Atualizações em direto
  • Detido "homem-bomba" que tentou matar espião russo

    Depois do carro que explodiu ontem em Moscovo, deixando membro dos Serviços Secretos sem pés, autoridades perseguiram responsável até à Turquia. Yevgeny Serebriakov “agiu sob instruções da Ucrânia”, acredita a polícia russa.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida – versão imprensa russa

    Detido “homem-bomba” que tentou matar espião russo

  • Roménia confirma que encontrou destroços de um drone russo no seu território

    O Ministério da Defesa romeno confirmou hoje que encontrou fragmentos de um drone russo perto da cidade de Plauru, do outro lado do rio Danúbio, que separa a Roménia, país da NATO, e a Ucrânia.

    Na outra margem está o porto ucraniano de Izmail e foi precisamente um ataque de um drone russo a Izmail, na região de Odessa que ontem fez a Força Aérea romena ativar os seus caças F-16.

    “A Rússia tem perpetrado ataques mais hediondos contra infra-estruturas civis ucranianas. Foram encontrados destroços em território romeno”, escreveu hoje no X a ministra dos Negócios Estrangeiros romena, Luminita Odobescu.

  • NATO em alerta. Drones russos voltam a sobrevoar Roménia

    Pela segunda noite consecutiva, drones russos sobrevoaram a costa do Rio Danúbio, na Roménia. Habitantes foram avisados pelas autoridades sobre perigo de queda de destroços, depois de ontem um UAV russo ter explodido em território romeno, que pertence à NATO. Governo fala em atitude “injustificável” e condena “quebra do direito internacional”.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida – versão imprensa ucraniana

    Alerta. Drones russos voltam a sobrevoar Roménia

  • A "questão não é fácil", mas Kremlin diz-se disponível para negociar com Kiev, mesmo com Zelensky no poder

    A Rússia tem questionado a legitimidade de Volodymyr Zelensky como Presidente da Ucrânia (não houve eleições) mas hoje admitiu negociações para terminar a guerra com o atual líder ucraniano.

    O porta-voz do Kremlin já ontem tinha reafirmado a abertura de Moscovo para o diálogo com Kiev, depois das declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano em Pequim, mas pedia mais pormenores. Hoje, na conversa telefónica diária com os jornalistas, Dmitry Peskov levantou dúvidas sobre a prontidão da Ucrânia para abrir conversações.

    “A Rússia está geralmente aberta a um processo de negociação. Mas primeiro temos de perceber até que ponto o lado ucraniano está pronto para isso e até que ponto o lado ucraniano tem autorização para isso por parte dos seus responsáveis”, disse, citado pela Reuters.

    O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, afirmou ontem que Kiev estava preparada para as conversações com a Rússia, desde que a soberania e a integridade territorial da Ucrânia fossem totalmente respeitadas, embora, referiu, não tenha visto sinais nessa direção.

    Hoje quando questionado pelos jornalistas se Moscovo aceitaria negociar com Zelensky ou se excluía essa possibilidade, Peskov admitiu que “a questão não é fácil”:

    “Se de um ponto de vista jurídico, este problema [da sua legitimidade] está na ordem do dia, de um ponto de vista prático estamos abertos a alcançar os nossos objectivos através de negociações. Por conseguinte, são possíveis diferentes opções nesta matéria”.

    De qualquer forma, frisou, ainda há um caminho a percorrer. “Porque até agora temos visto declarações muito diferentes e ainda não está claro. Além disso, para além do problema da legitimidade de Zelensky, existe também o problema da proibição legal (ucraniana) de estabelecer contactos e negociações com a Rússia. Por conseguinte, ainda há muito a esclarecer e esclarecimentos a ouvir”, sublinhou.

  • Lukashenko chegou à Rússia e vai encontrar-se com Vladimir Putin com a Ucrânia na agenda

    O Presidente da Bielorrússia aterrou esta manhã no aeroporto de São Petersburgo, na Rússia, para uma série de negociações com o seu homólogo russo, informa a Belta, agência de notícias bielorrussa.

    Putin e Lukashenko vão reunir-se ainda hoje, em São Petersburgo, confirmou o porta-voz do Kremlin.

    Segundo a imprensa bielorrussa, os dois líderes vão discutir vários temas, desde as relações bilaterais à segurança regional e assuntos internacionais. Ou seja, a Ucrânia será um dos temas em cima da mesa dos dois aliados.

    O Pool of the First, canal próximo do gabinete de comunicação de Lukashenko, publicou fotos da chegada do chefe de Estado da Bielorrússia, que completou esta semana 30 anos no poder, no Telegram com uma mensagem: “A agenda promete ser interessante”.

  • Putin e Assad não discutiram a Ucrânia, garante Kremlin

    A Ucrânia não esteve em cima da mesa no encontro dos Presidentes russo e sírio. Segundo o porta-voz do Kremlin, Vladimir Putin e Bashar-al Assad estiveram a discutir ontem à noite, em Moscovo, a situação no Médio Oriente, cita-o a agência de notícias russa estatal Ria Novosti no Telegram.

    No encontro, disse Dmitry Peskov, houve uma troca de pontos de vista bastante alargada sobre a situação na região, refere a agência de notícias estatal TASS.

  • Ataque ucraniano mata uma pessoa em Belgorod

    Um ataque ucraniano Shebekino, cidade russa na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, fez hoje um morto e dois feridos, avançou o governador, Vyacheslav Gladkov, no Telegram.

  • Ucrânia resistiu a um dos maiores ataques na região de Donetsk

    A 79ª Brigada de Assalto Aéreo de Tavrian da Ucrânia diz que rebateu ontem um dos maiores ataques russos em Kurakhove, na região de Donetsk desde o início da guerra.

    As tropas ucranianas defenderam-se de 29 ataques só no sector de Kurakhove, informou o Estado-Maior das Forças Armadas no Telegram.

    O exército russo lançou o ataque a partir de várias direções em simultâneo na madrugada de ontem, disse a brigada, partilhando um vídeo no Telegram que mostram o combate.

    “Como resultado da batalha, derrubámos seis tanques e sete veículos blindados de transporte de pessoal com infantaria. Todas as 12 motas foram queimadas. Os russos sofreram perdas tremendas em termos de efetivos: 40 ocupantes foram mortos, outros 37 ficaram feridos”, escreveu a brigada.

    O ataque terá envolvido 57 veículos blindados, incluindo 11 tanques, 12 motociclos e 200 veículos de assalto.

  • A Rússia retirou todos os seus navios do Mar de Azov

    Depois do ataque ucraniano ao porto de Kavkaz, na Crimeia anexada por Moscovo, na terça-feira, a Rússia retirou todos seus navios militares do Mar de Azov, disse o porta-voz da marinha da Ucrânia.

    “Já não há navios russos no Mar de Azov”, garantiu Dmytro Pletenchuk. Nestas águas havia quatro navios de guerra e um Kalibr, porta-mísseis de cruzeiro.

    “Decidiram abandonar o Mar de Azov, principalmente devido aos danos no ferryboat. Olharam para o mapa e para a bússola e decidiram que provavelmente não era seguro ficar ali. A única linguagem que o nosso inimigo compreende é a linguagem da força”, acrescentou Pletenchuk na United News telemarathon, (serviço informativo criado pelo Estado em 2022 para cobrir a guerra que produz conteúdos que passam em todos os canais televisivos).

    O Mar de Azov está ligado ao Mar Negro, importante ponto estratégico da guerra na Ucrânia, que levou mesmo à crise da exportação dos cereais, porque deixou de ser uma rota segura para os navios carregados de trigo e outros grãos usarem. Apesar de, segundo Pletenchuk, a presença russa ter diminuído nestas águas — durante mais de uma semana, não houve navios de superfície — não é plausível que a Rússia se retire completamente deste teatro de operações.

  • Vladimir Putin reuniu-se com o Presidente sírio em Moscovo

    O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o homólogo sírio, Bashar al-Assad, na quarta-feira à noite, em Moscovo, segundo imagens difundidas hoje pela televisão russa.

    O líder russo mencionou a “escalada” da situação no Médio Oriente como um tema do encontro, bem como as relações económicas bilaterais.

    A Rússia é aliada da Síria tendo auxiliado o regime de Bashar al-Assad através de uma intervenção militar em 2015, em plena guerra civil no país.

  • Helicóptero de ataque russo despenhou-se a 100 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, tripulação morreu

    Um helicóptero de ataque russo Mi-28 despenhou-se na região de Kaluga, no oeste da Rússia, não havendo sobreviventes, informou o governador da região no Telegram. Vladislav Shapsha acrescenta, numa segunda mensagem, que o helicóptero estava “em serviço de combate protegendo a paz dos civis”.

    Na origem do acidente terá estado um avaria técnica, indicam as dados preliminares, segundo o Ministério de Defesa russo que confirmou a queda e a morte da tripulação.

    O helicóptero, um Havoc, na designação usada na NATO, terá caído numa área não habitada perto da aldeia de Klenki, a mais de 100 quilómetros a leste da fronteira com a Ucrânia, disse à TASS a autoridade local do concelho de Zhisdrin, onde se insere a povoação.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Chefe da diplomacia ucraniana pede a Pequim “diálogo direto” para terminar a guerra

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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