Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Estados Unidos vão investigar morte de cidadã norte-americana na Cisjordânia

    O Sectretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, lamentou hoje a morte da cidadã norte-americana Aysenur Ezgi Eygi durante um protesto na Cisjordânia. “Em primeiro lugar, vamos descobrir exatamente o que aconteceu e a partir daí vamos retirar conclusões e consequências“, afirmou Blinken, citado pela Al Jazeera, acrescentando que os Estados Unidos irão agir “conforme necessário”.

    Também a Casa Branca publicou um comunicado, lamentando a morte da ativista e declarando “uma profunda perturbação” com o sucedido.

  • Ataques israelitas na Faixa de Gaza provocaram a morte a 27 palestinianos durante esta sexta-feira

    Ataques militares israelitas provocaram a morte a pelo menos 27 palestinianos na Faixa de Gaza esta sexta-feira. As informações foram reveladas pelas autoridades de Saúde à Reuters.

    Em Nuseirat, um dos oito campos de refugiados do território, um ataque aéreo israelita matou duas mulheres e duas crianças, enquanto outras oito pessoas foram mortas em dois outros ataques aéreos na cidade de Gaza, disseram os médicos.

    As restantes pessoas foram mortas em ataques subsequentes em toda a Faixa de Gaza, acrescentaram.

  • TPI dá por encerrado processo contra Ismail Haniyeh, ex-líder do Hamas, na sequência da sua morte em julho

    O Tribunal Penal Internacional (TPI) declarou esta sexta-feira ter encerrado o processo contra o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, na sequência da sua morte em Teerão, no final de julho.

    Segundo o Times of Israel, o tribunal está atualmente a avaliar o pedido de mandados de captura contra o novo líder do Hamas, Yayha Sinwar, e o comandante militar do grupo terrorista, Muhammad Deif, que também foi morto entretanto.

    O TPI solicitou igualmente a emissão de mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant, no âmbito da guerra em curso em Gaza.

  • Cidadã norte-americana morta a tiro na Cisjordânia estava longe do protesto quando foi atingida pelas forças israelitas

    Testemunhas oculares relatam que Aysenur Ezgi Eygi, a cidadã norte-americana que participava num protesto contra a expansão de colonatos na Cisjordânia e que morreu depois de ser atingida a tiro pelas forças israelitas, estava longe da ação quando foi morta.

    “O exército estava no topo da colina, também havia um atirador no telhado, estávamos claramente visíveis, não havia nada a acontecer ao nosso lado”, disse, à Aljazeera, uma testemunha ocular que estava no protesto, acrescentando que “em algum momento” soldados israelitas dispararam duas balas reais — uma que atingiu “algo de metal” e outra que atingiu a cabeça de Eygi.

  • Antigo ministro da Defesa israelita apela ao corte do "tubo de oxigénio" para Gaza através da proibição de venda de alimentos

    “É inacreditável: Israel está a sofrer uma escassez de batatas, porque uma grande quantidade é vendida a Gaza”, afirmou esta sexta-feira Avigdor Lieberman, deputado e antigo ministro da Defesa israelita, através do X.

    O político considera que a resposta do Ministério da Agricultura é “delirante”, ao pedir que fosse regulada a “quantidade de vendas para a Faixa de Gaza, para que as prateleiras em Israel fiquem cheias”.

    “Transferir mercadorias para Gaza a partir de território israelita, enquanto a escumalha do Hamas mantém 101 reféns israelitas em cativeiro em condições desumanas, é intolerável”, defende na rede social e pede: “Temos de parar imediatamente este tubo de oxigénio.”

    Para Lieberman não deveriam ser comercializados “nem produtos alimentares, nem cigarros, nem outras guloseimas”.

  • "As imagens nos media não mostram a situação catastrófica em que a população vive." Cardeal de Jerusalém pede ajuda para a Faixa de Gaza

    Em carta enviada ao cardeal português Américo Aguiar, líder católico em Jerusalém revela que está a conduzir campanha humanitária em Gaza e pede ajuda. Aguiar criou recolha de fundos em Portugal.

    “As imagens nos media não mostram a situação catastrófica em que a população vive.” Cardeal de Jerusalém pede ajuda para a Faixa de Gaza

  • Mulher norte-americana morre depois de ser atingida a tiro por forças israelitas, diz agência palestiniana

    Uma cidadã norte-americana que participava num protesto contra a expansão de colonatos na Cisjordânia morreu depois de ser atingida a tiro pelas forças israelitas, noticiou a agência palestiniana Wafa.

    Fouad Nafaa, a responsável do Hospital Rafidia (cidade de Nablus), disse à agência norte-americana Reuters que a mulher chegou ao hospital em estado grave, com um ferimento na cabeça. “Infelizmente, acabou por morrer”, afirmou.

    A mulher teria participado, segundo a Wafa, numa marcha em Beita, um localidade em Nablus que tem sido alvo de vários ataques de colonos israelitas.

    Dois médicos disseram também à Associated Press que a mulher foi atingida na cabeça e que morreu depois de chegar ao hospital. Acrescentaram que a vítima teria 26 anos.

    O exército israelita disse à Reuters que vai analisar os relatos. A embaixada norte-americana em Israe não comentou a questão para já.

    Atualizado às 15h18

  • MNE israelita avisa: "Israel responderá com força à execução de reféns pelo Hamas”

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, disse à sua homóloga alemã durante uma reunião em Tel Aviv que Israel “responderá com força à execução de reféns pelo Hamas”.

    “Nenhum país no mundo quer um acordo para a libertação dos reféns mais do que Israel, e como os EUA deixaram claro, o Hamas é o obstáculo ao acordo”, disse Katz a Annalena Baerbock, citado pela Aljazeera.

  • MNE alemã diz que abordagem puramente militar de Israel "não é solução"

    A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã sublinhou hoje que uma abordagem israelita puramente militar “não é solução para a situação em Gaza”.

    Annalena Baerbock falava aos jornalistas depois de um encontro com o homólogo israelita em Telavive, lembrando como recentemente foram recuperados em Gaza os corpos de seis reféns israelitas.

    Israel recupera corpos de seis reféns, todos homens. Familiares culpam Netanyahu pelas mortes

  • Operação em Jenin "não acabou, está em pausa"

    Esta manhã vários residentes da cidade de Jenin, na Cisjordânia, davam conta da retirada das tropas israelitas da região, uma notícia avançada pela agência palestiniana Wafa. A operação em Jenin, no entanto, “não acabou”, disse à CNN uma fonte israelita. “Está apenas em pausa”, acrescentou.

    As operações de Israel em Jenin começaram há dez dias, para trás ficou um rasto de destroços, que começaram esta sexta-feira a ser retirados. “Quando chegaram, usaram bulldozers e começaram a destruir tudo. Não deixaram nada”, disse à agência Reuters um residente.

    A água e a eletricidade continua cortada, diz a agência norte-americana, acrescentando que cerca de 20 km de estrada foram escavados por Israel com bulldozers. Uma consequência que, diz o exército israelita, é resultado das operações para neutralizar bombas.

    Jenin tem sido um bastião de fações palestinianas armadas, tendo o exército israelita afirmado que as operações militares, que também se propagaram à cidade de Tulkarm, tinha por objetivo atingir grupos que estavam a planear ataques a civis israelitas.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano acusou Israel de levar as táticas e os “crimes brutais” cometidos em Gaza também para a Cisjordânia.

  • Israel matou 14 "terroristas" em Jenin, incluindo líder do Hamas da cidade

    As Forças de Defesa de Israel anunciaram esta manhã que durante as operações na cidade de Jenin, na Cisjordânia, foram mortos 14 “terroristas” e detidos mais de 30 suspeitos.

    O exército israelita disse que Wassem Hazem, líder do Hamas em Jenin, foi morto durante as “operações contraterroristas”. “Hazem comandou tiroteios e ataques com explosivos na área de Jenin e foi responsável por promover ataques terroristas na Judeia e Samaria”, escreveu num comunicado na rede social X (antigo Twitter).

    Segundo o exército, foram descobertas várias infraestruturas utilizadas por membros do Hamas, incluindo um depósito de munições por baixo de uma mesquita e um laboratório usado para produzir explosivos. Também foram desativados cerca de 30 explosivos que tinham sido colocados em estradas região.

  • UNRWA: 160.000 crianças receberam a vacina de polio em Gaza

    A agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) anunciou que cerca de 355.000 crianças receberam a vacina de polio nas regiões do centro e do sul da Faixa de Gaza.

    “Nos próximos dias, vamos continuar a campanha de vacinação contra a poliomielite, com o objetivo de vacinar as cerca de 640.000 crianças com menos de 10 anos”, assegurou a agência da ONU numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

    Esta manhã a UNRWA já tinha partilhado que mais de 160.000 crianças tinham sido vacinadas só no sul da Faixa de Gaza, partilhando um vídeo da operação.

    A campanha de vacinação acontece depois de, a 16 de agosto, ter sido detetado na Faixa de Gaza o primeiro caso de poliomielite em 25 anos e que resultou na paralisia de um bebé de 10 meses, não vacinado. Até 26 de agosto Gaza recebeu 1,2 milhões de vacinas contra poliomielite.

    Atualizado às 14h30

  • Ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha em Israel

    Annalena Baerbock, a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, está em Telavive e já esteve reunida com o homólogo israelita, Israel Katz.

    A ministra, que ontem denunciou a incursão militar israelita na Cisjordânia e pediu que o governo israelita faça por atenuar as tensões na região, falará numa conferência de imprensa esta sexta-feira.

  • Israel reivindica ataques a depósitos de armas do Hezbollah

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) revelaram esta manhã que estiveram por trás de ataques a depósitos de armas do Hezbollah no Líbano.

    O exército refere, citado pela Al Jazeera, que foram atingidos depósitos de munições do Hezbollah perto das localidade de Blida e Aita al-Shaab.

  • Nove mortos em ataque israelita à cidade de Gaza

    Pelo menos nove pessoas morreram e cinco ficaram feridas em dois bombardeamentos israelitas que atingiram a cidade de Gaza, avançou esta manhã a agência palestiniana Wafa.

    Segundo a Al Jazeera, três pessoas morreram no bombardeamento que atingiu o bairro de Sabra e outras seis no ataque no bairro de Zeitoun.

  • Forças israelitas saem de Jenin, na Cisjordânia, depois de dez dias de operações e "agressões"

    As tropas israelitas saíram nas primeiras horas desta sexta-feira de Jenin (Cisjordânia) e do campo de refugiados da cidade, segundo noticiou a agência palestiniana Wafa.

    A retirada israelita surge depois de dez dias de operações militares israelitas em Jenin e episódios “de violentas agressões”, noticiou a Wafa, citada pela agência de notícias Reuters. O exército israelita descreveu a incursão com uma “operação antiterrorista”.

    Os meios de comunicação da região noticiaram que veículos do exército israelita destruíram ruas inteiras, incluindo as linhas de eletricidade, resultando em vários apagões. No campo de refugiados de Jenin, onde vivem milhares de famílias chegou a ser imposto um recolher obrigatório.

    Segundo a Al Jazeera, durante a incursão israelita morreram pelo menos 39 palestinianos e 130 ficaram feridos.

  • Bom dia.

    Vamos acompanhar neste artigo liveblog as últimas notícias relacionadas com o conflito no Médio Oriente, ao longo desta sexta-feira.

    Deixamos, aqui, a ligação para o liveblog de ontem, dia que ficou marcado pela declaração do primeiro-ministro israelita de que um “acordo de cessar-fogo não está próximo”.

    Netanyahu diz que “acordo de cessar-fogo não está próximo”

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