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Zelensky diz que já se encontrou com mais de 20 líderes mundiais em julho e promete "ritmo mais rápido possível" para chegar à paz - como aconteceu

Chefe das Forças Armadas da Ucrânia defende direito do exército de atacar o território russo. “Para salvar o meu povo tenho de pedir autorização sobre o que fazer no território inimigo", questionou.

Um tanque russo a deslocar-se no norte da Crimeia
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Sergei Malgavko/TASS

Sergei Malgavko/TASS

Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o 507.º dia de guerra?

    Boa noite.

    Se só agora chega ao nosso liveblog saiba que este sábado, em que se assinala o 507.º dia de guerra, fica marcado pela informação de que a Ucrânia perdeu 20% do seu armamento nas primeiras duas semanas da contraofensiva. Desde então, segundo o The New York Times, as perdas diminuíram, bem como o ritmo da operação para recuperar territórios tomados pelo russos.

    • O comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valerii Zaluzhny, reconheceu que foram efetuados ataques em solo russo: “Não é um problema nosso e somos nós que decidimos como matar o inimigo. É possível e necessário matar no seu território quando estamos em guerra”, afirmou, numa entrevista publicada no The Washington Post.

    • Zelensky escreveu no Twitter que já se encontrou com mais de 20 líderes mundiais nos primeiros 15 dias deste mês e prometeu “manter ritmo mais rápido possível” para chegar à paz. O Presidente ucraniano agradeceu ainda aos aliados que perceberam que o fim da guerra só será possível com a “libertação” do país que lidera.

    • O Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, efetuou uma visita surpresa à Ucrânia. No país que está em guerra anunciou o envio de mais ajuda humanitária, coletes anti-bala e capacetes para a Ucrânia.

    • O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse ter conseguido travar supostos planos, que contariam com o apoio da Ucrânia, para matar duas jornalistas russas: Margarita Simonyan e Ksenia Sobchak.

    • O Ministério da Defesa britânico defendeu que descontentamento estará a crescer entre as forças russas, que dirigem críticas ao ministério da Defesa muito semelhantes às que eram tecidas pelo grupo Wagner antes da sua rebelião.

    • Na Ucrânia, o bispo auxiliar de Lisboa e coordenador da Jornada Mundial de Juventude, Américo Aguiar, disse que gostava de juntar jovens ucranianos e russos em Lisboa, mas admitiu que é “preciso tempo” devido à guerra.

    JMJ: Bispo Américo Aguiar gostava, mas admite que é difícil juntar jovens russos e ucranianos

  • Bispo Américo Aguiar gostava mas admite que é difícil juntar jovens russos e ucranianos na Jornada Mundial da Juventude

    O bispo e coordenador da Jornada Mundial de Juventude (JMJ) afirmou este sábado que gostava de juntar jovens ucranianos e russos em Lisboa, mas admitiu que “é preciso tempo” devido à guerra, durante uma visita à Ucrânia.

    “É muito bonito e poético sentar à mesa o agredido e o agressor, o assassino e a família do assassinado, mas é preciso tempo. A dor não prescreve e a dor não sara e temos que fazer caminho”, afirmou Américo Aguiar, citando pela Rádio Renascença, um dos órgãos de informação que acompanham a visita, com a RTP e CMTV.

    Depois de visitar Lviv, de manhã, onde assistiu ao funeral de um soldado morto em combate, à tarde o bispo auxiliar de Lisboa esteve no santuário mariano de Zarvanytsia, para se reunir com jovens e dar-lhes uma mensagem. “O que lhes vim dizer é aquilo que o Papa me pede cada vez que nos encontramos: ‘Não te esqueças daqueles que não podem vir a Lisboa’”, disse.

  • Ucrânia perdeu 20% do seu armamento nas primeiras duas semanas da contraofensiva

    Nas primeiras duas semanas da esperada contraofensiva, 20% do armamento detido pelas forças ucranianas ficou danificado ou foi totalmente destruído no campo de batalha. A notícia é avançada pelo The New York Times, que indica que tanques e armas enviadas pelos países ocidentais estão incluídas na percentagem.

    Ainda assim, nas semanas seguintes da contraofensiva — que tem como objetivo a recuperação de territórios tomados pela Rússia — a taxa de perdas diminuiu para 10% devido a uma mudança de tática por parte dos militares ucranianos, que se passaram a concentrar em desgastar as forças russos com artilharia e mísseis de longo alcance.

    O The New York Times adianta ainda que as perdas diminuíram também porque o ritmo da própria contraofensiva diminuiu — tendo mesmo parado em determinadas regiões.

  • Putin falou com homólogo sul-africano sobre o acordo dos cereais

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou este sábado com o homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa. Os dois líderes discutiram o acordo para a exportação de cereais ucranianos através do mar Negro, que termina para a próxima semana.

    Na conversa, de acordo com a agência russa TASS, Putin afirmou que as obrigações estabelecidas no acordo para “remover obstáculos à exportação de alimentos e fertilizantes russos” ainda não foram cumpridas.

  • Chefe das forças armadas ucranianas reconhece ataques em solo russo

    O comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valerii Zaluzhny, reconheceu que foram efetuados ataques em solo russo. “Não é um problema nosso e somos nós que decidimos como matar o inimigo. É possível e necessário matar no seu território quando estamos em guerra”, disse Zaluzhny, numa entrevista publicada no The Washington Post.

    Zaluzhny sublinhou que todo o armamento utilizado nestas ações militares em solo russo é ucraniano e não o que foi entregue pelos seus aliados, enviado na condição de não ser utilizado para atacar o território russo.

    “Caso os nossos parceiros estejam preocupados com o facto de estarmos a utilizar as suas armas, digo-vos que estamos a utilizar as nossas próprias armas (…) Porque é que temos de pedir autorização a alguém para salvar o meu povo através de ações em território inimigo”, argumentou.

  • Mais um major-general russo terá sido demitido

    O major-general Vladimir Seliverstov terá sido afastado do comando da 106.ª Divisão Aerotransportada. As alegações da sua demissão têm circulado no Telegram, segundo a Sky News.

    Vladimir Seliverstov esteve, desde o início deste ano, envolvido em batalhas que ocorreram na região de Bakhmut. As alegações da demissão chegam dias após ter sido noticiado que outro general russo foi retirado do cargo que ocupava após denunciar condições precárias na linha da frente em Zaporíjia.

    General russo diz ter sido demitido após denunciar que liderança russa traiu soldados na Ucrânia

  • Moscovo diz ter travado planos, que seriam apoiados por Kiev, para matar duas jornalistas russas

    O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse este sábado que conseguiu travar supostos planos, que contariam com o apoio da Ucrânia, para matar duas jornalistas russas: Margarita Simonyan e Ksenia Sobchak.

    O FSB, que é citado pela Interfax russa, informou que deteve várias pessoas (não se sabe ao certo quantas), que terão admitido preparar os ataques contra as jornalistas em nomes da Ucrânia. Além disso, os detidos disseram ter recebido a promessa de uma recompensa de 1,5 milhões de rublos por cada um dos assassinatos.

    A Ucrânia ainda não reagiu às acusações, mas no passado, recorda a agência Reuters, negou qualquer envolvimento em mortes de figuras pró-guerra dentro da Rússia, como a do blogger militar Vladlen Tatarsky.

    São Petersburgo. O que se sabe (e o que falta saber) da explosão em café que matou o comandante militar russo Vladlen Tatarsky

  • Zelensky diz que já se encontrou com mais de 20 líderes mundiais em julho e promete "manter ritmo mais rápido possível" para chegar à paz

    Reuniões e negociações com mais de 20 líderes de países de vários continentes e responsáveis da UE ou da NATO. São estas as contas que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destaca sobre “os primeiros 15 dias de julho” num tweet publicado na tarde deste sábado.

    “Vamos manter o ritmo mais rápido possível no trabalho internacional a todos os níveis para restaurar a paz para a nossa terra e o nosso povo”, promete o líder ucraniano, agradecendo aos aliados que percebem que isso só será possível com a “libertação” de todo o território do país invadido pela Rússia.

  • Coreia do Sul envia mais ajuda humanitária, coletes anti-bala e capacetes para a Ucrânia

    Após a visita à Ucrânia, o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, prometeu aumentar o apoio humanitário e “não letal”, segundo o The Guardian, ao país invadido.

    Em conferência de imprensa, o governante sul-coreano referiu que vai “aumentar a escala dos materiais enviados no ano passado, quando enviámos coisas como capacetes e coletes anti-bala”. A ajuda humanitária será aumentada dos 100 milhões de dólares do ano passado para 150 milhões este ano (89 para 133 milhões, em euros).

    Apesar de não ter enviado armas à Ucrânia (não costuma enviar armas a zonas em conflito), a Coreia do Sul mandou tanques para um seu aliado, a Polónia. Depois do encontro, Zelensky congratulou-se por esta “primeira visita na história das relações” dos dois países e disse que os dois falaram “de tudo o que é importante para que as pessoas levem uma vida normal e segura”, agradecendo o “forte apoio” da Coreia do Sul.

  • Bispo D. Américo Aguiar já está na Ucrânia para encontro com jovens

    O bispo auxiliar de Lisboa e coordenador da Jornada Mundial de Juventude, Américo Aguiar (que o Papa anunciou que irá elevar a cardeal) está este sábado na Ucrânia, para uma visita a convite da conferência episcopal da Ucrânia.

    Esta manhã, o bispo português visitou a catedral de Lviv, noticiou a RTP, que está a acompanhar a visita. D. Américo Aguiar emocionou-se ao ver fotografias ali expostas de vítimas da guerra.

    D. Américo Aguiar vai encontrar-se com jovens na Ucrânia

    A informação foi avançada pela organização da Jornada Mundial da Juventude na semana passada, em comunicado enviado às redações. Segundo a JMJ, a viagem tem lugar na sequência de um convite de “representantes da Conferência Episcopal Ucraniana”, que estiveram em Lisboa recentemente, e o objetivo é que o bispo se encontre com jovens ucranianos. Mas a data concreta não era revelada e foi, por isso, uma surpresa.

  • Chuva de ataques da Rússia nas últimas 24 horas com artilharia, drones, rockets e tanques

    A Rússia lançou, durante as últimas 24 horas, uma chuva de ataques combinados — de artilharia, a drones, a rockets — sobre a Ucrânia, escreve a Sky News.

    A televisão explica que há responsáveis de vários zonas que estão a dar nota disso mesmo: em Zaporíjia, segundo o governador Yurii Malashka, houve 45 ataques aéreos e de artilharia entre sexta-feira e sábado.

    Já em Kherson, segundo o governador Oleksandr Prokudin, citado também pela Sky News, houve 70 ataques com morteiros, artilharia, drones, tanques, aviões e rockets no mesmo período de tempo. Já em Donetsk os ataques fizeram um morto, civil, disse o governador, Pavlo Kyrylenko reported.

    A Força Aérea falou ainda de mais dez ataques com drones no sul e este da Ucrânia. No total, durante este início de fim de semana, dez drones russos foram abatidos pela Força Aérea ucraniana, diz esta numa publicação de Telegram citada pelo The Guardian.

  • Presidente sul-coreano em visita surpresa a Kiev

    O Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, efetuou hoje uma visita surpresa à Ucrânia para reafirmar o apoio de Seul ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, apesar das dúvidas quanto à prestação de ajuda militar na guerra contra a Rússia.

    Segundo a Presidência da Coreia do Sul, citada pela imprensa sul-coreana, Yoon visitou a cidade de Bucha, palco de um massacre de civis atribuído ao exército russo, antes de se encontrar com Zelensky.

    “O Presidente (da Coreia do Sul] visitou primeiro o local do massacre em Bucha, perto da capital Kiev, bem como a cidade de Irpin, onde os ataques com mísseis se concentraram em zonas residenciais civis”, disse a Presidência sul-coreana, acrescentando que o encontro entre os dois líderes terá lugar no final do dia de hoje.

    Segundo a agência noticiosa oficial sul-coreana Yonhap, no encontro, Yoon e Zelensky vão discutir as áreas em que Seul pode aumentar a sua assistência.

  • Ministério da Defesa britânico diz que "críticas diretas" e insatisfação no exército deverão ser problema cada vez maior para a Rússia

    O descontentamento estará a crescer entre as forças russas, que dirigem críticas ao ministério da Defesa muito semelhantes às que eram tecidas pelo grupo Wagner antes da sua rebelião.

    As conclusões são do habitual relatório do ministério da Defesa britânico com informações sobre o desenvolvimento da guerra. E partem também da notícia de que o governo russo demitiu um major-general, Ivan Popov, por ter feito um “ataque contundente” ao ministério da Defesa.

    General russo diz ter sido demitido após denunciar que liderança russa traiu soldados na Ucrânia

    Como explica o relatório, citado pelo The Guardian, Popov acusou o ministério russo de “decapitar cruelmente o exército no momento mais difícil e intenso”. Já o grupo Wagner costumava, antes de se rebelar, queixar-se da falta de meios disponibilizados pela Defesa.

    As declarações do major-general foram feitas num vídeo que era suposto chegar apenas às suas tropas. Mas esse vídeo explica a insatisfação que muitos chefes do exército “provavelmente sentem” sobre o topo da cadeia militar russa, dizem os britânicos.

    “É provável que críticas diretas de subordinados se tornem um problema cada vez maior para o ministro da Defesa, Sergei Shoigu”, diz o relatório citado pelo The Guardian e partilhado no Twitter pelo governo britânico.

    Embora muitos chefes do exército já tenham sido demitidos desde o início da guerra, o documento frisa que neste caso não está em causa uma “má performance” no terreno, mas antes o facto de ter “transmitido preocupações” com as operações russas.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reconheceu que a contraofensiva a leste e sul da Ucrânia não está a correr como esperado, porque a Rússia está “a investir tudo o que tem” para a travar.

    • O chefe de gabinete Presidencial, Andriy Yermak garantiu também que, se a Ucrânia vir que “algo está a falhar” na operação, irá “admiti-lo”. Yermak disse também que “não é alta” a probabilidade de que a Rússia venha a usar armas nucleares.
    • O Chefe de Estado Maior das forças armadas ucranianas deu uma entrevista ao Washington Post, na qual defendeu o direito do exército ucraniano de atacar o território russo, sublinhando que cabe ao exército ucraniano “decidir como matar este inimigo”.
    • O exército bielorrusso divulgou um mapa, acordado com os mercenários do grupo Wagner, que estipula os próximos passos da cooperação entre Minsk e a organização.
    • A África do Sul vai acolher a próxima cimeira dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a qual contará com a participação do governo russo. Mas o país não quer que Vladimir Putin participe pessoalmente na reunião, porque não quer executar o mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional.
    • O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu às recentes declarações do Presidente turco a mostrar confiança num novo acordo para a exportação de cereais. Segundo o Kremlin, não há ainda nenhuma confirmação de que se tenha atingido um novo entendimento.

    • Um tribunal de Kiev resolveu decretar prisão preventiva para o líder da Igreja Ortodoxa Metropolitana da Ucrânia (que até aqui se encontrava em prisão domiciliária).
    • Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) chegaram a acordo para aumentar o fundo de apoio à Ucrânia, anunciou esta sexta-feira a ministra espanhola, Nadia Calvino.
    • A Câmara Municipal de Kiev proibiu o uso público de livros, músicas, apresentações, espetáculos, livros de arte, obras audiovisuais e outras manifestações culturais em língua russa na capital ucraniana.

  • Chefe de Estado Maior ucraniano não exclui ataques em território russo. "Cabe à Ucrânia decidir como mata este inimigo"

    O Chefe de Estado Maior das forças armadas ucranianas deu uma entrevista ao Washington Post, na qual defendeu o direito do exército ucraniano de atacar o território russo. Valeria Zaluzhny garantiu, no entanto, que estes ataques são levados a cabo apenas com armas ucranianas.

    O general ucraniano considerou que cabe ao exército ucraniano “decidir como matar este inimigo”, sustentando que é “possível e necessário” atacar a Rússia dentro do seu próprio território como forma de travar a guerra.

    No entanto, Zaluzhny assegurou que armas ocidentais não são usadas nestes ataques. “Se os nossos parceiros têm medo que usemos as armas deles, nós mataremos com as nossas”

    “Para salvar o meu povo tenho de pedir autorização sobre o que fazer no território inimigo?”, questionou o líder militar ucraniano. “É suposto não fazer nada porquê? Porque Putin pode… usar armas nucleares? Os miúdos que estão a morrer não querem saber”.

    As declarações do líder militar ucraniano surgem numa altura em que algumas vozes na comunidade internacional têm manifestado preocupação sobre o nível de armamento fornecido a Kiev.

    Dias depois do envio por parte dos EUA de bombas de fragmentação e numa altura em que é expectável que os países da NATO enviem, mais tarde ou mais cedo, caças F-16 para Kiev, alguns têm pedido garantias de que a Ucrânia não utilizará estas armas para atacar o território russo diretamente, e que só as usará num contexto defensivo.

    O que são as bombas de fragmentação que os EUA vão fornecer à Ucrânia? E porque são tão polémicas?

  • Ucrânia decreta prisão preventiva para líder da Igreja Ortodoxa Metropolitana da Ucrânia

    Um tribunal de Kiev resolveu decretar prisão preventiva para o líder da Igreja Ortodoxa Metropolitana da Ucrânia. Segundo o jornal Kyiv Independent, Pedro Lebid ficará agora preso até 14 de agosto sob uma fiança equivalente a cerca de 900 mil euros.

    O líder religioso já estava em prisão domiciliária por, no entender da justiça ucraniana, estar a ser apoiado pela Rússia, incitando ao ódio e justificando a guerra aos fieis.

    O tribunal decidiu agora aumentar a medida de coação já que Lebid terá desobedecido aos termos da prisão domiciliária ao contactar uma das testemunhas envolvidas no caso. O clérigo diz estar inocente e garante “nunca ter estado do lado do agressor” ou de Vladimir Putin.

    O processo faz parte de uma campanha mais abrangente do governo ucraniano contra a Igreja Ortodoxa ucraniana que, historicamente, sempre manteve ligações estreitas com o patriarcado russo. Kiev acredita que estes laços sobreviveram à guerra e que os ortodoxos ucranianos continuam a ser apoiados por Moscovo — algo que a igreja ucraniana nega.

    Monges ortodoxos recusam abandonar histórico mosteiro Ortodoxo apesar da ordem de Kiev

  • Bielorrússia anuncia “mapa” de atividades do grupo Wagner

    O exército bielorrusso divulgou hoje um mapa, acordado com os mercenários do grupo Wagner, que estipula os próximos passos da cooperação entre Minsk e a organização.

    Numa publicação no Telegram, a Defesa bielorrussa diz ter “desenvolvido um mapa de futuro a curto-prazo para o treino e a transferência de conhecimento entre as unidades dos diferentes ramos das forças armadas”.

    A divulgação do documento segue-se ao anúncio feito por Minsk de que elementos do grupo mercenário já se encontravam no país a treinar soldados bielorrussos.

  • Chefe de gabinete de Zelensky não acredita que Putin vá usar armas nucleares

    O Chefe de gabinete do Presidente ucraniano pareceu corroborar as declarações de Joe Biden que, esta semana, disse não acreditar que Putin vai usar armas nucleares na Ucrânia.

    Andrii Yermak sublinhou que a ameaça nuclear russa está “sempre presente”, mas admitiu que a probabilidade “não é alta” neste momento.

    A posição da Ucrânia e dos seus aliados parece “esvaziar” a retórica nuclear que o Kremlin intensificou nas últimas semanas. Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, disse que Moscovo irá olhar para a o envio de caças F-16 de fabrico norte-americano como “uma ameaça nuclear” (uma vez que os F-16 podem transportar ogivas) e ia responder à altura.

  • Kiev proíbe uso de língua russa em espaços culturais e de entretenimento

    A Câmara Municipal de Kiev proibiu o uso público de livros, músicas, apresentações, espetáculos, livros de arte, obras audiovisuais e outras manifestações culturais em língua russa na capital ucraniana.

    “É necessário proteger o espaço de informação ucraniano das influências híbridas do estado agressor, que está a tentar destruir a identidade nacional ucraniana, cultura, tradições, costumes e memória histórica. A Rússia não tem lugar no coração da nossa capital”, disse o Vadym Vasylchuk, presidente do Comissão Permanente de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, citado pela mesma publicação.

  • África do Sul não quer que Putin vá à cimeira dos BRICS

    A África do Sul vai acolher a próxima cimeira dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a qual contará com a participação do governo russo. Mas o país não quer que Vladimir Putin participe pessoalmente na reunião, porque não quer executar o mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional.

    Isso mesmo foi confirmado pelo vice-presidente do país, Paul Mashatile. “É um grande dilema para nós, é claro que não o podemos deter”, admitiu.

    “É como convidar um amigo para a nossa casa e depois prendê-lo. É por isso que para nós a melhor solução era ele não vir. Mas os russos não estão felizes. Querem que ele venha”, acrescentou.

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