O Brasil registou 733 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 72.833 óbitos desde o início da pandemia, informou hoje o executivo, acrescentando que investiga a ligação de 4.011 vítimas mortais com a doença.

Em relação ao número de infetados, o país sul-americano regista 1.884.967 casos confirmados, sendo que 20.286 desses foram contabilizados nas últimas 24 horas.

A taxa de letalidade da doença no país mantém-se nos 3,9%, momento em que 1.154.837 pacientes infetados já recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus.

Lusa

A pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus já infetou mais de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com o último balanço feito pela France-Presse (AFP), às 20:00 GMT, junto de fontes oficiais.

A AFP dá conta de que o número total de pessoas infetadas pelo SARS-CoV-2 desde o início da pandemia é de 13.000.166, das quais 569.990 morreram.

Os Estados Unidos da América (EUA) continuam a ser o país mais afetado pelo novo coronavírus, registando 3.341.838 infeções, incluindo 135.425 óbitos.

Lusa

As escolas em Los Angeles não vão reabrir na retoma do ano escolar a 18 de agosto, sendo que as aulas vão continuar a ser lecionadas através do ensino à distância, anunciou o responsável da rede escolar de Los Angeles, Austin Beutner.

De acordo com o L.A. Times, Beutner disse que a decisão era inevitável, tendo em conta que o número de casos no condado de Los Angeles disparou nas últimas semanas, alegando que é impossível garantir a proteção de milhares de estudantes e profissionais.

A pandemia de Covid-19 já fez quase quatro mil mortos e mais de 134 mil infetados neste condado californiano.

O primeiro-ministro disse esta noite que está a aproveitar o contacto com vários líderes europeus (amanhã é a vez do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán) para esclarecer a situação epidemiológica do país, numa altura em que Portugal tem sido posto em várias listas vermelhas de viajantes.

“Finalmente começou a ser percebido por algumas chancelarias a grande disparidade da situação” em Portugal. Costa classifica a situação geral como tendo “baixíssimos números e 19 freguesias com número significativo de novos casos”. Aos jornalistas em Haia disse que esta tarde teve uma conversa telefónica com o primeiro-ministro irlandês para explicar os dados nacionais.

Ainda nas declarações na Holanda, depois da reunião com o primeiro-ministro Mark Rutte, António Costa garantiu que “não houve nenhum recado específico para Portugal a não ser o que há para todos. Estes programas têm de respeitar as recomendações específicas para cada país de acordo com o semestre europeu”, defendeu.

Costa não se atravessa pela proposta de Charles Michel, dizendo apenas que se trata “de uma grelha de compromisso” com a qual so concordaria se Mark Rutte concordasse com ela” já que Portugal “só pode aceitar a redução do montante global dos quadro financeiro plurianual” se Rutte “aceitar o montante para o fundo de recuperação”.

Também diz que a proposta do presidente do Conselho dá mais peso a este órgão europeu. Aqui Costa contesta a posição holandesa que defende que a execução do programa de recuperação deve ter uma intervenção do Conselho por unanimidade. “Não creio que seja aceitável”, disse o primeiro-ministro português que considera “perigosa a excessiva politização da execução” colocando-a à mercê das “vicissitudes políticas” de cada estado-membro.

O coordenador da Proteção Civil Municipal de Setúbal, José Luís Bucho, manifestou-se esta segunda-feira preocupado com os excessos cometidos pela população jovem no concelho, que acusa de desrespeitar as regras e propagar a doença Covid-19.

As pessoas têm de começar a comportar-se melhor. Todos os dias há dois ou três casos [suspeitos de Covid-19] de pessoas que foram com os amigos para a praia, que estiveram em festas de aniversário ou com os amigos num qualquer convívio à noite”, disse.

“Não é por acaso que muitos estabelecimentos estão obrigados a encerrar às 20:00. Mas as pessoas continuam a juntar-se em grande número, sem distanciamento social e a maioria sem máscaras, sem coisa nenhuma. Não tomam nenhum cuidado, pensam que isto já passou, principalmente os jovens da faixa etária entre os 16 e os 22 anos”, acrescentou o coordenador da Proteção Civil Municipal.

https://observador.pt/2020/07/13/jovens-nao-respeitam-regras-e-estao-a-propagar-doenca-em-setubal-diz-protecao-civil-municipal/

O primeiro-ministro acaba de sair, em Haia (Holanda), de uma reunião com o homólgo Mark Rutte para preparar o Conselho Europeu do final desta semana sobre o plano de recuperação da economia Europeia. António Costa teve uma ronda com os aliados (Itália e Espanha) em Portugal, na semana passada, e agora foi até aos países que estão contra o modelo de apoio traçado pela Comissão Europeia. Um deles é a Holanda a quem Costa foi dizer que até agora tem vingado a posição dos frugais e que “há um limite”.

“Temos de estar disponíveis para ceder em alguma parte, as propostas em cima da mesa têm sido equilibradas mas têm defendido as posições dos quatro frugais [Áustria, Holanda, Dinamarca e Suécia]. Há um limite a partir do qual têm de ser os 23 a dizer não. Para não chegarmos a isso, os quatro frugais têm de fazer um movimento no sentido positivo”, disse Costa depois da reunião com Rutte.

O primeiro-ministro insiste na necessidade de se encontrar “pontos de convergência”, registando com agrado a proposta que veio do presidente do Conselho Europeu Charles Michel que mantém o valor do Fundo de Recuperação proposto pela Comissão, prevendo que dois terços (500 mil milhões de euros) sejam canalizados para os Estados-membros a fundo perdido e o restante (250 mil milhões) na forma de empréstimos. E reduz em 2% o montante global do Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia para os próximos sete anos. Ainda assim, Costa insiste que a proposta da CE é “um compromisso justo”.

“Há dimensões das conversas que deve ser feita à porta fechada”, respondeu Costa à pergunta sobre o que Rutte estava a pedir em troca a Portugal sublinhando, no entanto, que “não é aceitável, como alguns frugais dizem, que sejam necessárias condicionalidades para apoiar os países como se fosse uma questão de solidariedade. Não é, é de racionalidade”.

A Rutte apresentou o argumento da necessidade de proteger o mercado interno europeu, já que “Espanha e Itália representam 15% do valor do mercado interno. Holanda deve ser o primeiro ou segundo país que beneficia do mercado interno. Precisa que Itália e Espanha não estejam em recessão”. “Ou saímos todos ao mesmo tempo do problema, ou ficamos no problema”, defende.

A cidade de Nova Iorque não registou, pela primeira vez desde o início da pandemia, mortos nas últimas 24 horas, anunciou esta segunda-feira o presidente da câmara Bill de Blasio.

Apesar das boas notícias, de Blasio disse estar preocupado com a tendência de crescimento do número de infeções entre os mais jovens, particularmente, entre pessoas com idades a rondar os 20 anos, acrescentando que vai reforçar as estratégias de segurança junto deste grupo etário, disponibilizando mais carrinhas de rastreio ao novo coronavírus e distribuindo mais máscaras.

De acordo com o mayor de Nova Iorque, vai ser ainda emitida uma recomendação sobre o uso de proteções faciais, na qual estará previsto que os nova-iorquinos tenham que usar essas proteções quando em contacto com outras pessoas em espaços fechados, com exceção das suas casas.

O Governo francês e os sindicatos assinaram esta segunda-feira um acordo que estipula um aumento salarial aos profissionais de saúde que representa investimento superior a 8 mil milhões de euros. Enfermeiros e cuidadores de saúde vão, em média, ter um aumento de 183 euros nos seus salários.

Ninguém pode negar que este é um momento histórico para o nossos sistema de saúde”, disse o primeiro-ministro Jean Castex, após a assinatura do documento que aprova estes aumentos salariais e que representa o fim de sete semanas de negociações entre o governo francês e sindicatos.

“Antes de mais a medida representa o reconhecimento de todos aqueles que estiveram na linha da frente a enfrentar a pandemia”, acrescentou Castex.

France 24

Espanha registou 164 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus nas últimas 24 horas e desde a última sexta-feira morreram três pessoas com a Covid-19, segundo o Ministério da Saúde espanhol.

O relatório divulgado esta segunda-feira com a atualização da situação epidemiológica no país atualizou o total de pessoas infetadas desde o início da doença para 255.953. Desde sexta-feira foram contabilizados 2.045 novos contágios.

A comunidade da Catalunha é a região com mais novos casos (42), seguida de Aragão (32), da Andaluzia (18) e Castela-Mancha (16) e Estremadura (16).

Por outro lado, são agora 28.406 o número total de óbitos devido à pandemia, mais três do que na última sexta-feira.

O relatório diário com a situação epidemiológica informa que já passaram pelos hospitais 125.751 pessoas com a Covid-19, tendo dado entrada na última semana 146.

Lusa

“Sabíamos que até haver vacina vivíamos numa circunstância de aprender a viver com este vírus. E viver com este vírus é ter de viver com etiqueta respiratória, lavar as mãos e distanciamento social”, notou Mariana Vieira da Silva.

E é essa a mensagem que a ministra diz que é necessário continuar a passar às populações das freguesias mais afetadas na Área Metropolitana de Lisboa e que se manterão em estado de calamidade durante mais 15 dias. “As mensagens que temos de passar são muito simples: manter o distanciamento físico que for permitido, usar máscara em todas as situações em que está recomendada, devemos reduzir o mais que pudermos o nível dos ajuntamento”, disse.

“Em todos os cinco concelhos nos últimos sete dias é possível verificar uma tendência decrescente, que importa consolidar. Não estamos totalmente descansados, esta situação carece de um forte acompanhamento à semelhança do que aconteceu nos últimos 14 dias. O número de casos por 100 mil habitantes desceu de 154 para 121 casos por 100 mil habitantes nestes 5 concelhos”, afirmou a ministra acrescentando que a situação será reavaliada dentro de 15 dias.

Segundo Mariana Vieira da Silva o balanço dos últimos 15 dias “é positivo”, mas não é suficiente para que as medidas nas 19 freguesias possam ser “atenuadas”.

“A taxa de incidência é menor que há 15 dias. Tendo novos casos, por cada 100 mil habitantes surgem hoje menos novos casos que há 15 dias. Assumir que temos de continuar e não temos condições para atenuar a situação nestas freguesias. Aquilo que vemos é uma situação decrescente que precisa de ser consolidada”, disse.

À saída de uma reunião entre o Governo e os presidentes das cinco câmaras municipais com freguesias onde foi mantido o estado de calamidade no mês de julho, a ministra de Estado e da Presidência Mariana Vieira da Silva anunciou que o estado de calamidade se irá prolongar por mais 15 dias.

“O país vai continuar em estado de alerta, a Área Metropolitana de Lisboa em contingência e as 19 freguesias em estado de calamidade”, afirmou acrescentando que as regras se mantêm:

• proibição de venda de álcool nas estações de serviço
• proibição da venda de álcool após as 20 horas
• encerramento da generalidade dos estabelecimentos às 20 horas
• limitações nos ajuntamos: 5 nas 19 freguesias; 10 na AML e 20 no restante território nacional

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou esta segunda-feira que “demasiados países estão a ir na direção errada” no que respeita ao combate à pandemia da Covid-19.

OMS avisa que “demasiados países estão a ir na direção errada”

O Reino Unido registou 11 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, menos do que as 21 da véspera, tendo o total contabilizado durante a pandemia subido para 44.830 óbitos, informou esta segunda-feira o ministério da Saúde britânico.

Dos cerca de 102 mil testes processados, 530 tiveram resultado positivo (650 no domingo), pelo que o número de casos de contágio desde o início da pandemia de Covid-19 passou para 290.133. Estes números são dos mais baixos desde março, mas os valores registados durante o fim de semana são sistematicamente baixos devido ao atraso do processo administrativo.

O Reino Unido continua a aliviar o confinamento, com diferenças nas restrições e calendário entre Inglaterra e as restantes nações do Reino Unido (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) devido à autonomia dos governos regionais em matéria de saúde.

Entretanto, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, exortou esta segunda-feira ao uso de máscaras em lojas e outros espaços fechados, deixando em aberto a possibilidade de ser tornada obrigatória, como acontece na Escócia desde a semana passada.

Lusa

Itália registou mais 13 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 34.967 vítimas mortais desde o início da pandemia, de acordo com dados divulgados esta segunda-feira pela Proteção Civil italiana.

Em relação ao número de mortes, o país contabilizou mais quatro do que no dia anterior.

Foram também identificados mais 169 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, o que representa uma descida face a domingo quando foram reportados 234 novos casos. O país contabiliza agora um total de 243.230 infeções. Neste momento, há 13.157 casos positivos ativos.

As autoridades de Bragança dispersaram no fim de semana, pelo menos, dois ajuntamentos com dezenas de pessoas que infringiam as regras impostas pela crise sanitária de Covid-19, divulgaram as forças de segurança esta segunda-feira.

Covid-19. Autoridades dispersaram ajuntamentos no fim de semana em Bragança

A prescrição e dispensa de medicação de substituição opiácea pode ser para períodos mais alargados, “sob controlo e monitorização clínica”, assim como os medicamentos para a tuberculose e HIV/Sida, durante o período da pandemia.

Covid-19. Medicação de substituição opiácea pode ser dada para períodos mais longos