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  • Boa noite.

    Vamos arquivar este liveblog, mas pode continuar a seguir as notícias mais recentes da guerra na Ucrânia neste novo link.

    Mariupol cercada pelas forças russas, que já tomaram duas cidades ucranianas

  • Washington Post retira nomes dos jornalistas das notícias sobre a Rússia

    Depois das mudanças legislativas na Rússia que afetam os media — 15 anos de prisão, pena máxima, para quem dissemine notícias “falsas” sobre o exército — mais um jornal tomou uma posição.

    O Washington Post anunciou que, para segurança dos seus jornalistas, deixará de publicar o nome de quem assina peças sobre a Rússia, bem como a data de produção dos textos.

  • Mariupol cercada pelas forças russas, diz autarca da cidade portuária

    O Ministério da Defesa do Reino Unido já tinha avisado que era provável que Mariupol tivesse cercada. Agora, a confirmação é dada pelo autarca da cidade estratégica (sul da Ucrânia) já que une duas zonas controladas pelos russos (Donbass e Crimeia), permitindo criar um corredor terrestre entre a península da Crimeia, ocupada desde 2014, e as regiões separatistas de Lugansk e Donetsk.

    É a AFP que cita Vadym Boychenko — que já tinha avisado que a cidade não tem água, aquecimento ou eletricidade e que a comida está a acabar — e a sua publicação no Telegram.

    “Procuramos soluções para problemas humanitários e todas as formas possíveis de tirar Mariupol do bloqueio… A nossa prioridade é o cessar-fogo para que restaurar a infraestrutura vital e estabelecer um corredor humanitário para levar alimentos e remédios para a cidade.”

  • Várias explosões ouvidas em Kharkiv

    Várias explosões foram ouvidas esta madrugada em Kharkiv, segundo o jornal The Kyiv Independent.

  • Samsung anuncia fim do envio de produtos para a Rússia

    A Samsung anunciou nas últimas horas o fim do envio dos seus produtos para a Rússia, segundo noticiado pela Bloomberg.

    “Os nossos pensamentos estão com quem está a ser afetado com o que está a acontecer. E a nossa prioridade é garantir a segurança dos nossos funcionários e das suas famílias”, refere em comunicado.

    A mesma agência dá conta de que a empresa vai ainda doar perto de 6 milhões de dólares para ajudar na resposta humanitárias.

    A Samsung junta-se assim à Apple e à Microsoft, que suspenderam já as vendas e serviços naquele país.

  • Zelensky fala por videoconferência com senadores norte-americanos este sábado

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai falar este sábado com os senadores norte-americanos por vídeo conferência — todos os senadores poderão participar, avança a Sky News.

    A reunião acontece num momento em que o Congresso norte-americano está prestes a decidir sobre se avança para um apoio a Kiev, através de um financiamento de emergência, de cerca de 10 mil milhões de dólares.

    A videoconferência está agendada para as 14h30 (horário de Lisboa).

  • Viana do Castelo cria rede com 30 empresas para ajudar e acolher refugiados

    O autarca socialista, Luís Nobre, destacou a “grande disponibilidade” dos empresários para ajudar.

    Viana do Castelo cria rede com 30 empresas para ajudar e acolher refugiados

  • Presidente da Aeroflot demitiu-se

    O presidente executivo (CEO) da Aeroflot, Mikhail Poluboyarinov, deverá ter apresentado a demissão, segundo avança a agência de notícias Tass, citada pelo Telegraph.

    A demissão acontece depois da companhia ter sido banida da plataforma de reserva de voos, mas ter continuado a aceitar passageiros.

  • Equipa da Sky News retirada da Ucrânia após jornalistas terem sido baleados

    Uma equipa da Sky News foi retirada da Ucrânia e levada para o Reino Unido depois de jornalistas da estação terem sido atingidos durante um ataque. O correspondente Stuart Ramsay e o operador de câmara Richie Mockler — terão sido atacados por por forças russas.

    Os jornalistas tentavam visitar uma cidade nos arredores de Kiev quando tudo aconteceu — a equipa era composta por cinco pessoas.

  • Nova reunião de emergência do Conselho de Segurança marcada para segunda-feira

    Haverá uma nova reunião de emergência, na próxima segunda-feira, que juntará os membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para a discussão da crise humanitária na Ucrânia, informa o Telegraph.

    Após a reunião, os 15 membros (dos quais fazem parte a Rússia e os EUA) vão discutir a apresentação de uma moção. O México e França querem uma moção o mais rápido possível, mas Washington quer apenas uma que condene Moscovo, culpabilizando o Kremelin pelo que se está a passar na Ucrânia.

  • Forças russas a 32 quilómetros da segunda maior central nuclear da Ucrânia

    As forças russas estão a 32 quilómetros da segunda maior central nuclear da Ucrânia — a de Yuzhnoukrainsk, em Mykolaiv, no sul do país.

    A notícia está a ser avançada pelo Kyiv Independent que cita a embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield.

  • Rússia usou bomba de fragmentação em Pokrovsk

    A Rússia usou uma bomba de fragmentação em Pokrovsk, no leste do país, não se tendo registado qualquer ferido, noticia o Kyiv Independent.

    O uso de bombas de fragmentação pode constituir um crime de guerra, de acordo com a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, e a Rússia pode vir a ser julgada por crimes de guerra.

  • Pentágono diz que não houve fuga radioativa em Zaporíjia

    Se a situação tivesse evoluído de outra maneira, poderia ter havido “muito mais estragos e destruição para as pessoas da Ucrânia, assim como para os países vizinhos”, alertou John Kirby.

    Pentágono diz que não houve fuga radioativa em Zaporíjia

  • EUA e NATO acreditam que Rússia quer "bombardear cidades" ucranianas até se renderem

    São receios que, a confirmar-se, podem agravar a crise humanitária na Ucrânia. De acordo com uma fonte dos serviços de inteligência dos EUA ouvida pela CNN, há a possibilidade de a estratégia russa passar agora por “bombardear cidades” ucranianas até estas se renderem.

    “É uma abordagem muito cruel”, descreveu o oficial, sinalizando que a experiência com a liderança russa com Putin não parece ter “respeito pela vida humana”

  • União Europeia vai pôr fim a extradições para a Rússia, diz ministro francês Eric Dupond-Moretti

    Os pedidos de extradição provenientes da Rússia e da Bielorrússia vão deixar de ser processados na União Europeia.

    União Europeia vai pôr fim a extradições para a Rússia, diz ministro francês Eric Dupond-Moretti

  • Lviv ou estrangeiro: EUA estudam possibilidade de estabelecer nova sede do governo ucraniano

    Com o avanço das forças russas em todo o território ucraniano, os EUA debatem como ajudar o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, caso Kiev seja tomada pela Rússia e isso obrigue a que haja uma nova sede para o governo ucraniano.

    Segundo a NBC, é um cenário que a administração Biden não quer discutir publicamente, uma vez que daria uma imagem de que o exército ucraniano estaria débil e pouco preparado. Mas é uma hipótese que, nos últimos dias, voltou a estar em cima da mesa.

    Caso Kiev seja mesmo tomada pela Rússia, um dos “desafios” será a “sede do governo ucraniano”. Há três hipóteses: Lviv, no oeste da Ucrânia, perto do rio Dnieper ou ainda num “local fora da Ucrânia”, adiantou à NBC Jason Crow, republicano membro do Congresso dos EUA.

    Segundo o mesmo responsável, o novo local que servirá de sede ao governo ucraniano se se confirmar o pior desfecho será “consequência do quão longe conseguem os russos pressionar” e da intensidade a que “os ucranianos estão dispostos a resistir”.

  • Central nuclear de Zaporíjia foi campo de batalha — e os russos já controlam as instalações. Qual o pior cenário possível e como evitá-lo?

    Reatores suportam bombardeamentos e quedas de aviões e mísseis. Maior problema está no arrefecimento do material radioativo, que pode explodir. E a Rússia seria dos primeiros a ser atingida.

    Central nuclear de Zaporíjia foi campo de batalha — e os russos já controlam as instalações. Qual o pior cenário possível e como evitá-lo?

  • Pedidos de proteção temporária a Portugal sobem para 1.417

    O Governo português aprovou uma resolução em que concede proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra.

    Pedidos de proteção temporária a Portugal sobem para 1.417

  • Ponto de situação: o que se está a passar na Ucrânia?

    Boa noite,

    Se só agora começou a seguir o nosso liveblog, aqui seguem os acontecimentos mais importantes do final da tarde e noite deste nono dia de guerra na Ucrânia.

    • As forças russas capturaram uma segunda cidade ucraniana, depois de já terem tomado Kherson: Trostyanets, no norte da Ucrânia. O governador da região descreveu uma situação dramática, com as forças russas a pilhar e roubar lojas e casas, e a impedir o acesso de médicos aos civis, exceção feita para as crianças.
    • Quarenta e sete pessoas morreram nos bombardeamentos russos à cidade ucraniana de Tcherniguiv, no norte do país.
    • O Conselho de Segurança da ONU esteve reunido, com representantes de vários países a condenarem o ataque à central nuclear de Zaporíjia, que agora está nas mãos as forças russas. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica também esteve presente e indicou que uma equipa da organização está disponível para se deslocar à central nuclear de Chernobyl para assegurar a “segurança” do local. A Rússia ainda não aceitou a oferta, disse.
    • A Rússia continua a restringir as liberdades dentro de portas. O parlamento aprovou legislação que criminaliza a divulgação de “informações falsas”, incluindo tudo o que “desacredite” o exército russo, o uso do termo “guerra”, ao invés de “operação militar especial” e o apelo a sanções contra a Rússia. As penas podem ir de multas até 15 anos de prisão. Em consequência disto, vários media independentes suspenderam operações, incluindo até alguns meios de comunicação estrangeiros, como a Bloomberg e a BBC. Ainda no campo das restrições à informação, a Rússia bloqueou o acesso às redes sociais, incluindo Facebook, Twitter e Youtube.
    • A NATO recusou criar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, com receio de a medida vá agravar ainda mais o conflito. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou esta posição dizendo que é uma “luz verde” a mais bombardeamentos no seu país.
    • Alarga-se o boicote de empresas à Rússia. A organização da Web Summit anunciou que vai “proibir todos os membros e agências do governo, media controlada pelo Estado, empresas apoiadas pelo Estado e empresas com vínculos com o governo russo, de participar” no evento. No mesmo sentido, várias marcas de luxo, incluindo Hermès, Cartier, LVMH, Kering e Chanel, anunciaram o encerramento temporário das suas lojas e operações na Rússia.
    • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que o Reino Unido vai, tal como a União Europeia, aplicar mais sanções à Rússia. Londres e Bruxelas devem aumentar a pressão sobre oligarcas e elites russas. O grupo G7 (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) também se comprometeu com o aumento das sanções.

  • Zelensky: "Sabendo que novos ataques são inevitáveis, a NATO decidiu não fechar os céus da Ucrânia"

    Zelensky acusou a NATO de “fraqueza” por não aplicar a zona de exclusão aérea na Ucrânia. “Todos os que vão morrer a partir deste dia vão morrer por causa da desunião da NATO”, criticou.

    Zelensky: “Sabendo que novos ataques são inevitáveis, a NATO decidiu não fechar os céus da Ucrânia”

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