Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Obrigado por ter estado connosco.

    Continuaremos a acompanhar aqui a evolução da guerra na Ucrânia, ao longo de esta esta quinta-feira.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Boa noite,

    se chegou agora ao nosso liveblog, saiba que o dia ficou marcado pela denúncia do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, do uso de armas a laser pela Rússia, o que “indica o falhanço completo da invasão”.

    • Volodymyr Zelensky assinou esta quarta-feira um decreto que prolonga por 90 dias a lei marcial na Ucrânia. O documento deverá ser enviado ao Parlamento ucraniano e aprovado nos próximos dias.

    • O Ministério da Defesa russo publicou um vídeo no seu canal do Telegram, que mostra, pela primeira vez, os soldados ucranianos que estavam na fábrica de Azovstal.

    • Pavlo Kyrylenko, chefe da administração militar regional de Donetsk, avançou que morreram pelo menos dez pessoas naquela região, vítimas de ataques russos.

    • O autarca de Mariupol, Vadym Boychenko, alertou para a possibilidade de, após a destruição da fábrica siderúrgica de Azovstal, haver uma catástrofe ambiental.

    • O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, saudou o pedido de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, um processo que “apoia totalmente”.

    • A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, indicou que a resposta da Rússia à entrada da Finlândia e da Suécia na NATO será uma “surpresa”.

    • A Turquia bloqueou o início do processo da adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, isto após as duas nações nórdicas terem formalizado o pedido de adesão.
    • O Presidente da Croácia, Zoran Milanovic, quer que o país siga o exemplo da Turquia e tente impedir que a Finlândia e a Suécia adiram à NATO.

    • Os Estados Unidos acreditam que a Suécia e a Finlândia terão um “procedimento de adesão à NATO eficaz” e que será possível “responder às preocupações manifestadas pela Turquia”.

    • O governo espanhol rejeitou a decisão da Rússia de expulsar 27 funcionários da embaixada espanhola em Moscovo, argumentando que a reciprocidade não se justifica neste caso, uma vez que não violaram a Convenção de Viena.

    • Três meses depois do início da guerra e do encerramento da embaixada norte-americana em Kiev, os Estados Unidos anunciam que a sua embaixada em território ucraniano vai reabrir.

    • O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, confirmou que se deslocará a Ucrânia quando for oportuno.

    • O primeiro-ministro está na Roménia, onde vai visitar o contingente português em missão no país, e aproveitará “a proximidade para visitar a Ucrânia”, respondendo ao convite que lhe foi posto pelo primeiro-ministro ucraniano. A visita vai acontecer “no dia em que lá chegar”, disse Costa evitando responder com a data concreta.

  • Coronel que criticou estratégia de Putin muda de discurso e diz que "Ucrânia terá uma surpresa muito desagradável"

    Mikhail Khodaryonok, coronel russo na reserva que ontem criticou a estratégia do Presidente russo na televisão estatal, mudou radicalmente o discurso.

    Esta quarta-feira, também na televisão estatal, Mikhail Khodaryonok indicou que alguns dos mísseis que os Estados Unidos forneceram à Ucrânia serão apenas uma “memória”.

    “Circulam apenas rumores — e de facto são mesmo rumores — que [a Ucrânia] está a ter alegadamente grandes sucessos em contra-ataques”, disse Mikhail Khodaryonok, caracterizando-os como “inválidos”.

    Reforçando que a Ucrânia não tem supremacia naval nem aérea, Mikhail Khodaryonok disse que levará “anos se não décadas” a chegar aos níveis da Rússia.

    “Num futuro próximo, será dada à Ucrânia uma surpresa desagradável”, antecipou Mikhail Khodaryonok.

  • Zelensky denuncia uso de armas a laser pela Rússia, o que "indica o falhanço completo da invasão"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje que a Rússia está a utilizar armas a laser em território ucraniano, algo que já foi confirmado por Moscovo.

    No seu discurso diário à nação, o chefe de Estado ucraniano explicou que as forças russas estão a usar este tipo de armamento para “alegadamente resguardar” mísseis.

    “Mais de dois mil mísseis foram disparados pelo exército russo na Ucrânia e eram a maior parte do seu stock. Isto é, só sobram apenas restos”, notou Zelensky, que também desvalorizou o modus operandi das forças de Moscovo.

    Comparando a propaganda nazi à russa, o Presidente ucraniano indicou que a Rússia está a procurar da “Wunderwaffe” — isto é, a arma maravilha. Isto torna cada vez “mais claro” que não tem qualquer “hipótese na guerra”. “Há cada vez mais propaganda sobre a arma maravilhosa, que é tão poderosa que consegue ser um ponto de viragem para a guerra.”

    “E aqui estamos nós que, no terceiro mês de guerra total, a Rússia está a tentar encontrar a sua arma maravilha. Alegadamente laser. E isto claramente indica o falhanço completo da invasão”, rematou Zelensky.

  • Ataques em Donestk provocaram dez mortos, incluindo duas crianças

    Pavlo Kyrylenko, chefe da administração militar regional de Donetsk,avançou que esta quarta-feira morreram, pelo menos, dez pessoas naquela região, vítimas de ataques russos.

    No Facebook, Pavlo Kyrylenko explicou que, entre o total de mortos registados até agora, contam-se duas crianças e sete civis ficaram feridos.

  • Zelensky prolonga lei marcial por 90 dias

    Zelensky assinou esta quarta-feira um decreto que prolonga por 90 dias a lei marcial na Ucrânia. O documento deverá ser enviado ao Parlamento ucraniano e aprovado nos próximos dias.

    A lei marcial determina que os homens entre os 18 e os 60 anos não podem sair do país, uma vez que podem ser chamados para combater. Os homens com três ou mais filhos e pais solteiros de crianças com menos de 18 anos podem abandonar a Ucrânia.

  • NATO: Casa Branca “muito otimista” sobre fim de veto da Turquia à Suécia e Finlândia

    Os Estados Unidos acreditam que a Suécia e a Finlândia terão um “procedimento de adesão à NATO eficaz” e que será possível “responder às preocupações manifestadas pela Turquia”, adiantou hoje a Casa Branca.

    Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lembrou que Washington está a dialogar com Ancara, que ameaçou bloquear a adesão dos países nórdicos à Aliança Atlântica.

  • AI alarmada com destino de militares de Azovstal após execução de detidos por pró-russos

    AI diz ter documentado execuções sumárias de prisioneiros no leste da Ucrânia efetuados pelos separatistas russófonos e apela a que soldados de Azovstal não devem ter o mesmo destino.

    AI alarmada com destino de militares de Azovstal após execução de detidos por pró-russos

  • Presidente da Croácia quer que país bloqueie adesão de novos membros à NATO

    O Presidente da Croácia, Zoran Milanovic, quer que o país siga o exemplo da Turquia e tente impedir que a Finlândia e a Suécia adiram à NATO, avançou a agência Associated Press.

    Milanovic tem travado uma disputa verbal com o primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, sobre vários assuntos, entre os quais se a Croácia deve ou não apoiar as candidaturas à adesão à Aliança Atlântica que a Finlândia e a Suécia apresentaram esta quarta-feira.

    Antes de o parlamento croata aprovar a entrada dos dois países nórdicos no bloco de defesa ocidental, Milanovic quer que a lei eleitoral da vizinha Bósnia-Herzegovina — que atualmente considera discriminatória em relação aos croatas-bósnios — seja alterada para lhes tornar mais fácil elegerem representantes para cargos de liderança.

  • Rússia diz que vai reconstruir territórios ocupados na Ucrânia

    A Rússia anunciou esta quarta-feira, segundo a agência estatal russa RIA, que vai financiar a reconstrução das infraestruturas destruídas nas zonas agora ocupadas pelo Kremlin. Além disso, serão construídos acessos que ligarão a Ucrânia e a Rússia.

    A central nuclear de Zaporíjia, ocupada neste momento pela Rússia, deverá fornecer energia ao país que invadiu a Ucrânia no dia 23 de fevereiro. Se a Ucrânia quiser energia a partir desta central, terá de pagar, refere a RIA. Neste momento, parte da zona leste da Ucrânia está ocupada pelas tropas russas.

  • NATO: Presidente da AR defende que adesão de Suécia e Finlândia “melhorará segurança europeia”

    O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, defendeu hoje que uma adesão da Suécia e da Finlândia à NATO “melhorará a segurança europeia”, e rejeitou que possa ser um “fator de turbulência”.

    Questionado pelos jornalistas, no final de uma reunião por videoconferência com o presidente do parlamento da Ucrânia, realizada a pedido de Ruslan Stefanchuk, Santos Silva assegurou que este assunto não foi tema da conversa, por “não ser uma questão que se coloque na relação bilateral” entre os dois parlamentos.

    “E a segunda razão é porque, pelo menos este presidente do parlamento português, não crê que o pedido de adesão à NATO de Finlândia e Suécia possa ser qualquer fator de turbulência. Pelo contrário, acreditamos que esse é um fator que melhorará a segurança europeia, em particular nesta nova ordem ou arquitetura de segurança que temos de construir”, defendeu o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros.

  • Estados Unidos reabrem embaixada em Kiev

    Três meses depois do início da guerra e do encerramento da embaixada norte-americana em Kiev, os Estados Unidos anunciam que a sua embaixada em território ucraniano vai reabrir.

    Neste momento, apontou o porta-voz Daniel LangenKamp à Reuters, a embaixada em Kiev vai funcionar com um número muito reduzido de diplomatas.

  • Rússia mostra, pela primeira vez, soldados de Azovstal no hospital

    O Ministério da Defesa russo publicou esta quarta-feira um vídeo no seu canal do Telegram, que mostra, pela primeira vez, os soldados ucranianos que estavam na fábrica de Azovstal.

    No vídeo, os militares surgem deitados em camas de um hospital e, segundo a agência estatal russa RIA, estes estarão a receber cuidados médicos.

    O número de soldados ucranianos que saíram do complexo industrial situado na cidade de Mariupol apontado pela Rússia e pela Ucrânia é diferente. Moscovo aponta para a saída de mais de 900 militares, mas Kiev não confirmou a informação.

    Vídeo mostra vários soldados ucranianos a receber tratamento médico

  • Costa confirma que vai a Kiev nor próximos dias. Mas esconde data concreta: será "no dia em que lá chegar"

    O primeiro-ministro está na Roménia, onde vai visitar o contingente português em missão no país, e aproveitará “a proximidade para visitar a Ucrânia”, respondendo ao convite que lhe foi posto pelo primeiro-ministro ucraniano. A visita vai acontecer “no dia em que lá chegar”, disse Costa evitando responder com a data concreta.

    “O presidente da República anunciou, está anunciado. Se anunciou fez bem. Não é o Governo que condiciona a palavra do Presidente da República”, respondeu António Costa quando confrontado com o anúncio de Marcelo esta quarta-feira.

    O primeiro-ministro começou hoje uma visita de dois dias à Roménia e à Polónia, que faz fronteira com a Ucrânia e é esta proximidade que aproveitará para ir a Kiev onde se encontrará com o seu homólogo no país, Denys Shmygal, e também com o presidente do país, Volodymyr Zelensky.

    Na Roménia, onde estará esta quarta-feira, Costa vai estar com o contingente português e também “assinar um novo acordo de cooperação e defesa com a Roménia” na área militar. Depois seguirá para a Polónia, esta quinta-feira, onde tem agenda até sexta-feira ao início da tarde.

    Costa desdramatiza eventual precipitação de Marcelo ao publicitar já a data. “O Presidente anunciou, está anunciado”.

  • NATO: Presidente da AR defende que adesão de Suécia e Finlândia “melhorará segurança europeia”

    O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, defendeu hoje que uma adesão da Suécia e da Finlândia à NATO “melhorará a segurança europeia”, e rejeitou que possa ser um “fator de turbulência”.

    Questionado pelos jornalistas, no final de uma reunião por videoconferência com o presidente do parlamento da Ucrânia, realizada a pedido de Ruslan Stefanchuk, Santos Silva assegurou que este assunto não foi tema da conversa, por “não ser uma questão que se coloque na relação bilateral” entre os dois parlamentos.

    “E a segunda razão é porque, pelo menos este presidente do parlamento português, não crê que o pedido de adesão à NATO de Finlândia e Suécia possa ser qualquer fator de turbulência. Pelo contrário, acreditamos que esse é um fator que melhorará a segurança europeia, em particular nesta nova ordem ou arquitetura de segurança que temos de construir”, defendeu o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros.

  • Rússia expulsa 85 diplomatas espanhóis, franceses e italianos

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, em retaliação contra a expulsão de diplomatas russos de vários países, anunciou esta quarta-feira que vai expulsar, no total, 85 diplomatas espanhóis, franceses e italianos.

    A Rússia vai então expulsar 34 diplomatas de França, 27 de Espanha e 24 de Itália. Já no mês passado, foram expulsos 45 diplomatas polacos e 40 alemães.

    Espanha, França e Itália fazem parte de um grupo de países europeus que já expulsaram, desde o início da invasão russa à Ucrânia, mais de 300 russos.

  • Ucrânia: Costa assina em Bucareste aprofundamento do acordo militar com a Roménia

    O primeiro-ministro assina na quinta-feira, em Bucareste, a renovação e aprofundamento de um acordo de cooperação militar com a Roménia, país que tem já um histórico de 27 anos de relações com Portugal na área da Defesa.

    De acordo com fonte diplomática, o acordo de cooperação militar, que substitui um primeiro de 1995, será assinado após o encontro a sós de António Costa com o seu homólogo romeno, general Nicolae Ciucã, e uma reunião plenária entre os dois governos.

    Na sequência do primeiro acordo de defesa entre Portugal e a Roménia, de 1995, a cooperação militar entre os dois países caracterizou-se inicialmente por missões de policiamento pela Força Aérea Portuguesa no espaço romeno.

  • Falha consenso em reunião de diplomatas sobre adesão da Finlândia e Suécia à NATO

    Os membros da NATO falharam hoje um consenso sobre se devem iniciar conversações de adesão com a Finlândia e a Suécia, disseram diplomatas, com a Turquia a insistir nas suas objeções à adesão dos dois países nórdicos.

    As fontes diplomáticas, citadas pela Associated Press mas que pediram anonimato, não detalharam o que é que, precisamente, está a impedir avançar nas conversações.

    Os diplomatas dos países membros reuniram-se na sede da NATO, em Bruxelas, depois de os embaixadores da Finlândia e da Suécia terem apresentado os pedidos formais de candidatura para aderir à organização militar, num movimento que marca uma das maiores consequências geopolíticas da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

  • Biden saúda pedido de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO. EUA "vigilantes" a qualquer "ameaça" da Rússia aos dois países

    O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, saudou hoje o pedido de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, um processo que “apoia totalmente”.

    “Dou as boas-vindas calorosas e apoio totalmente as aplicações históricas da Finlândia e da Suécia”, indicou Joe Biden em comunicado, garantindo que o Congresso dos Estados Unidos e os aliados da NATO irão “trazer rapidamente a Finlândia e a Suécia para a aliança defensiva mais forte da história”.

    Assegurando que os dois países irão “fortalecer a cooperação defensiva” e irão “beneficiar a aliança transatlântica”, Joe Biden afirmou que a NATO “irá manter um atividade robusta e uma presença na região do Mar Báltico”.

    Após as ameaças da Rússia, Joe Biden também sinalizou que os Estados Unidos vão “trabalhar com a Finlândia e com a Suécia”, mantendo-se “vigilantes” a qualquer “ameaça à segurança comum”.

    Além disso, os EUA sinalizaram que vão “deter” e “confrontar” uma possível “agressão” russa.

  • Madrid rejeita a expulsão sem justificação pela Rússia de 27 diplomatas

    O governo espanhol rejeitou a decisão da Rússia de expulsar 27 funcionários da embaixada espanhola em Moscovo, argumentando que a reciprocidade não se justifica neste caso, uma vez que não violaram a Convenção de Viena.

    “A Espanha rejeita a decisão tomada hoje pela Federação Russa de expulsar um total de 27 membros do pessoal da Embaixada de Espanha na Rússia”, segundo uma declaração publicada pelo Ministérios dos Negócios Estrangeiros espanhol.

    Madrid explica em seguida que as autoridades russas justificam esta decisão com base na “reciprocidade” depois da expulsão de 27 funcionários da embaixada Russa em Madrid, notificada em abril passado, acrescentando que, no entanto, “a expulsão então decidida pelas autoridades espanholas baseou-se em razões de segurança devidamente justificadas, que não estão presentes neste caso”.

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