Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Explosão em campo petrolífero e de gás russo no Ártico matou uma pessoa e feriu outras sete

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Federação Russa vai restringir velocidade de funcionamento do Youtube

    A Federação Russa vai reduzir a velocidade de funcionamento do Youtube em 70% nos computadores de secretária, em resposta ao bloqueio de canais russos por este serviço de acolhimento de vídeos.

    A decisão foi divulgada hoje pelo presidente da comissão parlamentar para a política informativa da Duma, Alexandr Jinshtein.

    “Antes do final desta semana, a velocidade de descarga do YouTube nos computadores de secretária pode ser reduzida em 40% e para o fim de semana que vem já em 70%”, escreveu na rede social Telegram.

    Esta medida, especificou, “só vai afetar os computadores de mesa e não as comunicações móveis”.

    O deputado acrescentou: “A ‘degradação’ do YouTube é uma medida que nos obrigaram a tomar, que não está dirigida contra os utilizadores russos, mas sim contra a administração deste recurso estrangeiro, que continua a considerar que pode violar e ignorar impunemente as nossas leis”.

  • Ucrânia afirma ter desmantelado plano russo para ataques terroristas na União Europeia

    Os serviços de segurança ucranianos (SBU) declararam hoje ter detido 19 pessoas, residentes na Ucrânia que trabalhavam para os serviços de segurança russos (fsb), numa operação especial em 37 localizações por todo o país.

    Em comunicado, o SBU detalha que esta célula planeava levar a cabo ataques terroristas em “centros comerciais, estações de serviços, farmácias e mercados da Ucrânia, Polónia e dos Estados Bálticos”. Eram ainda responsáveis por recrutar mais pessoas para atacar alvos civis, mas também para forjar vários documentos.

    Estes documentos falsificados foram apreendidos nas buscas, juntamente com várias armas semi-automáticas, revólveres, munições, cartões bancários e dinheiro.

  • Jovem de 18 anos detido pelo assassinato de ex-deputada ucraniana

    A polícia ucraniana deteve um suspeito do homicídio de Iryna Farion, que foi morta nas ruas de Lviv no sábado. O jovem de 18 anos foi detido hoje em Dnipro, a 900 quilómetros do local do crime, depois de uma autêntica “caça ao homem”.

    Farion foi professora de linguística e deputada no parlamento, onde se destacou pelas suas opiniões controversas contra a utilização da língua russa por ucranianos. Chegou a ser suspensa da universidade onde dava aulas por “incitamento ao ódio”, relata a BBC.

    O ministro da Administração Interna ucraniano destacou a investigação bem sucedida, que levou à detenção e que o suspeito terá agido sozinho, num crime premeditado: tinha alugado três apartamentos diferentes em Lviv. Contudo, ainda estão a ser exploradas possíveis ligações do jovem à Rússia.

    O pai do suspeito, que está a cumprir serviço militar na frente de batalha, argumentou que o filho era um patriota, prestes a juntar-se ao exército ucraniano.

  • Em Hong Kong, MNE ucraniano pede medidas contra evasão a sanções contra a Rússia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu hoje em Hong Kong medidas contra a evasão da Rússia às sanções ocidentais, as quais empresas chinesas com sede na região são acusadas de contornar.

    A última vaga de sanções ocidentais tem como alvo entidades que permitem a Moscovo evitar as restrições e a União Europeia dirigiu medidas contra 19 empresas chinesas, várias das quais estabelecidas em Hong Kong.

    “O senhor Kuleba pediu à administração de Hong Kong que tomasse medidas para impedir que a Rússia e as empresas russas utilizassem Hong Kong para contornar as medidas restritivas impostas”, indicou a diplomacia de Kiev em comunicado.

    “As maquinações da Rússia não devem prejudicar a reputação de Hong Kong como uma economia liberal altamente desenvolvida, construída com base no respeito inabalável pelo estado de direito”, prosseguiu o Ministério ucraniano.

  • Putin e Lukashenko em encontro privado na ilha de Valaam, a norte de São Petersburgo

    Vladimir Putin e Alexander Lukashenko estiveram hoje juntos, numa visita a uma igreja e a um mosteiro na ilha de Valaam, uma pequena ilha a norte de São Petersburgo. Os dois Presidentes assistiram a uma celebração religiosa, falaram com o responsável pela igreja local, e caminharam juntos, num encontro bastante informal.

    Putin visita frequentemente esta ilha, onde Lukashenko também já tinha estado, em julho do ano passado, avança a agência estatal russa RIA. A visita do Presidente da Bielorússia à Rússia deverá servir para discutirem as relações bilaterais, principalmente de segurança. O canal de Telegram Pool of the First, próximo da imprensa estatal bielorussa, partilhou várias fotos do encontro.

    Lukashenko e Putin na Rússia Lukashenko e Putin na Rússia

  • "Sem a Rússia e a China, não haverá negociações de paz", defende Presidente checo

    Petr Pavel apoiou hoje a realização de uma nova conferência da paz, um encontro que considera “necessário e desejável”. Contudo, o Presidente checo considerou que a Ucrânia não será capaz de ditar os termos para a paz: “Sem a Rússia e a China à mesa, não haverá negociações de paz“, afirmou numa entrevista aos media checos.

    A China deve estar presente, uma vez que é “uma importante potência global”, que tem poder na economia, mas que “não tem políticas para promover a paz”, argumentou. Sobre o facto de a NATO ter condenado a estreia relação entre Moscovo e Pequim, Pavel recusou que tenha sido uma forma de escalar o conflito e que foi apenas “uma reflexão de uma situação real”.

    A cimeira na Suíça foi apenas o ponto de partida, argumentou o Presidente da República Checa. Mas se Zelensky quer acordos globais para a paz, então têm de existir cimeiras realmente globais. Como exemplo, mencionou a dependência económica de países africanos e sul-americanos para explicar que estes também têm interesse em participar nestes encontros.

  • Países Baixos e Dinamarca vão entregar 14 tanques a Kiev

    O ministro da Defesa neerlandês anunciou hoje que os dois países têm 14 tanques Leopard 2 prontos para entregar à Ucrânia. Países Baixos e Dinamarca compraram os tanques, que já foram utilizados, a um terceiro Estado e remodelaram-nos, tornando-os prontos para batalha novamente. Este processo foi levado a cabo pela empresa de defesa alemã Rheinmetall ao longo de meses de testes.

    “Os tanques Leopard 2A4 podem ajudar a Ucrânia a ganhar vantagem no campo de batalha. Têm um grande poder de fogo, oferecem uma boa proteção à sua tripulação e são rápidos”, declarou o ministro, citado pela Reuters. Não foi confirmada a data de entrega, que deve acontecer antes do fim do verão.

  • NATO recusa ataques russos intencionais na Roménia

    Depois de a Roménia ter encontrado fragmentos de drones russos no seu território (ver entrada das 15h25) , a NATO condenou Moscovo por realizar voos em espaço aéreo de membros da Aliança, mas recusou que se tenha tratado de um ataque intencional.

    “Apesar de a NATO não ter informações que indiquem um ataque intencional da Rússia contra territórios aliados, estes atos são irresponsáveis e potencialmente perigosos”, declarou um porta-voz da organização, citado pela Sky News.

  • Detido "homem-bomba" que tentou matar espião russo

    Depois do carro que explodiu ontem em Moscovo, deixando membro dos Serviços Secretos sem pés, autoridades perseguiram responsável até à Turquia. Yevgeny Serebriakov “agiu sob instruções da Ucrânia”, acredita a polícia russa.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida – versão imprensa russa

    Detido “homem-bomba” que tentou matar espião russo

  • Roménia confirma que encontrou destroços de um drone russo no seu território

    O Ministério da Defesa romeno confirmou hoje que encontrou fragmentos de um drone russo perto da cidade de Plauru, do outro lado do rio Danúbio, que separa a Roménia, país da NATO, e a Ucrânia.

    Na outra margem está o porto ucraniano de Izmail e foi precisamente um ataque de um drone russo a Izmail, na região de Odessa que ontem fez a Força Aérea romena ativar os seus caças F-16.

    “A Rússia tem perpetrado ataques mais hediondos contra infra-estruturas civis ucranianas. Foram encontrados destroços em território romeno”, escreveu hoje no X a ministra dos Negócios Estrangeiros romena, Luminita Odobescu.

  • NATO em alerta. Drones russos voltam a sobrevoar Roménia

    Pela segunda noite consecutiva, drones russos sobrevoaram a costa do Rio Danúbio, na Roménia. Habitantes foram avisados pelas autoridades sobre perigo de queda de destroços, depois de ontem um UAV russo ter explodido em território romeno, que pertence à NATO. Governo fala em atitude “injustificável” e condena “quebra do direito internacional”.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida – versão imprensa ucraniana

    Alerta. Drones russos voltam a sobrevoar Roménia

  • A "questão não é fácil", mas Kremlin diz-se disponível para negociar com Kiev, mesmo com Zelensky no poder

    A Rússia tem questionado a legitimidade de Volodymyr Zelensky como Presidente da Ucrânia (não houve eleições) mas hoje admitiu negociações para terminar a guerra com o atual líder ucraniano.

    O porta-voz do Kremlin já ontem tinha reafirmado a abertura de Moscovo para o diálogo com Kiev, depois das declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano em Pequim, mas pedia mais pormenores. Hoje, na conversa telefónica diária com os jornalistas, Dmitry Peskov levantou dúvidas sobre a prontidão da Ucrânia para abrir conversações.

    “A Rússia está geralmente aberta a um processo de negociação. Mas primeiro temos de perceber até que ponto o lado ucraniano está pronto para isso e até que ponto o lado ucraniano tem autorização para isso por parte dos seus responsáveis”, disse, citado pela Reuters.

    O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, afirmou ontem que Kiev estava preparada para as conversações com a Rússia, desde que a soberania e a integridade territorial da Ucrânia fossem totalmente respeitadas, embora, referiu, não tenha visto sinais nessa direção.

    Hoje quando questionado pelos jornalistas se Moscovo aceitaria negociar com Zelensky ou se excluía essa possibilidade, Peskov admitiu que “a questão não é fácil”:

    “Se de um ponto de vista jurídico, este problema [da sua legitimidade] está na ordem do dia, de um ponto de vista prático estamos abertos a alcançar os nossos objectivos através de negociações. Por conseguinte, são possíveis diferentes opções nesta matéria”.

    De qualquer forma, frisou, ainda há um caminho a percorrer. “Porque até agora temos visto declarações muito diferentes e ainda não está claro. Além disso, para além do problema da legitimidade de Zelensky, existe também o problema da proibição legal (ucraniana) de estabelecer contactos e negociações com a Rússia. Por conseguinte, ainda há muito a esclarecer e esclarecimentos a ouvir”, sublinhou.

  • Lukashenko chegou à Rússia e vai encontrar-se com Vladimir Putin com a Ucrânia na agenda

    O Presidente da Bielorrússia aterrou esta manhã no aeroporto de São Petersburgo, na Rússia, para uma série de negociações com o seu homólogo russo, informa a Belta, agência de notícias bielorrussa.

    Putin e Lukashenko vão reunir-se ainda hoje, em São Petersburgo, confirmou o porta-voz do Kremlin.

    Segundo a imprensa bielorrussa, os dois líderes vão discutir vários temas, desde as relações bilaterais à segurança regional e assuntos internacionais. Ou seja, a Ucrânia será um dos temas em cima da mesa dos dois aliados.

    O Pool of the First, canal próximo do gabinete de comunicação de Lukashenko, publicou fotos da chegada do chefe de Estado da Bielorrússia, que completou esta semana 30 anos no poder, no Telegram com uma mensagem: “A agenda promete ser interessante”.

  • Putin e Assad não discutiram a Ucrânia, garante Kremlin

    A Ucrânia não esteve em cima da mesa no encontro dos Presidentes russo e sírio. Segundo o porta-voz do Kremlin, Vladimir Putin e Bashar-al Assad estiveram a discutir ontem à noite, em Moscovo, a situação no Médio Oriente, cita-o a agência de notícias russa estatal Ria Novosti no Telegram.

    No encontro, disse Dmitry Peskov, houve uma troca de pontos de vista bastante alargada sobre a situação na região, refere a agência de notícias estatal TASS.

  • Ataque ucraniano mata uma pessoa em Belgorod

    Um ataque ucraniano Shebekino, cidade russa na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, fez hoje um morto e dois feridos, avançou o governador, Vyacheslav Gladkov, no Telegram.

  • Ucrânia resistiu a um dos maiores ataques na região de Donetsk

    A 79ª Brigada de Assalto Aéreo de Tavrian da Ucrânia diz que rebateu ontem um dos maiores ataques russos em Kurakhove, na região de Donetsk desde o início da guerra.

    As tropas ucranianas defenderam-se de 29 ataques só no sector de Kurakhove, informou o Estado-Maior das Forças Armadas no Telegram.

    O exército russo lançou o ataque a partir de várias direções em simultâneo na madrugada de ontem, disse a brigada, partilhando um vídeo no Telegram que mostram o combate.

    “Como resultado da batalha, derrubámos seis tanques e sete veículos blindados de transporte de pessoal com infantaria. Todas as 12 motas foram queimadas. Os russos sofreram perdas tremendas em termos de efetivos: 40 ocupantes foram mortos, outros 37 ficaram feridos”, escreveu a brigada.

    O ataque terá envolvido 57 veículos blindados, incluindo 11 tanques, 12 motociclos e 200 veículos de assalto.

  • A Rússia retirou todos os seus navios do Mar de Azov

    Depois do ataque ucraniano ao porto de Kavkaz, na Crimeia anexada por Moscovo, na terça-feira, a Rússia retirou todos seus navios militares do Mar de Azov, disse o porta-voz da marinha da Ucrânia.

    “Já não há navios russos no Mar de Azov”, garantiu Dmytro Pletenchuk. Nestas águas havia quatro navios de guerra e um Kalibr, porta-mísseis de cruzeiro.

    “Decidiram abandonar o Mar de Azov, principalmente devido aos danos no ferryboat. Olharam para o mapa e para a bússola e decidiram que provavelmente não era seguro ficar ali. A única linguagem que o nosso inimigo compreende é a linguagem da força”, acrescentou Pletenchuk na United News telemarathon, (serviço informativo criado pelo Estado em 2022 para cobrir a guerra que produz conteúdos que passam em todos os canais televisivos).

    O Mar de Azov está ligado ao Mar Negro, importante ponto estratégico da guerra na Ucrânia, que levou mesmo à crise da exportação dos cereais, porque deixou de ser uma rota segura para os navios carregados de trigo e outros grãos usarem. Apesar de, segundo Pletenchuk, a presença russa ter diminuído nestas águas — durante mais de uma semana, não houve navios de superfície — não é plausível que a Rússia se retire completamente deste teatro de operações.

  • Vladimir Putin reuniu-se com o Presidente sírio em Moscovo

    O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o homólogo sírio, Bashar al-Assad, na quarta-feira à noite, em Moscovo, segundo imagens difundidas hoje pela televisão russa.

    O líder russo mencionou a “escalada” da situação no Médio Oriente como um tema do encontro, bem como as relações económicas bilaterais.

    A Rússia é aliada da Síria tendo auxiliado o regime de Bashar al-Assad através de uma intervenção militar em 2015, em plena guerra civil no país.

  • Helicóptero de ataque russo despenhou-se a 100 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, tripulação morreu

    Um helicóptero de ataque russo Mi-28 despenhou-se na região de Kaluga, no oeste da Rússia, não havendo sobreviventes, informou o governador da região no Telegram. Vladislav Shapsha acrescenta, numa segunda mensagem, que o helicóptero estava “em serviço de combate protegendo a paz dos civis”.

    Na origem do acidente terá estado um avaria técnica, indicam as dados preliminares, segundo o Ministério de Defesa russo que confirmou a queda e a morte da tripulação.

    O helicóptero, um Havoc, na designação usada na NATO, terá caído numa área não habitada perto da aldeia de Klenki, a mais de 100 quilómetros a leste da fronteira com a Ucrânia, disse à TASS a autoridade local do concelho de Zhisdrin, onde se insere a povoação.

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