Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito israelo-palestiniano ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Exército e agência de serviços secretos interna de Israel aprovam planos para continuar guerra em Gaza

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Relatório da UNRWA diz que funcionários da agência foram coagidos por Israel a admitir falsas ligações ao Hamas

    Uma relatório da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) refere que alguns dos seus funcionários libertados em Gaza depois de terem sido detidos por Israel relataram ter sido pressionados pelas autoridades israelitas a declarar falsamente que a agência tem ligações com o Hamas e que os seus funcionários estiveram envolvidos nos ataques de 7 de outubro.

    A informação consta de um documento da UNRWA a que a agência norte-americana Reuters teve acesso e datado de fevereiro de 2024. No relatório pode ler-se que vários funcionários palestinianos da UNRWA foram detidos por Israel e submetidos a ameaças, maus tratos e tortura, incluindo espancamentos e waterboarding (simulação de afogamento).

    Além das denúncias de funcionários da UNRWA, o documento também denuncia várias formas de abuso a que os palestinianos detidos foram sujeitos. Há também relatos de violência sexual e de mortes de detidos a quem foi recusado tratamento médico.

  • Ministério da saúde de Gaza diz que 23 pessoas morreram de desidratação e desnutrição

    Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza disse hoje que pelo menos 23 pessoas morreram de desidratação e desnutrição na Faixa de Gaza.

    Segundo o mais recente balanço divulgado por Ashraf al-Qidra, mais três crianças morreram esta sexta-feira no hospital Al-Shifa.

  • Construção de porto temporário em Gaza pode demorar dois meses e contar com mil militares dos EUA

    Os Estados Unidos antecipam que a construção do porto temporário na costa da Faixa de Gaza para facilitar a chegada de ajuda humanitária poderá demorar até dois meses e exigir a mobilização de 1.000 militares norte-americanos.

    A informação foi avançada pelo porta-voz do Pentágono, o major-general Patrick Ryder, depois do Presidente Joe Biden ter anunciado esta semana a construção do porto para canalizar a ajuda que chegará por um corredor marítimo desde o Chipre.

  • Pentágono nega que morte de palestinianos tenha resultado da queda de caixotes

    Os Estados Unidos descreveram como falsas as notícias de que o lançamento de caixotes humanitários provocou baixas civis na Faixa de Gaza.

    “Os relatos nos meios de comunicação de que os lançamentos dos EUA provocaram baixas civis são falsos. Confirmámos que todos os nossos caixotes aterraram em segurança”, afirmou o porta-voz do Pentágono, o major-general Patrick Ryder, numa conferência de imprensa citada pela CNN.

    As declarações contrariam as informações divulgadas esta sexta-feira por meios de comunicação hebraicos e reforçadas pelo gabinete de imprensa de Gaza.

  • Biden insta Netanyahu a fazer mais no apoio humanitária a Gaza

    Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, disse esta sexta-feira que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, precisar de fazer mais e permitir alargar a ajuda em Gaza.

    Quando questionado pelos jornalistas sobre se Netanyahu estava disposto a permitir mais ajuda, Biden respondeu com um “sim, ele quer”, segundo a Al Jazeera.

  • Ataque israelita em Khan Younis fere várias pessoas

    As forças israelitas atacaram esta noite um carro no bairro de al-Thawabta, no sul de Khan Younis, e feriram várias pessoas. Os feridos foram levados para o hospital Europeu de Gaza, segundo a Al Jazeera.

  • Estados Unidos dizem que porto temporário em Gaza demorará "várias semanas"

    O porto temporário que será construído pelos Estados Unidos em Gaza, demorará “várias semanas” a ser planeado e construído, disse esta sexta-feira o Pentágono, citado pela Al Jazeera.

    Washington acrescentou que este processo poderá envolver 1.000 soldados norte-americanos, mas nenhum será colocado no terreno.

  • ONU demarca-se de corredor marítimo e porto temporário em Gaza anunciado por EUA

    A ONU demarcou-se do corredor de ajuda marítima em Gaza que Estados Unidos e União Europeia (UE) abrirão este fim de semana e garantiu que nada pode substituir o transporte terrestre de mantimentos em grande escala.

    “Obviamente estamos satisfeitos que a ajuda chegue por outros meios, mas nada pode substituir a chegada da ajuda e do tráfego comercial em grande escala através de rotas terrestres”, explicou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, em conferência de imprensa.

    Dujarric esclareceu ainda que a organização não está envolvida na construção de um porto temporário na costa de Gaza, anunciada na quinta-feira pelos Estados Unidos, precisamente para canalizar a ajuda que chega por esse corredor marítimo desde o Chipre, e que a organização não integra a iniciativa a nível “operacional”.

    No anúncio do corredor marítimo, porém, as partes signatárias (EUA, UE, Chipre, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido) garantiram que estavam a trabalhar em conjunto com a coordenadora da ajuda humanitária para Gaza, Sigrid Kaag, nomeada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, na sequência de uma resolução do Conselho de Segurança para aumentar o envio de suprimentos para o enclave sitiado.

    Dujarric admitiu existir confusão por se tratar de uma situação muito fluida, mas deixou claro que a ONU “não é um participante operacional neste corredor”.

  • Hamas exclui “qualquer cedência” em exigências para cessar-fogo

    O Hamas indicou que não fará “qualquer cedência” quanto às exigências de um cessar-fogo definitivo na Faixa de Gaza e da retirada das tropas israelitas em troca de qualquer acordo sobre a libertação de reféns.

    “A nossa prioridade ‘número um’, antes de qualquer acordo sobre uma troca de prisioneiros, é a garantia total do fim da agressão (…) e da retirada do inimigo” da Faixa de Gaza, “e não haverá qualquer cedência em relação a isso”, declarou Abu Obeida, porta-voz das brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, num discurso transmitido pela televisão.

    O Hamas exige também o regresso às suas casas de centenas de milhares de civis deslocados pela guerra em curso há cinco meses e o início da reconstrução do território palestiniano.

    Por seu lado, Israel exige que o Hamas forneça uma lista precisa dos reféns ainda vivos em cativeiro em Gaza, mas o movimento islamita disse ignorar quem, de entre eles, está “vivo ou morto”.

  • Israel atinge posições do Hezbollah no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram ter atingido várias posições do Hezbollah, incluindo um dos locais que terá sido usado pelo grupo para lançar um ataque dirigido ao território israelita.

  • Turquia acusa seis pessoas de espiar para Israel

    As autoridades turcas acusaram formalmente seis pessoas de espiar para a Mossad, revelaram os serviços secretos turcos em comunicado.

    Na terça-feira, lembra a Reuters, os serviços secretos turcos anunciaram a detenção de sete pessoas, incluindo um investigador privado, por suspeitas de vender informações à Mossad. Esta sexta-feira explicaram que um dos indivíduos foi libertado sob fiança e que os restantes permanecem detidos.

  • MNE considera “inaceitável” plano israelita de novos colonatos na Cisjornânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, considerou inaceitável o plano israelita de construção de mais de 3.500 novas casas nos territórios palestinianos ocupados, pedindo a reversão da decisão.

    Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que “a autorização das autoridades de Israel para quase 3.500 novas unidades nos territórios palestinianos é inaceitável e deve ser revertida”.

    Cravinho alertou que “a expansão dos colonatos ilegais por Israel é um atentado contra o Direito Internacional e contraria os esforços para uma paz sustentável” no Médio Oriente, onde está em curso uma guerra entre as forças de Telavive e movimento islamita palestiniano Hamas pelo controlo da Faixa de Gaza.

  • Blinken diz que decisão sobre cessar-fogo está nas mãos do Hamas

    O secretário de Estado norte-americano disse hoje que está nas mãos do Hamas aceitar uma proposta de cessar-fogo para permitir a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza.

    “O problema é o Hamas. O problema é se o Hamas vai decidir ou não aceitar um cessar-fogo que beneficia todos”, afirmou Anthony Blinken, citado pela agência Reuters.

    O Hamas abandonou esta semana as conversações que decorriam no Cairo para assegurar uma pausa nos combates antes do Ramadão. Blinken garantiu que os Estados Unidos continuam a trabalhar intensamente para alcançar um acordo, mas sublinhou que agora cabe ao grupo palestiniano dar uma resposta.

  • IFF dizem que sete rockets foram disparados do Líbano para território israelita

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram hoje que sete rockets foram disparados a partir do Líbano em direção ao território israelita. Dois foram intercetados pelo sistema de defesa aéreo Iron Dome e cinco caíram em locais despovoadas, sem provocar danos.

    Segundo o Times of Israel, soaram sirenes de alerta nas comunidades de Dishon, Malkia e Ramot Naftali.

    O grupo Hezbollah confirmou num comunicado, citado pela Al Jazeera, que atingiu posições de artilharia inimigas em Dishon com rockets Katyusha.

  • Gaza confirma morte de cinco palestinianos atingidos por caixotes de ajuda humanitária

    O gabinete de imprensa de Gaza confirmou as notícias sobre a morte de cinco palestinianos que foram esmagados por caixotes com bens humanitários lançados a partir de um avião em Gaza devido a um problema com um paraquedas.

    “Enviar ajuda humanitária desta forma é uma forma de propaganda chamativa, não serviço humanitário”, refere um comunicado do serviço de imprensa, citado pela Al Jazeera.

    “Já tínhamos avisado que representa uma ameaça às vidas de civis na Faixa de Gaza e foi isso que aconteceu hoje quando os caixotes caíram”, acrescentou.

  • Gaza poderá “afundar-se ainda mais no abismo” com ofensiva a Rafah

    A ONU advertiu hoje de que a Faixa de Gaza poderá “afundar-se ainda mais no abismo” se Israel lançar uma ofensiva militar à cidade de Rafah, sublinhando que “não se deve permitir que isso aconteça”.

    “Tememos que esta situação já catastrófica possa afundar-se ainda mais no abismo, numa altura em que muitos palestinianos celebram o mês sagrado do Ramadão (…), se Israel lançar a ofensiva militar que ameaçou em Rafah, onde 1,5 milhões de pessoas estão deslocadas em condições lamentáveis e sub-humanas”, declarou o porta-voz do gabinete do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Jeremy Laurence, num comunicado.

    “Qualquer ataque terrestre a Rafah causaria uma elevada perda de vidas e aumentaria o risco de mais atrocidades. Não podemos permitir que isso aconteça”, afirmou, expressando receio de que “maiores restrições de Israel ao acesso dos palestinianos a Jerusalém Oriental e à mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadão possam intensificar mais ainda as tensões”.

    Laurence vincou que “o violento conflito destruiu as vidas e as casas de incontáveis palestinianos, bem como de israelitas” e reiterou o apelo do Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, para “o fim imediato do conflito” e “o fim dos assassínios e da destruição”.

  • Relatora da ONU investiga denúncias de maus tratos e tortura de detidos palestinianos

    A relatora da Organização das Nações Unidas contra a tortura, Alice Jill Edwards, revelou que estão a ser investigadas denúncias de maus tratos e tortura infligidos a palestinianos detidos em Israel.

    Em declarações à Reuters, a relatora confirmou que há uma investigação em curso e que fez um pedido para fazer uma visita oficial a Israel. Deixou também um apelo para que o Hamas e Israel se concentrem em alcançar uma solução de paz duradoura.

    A missão diplomática israelita em Genebra confirmou à agência norte-americana que recebeu o pedido de Edwards, que está a ser avaliado pelas autoridades israelitas, mas negou as alegações sobre maus tratos e tortura. “Israel nega as alegações infundadas sobre abusos a detidos nas instalações das IDF [Forças de Defesa de Israel]”, sublinhou.

    A relatora disse ainda à Reuters que levantou junto da missão palestiniana permanente em Genebra alegações de assassinatos, mutilação e violência sexual contra reféns.

  • Jornal israelita diz que altos funcionários da defesa pediram a Netanyahu que arme civis em Gaza para protegerem ajuda humanitária

    Altos funcionários israelitas propuseram a Benjamin Netanyahu que dê autorização para armar civis em Gaza que não apoiam o Hamas para defenderem o transporte de ajuda humanitária para o enclave.

    Segundo o jornal israelita Hayom, citado pelo The Times of Israel, Netanyahu ainda não deu luz verde. Segundo o jornal, há alguma indefinição à volta de quem poderia vir a receber armas e Benjamin Netanyahu terá pedido que o armamento também não seja entregue a elementos da Autoridade Palestiniana. O plano está, por isso, num limbo.

    Recentemente, dezenas de palestinianos morreram enquanto corriam por ajuda humanitária, baleados por forças israelitas que argumentam ter respondido em defesa dos seus soldados, alegando que estariam em perigo. A reação provocou críticas à escala internacional.

  • Novo incidente registado ao largo do Iémen

    A autoridade marítima britânica indicou esta sexta-feira que foi registado mais um incidente, perto da costa do Iémen, no golfo de Áden, um local onde os houthis têm atacado navios.

    A agência de operações do comércio marítimo do Reino Unido adiantou que as autoridades estão a investigar o incidente e pede que os navios circulem com precaução e reportem atividades suspeitas à agência. Já a empresa de segurança Ambrey indicou que está a analisar um incidente a cerca de 96 quilómetros a sul da cidade de Áden e também está a investigar, escreve o The Guardian, com base na Reuters.

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