Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Zelensky e o ataque em Odessa: "Precisamos de mais proteção"

    O Presidente ucraniano reuniu-se esta quarta-feira com o primeiro-ministro da Grécia em Odessa, região que continua a ser fustigada pelos ataques. Volodymyr Zelensky e Kyriakos Mitsotakis saíram ilesos de um desses ataques e o chefe de Estado da Ucrânia abordou o incidente no discurso diário.

    “Esta manhã houve outro ataque com mísseis contra a cidade. Há feridos e mortos. Precisamos de mais proteção. Falei hoje com o primeiro-ministro da Grécia, sobre como fortalecer o nosso povo aqui no sul da Ucrânia. Haverá negociações com outros países e líderes. Agradecemos imensamente cada gesto de ajuda”, afirmou Zelensky.

  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar toda a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia através deste link.

    Moscovo: Manobras da NATO são uma “simulação de confronto” com a Rússia

  • Biden pretende recorrer a fundos do Exército norte-americano para ajudar Ucrânia

    A administração de Joe Biden está a tentar garantir 200 milhões do financiamento do Exército dos Estados Unidos para apoiar a Ucrânia enquanto a ajuda significativa continua retida no Congresso.

    Segundo a Bloomberg, estes fundos temporários poderiam servir para ajudar os militares ucranianos a reabastecerem-se de armas e munições.

  • Ataque russo na região de Sumy feriu quatro pessoas

    As forças russas atacaram esta quarta-feira Sumy com recurso a um drone e feriram quatro pessoas, causando ainda danos em várias casas, escolas e centro médicos.

    A administração militar local relatou os primeiros ataques durante a madrugada e informou que todos os feridos receberam assistência médica.

  • França expressa apoio a neerlandês Mark Rutte para liderar NATO

    O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, expressou esta quarta-feira em Haia o apoio de Paris à candidatura do seu homólogo neerlandês, Mark Rutte, a secretário-geral da NATO, já apoiada por vários Estados-membros mas contestada pela Hungria.

    “Evidentemente, apoiamos a candidatura de Mark Rutte para a NATO, tendo em conta a sua experiência, a sua grande capacidade de unir e a sua capacidade de agir em prol da nossa segurança coletiva”, declarou Gabriel Attal numa conferência de imprensa conjunta com Mark Rutte, durante uma visita aos Países Baixos.

    Vários países — Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha — manifestaram apoio à candidatura de Mark Rutte, mas a Hungria de Viktor Orbán, que mantém relações estreitas com a Rússia apesar da invasão da Ucrânia, está contra.

    O nome do chefe do Governo neerlandês demissionário, que está a assegurar a gestão corrente do país, circula há meses com insistência para suceder ao norueguês Jens Stoltenberg, atual secretário da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).

    A decisão sobre o ocupante do cargo, reservado a um cidadão europeu, é tomada por unanimidade dos Estados-membros da Aliança Atlântica.

    Por sua vez, Mark Rutte considerou hoje na conferência de imprensa ser “fundamental” conseguir “sair do impasse no Congresso [dos Estados Unidos] sobre os 60 mil milhões de dólares (55 mil milhões de euros) para a Ucrânia”.

    Essa ajuda está presentemente bloqueada na Câmara dos Representantes, a câmara baixa do parlamento norte-americano, controlada pelo Partido Republicano.

    Rutte disse igualmente pensar que os Estados Unidos continuarão empenhados na segurança da Europa, mesmo que o ex-presidente norte-americano Donald Trump regresse à Casa Branca após as eleições de novembro.

    “Estou convencido de que, seja [o atual Presidente, Joe] Biden a ganhar ou Trump, os Estados Unidos continuarão envolvidos, em todos os aspetos, na NATO e também na Ucrânia”, declarou.

  • Ministério da Defesa da Ucrânia diz que está pronto para cooperar com instituições europeias

    Em comunicado, o Ministério da Defesa da Ucrânia deu as boas-vindas à apresentação da Estratégia Industrial de Defesa (EDIS, em inglês), apresentada esta terça-feira pela Comissão Europeia.

    “O Ministério da Defesa da Ucrânia dá as boas-vindas à apresentação da EDIS. Isto é um passo importante rumo à vitória do mundo democrático contra a Rússia. Estamos prontos para cooperar de forma próxima com as instituições europeias de defesa, apoiar projetos de defesa entre a Ucrânia e a União Europeia e ter uma maior integração no espaço de defesa global”, disse o Ministério.

  • Opositor Garry Kasparov incluído por Moscovo na lista de "terroristas e extremistas"

    A Rússia incluiu na sua lista de pessoas declaradas “terroristas e extremistas” o opositor no exílio e antigo campeão de xadrez Garry Kasparov, segundo uma nota do serviço russo de informações financeiras consultada esta quarta-feira pela agência noticiosa AFP.

    Garry Kasparov, que nasceu em 1963 no Azerbaijão soviético, tornou-se num dos grandes jogadores de xadrez à escala internacional antes de se tornar num acérrimo opositor do Presidente russo Vladimir Putin.

    Em 2013, e após recear uma perseguição judicial, deixou a Rússia e vive desde então nos Estados Unidos, de onde continua a denunciar o poder russo e a campanha militar na Ucrânia.

    Em 2022, Garry Kasparov já tinha sido designado pelas autoridades russas de “agente estrangeiro”, uma acusação geralmente utilizada contra opositores, jornalistas e militantes dos direitos humanos e que implicam pesados procedimentos administrativos na Rússia.

  • Rússia pede na ONU fim do isolamento dos talibãs afegãos

    A Rússia defendeu hoje nas Nações Unidas o fim do isolamento do regime talibã afegão, que desde a tomada do poder em agosto de 2021 continua sem ter reconhecimento internacional nem assento na ONU.

    Falando numa reunião do Conselho de Segurança dedicada à situação no Afeganistão, a representante adjunta russa Anna Evstigneeva insistiu que o regime talibã no poder no Afeganistão está interessado em reforçar a cooperação regional e em reforçar os contactos com vários atores internacionais e agências da ONU.

    E lamentou os “interesses mesquinhos” de “doadores ocidentais”, algo com o qual a ONU “não retira o mínimo benefício”.

  • Russa responsável por eleições em território ocupado morre em explosão de carro

    Uma funcionária colaboradora das autoridades da Rússia e responsável pela organização das próximas eleições russas em território ocupado no sul da Ucrânia morreu hoje na explosão de um engenho no seu carro em Berdyansk.

    “Na manhã de 6 de março, um dispositivo explosivo caseiro foi colocado sob o veículo de um membro da comissão eleitoral distrital”, afirmou a comissão de investigação russa num comunicado, acrescentando que “a vítima sucumbiu aos ferimentos num centro médico”.

    Desde que a ofensiva da Rússia na Ucrânia começou, há dois anos, vários dos funcionários nos territórios que controla têm sido alvo de ataques.

  • Ataque a Odessa sem ligação à visita de Zelensky, diz responsável de imprensa das forças de defesa do sul

    Natalya Gumenyuk, que lidera o centro de imprensa das Forças de Defesa do Sul, nega que haja uma ligação entre o ataque desta manhã em Odessa e a visita de Volodymyr Zelensky.

    “O que está a acontecer na Rússia é um terrorista e obviamente continua a atacar a infraestrutura portuária”, cita o Ukrayinska Pravda.Sim, houve um míssil que atingiu a infraestrutura do porto”, explicou. “Mas isto não está ligado a uma visita específica, está ligado ao terror que o inimigo está a levar a cabo de uma forma bastante bastante metódica.”

  • Diretor da Agência Internacional de Energia Atómica teve um encontro "importante" com Putin

    Rafael Mariano Grossi, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) disse no X, antigo Twitter, que teve um “encontro importante” com Vladimir Putin, em Sochi, “sobre a segurança nuclear e a segurança da central nuclear de Zaporíjia”.

  • Novo balanço da Marinha ucraniana aponta para cinco mortos no ataque a Odessa

    Inicialmente, Zelensky confirmou que havia mortos na sequência do ataque a Odessa esta quarta-feira. Mais tarde, a imprensa grega falava em três óbitos.

    Agora, de acordo com informação de Dmitry Pletenchuk, capitão da Marinha ucraniana, morreram cinco pessoas. “O inimigo atacou uma infraestrutura do porto da cidade. Cinco pessoas morreram. A investigação está em curso e estão a ser estabelecidas todas as circunstâncias de mais um crime de guerra da Federação Russa”, disse ao jornal ucraniano Ukrayinska Pravda.

  • "Não querem saber o que é que atingem", diz Zelensky sobre ataque a Odessa

    O Presidente ucraniano deu a conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro grego após o ataque desta quarta-feira em Odessa.

    “Vimos este ataque hoje. Dá para ver com quem estamos a lidar, eles não querem saber o que é que atingem”, declarou Zelensky, em declarações citadas pelo canal de televisão ucraniano Suspilne.

    “Seja militares, civis, convidados internacionais — estas pessoas não querem saber. O seu exército terrorista está ou louco ou completamente fora de controlo. Mostra-nos que nos temos de proteger”, disse Zelensky.

  • Putin disponível para garantir segurança nas centrais nucleares

    O Presidente russo, Vladimir Putin, manifestou esta quarta-feira a disponibilidade da Rússia para garantir a segurança nuclear das centrais que controla durante uma reunião com o diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi.

    “Estamos prontos a fazer tudo o que for possível para garantir a segurança em qualquer ponto em que estejamos de alguma forma relacionados com a energia nuclear”, afirmou Putin no início de uma reunião com Grossi.

    Putin reconheceu que a agenda de Grossi inclui uma série de questões “particularmente sensíveis”, numa referência à central nuclear ucraniana de Zaporijia, controlada pela Rússia, segundo a agência espanhola EFE.

    O Presidente russo disse estar pronto para discutir “qualquer assunto” com o chefe da AIEA, elogiando o argentino pelas medidas que tomou para reforçar a cooperação com a Rússia.

  • "Ninguém está intimidado com esta tentativa de terror", diz von der Leyen sobre ataque a Odessa

    Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, condenou na rede social X, antigo Twitter, o ataque desta quarta-feira a Odessa.

    “Condeno fortemente o vil ataque feito a Odessa pela Rússia durante a visita de Zelensky e de Mitsotakis”, escreveu. “Ninguém está intimidado com esta nova tentativa de terror — certamente não os dois líderes que estavam no local nem o corajoso povo da Ucrânia.”

    “Mais do que nunca, estamos ao lado da Ucrânia.”

  • Presidente do Conselho Europeu condena "táticas cobardes" no ataque a Odessa

    Charles Michel, o presidente do Conselho Europeu, reagiu na rede social X (antigo Twitter) ao ataque de um míssil em Odessa, na Ucrânia, que caiu a cerca de 200 metros da comitiva do Presidente ucraniano e do primeiro-ministro grego.

    “O ataque a Odessa durante a visita do Presidente Zelensky e do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis mais um sinal das táticas cobardes da Rússia na sua guerra de agressão contra a Ucrânia”, escreveu.

    “Isto é repreensível e baixo mesmo para o livro de táticas do Kremlin”, condenou. “O apoio total da União Europeia à Ucrânia e ao seu bravo povo não vai vacilar.”

  • Três pessoas terão morrido em ataque a Odessa

    Continuam a chegar mais informações sobre o ataque em Odessa esta quarta-feira. Volodymyr Zelensky e Kyriakos Mitsotakis, o primeiro-ministro grego, estavam a menos de 200 metros de distância do local onde caiu um míssil.

    De acordo com o jornal OEMA, terão morrido três pessoas, de acordo com informações reveladas pelo próprio primeiro-ministro grego.

  • Rússia ameaça guerra aberta com norte da Europa: "É legítimo"

    Caso países, como a Finlândia, recebam armas nucleares dos Estados Unidos, a Rússia avança para conflito direto com países da NATO: “Informem os finlandeses dos riscos a que estão sujeitos”.

    Ouça aqui a versão da imprensa russa na Guerra Traduzida

    Rússia ameaça guerra aberta com norte da Europa: “É legítimo”

  • Ucrânia prepara-se para ataques com drones subaquáticos

    Os equipamentos são produzidos por empresas locais e uma das esperanças para Kiev nesta guerra. Drones já foram usados para explodir navio russo, na Crimeia.

    Ouça aqui a versão da imprensa ucraniana na Guerra Traduzida

    Ucrânia prepara-se para ataques com drones subaquáticos

  • Zelensky e PM grego escapam de explosão em Odessa

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, saíram ilesos de um ataque conduzido hoje ao porto de Odessa, noticiam vários meios de comunicação social gregos.

    Segundo o jornal grego OEMA, o ataque com um míssil russo, que aconteceu às 11h43 hora local (09h43 em Portugal continental) – um pouco antes do encontro entre ambos — e teve como alvo a comitiva de Zelensky, que estava a 150 metros da delegação grega.

    “Não há nenhum problema com a segurança do primeiro-ministro e da missão grega”, disseram fontes oficiais do governo grego.

    “Ouvimos algumas sirenes e, pouco depois, quando íamos para os nossos carros, ouvimos uma grande explosão”, disse o primeiro-ministro grego, citado pelo jornal OEMA. “Para nós, é a melhor forma de recordar que existe uma verdadeira guerra a decorrer aqui. Todos os dias. Que não afeta apenas a frente de batalha”, rematou.

    “Estamos todos bem”, reforçou o ministro do Stavros Papastavrou, citado pelo mesmo jornal.

    O governador de Odessa, Oleh Kiper, ainda não se pronunciou sobre o alegado ataque, tendo apenas publicado um vídeo no Telegram da visita do Presidente ucraniano e do primeiro-ministro grego a um edifício residencial que foi alvo de um ataque a 2 de março, que fez 12 mortos, incluindo crianças.

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