Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e início da noite

    Às 00h00 de Portugal Continental, 2h de Kiev, este é um ponto de situação dos principais acontecimentos desta tarde e da noite de hoje na guerra da Ucrânia:

    • O presidente ucraniano falou para antecipar a semana que vem. Primeiro a parte positiva: Volodymyr Zelensky destaca ao carácter “histórico” que esta semana terá, uma vez que tudo indica que o Conselho Europeu siga a recomendação da Comissão e aprove a atribuição à Ucrânia do estatuto de candidata à adesão da União Europeia;
    • Em segundo lugar, a parte má desta semana. E tem a ver com a primeira. O presidente ucraniano teme que o avanço do processo de adesão da Ucrânia tenha como resposta russa a intensificação das atividades hostis” e “não apenas contra a Ucrânia, mas também contra outros países europeus. Estamo-nos a preparar. Estamos prontos”, afirmou Zelensky;
    • As declarações chegam num dia em que se conheceu a mensagem que o recém-nomeado chefe do Estado Maior do exército britânico dirigiu às suas tropas, dizendo que esta é a “geração que deve preparar o exército para combater novamente na Europa”. Isto no dia em que o secretário-geral da NATO avisou que o mundo terá de estar preparado para a longa duração deste conflito;
    • No complexo industrial de Azot, na cidade de Severodonetsk, civis e militares continuam a resistir, com as autoridades locais a garantirem que recusam render-se e a serem retirados;
    • Entretanto, analistas do Instituto para o Estudo da Guerra, um think tank com sede em Washington, consideram que as forças russas deverão tomar a cidade industrial de Severodonetsk nas próximas semanas, mas que isso vai obrigar o invasor a concentrar forças numa área muito pequena;
    • Uma reportagem do New York Times identificou mais de 200 tipos de armas e munições que foram banidas por tratados internacionais e estão a ser usadas na Ucrânia;
    • A agência estatal russa Interfax noticiou que a Rússia já deportou para o país mais de 300 mil crianças ucranianas desde que a invasão começou;
    • O Parlamento ucraniano aprovou a proibição da transmissão na rádio e na televisão e a apresentação em espaços públicos de música de artistas russos, assim como a importação de livros russos. Também a Moldávia adotou legislação que proíbe a transmissão televisiva de noticiários feitos na Rússia devido à onda de propaganda instigada pela campanha militar russa na Ucrânia;
    • Os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus vão debater uma solução para libertar os cereais que estão presos em silos na Ucrânia desde que a invasão russa começou. A União Europeia apoia um acordo, intermediado pela ONU, que permita o retomar das exportações marítimas da Ucrânia em troca da facilitação da exportação russa de alimentos e fertilizantes.

  • MNE's europeus discutem solução para libertar cereais retidos na Ucrânia

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus vão debater uma solução para libertar os cereais que estão presos em silos na Ucrânia desde que a invasão russa começou. A União Europeia apoia um acordo, intermediado pela ONU, que permita o retomar das exportações marítimas da Ucrânia em troca da facilitação da exportação russa de alimentos e fertilizantes.

    A informação está a ser avançada pelo The Guardian que cita um funcionário europeu sobre as dúvidas que ainda existem sobre a “necessidade de no futuro escoltar os navios” que transportam cereais.

    Mais de 20 milhões de toneladas de cereais estão retidas nos portos da Ucrânia que é um dos principais fornecedores de trigo do mundo.

  • Áustria prepara reativação de central a carvão fechada em 2020

    A Áustria está a preparar a reativação da produção elétrica a partir de carvão para responder à interrupção da chegada de gás russo.

    O chanceler austríaco, citado pelo jornal The Guardian, anunciou que o Governo vai trabalhar com o grupo Verbund, o maior produtor de energia, para retomar a produção na central na cidade de Mellach. A central de Mellach foi a última unidade a carvão a operar na Áustria, tendo encerrado na primavera de 2020 no quadro da política de mudança para as energias renováveis.

    O anúncio de Karl Nehammer foi feito após uma reunião de crise do governo austríaco onde foi decidido reabilitar a capacidade de geração de eletricidade a partir do carvão em caso de emergência. O processo de reposição da central vai demorar meses.

    A Áustria recebe cerca de 80% do gás da Rússia e vai também tentar reforçar o armazenamento.

  • Mais de 300 mil crianças ucranianas foram deportadas para a Rússia -- diz agência estatal russa

    A Rússia terá deportado, desde o início da invasão à Ucrânia, mais de 300. mil crianças ucranianas, avança o The Kyiv Independent citando a agência de notícias estatal russa Interfax.

    De acordo com informações dadas por militares russos, mais de 1,9 milhão de ucranianos foram deportados à força para a Rússia desde o início da invasão, sendo 307.000 crianças.

  • Presidente ucraniano antecipa intensificação de ataques russos até decisão final sobre candidatura à União Europeia

    O presidente ucraniano avisou este domingo que antecipa uma intensificação dos ataques russos no país enquanto a Ucrânia aguarda que o Conselho Europeu confirme o estado de país candidato à União Europeia. Num vídeo transmitido esta noite Volodymyr Zelensky afirma:

    “Obviamente, esta semana esperamos da Rússia uma intensificação das atividades hostis, como um exemplo. E não apenas contra a Ucrânia, mas também contra outros países europeus. Estamo-nos a preparar. Estamos prontos”.

    Um dia depois de quatro líderes europeus terem defendido em Kiev o processo de adesão da Ucrânia à UE, a Comissão Europeia fez a proposta. A decisão final será tomada no Conselho Europeu que se realizará a 23 e 24 de junho.

  • Análise de imagens da guerra mostra uso de armas banidas por tratados internacionais

    O New Yort Times examinou mais de mil imagens tiradas por fotojornalistas na Ucrânia ou por agências internacionais e identificou mais de 200 tipos de armas e munição que foram banidas por tratados internacionais. A magnitude das provas fotográficas recolhidas indica que estas armas foram utilizadas de forma generalizada pelas forças russas, acrescenta o jornal americano.

    Muitas eram armas de fragmentação que representam sérios riscos para os civis durante décadas após o fim da guerra. Muitas destas armas e munições terão sido usadas junto de estruturas civis e o levantamento feito pelo jornal americano aponta para que tenham sido maioritariamente usadas pelas forças invasoras.

  • Rússia diz que vários oficiais do exército ucraniano (incluindo generais) foram mortos em bombardeamento em Dnipropetrovsk

    A Rússia anunciou que mais de 50 altos oficiais do exército ucraniano, incluindo vários generais, foram mortos num bombardeamento com mísseis russos a um posto de comando localizado na região de Dnipropetrovsk, no leste da Ucrânia.

    Esta informação ainda não foi oficialmente confirmada por agências internacionais ou pelas autoridades ucranianas.

    Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, o ataque foi realizado com mísseis Kalibr, de longo alcance e alta precisão, disparados de um navio de guerra, que atingiram o posto quando estava a decorrer uma reunião do alto comando do grupo estratégico ucraniano.

    Entre os mais de 50 oficiais que Moscovo afirma que morreram neste ataque, constam membros do Estado-Maior-General das Forças Armadas ucranianas, avançou Igor Konashenkov.

    Além disso, Moscovo informou que uma grande unidade ucraniana foi atacada na região de Donetsk, causando cerca de 300 baixas.

  • Russos devem tomar Sievierodonetsk

    Analistas do Instituto para o Estudo da Guerra, um thinktank com sede em Washington, consideram que as forças russas deverão tomar a cidade industrial de Sievierodonetsk nas próximas semanas, mas isso terá um custo: as forças russas têm de concentrar meios numa área muito pequena.

    Ganhar o controlo de Luhansk, uma das duas províncias da região do Donbas é agora o alvo prioritário da Rússia no terreno, adiantam estes especialistas citados pelo jornal The Guardian.

    Em Sievierodonetsk’s, que é uma cidade gémea de Lysychansk, edifícios residenciais e casas privadas têm sido destruídas.

  • Civis e militares permanecem na fábrica Azot e recusam render-se

    Civis e militares ucranianos entrincheirados na fábrica de produtos químicos Azot, na cidade de Severodonetsk, continuam a sofrer bombardeamentos russos, mas recusam ser retirados, garantiram hoje as autoridades locais.

    “Propusemos muitas vezes aos civis para serem retirados, mas eles não querem”, adiantou o governador da região leste de Lugansk, Sergey Gaidai, citado pela agência de notícias EFE.

    Depois de Moscovo ter acusado as tropas ucranianas de usarem civis como “escudo humano” em Severodonetsk, Kiev denunciou hoje novos bombardeamentos russos, alegando que estes ataques fazem com que seja “impossível” uma retirada de civis e militares da cidade em segurança.

    O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou o controlo militar de Severodonetsk, cidade considerada estratégica no leste da Ucrânia, há cerca de duas semanas, mas mantém-se uma bolsa de resistência na fábrica Azot.

    Segundo o governador Sergey Gaidai, 568 civis permanecem no interior da unidade fabril, entre os quais 38 crianças, a maioria trabalhadores da Azot e suas famílias, mas também alguns residentes de Severodonetsk que se recusam a sair a todo o custo.

    “Sair agora é impossível. Fisicamente, é possível, mas é muito perigoso devido aos constantes disparos e bombardeamentos. Se alguém sair, tem 99% de hipóteses de morrer”, alertou Gaidai.

    Após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter assegurado na sexta-feira que não quer transformar as cidades conquistadas no Donbass “numa espécie de Estalinegrado”, Kiev acusa Moscovo de transformar Severodonetsk numa segunda Mariupol devido à intensidade dos bombardeamentos.

    Depois de alguns dias sem grandes desenvolvimentos na frente de Severodonetsk, o general russo Igor Konashenkov considerou hoje que “a ofensiva está a decorrer com sucesso” nesta região da Ucrânia, o que foi desmentido por Sergey Gaidai.

    “Todas as declarações dos russos que controlam Severodonetsk são falsas. Sim, controlam grande parte, mas não toda a cidade”, respondeu o governador.

    O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, afirmou hoje que o sul do país “não será dado a ninguém” e que a Ucrânia pretende recuperar esta região para garantir que o “mar será ucraniano e seguro”.

    Zelensky também aludiu ao bloqueio de cerca de 70 navios mercantes em portos ucranianos, alegando que apenas a “mediação internacional” garantirá um trânsito marítimo seguro.

    “A Ucrânia fará tudo o que estiver ao seu alcance para combater a crise alimentar criada pela guerra na Ásia, na África e na maioria dos países da Europa”, adiantou o Presidente ucraniano.

  • Economia americana vai precisar de “dois anos” até voltar aos 2% de inflação. Membro da Fed afasta recessão

    Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland e membro da cúpula da Reserva Federal americana, aponta “dois anos” até a economia norte-americana chegar à meta de 2% de inflação. Mas afasta recessão.

    Economia americana vai precisar de “dois anos” até voltar aos 2% de inflação. Membro da Fed afasta recessão

  • Chefe do Estado Maior do exército britânico diz que tropas "devem estar preparadas para combater novamente na Europa"

    O chefe do Estado Maior do Exército britânico, Patrick Sanders, terá enviado uma mensagem às tropas a afirmar que esta é a “geração que deve preparar o exército para combater novamente na Europa”.

    O líder militar que tomou posse esta semana diz que, neste momento, “é um imperativo criar um exército capaz de lutar ao lado dos nossos aliados e derrotar a Rússia”. Citado pelo jornal britânico i, Sanders fala numa altura em que o primeiro-ministro britânico falou na necessidade de um apoio de “longo prazo” à Ucrânia e que o secretário-geral da NATO declarou que esta guerra poderá durar anos.

    O chefe militar lembrou mesmo que é “o primeiro chefe do Estado-Maior desde 1941 a assumir o comando do Exército sob a sombra de uma guerra na Europa envolvendo uma potência continental”, reafirmando que o Exército britânico está “preparado para lutar e vencer guerras no terreno”.

  • Kiev proíbe emissão de música russa e importação de livros russos

    O parlamento ucraniano aprovou hoje uma lei que proíbe a transmissão na rádio e na televisão e a apresentação em espaços públicos de música de artistas russos, assim como a importação de livros russos, noticia a imprensa ucraniana.

    Por lei, será proibida a reprodução de obras de cantores que sejam cidadãos de um estado agressor ou que estejam legalmente registados na Federação Russa, explicou Pavel Frolov, deputado do Partido Servo do Povo, na sua conta no Telegram.

    Artistas russos também não poderão apresentar-se em digressões pela Ucrânia, com exceção daqueles que condenaram publicamente a invasão russa, indicam os meios de comunicação.

    Esta exceção também se aplica a obras divulgadas em rádio e televisão, devendo ser criada uma “lista branca” de artistas que se distanciaram do Kremlin, que será gerida pelo Conselho de Segurança e Defesa Nacional e será pública.

    A restrição será suspensa assim que a guerra terminar e os territórios ocupados pela Rússia regressarem ao controlo ucraniano, informou o diário “Ukrainskaya Pravda”.

    Além disso, a lei, que foi apresentada no parlamento por vários partidos, entre os quais o do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prevê quotas mínimas de músicas em idioma ucraniano, que deverão representar pelo menos 40% dos emitidos nos meios.

    Ao mesmo tempo, pelo menos 75% do conteúdo de informação e entretenimento da rádio deve usar o idioma oficial do país.

    Por outro lado, Frolov anunciou que o parlamento também ratificou a proibição de importação e distribuição de produtos impressos, principalmente livros, da Rússia, Bielorrússia e dos territórios ocupados na Ucrânia, referindo-se à península da Crimeia e às repúblicas separatistas de Donbass.

    Segundo a mesma informação, para importar livros impressos no “idioma do agressor” de outros países, será necessário obter uma licença especial.

  • Unidades de armazenamento de petróleo e gás alvo de ataques russos

    Unidades de armazenamento de petróleo e de gás em toda a Ucrânia têm sido alvo de ataques russos, disse no Twitter Lesia Vasylenko. A parlamentar ucraniana destacou as regiões de Dnipro e Kharkiv, alertando para o perigo dos “incêndios tóxicos” produzidos por estes ataques.

  • OSCE denuncia violência sexual como “tática de guerra” na Ucrânia

    A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) exigiu este domingo o fim das violações e outros crimes sexuais na Ucrânia, classificando-os como “tática de guerra” e pedindo à Rússia que ponha fim às hostilidades.

    “Estou chocada com os relatos contínuos de violência sexual contra mulheres e meninas, incluindo violação, tortura, tráfico e exploração sexual, que ocorrem na Ucrânia e noutras outras zonas de conflito”, disse a secretária-geral da OSCE, Helga Maria Schmid, em comunicado.

    Na nota, emitida por ocasião da celebração, hoje, do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Sexual nos Conflitos, Helga Schmid sublinhou que esse tipo de crime também tem como vítimas meninos e homens.

    “Esta violência é completamente inaceitável e deve acabar”, exigiu a diplomata alemã.

    A líder da OSCE pediu à Rússia que “cesse de imediato as hostilidades” e reclamou uma investigação independente às denúncias de violência sexual.

    “A violência sexual é uma ameaça real à segurança. Afeta as vítimas, as suas famílias e as suas sociedades. Tem um impacto profundo e duradouro, inclusive na capacidade de recuperação das comunidades quando os combates cessam”, denunciou.

    Schmid pediu mais apoio internacional às vítimas de violência sexual e a colaboração da sociedade civil para garantir uma resposta humanitária específica para as mulheres.

    A OSCE é uma organização internacional sediada em Viena (Áustria) e com 57 países-membros, da América do Norte, Europa e Ásia Central.

  • Irpin vai ser irmã de Cascais. Autarca que liderou resistência desloca-se a Portugal para oficializar acordo

    Oleksandr Markushyn agradece o apoio de Cascais “quando era mais necessário”. Irpin tem 50% de edifícios destruídos e o autarca tem percorrido vários países a pedir apoios para a reconstrução.

    Irpin vai ser irmã de Cascais. Autarca que liderou resistência desloca-se a Portugal para oficializar acordo

  • Presidente da Moldova promulga lei que proíbe noticiários russos na televisão 

    A Presidente da Moldova, Maia Sandu, promulgou hoje uma lei que proíbe a transmissão televisiva de noticiários feitos na Rússia devido à onda de propaganda instigada pela campanha militar russa na Ucrânia.

    “A lei foi promulgada pela Presidente e, provavelmente, na próxima sexta-feira será publicada e entrará em vigor”, disse a chefe do Conselho de Rádio e Televisão da Moldova, Liliana Vitu, ao canal digital Rezoomat.

    A lei dirige-se aos noticiários dos países que não ratificaram a Convenção Europeia de Televisão Transfronteiriça, como é o caso da Rússia.

    Vitu explicou que a nova lei inclui a noção de desinformação e contém “sanções muito mais severas”, incluindo a retirada da licença de transmissão por sete anos, bem como multas de vários milhares de euros em caso de infração leve.

    Segundo referiu, as autoridades viram-se obrigadas a adotar estas medidas devido ao conflito na Ucrânia, na sequência do qual a Moldova teve de receber centenas de milhares de refugiados.

    Na realidade, os programas políticos e militares da televisão russa já tinham sido proibidos pelo Governo após o início das hostilidades a 24 de fevereiro: o parlamento moldavo aprovou, a 02 de junho, um projeto de lei, muito criticado pela oposição, sobre a proteção do espaço informativo nacional que proíbe a transmissão de programas de notícias e de análise, bem como de filmes realizados na Rússia.

    A lei anterior contra a propaganda estrangeira foi revogada por iniciativa do líder socialista pró-Rússia e ex-presidente, Igor Dodon, que atualmente está sob investigação por corrupção.

    A Moldova apoiou a Ucrânia desde o início da guerra e instou a república separatista da Transnístria, habitada principalmente por russos e ucranianos, a não se envolver no conflito.

    Esta semana, a Comissão Europeia recomendou conceder tanto à Ucrânia como à Moldova, considerado o país mais pobre da Europa, o estatuto de candidatos à entrada no bloco europeu.

    A Rússia acusou o Ocidente de tentar transformar a Moldova numa “segunda Ucrânia”, enquanto a oposição pró-russa acusa a europeísta Maia Sandu de querer integrar o país na Roménia, nação com a qual mantém fortes laços culturais e históricos.

  • Alemanhã anuncia novas medidas para aumento do armazenamento de gás

    A Alemanha anunciou novas medidas para aumentar os níveis de armazenamento de gás. As ações surgem já a pensar no próximo inverno, na sequência de a Gazprom, gigante de energia russa, ter ameaçado cortar drasticamente o fornecimento de gás aos países da Europa. Desde o início das sanções contra a Rússia, que as exportações de gás russo para a Europa estão em baixa constante.

    Segundo o ministério da economia alemão, as novas medidas incluem maior aposta em centrais a carvão, bem como um sistema de leilão para incentivar a indústria a gastar menos gás, de forma a que este possa ser depois armazenado, diz a Reuters.

    Alemanha vai reforçar uso do carvão face à redução nas entregas de gás russo

    “Para reduzir o consumo de gás, menos gás deverá ser usado para gerar eletricidade. As centrais a carvão terão que ser mais usadas”, disse o Ministério da Economia em comunicado, citado pelo The Guardian. Robert Habeck, ministro de Assuntos Económicos e Ação Climática, disse que trazer de volta centrais a carvão, mais poluentes, é “doloroso, mas é uma necessidade absoluta”.

    A Reuters avança ainda que as medidas incluem ainda 15 mil milhões de euros em linhas de crédito para a operadora do mercado de gás da Alemanha, de forma a encher instalações de armazenamento de gás mais rapidamente, disse uma fonte do governo, que preferiu manter o anonimato.

    Para fazer face à dependência de Moscovo no fornecimento de gás, a Alemanha tem, desde o início da guerra, feito um esforço no sentido de encher suas instalações de armazenamento de gás, com o objetivo de, gradualmente, eliminar as importações de energia à Rússia.

    “As instalações de armazenamento de gás devem ser preenchidas até o inverno. Essa é a principal prioridade”, disse Habeck, membro do Partido Verde — referindo metas de níveis de armazenamento de 80% até outubro e 90% até novembro.

  • Tropas russas avançam em direção a Kharkiv

    As tropas russas estão novamente a avançar em direção a Kharkiv, cidade do nordeste da Ucrânia — alvo de ataques violentos nos primeiros meses de guerra —, anunciou Vadym Denysenko, assessor do ministro do Interior.

    “A Rússia está a tentar fazer de Kharkiv uma cidade na linha de frente”, disse o assessor numa entrevista a um canal ucraniano.

  • Ofensiva em Severodonetsk desenvolve-se com "sucesso", diz ministério da defesa russo

    Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, disse que ” a ofensiva na direção de Severodonetsk está a desenvolver-se com sucesso”, informando ainda que Metyolkine, povoação na periferia leste da cidade, foi tomada.

    “As forças armadas da Federação Russa continuam a atacar alvos militares no território da Ucrânia”, acrescentou, no comunicado feito em vídeo. O porta-voz adiantou ainda que mísseis de longo alcance atingiram um centro de comando na região de Dnipropetrovsk. O ataque, relata, terá resultado na morte de generais e oficiais ucranianos, inclusive do Estado-Maior.

  • Kiev bombardeada durante a manhã

    Kiev foi novamente vítima de um ataque aéreo por parte das forças russas, que resultou em várias explosões, na manhã deste domingo.

    “Foram ouvidas explosões no distrito de Vyshhorod esta manhã. A defesa aérea disparou contra alvos inimigos”, disse o governador militar da região de Kiev, Oleksiy Kuleba, no canal Telegram, citado pelo inglês The Guardian.

    Segundo o governador, o bombardeamento não causou danos ou feridos, mas apelou a que os moradores da capital ucraniana se mantivessem em abrigos.

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