Momentos-chave
- Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?
- "Os nossos soldados são a nossa espinha dorsal", diz Zelensky
- Zelensky anuncia renovação na liderança das forças especiais
- Visita de Zelensky a Israel estará em fase avançada
- Ataque com míssil em Kherson faz 7 mortos
- Putin diz algumas armas fornecidas à Ucrânia foram parar às mãos dos talibãs
- Rússia desvaloriza novas sanções dos EUA: "Vão ter de esperar em vão" para derrotar Moscovo
- Zelensky anuncia reforço de defesa área e unidades de combate a incêndios
- Grupo Wagner planeia enviar sistema de defesa aéreo ao Hezbollah
- EUA deverão anunciar novo pacote de apoio à Ucrânia esta sexta-feira
- Ucrânia interceta 24 drones e um míssil lançados pela Rússia
- EUA em alerta após saída russa do tratado global de proibição de testes nucleares
Histórico de atualizações
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Este liveblog será encerrado agora, mas pode continuar a acompanhar ao minuto tudo o que se passa no conflito da Ucrânia aqui — este sábado com destaque para a vista da Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
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Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?
- Os EUA anunciaram um novo pacote de auxílio militar à Ucrânia, no valor de 125 milhões de dólares (cerca de 116 milhões de euros).
- Sete pessoas morreram na sequência de um ataque com um míssil na região de Kherson sob administração russa, revelou esta tarde um responsável pró-russo.
- A Rússia pretende “continuar a respeitar a moratória sobre os ensaios nucleares” apesar de ter revogado a ratificação do tratado que os proíbe. “Pretendemos continuar a respeitar a moratória sobre os ensaios nucleares estabelecida há mais de 30 anos”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
- O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está “a pesar os prós e contras” de organizar eleições presidenciais em 2024, apesar da guerra com a Rússia e dos muitos “desafios práticos”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.
- No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky lembrou os soldados ucranianos como a “verdadeira espinha dorsal” da Ucrânia e “de todas as forças de defesa e segurança”.
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EUA discutem com Kiev reforço de segurança química e biológica
Os Estados Unidos anunciaram hoje que reuniram com representantes do Governo de Kiev na Polónia para discutir o reforço da segurança química e biológica na Ucrânia, perante a invasão russa iniciada no ano passado.
“A reunião reforçou o compromisso do Governo dos EUA em estabelecer parcerias com o Governo da Ucrânia e ambas as partes concordaram em aprofundar a cooperação bilateral no reforço da capacidade da Ucrânia para dissuadir, detetar e responder a ameaças químicas e biológicas”, disse o Departamento de Estado norte-americano, num comunicado.
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"Os nossos soldados são a nossa espinha dorsal", diz Zelensky
No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky lembrou os soldados ucranianos como a “verdadeira espinha dorsal” da Ucrânia e “de todas as forças de defesa e segurança”.
“Sempre que me encontro com os nossos soldados vejo não só a prontidão para defender a Ucrânia, mas também a determinação de vencer pela Ucrânia. Para vencer nesta guerra”, afirmou Zelensky.
O Presidente ucraniano adiantou também que durante o mês de outubro as forças do seu país obtiveram “bons e muito importantes” resultados na destruição dos sistemas de defesa aérea russos.
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Forças ucranianas reivindicam pesadas baixas russas em assalto no leste
O Exército Ucraniano reivindicou esta sexta-feira que as forças russas perderam no último dia quase quinhentos soldados e mais de trinta unidades técnico-militares nos ataques à cidade de Avdivka e outras áreas da frente leste. “Os nossos soldados permanecem firmes na defesa da área de Avdivka”, escreveu Oleksandr Tarnavski, comandante do grupo operacional estratégico naquela região na sua conta no Telegram.
Segundo o general ucraniano, as tropas russas levaram a cabo ações ofensivas sem sucesso em Avdivka, Novokalinove (cerca de vinte quilómetros a norte de Avdivka), Opytne (cerca de sete quilómetros a sul de Avdivka) e Pervomaiski (na região nordeste de Kharkiv). “No geral, as perdas inimigas chegam a 483 pessoas”, disse Tarnavski, somando-se a pesadas baixas russas nas últimas semanas, embora os números não possam ser de imediato confirmados de fonte independente.
Relativamente ao equipamento militar, a Ucrânia diz ter destruído 11 tanques russos, quatro veículos blindados de combate, seis sistemas de artilharia, dois ‘drones’, oito automóveis e dois depósitos de munições, segundo o referido balanço.
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EUA sancionam cidadã russa por branqueamento de capitais de elites russas
O Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro dos Estados Unidos sancionou esta sexta-feira uma cidadã russa por branqueamento de capitais e movimentação de fundos através de moeda virtual, beneficiando elites russas e cibercriminosos. O Departamento do Tesouro afirmou num comunicado que Ekaterina Zhdanova facilitou o acesso de cidadãos russos aos mercados financeiros ocidentais.
A mesma recorreu a entidades com fraco controlo contra branqueamento de capitais e contra o financiamento do terrorismo, como a bolsa russa de criptomoedas Garantex Europe OU (Garantex).
Este tipo de atividade financeira ilícita que utiliza moedas virtuais permitiu contornar sanções multilaterais internacionais e dos EUA impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
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Rússia expulsa do país jornalista búlgaro como forma de retaliação
A Rússia anunciou hoje a expulsão de um jornalista búlgaro, em retaliação por um correspondente russo ter sido expulso da Bulgária suspeito de “atividades que ameaçam a segurança nacional”, o que Moscovo considerou uma “perseguição”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo afirmou hoje ter sido “obrigado a tomar medidas de retaliação contra Angel Grigorov, o principal correspondente da Rádio Nacional Búlgara em Moscovo”, depois de Alexandre Gatsak, correspondente na Bulgária do jornal russo Rossiiskaia Gazeta, ser intimado a abandonar o país na quarta-feira, num ato visto por Moscovo como de “perseguição por parte das autoridades búlgaras”.
“Foi ordenado [a Grigorov] que entregasse o seu certificado de acreditação e que abandonasse a Rússia”, acrescentou o ministério em comunicado, referindo ainda que o jornalista poderia regressar caso Gatsak fosse autorizado a regressar à Bulgária.
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Forças ucranianas reivindicam pesadas baixas russas em assalto no leste
O Exército Ucraniano reivindicou hoje que as forças russas perderam no último dia quase quinhentos soldados e mais de trinta unidades técnico-militares nos ataques à cidade de Avdivka e outras áreas da frente leste.
“Os nossos soldados permanecem firmes na defesa da área de Avdivka”, escreveu Oleksandr Tarnavski, comandante do grupo operacional estratégico naquela região na sua conta no Telegram.
Segundo o general ucraniano, as tropas russas levaram a cabo ações ofensivas sem sucesso em Avdivka, Novokalinove (cerca de vinte quilómetros a norte de Avdivka), Opytne (cerca de sete quilómetros a sul de Avdivka) e Pervomaiski (na região nordeste de Kharkiv).
“No geral, as perdas inimigas chegam a 483 pessoas”, disse Tarnavski, somando-se a pesadas baixas russas nas últimas semanas, embora os números não possam ser de imediato confirmados de fonte independente.
Relativamente ao equipamento militar, a Ucrânia diz ter destruído 11 tanques russos, quatro veículos blindados de combate, seis sistemas de artilharia, dois ‘drones’, oito automóveis e dois depósitos de munições, segundo o referido balanço.
Desde outubro, a Rússia tem concentrado os seus esforços na tentativa de cercar a cidade ucraniana de Avdivka, mas, segundo o Exército Ucraniano, os russos estão a sofrer perdas massivas.
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Zelensky está a pensar nos “prós e contras” de eleições presidenciais em 2024
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está “a pesar os prós e contras” de organizar eleições presidenciais em 2024, apesar da guerra com a Rússia e dos muitos “desafios práticos”, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.
“O Presidente ucraniano está a pensar e a pesar os prós e os contras”, declarou Dmytro Kuleba, que falava por videoconferência na Conferência Política Mundial, organizada nos Emirados Árabes Unidos.
“Não é que ele não queira realizar eleições, mas a realização de eleições nas atuais circunstâncias exigiria um trabalho sem precedentes e exigiria enfrentar desafios sem precedentes”, acrescentou.
Antes do início da invasão russa da Ucrânia em 2022, estavam planeadas eleições presidenciais para 2024. Mas a lei marcial, em vigor desde o início da guerra, dificulta o funcionamento eleitoral.
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Rússia diz que vai continuar a "respeitar a moratória sobre os ensaios nucleares"
A Rússia pretende “continuar a respeitar a moratória sobre os ensaios nucleares” apesar de ter revogado a ratificação do tratado que os proíbe. “Pretendemos continuar a respeitar a moratória sobre os ensaios nucleares estabelecida há mais de 30 anos”, afirmou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Mas uma potencial realização de “ensaios em grande escala” por parte dos Estados Unidos obrigaria Moscovo “a fazer o mesmo”, advertiu o ministério russo.
Vladimir Putin assinou na última quinta-feira a revogação de ratificação do Tratado de Proibição Completa dos Ensaios Nucleares (CTBT). No entanto, a Rússia continua a ser “signatária, com todos os direitos e obrigações que isso implica”, realçou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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OE2024: Ajuda à Ucrânia vai custar ao Governo 42 milhões de euros em 2024
A ajuda à Ucrânia para repelir a invasão russa vai custar ao Estado 42 milhões de euros no próximo ano, valor a dividir entre os ministérios dos Negócios Estrangeiros e o da Defesa, anunciou hoje o ministro João Gomes Cravinho.
Considerando que esta é uma das “principais linhas de ação da política externa” portuguesa, no âmbito da política europeia, o ministro dos Negócios Estrangeiros adiantou que o valor será dividido em partes iguais entre os dois ministérios e será a base do apoio à Ucrânia “nos domínios político, financeiro, humanitário e militar”.
Gomes Cravinho, que está hoje a ser ouvido na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças sobre o Orçamento de Estado para 2024, adiantou que a política externa portuguesa dará prioridade também aos esforços de paz das Nações Unidas, referindo que o orçamento do próximo ano permite “manter as quotas em dia” e “valorizar o contributo de Portugal financeiramente e enquanto participante ativo no sistema internacional”.
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Zelensky anuncia renovação na liderança das forças especiais
O Presidente ucraniano anunciou uma renovação nos quadros de liderança militar das forças de Kiev, avança o Kyiv Independent.
Volodymyr Zelensky dispensou o líder das Forças de Operações Especiais (SOF), o general Viktor Khorenko, substituindo-o na linha de comando por Serhii Lupanchuk.
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Visita de Zelensky a Israel estará em fase avançada
Os preparativos para que o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visite Israel na próxima semana estão, segundo avança o Channel 12, em fase avançada.
Pouco tempo após o atentado terrorista cometido pelo Hamas, o chefe de Estado da Ucrânia ofereceu-se para uma visita a Israel como demonstração de solidariedade para com o país face ao ataque, mas vários órgãos de comunicação local relevaram, poucos dias depois, que Telavive tinham rejeitado o convite por não se tratar do momento certo para o fazer.
O ministro israelita da Educação considera que esta visita daria uma “mensagem importante”, por acreditar que uma fotografia de Zelensky ao lado de Benjamin Netanyahu indicaria uma espécie de uma “frente unificada entre Israel, Ucrânia, Europa e EUA contra o eixo Rússia-Irão”.
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Zelensky: "O inverno está a aproximar-se"
A imprensa ucraniana dá destaque à resposta de Zelensky depois de mais um ataque noturno russo. Ainda a promessa de mais anos de ajuda da Alemanha.
Ouça aqui “A Guerra Traduzida” da Rádio Observador.
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Putin: "Estamos a defender a nossa cultura"
O destaque na imprensa russa vai para um discurso do líder de Kremlin na véspera de um feriado importante para Moscovo e para os alvos ucranianos eliminados.
Ouça aqui “A Guerra Traduzida” da Rádio Observador.
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Ataque com míssil em Kherson faz 7 mortos
Sete pessoas morreram na sequência de um ataque com um míssil na região de Kherson sob administração russa, revelou esta tarde um responsável pró-russo.
Na rede social Telegram, o senador do parlamento regional, Konstantin Basyuk, confirmou ainda que sete pessoas ficaram feridas.
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EUA anunciam novo pacote de ajuda militar à Ucrânia
Os EUA anunciaram um novo pacote de auxílio militar à Ucrânia, no valor de 125 milhões de dólares (cerca de 116 milhões de euros).
O anúncio foi feito pelo Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. O novo pacote prevê o envio para Kiev de armas e munições. De fora fica o envio de novos sistemas de mísseis ATACMS.
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Putin diz algumas armas fornecidas à Ucrânia foram parar às mãos dos talibãs
O Presidente russo disse hoje que uma parte do armamento enviado pelo Ocidente para o território ucraniano foi parar ao Médio Oriente através do mercado de armas ilegais e está a ser vendido aos talibãs.
“Agora dizemos: ‘As armas estão a chegar ao Médio Oriente a partir da Ucrânia’. Pois claro que sim, porque estão a ser vendidas'”, afirmou o líder russo. “Estão a ser vendidas aos talibãs e daí vão para todo o lado”, acrescentou.
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Rússia desvaloriza novas sanções dos EUA: "Vão ter de esperar em vão" para derrotar Moscovo
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia desvalorizou a mais recente ronda de sanções anunciada pelos Estados Unidos.
“É a continuação de uma política para infligir o que descrevem como uma derrota estratégica. Vão ter de esperar em vão para que isso aconteça”, sublinhou Maria Zakharova em declarações à televisão estatal russa.
Na quinta-feira, o departamento de Estado norte-americano impôs novas sanções destinadas a atingir as futuras capacidades energéticas russas. As sanções também têm como alvo várias empresas da Turquia, dos Emirados Árabes e da China que, segundo Washinton, estão a permitir a Moscovo obter tecnologias necessárias para a ofensiva na Ucrânia.
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Japão condena saída da Rússia do tratado que proíbe ensaios nucleares
O Japão condenou a Rússia de deixar o Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares. O país sublinhou a necessidade de impedir a proliferação de armas atómicas no cenário de tensões globais.
Japão condena saída da Rússia do tratado que proíbe ensaios nucleares