Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog. Hoje, quarta-feira, poderá encontrar neste novo link os principais desenvolvimentos sobre a guerra.

    Suécia e Finlândia apresentam esta quarta-feira pedido formal de adesão à NATO

  • União Europeia apresenta plano para pôr fim à dependência de combustíveis fósseis russos

    A Comissão Europeia apresenta hoje um plano de 210 milhões de euros para pôr fim à dependência de combustíveis fósseis russos. O objetivo é que esta dependência termine em 2027, havendo uma conversão para as energias verdes.

    Segundo o El País, a invasão da Ucrânia levou a que a União Europeia repensasse as suas políticas energéticas, de modo a não estar dependente da Rússia.

    Para tal, Bruxelas vai propor um plano com três grande medidas: o fim da importação de gás russo, incentivar a utilização das energias renováveis e redobrar os esforços para a poupança de energia.

  • Mapa de guerra. O que se sabe sobre o 83.º dia do conflito

    No dia em que Volodymyr Zelensky discursou no Festival de Cannes de 2022, o Presidente da Ucrânia pediu que não haja desespero e mostrou esperança de que o “ódio acabará por desaparecer”.

    Se chegou agora ao liveblog do Observador, recorde os últimos acontecimentos do 83.º dia de guerra na Ucrânia.

    • Esta terça-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou “uma combinação de ataques aéreos da Rússia à Ucrânia” em várias regiões como Sumy, Chernihiv e Lviv. No habitual discurso ao país, o chefe de Estado da Ucrânia apontou que esta é uma maneira de “criar tensão” e também “testar a força” do país.
    • Zelensky participou na abertura do Festival de Cannes e aproveitou para lembrar os “ditadores mais terríveis do século XX” e o filme “The Great Dictator” de Charlie Chaplin. Desde este filme, que data de 1940, Volodymyr Zelensky frisou que a Humanidade “fez muitos filmes magníficos”. Durante o discurso, o Presidente da Ucrânia pediu que não haja desespero: “O ódio acabará por desaparecer e os ditadores vão morrer.”
    • O Supremo Tribunal Russo vai decidir, a 26 de maio, se o Batalhão Azov (que esteve retido na fábrica siderúrgica de Azovstal) será ou não categorizado como uma organização terrorista. A justiça russa vai “julgar a associação paramilitar nacionalista Azov”, deliberando se é ou não “uma organização terrorista”. Será ainda decidido “a proibição de todas as suas atividades na Federação Russa”.
    • França vai intensificar a entrega de armas à Ucrânia “nos próximos dias e semanas”, prometeu o Presidente francês a Volodymyr Zelensky, confirmando os compromissos anunciados no final de abril.
    • O Departamento de Estado norte-americano anunciou um novo programa para recolher e analisar as alegadas provas dos crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia, tendo sido criado um observatório para documentar, verificar e divulgar as provas das ações das forças russas durante a invasão da Rússia à Ucrânia.
    • A coordenadora para as emergências sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje para um possível surto de cólera na cidade de Mariupol, indica o New York Times. Em causa, estará a mistura entre água provenientes dos esgotos e água potável em pântanos e no meio das ruas.
    • A Organização Mundial da Saúde revelou ainda que houve 226 ataques contra instalações de saúde na Ucrânia desde o início da guerra, que causaram pelo menos 75 mortos e 59 feridos, anunciou hoje o diretor regional da OMS para a Europa.
    • A Comissão Europeia vai propor um pacote energético que implica um investimento adicional de 210 mil milhões de euros até 2027 para a União Europeia (UE) se tornar independente da energia russa e cumprir metas ambientais.
    • A Kalush Orchestra, o grupo que venceu a Eurovisão 2022, pondera fazer uma digressão pela Europa, de forma a angariar fundos para o exército ucraniano. “Em todas as atuações, vamos recolher fundos para as necessidades do nosso exército”, divulgou a Kalush Orchestra numa conferência de imprensa citada pela televisão estatal irlandesa, RTÉ.

  • Ex-secretário-geral da NATO avisa que Putin tem uma "obsessão messiânica com a grandeza russa" e diz que Ocidente não o deve "provocar"

    O ex-secretário-geral da NATO, George Robertson, diz que Putin tem uma “forma de pensar perigosa” e que é “temperamental”. “Pior pesadelo” do Presidente russo? Uma revolução em Moscovo.

    Ex-secretário-geral da NATO avisa que Putin tem uma “obsessão messiânica com a grandeza russa” e diz que Ocidente não o deve “provocar”

  • Zelensky acusa Rússia de "tentar demonstrar sucesso militar através de ataques aéreos"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje “uma combinação de ataques aéreos da Rússia à Ucrânia” em várias regiões como Sumy, Chernihiv e Lviv.

    No seu discurso ao país, o chefe de Estado da Ucrânia apontou que esta é uma maneira de “criar tensão” e também “testar a força” do país. “Este tipo de tentativas das forças russas” são para “compensar uma série de falhanços no leste e no sul do país”, explicou.

    “Eles não conseguem demonstram sucesso com a ação militar nas áreas em que estão a tentar avançar”, disse Volodymyr Zelensky, afirmando que as forças russas estão a “tentar demonstrar sucesso através de mísseis e outras atividades”.

    Contudo, Volodymyr Zelensky desvaloriza: “Estes ataques, como muitos outros, não mudam nada radicalmente. Especialmente porque as nossas medidas de defesa aérea e autossabotagem estão a tornar-se mais fortes”.

  • Ucrânia: França vai intensificar entrega de armas a Kiev “nos próximos dias”

    França vai intensificar a entrega de armas à Ucrânia “nos próximos dias e semanas”, prometeu hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron, ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmando os compromissos anunciados no final de abril.

    Emmanuel Macron “confirmou que as entregas de armas por França vão continuar e aumentar de intensidade nos próximos dias e semanas, assim como a entrega de equipamento humanitário”, indicou o Palácio do Eliseu.

    França entregou mais de 800 toneladas de ajuda humanitária à Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, incluindo 13 viaturas de apoio adicionais no passado fim de semana.

  • Guerra em “fase prolongada” com Rússia à procura do controlo do Donbass

    A guerra entre a Ucrânia e a Rússia está a entrar numa “fase prolongada”, com Moscovo à procura do controlo total da região do Donbass e da ocupação do sul, realçou esta terça-feira o ministro da Defesa ucraniano.

    “A Rússia está a preparar-se para uma operação militar de longo prazo. A guerra está a entrar numa fase prolongada”, salientou Oleksiy Reznikov, numa declaração aos ministros da Defesa da União Europeia (UE) e ao secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

    Oleksiy Reznikov referiu que as forças russas estão atualmente a fortalecer as suas posições nos territórios que ocupam nas regiões de Zaporizhia e Kherson, para “entrarem em modo defensivo, se necessário”.

  • Reunião com Lavrov? EUA rejeitam porque não seria "construtiva"

    Ned Price, porta-voz do departamento do Estado dos EUA, considera que uma reunião entre Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros, e Anthony Blinken, secretário de Estado norte-americano, não será “construtiva”.

    “A Federação Russa não nos deu motivos para acreditar que uma conversa entre o secretário Blinken e o ministro Lavrov seria construtiva nas atuais circunstâncias”, afirmou durante uma conferência de imprensa.

  • Amnistia Internacional com "sérias preocupações" sobre soldados retirados de Azovstal

    AI salienta que documentou “execuções sumárias” de prisioneiros pelas milícias pró-russas no Donbass, bem como “execuções extrajudiciais” de civis ucranianos por forças russas nas últimas semanas.

    Amnistia Internacional com “sérias preocupações” sobre soldados retirados de Azovstal

  • EUA anunciam observatório para analisar crimes de guerra da Rússia

    O Departamento de Estado norte-americano anunciou hoje um novo programa para recolher e analisar as alegadas provas dos crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia.

    De acordo com a BBC, foi criado um observatório para documentar, verificar e divulgar as provas das ações das forças russas durante a invasão da Rússia à Ucrânia.

    Neste observatório, os EUA também tentarão recolher imagens de satélite e informações publicadas nas redes sociais para responsabilizar a Rússia dos alegados crimes de guerra.

    Será também criada uma plataforma online para partilhar maneiras de rejeitar qualquer tentativa de desinformação por parte do governo russo.

  • Ucrânia: OMS regista 226 ataques a instalações de saúde desde o início da guerra

    A Organização Mundial da Saúde registou 226 ataques contra instalações de saúde na Ucrânia desde o início da guerra, que causaram pelo menos 75 mortos e 59 feridos, anunciou hoje o diretor regional da OMS para a Europa.

    “São quase três ataques, em média, por dia”, afirmou Hans Kluge numa conferência de imprensa em Kiev, salientando que dois terços das agressões a profissionais do setor da saúde registadas globalmente em 2022 ocorreram na Ucrânia.

    Neste momento, a OMS pode confirmar que estes ataques causaram pelo menos 75 mortos e 59 feridos, refere o gabinete da região europeia da OMS, que também abrange a Rússia e várias antigas repúblicas soviéticas, sem avançar mais detalhes sobre as vítimas por razões de segurança.

  • Vídeo mostra militares ucranianos a torturarem soldados russos

    Investigação do jornal francês Le Monde comprova que prisioneiros de guerra russos foram vítimas de tortura por militares ucranianos.

    Vídeo mostra militares ucranianos a torturarem soldados russos

  • OMS alerta para surto de cólera em Mariupol

    A coordenadora para as emergências sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje para um possível surto de cólera na cidade de Mariupol, indica o New York Times.

    Em causa, estará a mistura entre água provenientes dos esgotos e água potável em pântanos e no meio das ruas.

  • Estados Unidos ponderam bloquear pagamentos da dívida russa

    Os Estados Unidos da América estão a ponderar bloquear os pagamentos da dívida russa em dólares, algo que poderá levar a Rússia a uma situação de insolvência, noticia a Bloomberg.

  • Costa fala em guerra "brutal" e pede reforço da "conectividade atlântica"

    A embaixadora dos EUA em Portugal, Randi Charno Levine, afirmou hoje que os “aliados da NATO” devem estar “todos juntos” face à guerra da Ucrânia.

    Aproveitando a intervenção da embaixadora à margem da chegada do cabo Equiano da Google a Portugal, António Costa considerou hoje que um ponto de “maior relevância” era mesmo o apelo ao “reforço da conectividade atlântica”.

    O primeiro-ministro acredita que é preciso reforçar “as defesas da aliança atlântica na fronteira a leste”, numa altura em que a Suécia e a Finlândia querem aderir à NATO. Mesmo assim, o reforço tem de ser feito “sem descurar o espaço transatlântico da grande unidade”.

    Descrevendo a guerra como “brutal, ilegal e ilegítima”, António Costa diz que “todos” olhamos para o conflito com “angústia e preocupação” e relembra que a um mês da nova cimeira da NATO é “necessário” reforçar as fronteiras.

    Os cabos submarinos “sejam os que ligam o continente europeu ao americano ou ao africano, sublinham bem um dos vetores de segurança fundamental para o mundo ocidental, para as democracias liberais e para a aliança atlântica: reforçar a segurança da conectividade atlântica”, concluiu.

  • Zelensky surpreende: discursa na abertura do Festival de Cinema de Cannes e lembra Charlie Chaplin

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discursou hoje, sem qualquer aviso prévio, na cerimónia de abertura do Festival de Cinema de Cannes.

    Contando uma “história” a todos aqueles que estavam na abertura do Festival, o chefe de Estado ucraniano lembrou os “ditadores mais terríveis do século XX” e recordou o filme “The Great Dictator” de Charlie Chaplin.

    Desde este filme, que data de 1940, Volodymyr Zelensky frisou que a Humanidade “fez muitos filmes magníficos”. “Seria de pensar que o horror da guerra não deveria ocorrer mais nenhuma vez”, mas agora também há “um ditador” — Vladimir Putin — que começou uma guerra.

    “Digo a todos os que me ouvem, não desesperem, o ódio acabará por desaparecer e os ditadores vão morrer”, preconizou Volodymyr Zelensky, acrescentando que o mundo precisa “do cinema” — e que este “esteja ao lado da liberdade”.

    Nas referências na área da interpretação, o Presidente ucraniano — que também é ator —, lembrou a destruição do teatro municipal de Mariupol, que “foi atingido por uma bomba russa”. “Esse teatro parece com aquele em que vocês estão reunidos hoje. As pessoas que estavam lá dentro eram civis”, destacou.

  • Bruxelas alerta para risco de "grave rutura" de gás na UE no próximo inverno

    Para combater os problemas no fornecimento russo, Comissão Europeia propõe mais armazenamento e admite recurso ao mecanismo de compras conjuntas.

    Bruxelas alerta para risco de “grave rutura” de gás na UE no próximo inverno

  • Zelensky falou ao telefone com Macron

    Volodymyr Zelensky falou hoje ao telefone com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, uma conversa “longa” e “significativa”. Os dois líderes falaram sobre o decorrer das hostilidades, as operações para resgatar os soldados que estão em Azovstal e como estão a correr as negociações com a Rússia.

    Na sua conta pessoal do Twitter, o Presidente ucraniano também indicou que que foi discutido o apoio defensiva de França à Ucrânia, a “preparação do sexto pacote de sanções” da União Europeia e as diferentes maneiras “para exportar produtos agrícolas ucranianos”.

    Macron e Zelensky conversaram ainda sobre o estatuto de candidato da Ucrânia à União Europeia.

  • Sete autocarros com soldados que estavam em Azovstal já chegaram a antiga colónia penal em Olenivka

    Sete autocarros que partiram desde a fábrica de Azovstal já chegaram a uma antiga colónia penal na cidade ucraniana ocupada por forças pró-Rússia de Olenivka, noticia a Reuters que cita uma testemunha no local.

    A Rússia já criou uma Comité de Investigação para interrogar os soldados, muitos deles pertencentes ao Batalhão Azov e acusados de terem cometidos crimes de guerar em nome “do regime ucraniano”.

  • Vencedores da Eurovisão ponderam fazer digressão para angariar fundos para o exército ucraniano

    A Kalush Orchestra, o grupo que venceu a Eurovisão 2022, ponderam fazer uma digressão pela Europa, de forma a angariar fundos para o exército ucraniano.

    “Em todas as atuações, vamos recolher fundos para as necessidades do nosso exército”, divulgou a Kalush Orchestra numa conferência de imprensa citada pela televisão estatal irlandesa, RTÉ.

    As datas e os locais onde a banda vai atuar serão conhecidas nos próximos dias.

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