que só vai ser apresentado na próxima terça-feira mas que o Guardian está já este sábado a avançar.

Para além da imposição das máscaras, do plano do Primeiro-ministro para evitar um regresso ao lockdown, deverão constar doses adicionais das vacinas anti-Covid-19 e a maior campanha de sempre de vacinação contra a gripe no país.

Fontes do governo avançaram àquele jornal que, embora inicialmente estejam previstas apenas para a população mais idosa e vulnerável, as doses de reforço poderão ser alargadas a outros grupos etários, se a pressão sobre o NHS, o serviço nacional de saúde, se começar a fazer sentir.