Atualizações em direto
  • Marta Temido diz que "pedidos de consulta vindos de gabinetes não são normais"

    Questionada pela deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua sobre se era normal os gabinetes do Ministério da Saúde requereram a marcação de consultas, Marta Temido respondeu que não.

    “Pedidos de consulta vindos de gabinetes não são normais. Não é o circuito normal”, garantiu a ex-ministra da Saúde.

  • Temido recusa-se a tomar posição sobre ação de Lacerda: "Mesmo que tenha [um juízo de valor], guardo-o para mim"

    Questionada pela deputada do IL Joana Cordeiro sobre se a alegada intervenção direta de Lacerda Sales na marcação da consulta foi correta, Marta Temido diz “não saber o que António Lacerda Sales fez”, mas deixa um comentário, sem concretizar a avaliação que faz do processo.

    “Nunca podemos deixar cair as nossas equipas”, afirmou Marta Temido, acrescentando: “Não vou emitir um juízo de valor [sobre a intervenção de Lacerda Sales]. Mesmo que o tenha, guardo-o para mim”.

  • "As crianças não tiveram um acesso facilitado" ao medicamento, garante Marta Temido

    A ex-ministra da Saúde garante que as duas gémeas luso-brasileiras “não tiveram um acesso facilitado” ao medicamento Zolgensma.

    “Tiveram o acesso que deviam ter. Se as crianças aparecessem na urgência” teriam tido acesso, salientou Marta Temido.

    “Compreendo a questão de ser uma despesa muito significativa. Mas nada de anormal significa o pedido de um medicamento de dois milhões num Ministério que tinha 2,2 mil milhões de despesa com medicamentos”, disse a eurodeputada, acrescentando que “esta é a normalidade dos preços de acesso à indústria farmacêutica”.

  • Marta Temido diz que falou com Lacerda Sales quando soube do caso mas recusa revelar teor da conversa

    A ex-ministra da Saúde diz que falou com o à época seu secretário de estado Lacerda Sales quando soube do caso das gémeas, mas recusou revelar o teor da conversa.

    “Falei com o Dr. António Lacerda Sales. Eu não revelo conversas privadas”, respondeu Marta Temido.

    A agora eurodeputada esclareceu também que pediu “acesso à documentação administrativa [do caso] ao Ministério da Saúde”. “Fiz um contacto informal com o ministro de saúde a dizer que ia exercer esse direito, pedi que me facultassem todos os elementos relacionados com a assistência prestada a essas duas crianças”, sublinhou Marta Temido.

    A ex-ministra da Saúde garantiu que, depois disso, “não entrou em contacto com “ninguém para tentar obter mais informação do que aquele que obtive formalmente”.

  • Ex-ministra diz que soube do caso através da jornalista, a quem respondeu que "tinha a ideia de “umas gémeas”

    A ex-ministra da Saúde revelou que soube do caso dos gémeas através de uma jornalista de um canal televisivo, a quem respondeu que “tinha a ideia de “umas gémeas”.

    “Respondi de boa fé e quando passou a primeira reportagem sobre o tema tentei inteirar-me do que se passava”, revelou Marta Temido, em resposta às questões da deputada Joana Cordeiro, da IL.

  • "Não tive qualquer contacto com o caso", garante Marta Temido

    Na sua intervenção inicial, Marta Temido garantiu que não teve “nenhum contacto com caso” das gémeas luso-brasileiras.

    “Não tive qualquer contacto com o caso. Isso já ficou demonstrado com o trabalho inspetivo da Inspeção Geral das Atividades em Saúde e pelas audições que a CPI já realizou”, disse a ex-ministra da Saúde.

  • PSD critica Chega por querer ouvir de novo António Costa

    Ainda antes da audição de Marta Temido, os deputados da CPI estão a usar da palavra. O deputado do PSD António Rodrigues criticou o Chega pelo requerimento potestativo apresentado para ouvir de novo António Costa, considerando que é “uma perda de tempo”.

    “Consideramos que as respostas já foram dadas. Isto é fazer-nos perder tempo, tempo útil e vital”, considerou António Rodrigues.

    Já o deputado do PS João Paulo Correia também deixou críticas ao Chega relativamente ao mesmo assunto, considerando que o Chega não pode impor a audição presencial de António Costa na CPI, uma vez que o ex-primeiro-ministro tem a prerrogativa de responder por escrito. Na resposta, André Ventura admitiu a hipótese de o Chega poder alterar a formulação do requerimento, “recomendando” a audição presencial de António Costa.

  • Chega força nova audição de Lacerda Sales e quer mais esclarecimentos de António Costa

    O Chega apresentou um requerimento potestativo para ouvir de novo o ex-secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso das gémeas. O pedido para uma nova audição não mereceu a concordância dos restantes partidos, na reunião de mesa e coordenadores desta tarde, e portanto, o Chega decidiu usar o recurso ao potestativo para chamar o médico Lacerda Sales, disse Rui Paulo Sousa (o presidente da CPI) aos jornalistas.

    Lacerda Sales critica a IGAS, nega acesso “preferencial” e lança dúvidas sobre médica. A primeira audição ao caso das gémeas

    À semelhança do que aconteceu com Lacerda Sales, o Chega decidiu também voltar a pedir (através de um outro requerimento potestativo) mais esclarecimento ao ex-primeiro-ministro António Costa. O agora presidente eleito do Conselho Europeu poderá, no entanto, voltar recusar a audição, respondendo às perguntas dos partidos por escrito, como já fez.

    Gémeas. “Os membros do governo são responsáveis pelos atos de quem está sob a sua direção”, diz Costa em resposta à CPI

  • Boa tarde. A ex-ministra da Saúde Marta Temido é ouvida esta tarde, às 15h30, na Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia da República, que investiga a administração do fármaco Zolgensma às duas gémeas luso-brasileiras que foram tratadas no Hospital de Santa Maria.

    Vamos acompanhar neste liveblog a audição da agora eurodeputada do PS. Fique connosco.

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