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    Diretor da CIA diz que Israel “tem de responder a ataques”, mas que também “precisa de ter consciência”

  • Bolsonaro quer permissão do Supremo Tribunal do Brasil para visitar Israel

    O ex-Presidente do Brasil Jair Bolsonaro, proibido de sair do país pela justiça, vai pedir autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar Israel, numa altura de crise nas relações diplomáticas entre os dois países.

    O advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse no domingo à imprensa brasileira que o político recebeu um convite do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para visitar Israel.

    Wajngarten disse que irá apresentar esta semana um recurso a pedir ao STF que devolva o passaporte de Bolsonaro e autorize o antigo chefe de Estado a fazer esta viagem.

    Bolsonaro foi obrigado a entregar o passaporte e proibido de sair do Brasil em 8 de fevereiro, enquanto o STF investiga a alegada participação do político numa suposta conspiração para promover um golpe de estado contra o atual Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Bolsonaro, aliado incondicional de Netanyahu e forte crítico do movimento islamita palestiniano Hamas, que considera um grupo terrorista, pretende visitar Israel para expressar apoio à ofensiva na Faixa de Gaza.

    Bolsonaro garantiu na sexta-feira, num evento político em Salvador, no nordeste do Brasil, que recebeu um convite de Netanyahu para visitar “aquela região de conflito”. “Ou melhor, de massacre, de covardia, de alvo de terrorismo praticada pelo Hamas contra Israel”, acrescentou.

  • Conflitos entre polícia e fiéis muçulmanos em Jerusalém na primeira noite do Ramadão

    Na noite em que começa o Ramadão, a polícia israelita está a impedir a entrada de vários fiéis muçulmanos na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.

    Em vídeos que estão a circular no Twitter é possível ver os polícias israelitas a agredir fiéis muçulmanos que tentam aceder à Esplanada das Mesquitas — ou Monte do Templo, para os israelitas.

    Ao jornal The Times of Israel, a polícia confirmou que está apenas a cumprir as instruções recebidas dos decisores políticos no sentido de assegurar “a liberdade de culto no Monte do Templo, mantendo ao mesmo tempo a segurança”.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha dito esta semana que não haveria restrições aos árabes com nacionalidade israelita. Mas, como diz o mesmo jornal, a maioria da população árabe do país não tem nacionalidade israelita, pelo que está a ser sujeita a um controlo apertado.

  • Netanyahu pede que seja aberto mais espaço nas cadeias para permitir a prisão de mais palestinianos

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, determinou este domingo a abertura de mais espaço nas prisões israelitas, antecipando a prisão de mais palestinianos durante este ano.

    Segundo a Al Jazeera, os ministérios da Defesa, Segurança Nacional e Finanças receberam indicações no sentido de ser aberto mais espaço nas prisões israelitas para poderem ser presos “milhares” de palestinianos este ano.

    A razão, de acordo com a mesma notícia, é o facto de os serviços de informações de Israel terem determinado que há a probabilidade de serem presos milhares de “terroristas” na Faixa de Gaza e em Israel — e o país ficará sem espaço nas prisões.

  • Gabinete de guerra de Israel reúne-se esta noite antes do início do Ramadão

    O gabinete de guerra do governo israelita vai reunir-se esta noite, noticia o jornal The Times of Israel.

    Em cima da mesa estão as preparações para o Ramadão, o mês sagrado do calendário islâmico que começa esta segunda-feira, e as negociações de paz com o Hamas, que estão estagnadas.

    A reunião surge no mesmo dia em que o ministro Benny Gantz, do gabinete de guerra, publicou uma mensagem de Ramadão a afirmar que Israel não lançou uma guerra “contra o Islão”, mas contra aqueles que atentam contra os valores do Islão.

  • Hamas responsabiliza Israel por falhanço no acordo para um cessar-fogo em Gaza

    O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, está nesta altura a fazer um discurso a propósito das negociações de paz com Israel, mediadas por Qatar e Egipto.

    Citado pela Al Jazeera, Haniyeh diz que os requisitos do Hamas para um acordo de paz e troca de reféns e prisioneiros incluem um cessar-fogo — algo que, afirma Haniyeh, Israel não está disposto a fazer.

    “Poucas horas antes do meu discurso, falei com os interlocutores e não recebi qualquer confirmação de que os ocupantes vão parar a guerra”, disse o responsável do Hamas.

    “Os ocupantes não se comprometeram a permitir o regresso das pessoas às áreas de onde foram empurrados”, acrescentou.

    Haniyeh afirmou ainda que o Hamas tem mostrado responsabilidade e flexibilidade nas negociações.

    “Se Israel aderir a um cessar-fogo e permitir que as pessoas possam regressar às regiões de onde foram expulsas, vamos demonstrar flexibilidade quanto aos reféns”, disse Haniyeh.

    “O inimigo israelita é responsável por não se chegar a um acordo”, afirmou ainda, sublinhando que o Hamas está “aberto a um acordo” que respeite as condições que o grupo impôs.

    Havia a expectativa de que fosse possível chegar a um acordo para um possível cessar-fogo temporário e para uma troca de reféns a tempo do início do Ramadão — o que acabou por não acontecer.

    O Ramadão começa esta noite: segunda-feira será o primeiro dia do mês mais sagrado do calendário islâmico.

  • Houthis em exercício militar de grande escala para hipotético ataque a Israel

    Os rebeldes houthis do Iémen organizaram um exercício militar em grande escala de um hipotético ataque a Israel, envolvendo simulação de incursões no deserto do Negev e um ataque virtual a um colonato.

    Os exercícios, denominados “Jerusalém no nosso caminho”, são conduzidos pelas Forças de Reserva do 6.º Distrito Militar, com o apoio de unidades da força aérea e de artilharia, prontas a “enfrentar as forças hegemónicas e arrogantes lideradas pela América, o Reino Unido e a entidade sionista”, numa referência a Israel, revela a agência não oficial dos rebeldes, Saba.

    Os meios de comunicação social referem que estas unidades “atacaram durante o exercício as posições virtuais do inimigo sionista no Negev e tomaram o controlo da colónia de Dimona, bem como as bases inimigas e os centros de liderança”. As tropas houthi também simularam emboscadas contra hipotéticas forças norte-americanas e britânicas que poderiam vir em auxílio das comunidades israelitas do deserto.

  • Hamas diz que "ainda não há data" para negociações com Israel

    Um dos membros do Hamas avançou à CNN Internacional que “ainda não há data” para que as negociações com Israel sejam retomadas. O objetivo destas negociações será encontrar uma data para o cessar-fogo em troca da libertação de reféns, mas os trabalhados estão parados desde 7 de março, dia em que a delegação do Hamas deixou o Cairo.

    Neste momento, Israel ameaça avançar com uma ofensiva militar em Rafah — os bombardeamentos israelitas são, no entanto, frenquentes nesta zona –, caso os reféns israelitas não sejam libertados até ao Ramadão.

  • Trabalhadores humanitários em Gaza lamentam obstáculos na renovação de vistos

    Os trabalhadores humanitários internacionais na Faixa de Gaza estão a queixar-se de obstáculos colocados pelas autoridades israelitas de renovação dos seus vistos, somando-se a dificuldades no acesso ao território e às elevadas inspeções dos seus carregamentos de ajuda.

    Segundo três altos funcionários humanitários citados pela agência France Presse (AFP) e a Associação de Agências de Desenvolvimento Internacional (AIDA), um organismo que representa mais de 80 organizações, as autoridades de Israel deixaram de conceder novos vistos ou renovar os antigos a expatriados empregados por organizações não-governamentais (ONG) internacionais.

    Até à última quinta-feira, os vistos de 57 funcionários humanitários expiraram e outros 42 expirarão nas próximas semanas, segundo Faris Arouri, diretor da AIDA, cujos membros trabalham nos territórios palestinianos.

    “No total, são quase 150 vagas que tivemos de preencher com urgência durante dois meses”, afirmou Arouri à AFP, acusando: “Acreditamos que isto faz parte do bloqueio em larga escala de Israel às operações de ajuda humanitária na Cisjordânia e em Gaza”.

  • Polícia detém 13 árabes israelitas por alegada conspiração com o Hamas

    A polícia e o serviço de informações de Israel (Shin Bet) detiveram 13 árabes israelitas por alegada conspiração com o movimento islamita palestiniano Hamas para realizar ataques em solo israelita, anunciaram hoje as autoridades.

    Os suspeitos são, na maioria, oriundos da cidade de Shachnin, no norte de Israel, um dos epicentros da comunidade árabe israelita.

    Todos eles, segundo a acusação, estariam alegadamente envolvidos na compra de armas a agentes do Hamas na Cisjordânia, noticiou a agência espanhola Europa Press.

    Um dos detidos também terá mantido contactos com membros do Hamas em Gaza para receber instruções para fabricar explosivos e ordens para recrutar pessoas para a organização.

    A polícia israelita disse igualmente que cerca de 20 residentes de Jerusalém Oriental foram detidos nas últimas duas semanas por “incitarem e apoiarem atividades terroristas” através da divulgação de “notícias falsas”.

    “Como mostra a experiência passada, há quem queira usar o mês do Ramadão para espalhar rumores e publicar uma versão distorcida da realidade nas redes sociais”, afirmou a polícia num comunicado divulgado pelo jornal Times of Israel.

  • Ataques israelitas matam dezenas de pessoas na véspera do Ramadão

    O exército israelita voltou hoje a bombardear Gaza, matando dezenas de pessoas na véspera do Ramadão e no meio de uma mobilização internacional para enviar ajuda humanitária à população civil sitiada e ameaçada de fome.

    Segundo as autoridades do Hamas, pelo menos 85 palestinianos morreram nas últimas 24 horas em mais de 60 ataques noturnos, que também atingiram casas no centro e no sul de Gaza, especialmente em Khan Yunis.

    Pelo menos 13 pessoas morreram quando projéteis caíram sobre tendas de pessoas deslocadas na região de Al-Mawasi, entre Khan Yunis e Rafah, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

    Com as vítimas das últimas 24 horas, o balanço de cinco meses da ofensiva israelita em Gaza é de 31.045 mortos, segundo as autoridades de saúde controladas pelo Hamas.

    O exército israelita, cujos soldados operam em vastas áreas do território palestiniano, anunciou que cerca de 30 combatentes palestinianos foram mortos nas últimas 24 horas no centro de Gaza e em Khan Yunis.

    Antes do Ramadão, o mês sagrado muçulmano de jejum que começa na segunda ou terça-feira, não há qualquer sinal de um acordo de tréguas no conflito, desencadeado pelo ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023.

  • "A fome está em todo o lado", alerta Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos

    A Agência das Nações Unidas de Apoio aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA) disse hoje que “a fome está em todo o lado em Gaza”.

    “A situação no Norte é trágica, onde a ajuda por via terrestre é negada, apesar dos repetidos apelos. O Ramadão está a chegar. O número de mortos continua a aumentar. O acesso humanitário em toda a Faixa de Gaza e um cessar- fogo imediato são urgentes para salvar vidas”, escreveu a UNRWA nas redes sociais.

  • Navio dos EUA leva equipamento para construir porto temporário em Gaza

    Um navio norte-americano zarpou de Chipre ontem com equipamento para criar um ponto de desembarque temporário em Gaza que permita chegada de ajuda por via marítima, anunciou hoje o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom).

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tinha anunciado a construção de um porto temporário para o desembarque de ajuda no território palestiniano, sob bombardeamentos de Israel desde há cinco meses.

    O navio “General Frank S. Besson” transporta “o primeiro equipamento destinado a estabelecer um porto de desembarque temporário em Gaza para entregar suprimentos humanitários vitais”, disse o Centcom em comunicado, citado pela agência espanhola EFE.

    A partida do navio de apoio logístico ocorre “menos de 36 horas depois de o Presidente Biden ter anunciado que os Estados Unidos iriam fornecer ajuda humanitária a Gaza por via marítima”, referiu o comando norte-americano.

    Estados Unidos vão construir porto flutuante em Gaza para permitir entrada de ajuda humanitária

  • Desde 7 de outubro, morreram mais de 31 mil palestinianos

    O número de vítimas em Gaza é atualizado todos os dias e, desde 7 de outubro, já morreram 31.045 palestinianos. Os números são avançados pelo ministério da saúde palestiniano, controlado pelo grupo do Hamas, e citados pela Al Jazeera.

    Dos mais de 31 mil mortos, 72% são crianças e mulheres.

  • Biden diz que Netanyahu está "a prejudicar mais Israel do que a ajudar"

    O Presidente norte-americano disse ontem, numa entrevista dada ao canal de televisão norte-americano MSNBC e citada pelo The Guardian, que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, está “a prejudicar mais Israel do que a ajudar”.

    Joe Biden sublinhou que Netanyahu “deve dar mais atenção às vidas inocentes perdidas em consequência das ações tomadas”. “Acho que é um grande erro”, acrescentou ainda sobre o número de mortos registado todos os dias na Faixa de Gaza.

    E os ataques de Israel em Rafah, zona onde estão mais de um milhão de palestinianos deslocados, é “uma linha vermelha”, alertou ainda Joe Biden.

  • Bom dia,

    Abrimos agora este liveblog para acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano. Pode recordar o que aconteceu durante o dia de ontem aqui.

    Exército e agência de serviços secretos interna de Israel aprovam planos para continuar guerra em Gaza

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