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    Turquia diz que convenceu a Rússia e o Irão a não intervirem na queda do regime sírio

  • Rússia deverá manter controlo de duas bases militares na Síria

    Apesar do apoio assumido ao regime de Bashar al-Assad, a Rússia deverá conseguir manter controlo de duas das duas bases militares mais importantes na Síria, após diálogo com a nova liderança do país.

    Segundo a Bloomberg, as autoridades russas terão conversado e acreditam ter estabelecido um “entendimento informal” com os seus homólogos do Hayat Tahrir al-Sham (HTS) para poder continuar as operações militares no porto de Tartus e na base aérea de Khmeimim.

    Estas instalações navais são a única presença da Rússia no Mar Mediterrâneo, enquanto que a base aérea serve como apoio para as suas “missões de segurança” em África.

  • Médio Oriente: Israel reivindica morte de 2 altos responsáveis do Hamas em Gaza

    O exército israelita reivindicou esta quinta-feira a eliminação de dois altos responsáveis do movimento palestiniano Hamas no norte de Gaza, onde segundo as autoridades locais dois profissionais de saúde foram mortos por forças israelitas.

    “Na semana passada, a força aérea visou e eliminou com precisão um chefe de departamento do quartel-general do Hamas e um comandante de companhia do batalhão de Zeitun”, declarou o exército em comunicado.

    Os oficiais militares identificaram os mortos como Ammar Daloul, chefe do quartel-general do Hamas – descrito por Israel como “uma importante fonte de conhecimentos para a organização terrorista” — e Jihad Yassin, alegadamente comandante do Batalhão Zeitun e um dos responsáveis pelos ataques contra as tropas israelitas no enclave, onde prossegue a operação militar israelita.

    De acordo com o comunicado militar, os responsáveis operavam na antiga escola de al-Hurriya, na cidade de Gaza, na qual as autoridades israelitas afirmaram ter tentado reduzir o número de vítimas civis durante o ataque.

    Durante o mesmo bombardeamento, foram mortos seis outros presumíveis membros do Hamas, afirmou o exército.

  • "As partes estão próximas". Jake Sullivan garante que Netanyahu está pronto para realizar acordo de reféns com o Hamas

    Segundo Jake Sullivan, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, “está pronto para fazer um acordo” para permitir a libertação de reféns.

    Falando aos jornalistas numa conferência de imprensa em Tel Aviv, depois de se ter reunido com Netanyahu no início do dia, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca rejeitou a premissa de que o primeiro-ministro esteja a fazer tempo para garantir um acordo quando o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, entrar em funções no próximo mês.

    “Não, não tenho essa sensação”, afirmou, citado pelo Times of Israel. As partes estão “próximas”, disse, e agora é uma questão de “ultrapassar a distância final”, garantiu.

  • António Guterres critica violações da soberania territorial por parte de Israel na Síria

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, lamenta as “extensas violações da soberania e da integridade territorial da Síria” por parte de Israel, segundo o seu porta-voz, Stephane Dujarric, citado pela Aljazeera.

    “O secretário-geral está particularmente preocupado com as centenas de ataques aéreos israelitas em vários locais da Síria, sublinhando a necessidade urgente de diminuir a violência em todas as frentes do país”, disse Dujarric aos jornalistas.

  • Estados Unidos apelam para acesso humanitário às prisões sírias

    O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, apelou hoje aos rebeldes sírios para que permitam o “acesso às prisões e aos centros de detenção” do regime deposto de Bashar al-Assad.

    Em declarações a partir da Jordânia, Blinken também pediu aos rebeldes que “destruam em segurança” as reservas de armas químicas de Assad, que fugiu para a Rússia com a tomada de Damasco no domingo.

    Blinken reuniu-se em Aqaba com o rei Abdullah II da Jordânia e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Ayman Safadi, a quem garantiu o apoio norte-americano a uma transição política que “conduza a um governo sírio responsável e representativo”.

    De acordo com um comunicado do Departamento de Estado citado pela agência espanhola EFE, Blinken referiu “a importância de todos os intervenientes na Síria respeitarem os direitos humanos”.

  • Papa Francisco recebeu presidente da Autoridade Nacional Palestiniana e voltou a apelar à "solução de dois Estados"

    O Papa Francisco recebeu em audiência Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestiniana. Na nota no final do encontro, o Vaticano escreveu que durante as “cordiais” conversações houve referência a “boas relações bilaterais”, com destaque para a “importante contribuição da Igreja católica na sociedade palestiniana” e também na “assistência” à crise humanitária.

    Neste caso em específico, o sublinhar das intenções de que haja um cessar-fogo e a libertação de todos os reféns o quanto anos.

    O Vaticano reitera ainda a “condenação a todas as formas de terrorismo” e a importância de alcançar uma “solução de dois Estados através do diálogo e da diplomacia, garantindo que Jerusalém, protegida por um estatuto especial, possa ser um lugar de encontro e amizade entre as três religiões monoteístas”.

  • Blinken diz que intervenção militar israelita na Síria serve para garantir que o equipamento militar sírio não cai nas "mãos erradas"

    O secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, afirmou esta quinta-feira que os ataques israelitas à Síria têm como objetivo garantir que o equipamento militar do exército sírio não caia nas “mãos erradas”.

    “O objetivo declarado destas ações por parte dos israelitas é tentar garantir que o equipamento militar abandonado pelo exército sírio não caia nas mãos erradas, de terroristas, extremistas, etc.”, disse Blinken durante uma visita à Jordânia.

    Em declarações citadas pela Aljazeera, garantiu ainda que prosseguem as conversações com Israel para discutir “o caminho a seguir”.

  • Trump diz que Netanyahu sabe que ele quer acabar com a guerra em Gaza

    “Acho que ele sabe que eu quero que isto acabe. Quero que tudo acabe”, garantiu Donald Trump em entrevista à revista Time, referindo-se a Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelita.

    “Não quero que morram pessoas de nenhum dos lados, e isso inclui a Rússia, a Ucrânia, ou os palestinianos e os israelitas e todas as diferentes entidades que temos no Médio Oriente. Há tantas entidades diferentes. Mas não quero que matem pessoas”, acrescentou Trump, eleito personalidade do ano pela revista.

  • Netanyahu: "Israel vai fazer o que for preciso" para se proteger de ameaças que venham da Síria

    O primeiro-ministro israelita esteve reunido com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, aproveitando o encontro para sublinhar a importância de parar a “atividade terrorista” na Síria após a queda do regime de Bashar al-Assad e prevenir contra ataques desse território dirigidos a Israel.

    O Times of Israel noticiou que Benjamin Netanyahu disse a Jake Sullivan que “Israel vai fazer o que for necessário para proteger a sua segurança de qualquer ameaça” que venha da Síria.

    Desde a queda do regime de Assad, Israel lançou uma série de ataques a infraestururas militares sírias. Ontem, por exemplo, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos denunciou ataques de Telavive contra “alvos militares de Assad” nas cidades costeiras de Latakia e Tartus.

    Prime Minister Benjamin Netanyahu tells US National Security Adviser Jake Sullivan that “Israel will do whatever is necessary to protect its security from any threat” emerging from Syria, after IDF troops advance into the buffer zone between the two countries, according to the Prime Minister’s Office.

  • ONU denuncia barbárie nas prisões sírias e exige libertação de detidos

    O enviado da ONU para a Síria, Geir Pedersen, denunciou hoje a “barbárie inimaginável” vivida nas prisões sírias e pediu a libertação imediata de “inúmeras pessoas que foram arbitrariamente detidas” no país.

    “Inúmeras crianças, mulheres e homens ainda estão detidos arbitrariamente em centros de detenção geridos por diferentes autoridades”, afirmou, ao mesmo tempo que divulgava imagens dos últimos dias da sinistra prisão síria de Saydnaya e de outros centros de detenção.

    “Estas imagens testemunham o sofrimento indescritível e a dor para além da compreensão sofrida pelos detidos, pelas suas famílias e entes queridos”, disse Geir Pedersen.

  • G7 apoia transição Síria para governação “credível, inclusiva e não sectária”

    Os líderes do G7 garantiram hoje que apoiarão “plenamente” um futuro governo sírio, desde que o processo de transição na sequência do derrube do regime de Bashar al-Assad seja no sentido de “uma governação credível, inclusiva e não sectária”.

    “Nós, os líderes do Grupo dos Sete (G7), reafirmamos o nosso empenhamento para com o povo da Síria e damos o nosso pleno apoio a um processo de transição política inclusivo, liderado pela Síria e detido por este país”, lê-se numa declaração hoje adotada pelos líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, e divulgada pela presidência italiana deste grupo informal.

  • Administração autónoma curda da Síria adota nova bandeira da independência

    A administração autónoma curda do leste da Síria anunciou hoje a adoção da bandeira da independência da Síria, depois de uma coligação de grupos armados ter tomado o poder no domingo em Damasco, onde a sua bandeira passou a ser hasteada.

    “À luz desta mudança histórica, a bandeira da independência (…) é um símbolo da nova fase, pois exprime as aspirações do povo sírio à liberdade, à dignidade e à unidade nacional”, declarou a administração curda.

  • Irão diz que Assad ignorou avisos antes do avanço dos rebeldes

    O presidente do parlamento iraniano, Mohammad-Bagher Ghalibaf, admitiu que a queda do regime de Bashar al-Assad “afetou o momentum” do eixo de resistência e acusou o líder sírio de ignorar os avisos de Teerão antes dos avanços dos rebeldes que acabaram por derrubá-lo.

    Se os avisos tivessem sido ouvidos, “hoje a nação síria não estaria à beira do caos interno”, afirmou, citado pela agência iraniana IRNA.

    Ghaliba garantiu que o eixo de resistência vai emergir “mais forte que nunca” e que “a juventude patriótica síria será capaz de encontrar um caminho para restaurar a dignidade nacional”. “Estamos confiantes de que o povo sírio vai cair em si ao ver a situação deplorável que se abateu sobre o seu país”, defendeu.

    Hamas, Hezbollah e Irão. Como é que o “eixo de resistência” contra Israel se formou e está organizado?

  • "Temos de viver com a realidade da Síria", lamenta líder da Guarda Revolucionária do Irão

    Hossein Salami, líder da Guarda Revolucionária do Irão, disse hoje que o país tem que lidar com a nova realidade na Síria, após a queda do regime de Bashar al-Assad numa operação dos rebeldes sírios.

    “[O Irão] está a tentar dia e noite ajudar em qualquer maneira que pode, temos que viver com a realidade da Síria”, afirmou, citado pela Al Jazeera.

    “As estratégias devem mudar de acordo com as circunstâncias, não podemos resolver os numerosos problemas globais e regionais com estagnação e usando as mesmas técnicas”, acrescentou.

    Salami também criticou os Estados Unidos e Israel, que responsabilizou pela instabilidade na região.

  • Israel anuncia primeira retirada do Líbano após cessar-fogo

    O exército de Israel anunciou uma “primeira retirada” de uma localidade no sul do Líbano, onde foi substituído por soldados libaneses, após a entrada em vigor de um cessar-fogo.

    Na quarta-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, na rede social X, que tinham “completado a missão em Jiam, no sul do Líbano”.

    “De acordo com os termos do cessar-fogo e em coordenação com os Estados Unidos, os soldados das forças armadas libanesas estão a ser destacados para a área” ao mesmo tempo que a Força Interina da ONU no Sul do Líbano (FINUL), disseram.

    Também o Comando Central do exército dos EUA (Centcom), responsável pelo Médio Oriente, disse que as IDF abandonaram a localidade de Jiam, no sul do Líbano, “no quadro do acordo” de cessar-fogo com o grupo xiita libanês Hezbollah.

    O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, saudou os esforços do exército libanês para alcançar a “estabilidade no sul do país”.

    O envio de soldados para “as regiões de Jiam e Marjayoun representa um passo fundamental”, acrescentou, numa mensagem na rede social X.

  • Sírios procuram familiares em hospitais do país, onde chegam corpos com sinais de tortura

    A população síria está a concentrar-se em vários hospitais para procurar familiares que tenham escapado das prisões do país após a queda do regime de Bashar al-Assad. A Al Jazeera noticia que há várias salas do hospital com um elevado número de corpos de prisioneiros que parecem ter sido mortos nas últimas horas do regime, que chegou ao fim depois de uma operação de duas semanas dos rebeldes sírios.

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    A Al Jazeera refere, por exemplo, como no hospital Al Mujtahid, em Damasco, uma família encontrou o corpo de um elemento da família que estava desaparecido há anos. No cadáver eram visíveis marcas de tortura.

  • Ataque contra autocarro israelita na Cisjordânia ocupada mata uma criança

    Um homem armado abriu fogo contra um autocarro israelita na Cisjordânia ocupada, matando uma criança de 12 anos e ferindo outras três pessoas, anunciaram hoje o exército e os serviços de emergência de Israel.

    O ataque ocorreu por volta das 23h30 de quarta-feira (21h30 em Lisboa) a sul de Jerusalém, no cruzamento de Al Jader, a sudoeste de Belém, entre Israel e a Cisjordânia ocupada.

    Hospitalizada “em estado crítico”, a criança morreu esta madrugada, apesar das tentativas de reanimação, informou o hospital Hadassah, em Jerusalém, para onde foi transportada.

  • Como Israel ocupou o espaço vazio na Síria

    Telavive enviou militares e bombas contra posições fragilizadas na Síria. Os Montes Golã voltaram a ponto de conflito. Jorge Rodrigues, professor universitário, é o convidado.

    Como Israel ocupou o espaço vazio na Síria

  • Trump considera Richard Grenell, ex-diretor dos serviços secretos, para posição no Irão

    O Presidente eleito dos Estados Unidos da América está a considerar nomear para o cargo de enviado especial para o Irão Richard Grenell, ex-diretor dos serviços secretos nacionais. A informação é avançada pela agência Reuters, que cita duas fontes com conhecimento sobre os planos de transição para a administração de Donald Trump.

    “Ele está definitivamente na corrida”, disse uma das fontes norte-americanas, que falou em anonimato.

    Richard Grenell foi embaixador na Alemanha, ex-diretor interino dos serviços secretos nacionais norte-americanos e um dos enviados especiais norte-americanos nas negociações de paz entre a Sérvia e o Kosovo.

    Não é a primeira vez que Grenell é considerado para uma posição na nova administração de Trump. Chegou a ser apontado como um dos nomes na corrida ao cargo de secretário de Estado, atualmente ocupado por Anthony Blinken. No entanto, o Presidente eleito dos EUA acabou por anunciar o senador republicano Mark Rubio para essa função.

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