Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano neste novo liveblog que agora abrimos.

    Hamas responsabiliza Israel por falhanço no acordo para um cessar-fogo em Gaza

  • Exército e Shin Bet aprovam planos para continuar guerra em Gaza

    O Exército israelita e a agência de serviços secretos interna Shin Bet aprovaram hoje novos planos para continuar a guerra na Faixa de Gaza, após fracassados esta semana esforços para um cessar-fogo antes do Ramadão.

    O chefe do Estado-Maior do Exército israelita, Herzi Halevi, e o diretor do Shin Bet, Ronen Bar, “aprovaram planos para a continuação da guerra” iniciada em 07 de outubro do ano passado, indicou um comunicado militar, sem fornecer mais pormenores sobre a reunião em Beersheva, na qual também participou o chefe do Comando Sul das Forças de Defesa de Israel, o major-general Yaron Finkelman.

    Os países mediadores — Qatar, Egito e Estados Unidos — andam há semanas a trabalhar para alcançar um acordo de cessar-fogo antes do Ramadão, o mês sagrado de jejum muçulmano, que começa previsivelmente na segunda-feira, mas as negociações encalharam nas exigências incompatíveis das autoridades israelitas e do movimento islamita palestiniano Hamas, desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel.

    O Hamas exige um compromisso para o fim das hostilidades e a retirada das tropas israelitas daquele território palestiniano, ao que Israel se opõe, aceitando apenas uma trégua temporária e exigindo uma lista com os nomes dos reféns feitos pelo movimento em território israelita em 07 de outubro que ainda estão vivos e que o grupo islamita ainda não facultou, afirmando não saber quem, de entre eles, “está vivo ou morto”.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tem insistido repetidamente na sua determinação em prosseguir a guerra “até à vitória final”, o que implica a destruição do Hamas, para o que considera imprescindível uma ofensiva militar em Rafah, o extremo sul do enclave onde se encontram mais de 1,4 milhões de deslocados.

    Perante o início do Ramadão, entre domingo e segunda-feira, o exército israelita “está a reforçar” a sua presença em Jerusalém para garantir a segurança, pronto para “todos os cenários possíveis a todos os níveis”, confirmou o seu porta-voz, Daniel Hagari.

  • Estados Unidos vão construir porto flutuante em Gaza para permitir entrada de ajuda humanitária

    Construção deverá demorar dois meses e serão necessários cerca de mil soldados norte-americanos. Novo porto deverá permitir a entrada de mais de dois milhões de refeições todos os dias.

    Estados Unidos vão construir porto flutuante em Gaza para permitir entrada de ajuda humanitária

  • Netanyahu acusa Erdogan de apoiar “assassinos” como o Hamas

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou hoje o presidente turco, Recep Tayip Erdogan, de apoiar “assassinos e violadores da organização terrorista Hamas” e de massacrar turcos no seu próprio país.

    As acusações de Netanyahu surgem depois de Erdogan o ter comparado a ditadores como Hitler, Mussolini e Estaline.

    “Israel, que respeita as leis da guerra, não aceitará a pregação moral de Erdogan, que apoia os assassinos e violadores da organização terrorista Hamas, nega o holocausto arménio, massacra os curdos no seu próprio país e glorifica os jornalistas e os opositores do regime”, afirmou Netanyahu citado pela agência de notícias espanhola EFE.

    Poucas horas antes, Erdogan tinha criticado duramente o primeiro-ministro israelita: “Netanyahu e a sua administração, com os seus crimes contra a humanidade em Gaza, estão a escrever os seus nomes ao lado dos de (Adolf) Hitler, (Benito) Mussolini e (Yossif) Estaline, como os nazis de hoje”.

    O presidente turco tem sido um dos principais críticos da guerra na Faixa de Gaza, que matou mais de 30.900 pessoas em cinco meses, e acusou Israel de “genocídio”.

    A resposta não tardou a chegar, através da página oficial do ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, na sua conta X: “O apoio de Erdogan aos assassinatos e crimes sexuais do Hamas contra os judeus e o Estado de Israel faz dele um dos maiores opressores e anti-semita da história, e a Turquia o maior apoiante do terrorismo no mundo, a seguir ao Irão”.

  • Força aérea norte-americana distribuiu ajuda humanitária no norte de Gaza

    A força aérea norte-americana fez chegar ajuda humanitária à zona norte de Gaza. Mais de 41 mil refeições e cerca de 23 mil garrafas de água foram distribuídas a partir dos aviões dos Estados Unidos.

    “Os lançamentos aéreos humanitários contribuem para os esforços contínuos dos governo dos EUA e das nações parceiras para aliviar o sofrimento humano”, escreveu o Comando Central norte-americano, acrescentando que estão previstas mais entregas.

  • Líder do Hamas faz declaração antes do início do Ramadão e pede a países internacionais que pressionem Israel a parar a guerra

    O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, fez este sábado uma declaração a propósito do início do Ramadão — o mês sagrado para o Islão, que começa na tarde de amanhã — em que apela à comunidade internacional que pressione Israel a parar a guerra em Gaza.

    Na mensagem, citada pela Al Jazeera, Ismail Haniyeh pede aos países árabes e muçulmanos que “trabalhem a nível político, legal e diplomático para parar o massacre” dos palestinianos.

    O responsável disse ainda que esta mensagem é também dirigida às “capitais globais que apoiam a ocupação, para que possam pressionar Israel a parar com esta guerra hedionda contra Gaza”.

  • Guerra em Gaza “quebrou sentimento de humanidade partilhada”

    A guerra em Gaza destruiu qualquer sentimento de humanidade partilhada, na sequência da violação flagrante e repetida do direito internacional humanitário, “a fronteira entre a humanidade e a barbárie”, considerou hoje o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

    Os 2,2 milhões de palestinianos em Gaza estão a sofrer de fome porque a guerra de Israel contra o Hamas destruiu todo o sistema alimentar do enclave, além de serem destruídas terras agrícolas e proibida a pesca artesanal, que era uma atividade fundamental para a ingestão de proteínas pela população, segundo agências das Nações Unidas e o seu relator para o direito à alimentação, Michael Fakhri.

    Acresce a isto a destruição de infraestruturas de serviços básicos, os ataques e danos a hospitais e as consequências gerais dos bombardeamentos israelitas, que segundo o Ministério da Saúde controlado pelo movimento islamita causaram mais de 30.000 mortos, 60.000 feridos e 8.000 desaparecidos.

    Perante uma situação que só se agrava, o CICV entende que a única forma de aliviar a catástrofe humanitária é com vontade e medidas que preservem a vida e a dignidade dos civis, para o que Israel e o Hamas devem conduzir as suas operações militares de forma a que os civis não sejam apanhados no meio.

    Os princípios da distinção, da proporcionalidade e da precaução devem ser aplicados na prática para atingir um único objetivo: preservar a vida e a saúde dos civis, esta é a regra sem exceção”, afirmou a presidente da organização, Mirjana Spoljaric.

  • Pedro Sánchez quer que Espanha reconheça estado palestiniano até ao fim da legislatura

    O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, prometeu este sábado que Espanha vai reconhecer oficialmente o estado palestiniano ainda durante “esta legislatura”, ou seja, até 2027.

    De acordo com o jornal espanhol El País, Sánchez considera que reconhecer a existência do estado palestiniano é uma “causa justa” que deve ser adotada por “convicção moral”.

    O governante espanhol falava num comício em Bilbau.

    “Nesta legislatura, vou propor às Cortes Gerais o reconhecimento do estado palestiniano por parte de Espanha”, afirmou Sánchez, que foi aplaudido por estas palavras.

  • Chefes da CIA e Mossad em reunião secreta para tentar ter acordo de troca de reféns pronto antes do Ramadão

    Os serviços secretos de Israel e dos Estados Unidos reuniram-se ontem para discutir um possível acordo de troca de reféns com o Hamas.

    De acordo com o The Times of Israel, o líder da Mossad, David Barnea, encontrou-se com o chefe da CIA, Bill Burns, numa localização não identificada no Médio Oriente (mas, presumivelmente, o Qatar) para debater os detalhes de um possível acordo com o Hamas para trocar reféns e prisioneiros.

    A ideia, diz o jornal, é tentar ter um acordo pronto a tempo do início do Ramadão.

  • Israel destrói um dos maiores prédios residenciais de Rafah. Avisou habitantes com 30 minutos de antecedência

    O exército israelita bombardeou esta noite um dos maiores edifícios residenciais de Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza, noticia a Reuters.

    Trata-se de um prédio de 12 andares a cerca de 500 metros da fronteira com o Egipto, onde viviam dezenas de famílias — que ficaram sem casa.

    Apesar disso, não houve mortes no ataque, diz a Reuters.

    A mesma agência diz que, segundo o relato de um morador, os habitantes do prédio receberam um aviso de 30 minutos para abandonar o edifício.

  • 80% das casas da Faixa de Gaza ficaram inabitáveis desde o início da guerra

    Cerca de 80% das casas da Faixa de Gaza ficaram inabitáveis desde o início da guerra com Israel, em outubro de 2023.

    A informação é avançada pela Al Jazeera, que cita o porta-voz do governo de Gaza, controlado pelo grupo extremista Hamas, Salameh Maarouf.

    O responsável também afirma que 120 famílias da Faixa de Gaza estão neste momento a sofrer com a falta de alimentos.

  • Turquia “apoia firmemente” líderes do Hamas

    A Turquia “apoia firmemente” os líderes do grupo islamita palestiniano Hamas, em guerra com Israel, afirmou hoje o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante um discurso em Istambul.

    “Ninguém nos pode levar a descrever o Hamas como uma organização terrorista. A Turquia é o país que fala abertamente sobre tudo com os líderes do Hamas e que os apoia firmemente”, declarou, citado pela agência francesa AFP.

    Israel, Estados Unidos e União Europeia consideram o Hamas como uma organização terrorista.

    Fervoroso apoiante da causa palestiniana, Erdogan tem sido um dos mais virulentos críticos de Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há cinco meses.

    A ofensiva de Israel foi lançada como represália pelo sangrento ataque em solo israelita do movimento islamita palestiniano, em 07 de outubro, que causou a morte de cerca de 1.200 pessoas, segundo as autoridades.

    Desde então, a ofensiva israelita já provocou mais de 30.900 mortos, segundo o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, quando expulsou do enclave a Fatah, que governa a Cisjordânia.

    O Presidente turco, cujo país integra a NATO, descreveu várias vezes Israel como um “Estado terrorista” e acusou-o de “cometer genocídio” em Gaza.

    Erdogan, que iniciou uma nova era nas relações com Israel em 2022, depois de uma década de divergências, comparou também o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a Adolf Hitler, a Benito Mussolini e a Josef Estaline.

    “Netanyahu e a sua administração juntaram os seus nomes aos de Hitler, Mussolini e Estaline como nazis de hoje, com os crimes contra a humanidade que cometeram em Gaza”, afirmou, citado pela agência turca Anadolu.

  • Hamas contabiliza 30.960 mortes em Gaza desde início da guerra

    O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, anunciou hoje que 30.960 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano.

    Nas últimas 24 horas, morreram 82 pessoas, indicou o ministério em comunicado, acrescentando que 72.524 pessoas ficaram feridas desde o início da guerra, a 7 de outubro.

  • Corredor marítimo entre Chipre e Gaza: primeiro navio humanitário está pronto a partir

    Deverá mesmo abrir este fim‑de‑semana o corredor marítimo humanitário entre Chipre e a Faixa de Gaza, promovido por Estados Unidos, União Europeia, Chipre, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.

    O primeiro navio a partir do porto de Larnaca, em Chipre, será o Open Arms, de bandeira espanhola, pertencente à ONG com o mesmo nome. A bordo seguem várias toneladas de alimentos recolhidos pela instituição World Central Kitchen, que os distribuirá na Faixa de Gaza.

    De acordo com a ONG, o navio está pronto a partir a qualquer momento. Um dos principais desafios é a construção de um porto temporário na Faixa de Gaza, já que o território não tem qualquer porto de águas profundas.

  • Suécia e Canadá retomam financiamento à agência da ONU para os refugiados palestinianos

    A Suécia e o Canadá vão voltar a financiar a UNRWA, a agência das Nações Unidas para os refugiados na Palestina, depois da confirmação de que haverá maior escrutínio do destino dos fundos enviados para a agência.

    Ambos os países fizeram parte do grupo de nações que suspenderam temporariamente o envio de fundos para aquela agência da ONU na sequência das alegações de que haveria ligações entre funcionários da UNRWA e o Hamas.

    Segundo a BBC, o Canadá anunciou na sexta-feira a decisão de retomar o financiamento “em reconhecimento do robusto processo de investigação em curso”, para que “possa ser feito mais no sentido de dar resposta às necessidades urgentes dos civis palestinianos”.

    Além disso, diz ainda a BBC, o Canadá comprometeu-se a doar cerca de 300 paraquedas de carga à Jordânia, que vão ser usados para entregar ajuda humanitária por via aérea na Faixa de Gaza.

    O Canadá é o 11.º maior contribuidor da UNRWA. Em 2022, comprometeu-se com um financiamento superior a 23 milhões de dólares.

    Também a Suécia vai retomar o financiamento à agência que apoia os refugiados na Palestina. Num comunicado citado pelo The Times of Israel, o governo sueco confirma que vai entregar 20 milhões de dólares numa primeira fase, depois de ter recebido garantias adicionais de que haverá um forte escrutínio dos gastos da agência.

    No sentido de desbloquear este financiamento, diz ainda o mesmo jornal, a UNRWA comprometeu-se a “permitir controlos e auditorias independentes, a reforçar a supervisão interna e a controlos adicionais ao pessoal”.

  • Forças aliadas neutralizam 15 ‘drones’ disparados por rebeldes do Iémen

    Forças norte-americanas e aliadas abateram 15 ‘drones’ disparados pelos rebeldes huthis do Iémen, apoiados pelo Irão, no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, anunciou o Comando norte-americano para o Médio Oriente (Centcom).

    O ataque ocorreu de madrugada (hora local), quando os huthis lançaram uma “operação de veículos aéreos não tripulados em grande escala no Mar Vermelho e no Golfo de Áden”, segundo um comunicado do Centcom.

    O ataque “em grande escala” representou “uma ameaça iminente para os navios mercantes, a Marinha dos Estados Unidos e os navios da coligação na região, razão pela qual foram abatidos”, referiu a mesma fonte.

    epaselect epa11142623 Houthi troopers ride on the back of a pick-up vehicle while on patrol in Sana'a, Yemen, 10 February 2024. The US designation of the Houthis as a terrorist group will take effect on 16 February, if the militia does not stop its strikes on ships in the Red Sea and the Gulf of Aden, according to a statement by US ambassador to Yemen Steven Fagin. In January 2024, the US Department of State designated Yemen's Houthis as a 'Specially Designated Global Terrorist group' due to their increased attacks on shipping lanes. In December 2023, the US Department of Defense announced a multinational operation to safeguard trade and protect ships in the Red Sea in response to the escalation of Houthi attacks.  EPA/YAHYA ARHAB

    Os ‘drones’ foram abatidos por “navios e aviões da Marinha dos Estados Unidos, juntamente com vários navios e aviões da coligação”, precisou o comando, citado pelas agências espanhola EFE e francesa AFP.

    O Centcom reiterou que “estas ações são tomadas para proteger a liberdade de navegação e tornar as águas internacionais mais seguras e protegidas”.

  • Bom dia.

    Vamos concentrar neste artigo liveblog todas as últimas notícias relacionadas com o conflito no Médio Oriente ao longo deste sábado.

    Hamas exclui “qualquer cedência” em exigências para cessar-fogo. Blinken diz que decisão está nas mãos do grupo islamita palestiniano

    Deixamos, aqui, a ligação para o liveblog de ontem, sexta-feira, que terminou com a informação de que o Hamas exclui “qualquer cedência” em exigências para cessar-fogo.

    Muito obrigado por nos acompanhar.

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