Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boris Johnson apresenta no domingo plano com 6 pontos para responder à ofensiva russa

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, vai divulgar este domingo um plano com seis pontos para responder à ofensiva russa contra a Ucrânia, avança a imprensa do Reino Unido.

    Johnson traçou um plano com seis pontos, que incluem uma coligação humanitária internacional para ajudar os civis ucranianos, o apoio às capacidades de defesa da Ucrânia e a intensificação da pressão económica sobre Moscovo.

    O plano deverá ser divulgado detalhadamente este domingo, um dia antes de Boris Johnson começar uma ronda de encontros presenciais com os líderes do Canadá e de um conjunto de países europeus, com o objetivo de reunir um amplo consenso em torno do seu projeto.

    “Não é suficiente expressar o nosso apoio a uma ordem internacional baseadas nas regras. Temos de a defender contra uma tentativa sustentada de reescrever as regras pela força militar”, disse Johnson em comunicado.

    “Putin tem de falhar, e tem de ser visto a falhar, neste ato de agressão”, acrescentou o primeiro-ministro britânico.

  • Irão preocupado com retrocesso nas negociações para Acordo Nuclear depois de Rússia exigir que sanções não afetem relação com Teerão

    Rússia quer garantias de que sanções não vão atingir relação com o Irão ao abrigo do acordo nuclear — mas Teerão diz que exigência, feita neste momento, não é construtiva para o acordo.

    Irão preocupado com retrocesso nas negociações para Acordo Nuclear depois de Rússia exigir que sanções não afetem relação com Teerão

  • Zelensky e Biden falaram esta noite sobre apoio financeiro à Ucrânia e sanções contra Rússia

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversou esta noite por telefone com o Presidente dos EUA, Joe Biden, de acordo com uma mensagem publicada por Zelensky no Twitter.

    “Como parte do diálogo constante, tive outra conversa com o Presidente dos EUA. A agenda incluiu os problemas de segurança, o apoio financeiro à Ucrânia e a continuação das sanções contra a Rússia”, escreveu Zelensky.

    A Casa Branca também confirmou o telefonema, sublinhando que a conversa durou pouco mais de 30 minutos.

  • Ponto de situação: o que se está a passar na Ucrânia?

    Boa noite,

    Se só agora começou a acompanhar o nosso liveblog, fique com um resumo do que aconteceu esta noite:

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu uma nova ronda de sanções contra a Rússia, assente em quatro pontos: banir o banco russo Sberbank do SWIFT, fechar os portos europeus a navios russos, impedir o acesso da Rússia a criptomoedas e a suspensão da compra de petróleo russo. Sobre este último ponto, Dmytro Kuleba foi particularmente incisivo, e disse que quem compra petróleo à Rússia está a “ financiar os crimes de guerra” de Moscovo. “O petróleo russo cheira a sangue ucraniano”, afirmou numa conferência de imprensa, em que pediu também que se agilize o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.
    • Foi um dia agitado para o MNE ucraniano, que este sábado esteve também com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, na fronteira da Ucrânia com a Polónia. Neste encontro, Kuleba voltou a pedir que seja criada uma zona de exclusão aérea no país.
    • O Presidente ucraniano divulgou mais um vídeo, em que apela a todos os ucranianos que estão em cidades ocupadas que organizem protestos contra as forças russas. Neste vídeo, Volodymyr Zelensky encorajou à resistência dos ucranianos e deixou ainda uma palavra de apoio à população de Donbass, no leste do país, dizendo que não é verdade o que dizem os “mentirosos na televisão russa”.
    • Mais empresas suspendem as operações na Rússia: as marcas Prada e Puma deixam de funcionar no país, e as empresas de cartões de pagamentos Visa e Mastercard anunciam as suspensão das transações na Rússia.
    • A guerra continua a ter efeitos no mundo do desporto, com a Federação Internacional de Motociclismo a cancelar todas as licenças de pilotos russos e bielorrussos, bem como todas as corridas previstas para Rússia, Bielorrússia e Ucrânia.

  • EUA diz que cidadãos a viver na Rússia devem partir "imediatamente"

    O governo norte-americano aconselha os seus cidadãos que estejam na Rússia a deixar o país “imediatamente”, de modo a aproveitarem os “voos comerciais limitados” que ainda estão disponíveis e as vias rodoviárias ainda abertas.

    “Se planeia ficar na Rússia, compreenda que a Embaixada dos Estados Unidos está severamente limitada na sua capacidade de assistir cidadãos norte-americanos”, diz um comunicado. O governo norte-americano alerta ainda que as condições, “incluindo as opções de transportes, podem mudar subitamente”.

  • Zelensky e Musk falaram. Starlink vai enviar mais estações para a Ucrânia

    Volodymyr Zelensky esteve a conversar com Elon Musk, fundador da Tesla, a propósito do sistema de satélites Starlink, da Space X.

    Elon Musk, segundo um tweet do Presidente da Ucrânia, terá garantido que na próxima semana a Ucrânia vai receber outro lote de equipamentos de receção da Starlink para as cidades destruídas. E ainda concluiu que falaram sobre possíveis projetos espaciais, mas que essas conversas ficarão para depois da guerra.

    Na sexta-feira, Elon Musk tinha garantido, também no Twitter, que não vai bloquear o acesso aos canais russos no seu sistema de satélite, por ser a favor da liberdade de expressão. E que tal lhe teria sido pedido por alguns governos, mas não pela Ucrânia.

  • Canadá pede a cidadãos que deixem a Rússia

    O Canadá apelou aos seus cidadãos que deixem a Rússia “enquanto há meios comerciais disponíveis”, dizendo que as condições de segurança são imprevisíveis e podem deteriorar-se rapidamente.

    “A disponibilidade de voos está a tornar-se extremamente limitada. A capacidade de a nossa embaixada disponibilizar serviços consulares na Rússia pode tornar-se severamente limitada”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros canadiano.

    O Canadá, juntamente com outros países ocidentais, impôs pesadas sanções à Rússia.

  • Rússia está "a aperceber-se de custo real da guerra" — negociador ucraniano

    A Rússia está a “aperceber-se do custo real da guerra”, perante a resistência da Ucrânia, e as negociações entre as delegações dos dois países começam a ser “construtivas”, afirmou este sábado um dos negociadores ucranianos.

    Questionado na cidade ucraniana de Lviv pelo diário canadiano The Globe and Mail, Mykhailo Podolyak, apresentado como um colaborador próximo do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que está a começar a ver uma mudança na atitude russa em relação à resistência ucraniana e às sanções internacionais.

    “No início da guerra, [os russos] insistiam num domínio total. Não esperavam uma resistência tão forte da Ucrânia”, declarou Podolyak.

    “Eles só agora estão a começar a aperceber-se do custo real da guerra. E nós começamos agora a ter negociações construtivas”, acrescentou o responsável, que participou nas duas primeiras sessões de negociações entre a Rússia e a Ucrânia, na fronteira com a Bielorrússia.

    Uma terceira sessão de conversações deverá realizar-se na próxima segunda-feira, segundo a delegação ucraniana.

    Os russos “perderam enormes quantidades de equipamento e pessoal. Sanções como nunca vimos estão a destruir a sua economia. O seu país está excluído da cena internacional e a sua propaganda não funciona”, sustentou.

    Podolyak reiterou o pedido de criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, rejeitado pela NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte), o que provocou uma forte reação do Presidente Zelensky, criticando a Aliança Atlântica por dar “‘luz verde’ à continuação dos bombardeamentos”.

    Embora sublinhando que as duas partes nas negociações acordaram não discutir pormenores das reuniões, Podolyak indicou que os objetivos ucranianos continuam a ser um cessar-fogo imediato, garantias de segurança de que a Ucrânia não será novamente atacada e compensações “significativas” pela perda de vidas humanas e danos materiais nas cidades ucranianas.

  • Situação em Mariupol, cercada pelos russos, é "catastrófica", dizem Médicos Sem Fronteiras

    A situação humanitária na cidade ucraniana de Mariupol é “catastrófica”, diz a organização internacional Médicos Sem Fronteiras, apelando à retirada de todos os civis da cidade que este sábado deveria ter sido evacuada — mas onde o processo de evacuação foi suspenso devido à manutenção de bombardeamentos por parte da Rússia, apesar do cessar-fogo temporário acordado por ambas as partes para permitir a saída dos civis.

    A cidade, que se encontra cercada pelas forças russas, continua sob fogo e os cidadãos não se encontram em segurança, dizem os Médicos Sem Fronteiras.

    “É imperativo que este corredor humanitário, que poderia ter sido criado hoje mas que não foi verdadeiramente implementado depois de o cessar-fogo não ter sido implementado, seja posto em funcionamento muito rapidamente, para permitir que a população civil, as mulheres e as crianças, saiam desta cidade”, disse à AFP o coordenador dos Médicos Sem Fronteiras na Ucrânia, Laurent Ligozat.

    “A situação é catastrófica e está a piorar a cada dia que passa”, acrescentou o responsável, sublinhando que “hoje já não há mais água” e que a falta de água potável está a tornar-se “um problema crucial”. Também não há eletricidade, o que significa que não há aquecimento (numa cidade em que as temperaturas têm sido negativas durante a noite).

    “A comida está a acabar e as lojas estão vazias”, disse Ligozat.

    Este sábado, o presidente da câmara de Mariupol, Vadym Boychenko, disse que “a cidade está numa fase muito, muito difícil do cerco”, com o bombardeamento de áreas residenciais a continuar “impiedosamente”.

  • Visa e Mastercard suspendem transações na Rússia

    As empresas norte-americanas de cartões de pagamentos Visa e Mastercard vão suspender as transações na Rússia, nos próximos dias.

    A Mastercard diz que os cartões emitidos por bancos russos vão deixar de funcionar na rede Mastercard, e todos os cartões emitidos fora do país não vão funcionar em estabelecimentos russos ou caixas multibanco.

    Também a Visa anunciou que os cartões emitidos na Rússia vão deixar de funcionar fora do país, e os que foram emitidos por instituições financeiras fora da Rússia vão deixar de funcionar na Rússia.

    “Fomos compelidos a agir no seguimento da invasão não provocada da Ucrânia pela Rússia, e dos inaceitáveis eventos que testemunhámos”, disse Al Kelly, presidente e CEO da Visa Inc., em comunicado.

    “Lamentamos o impacto que isto está a ter nos nossos colegas, e nos clientes, parceiros, empresários e detentores de cartões que servimos na Rússia. Esta guerra, e a contínua ameaça à paz e estabilidade, exigem uma resposta em linha com os nossos valores”, afirma a empresa.

  • Avião russo aterra nos EUA para ir buscar diplomatas acusados de espionagem

    Um avião russo aterrou este sábado nos Estados Unidos para ir buscar 12 diplomatas expulsos da missão russa da ONU e acusados por Washington de “espionagem”, disseram as autoridades.

    Os EUA fecharam o seu espaço aéreo a todos os aviões russos, após Moscovo ter invadido a Ucrânia na semana passada.

    No entanto, hoje um Ilyushin IL-96 aterrou no Aeroporto Internacional de Washington, de acordo com o site Flight aware, que regista todos os movimentos aéreos.

    “O governo norte-americano deu luz verde a esta aeronave, fretada pelo governo russo, para facilitar a partida de diplomatas da missão russa nas Nações Unidas”, disse à agência France-Presse (AFP) uma porta-voz do Departamento de Estado.

    A “exceção” é para assegurar a sua partida e a das famílias “na data imposta”, acrescentou a mesma fonte.

    Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira a expulsão de “12 funcionários dos serviços secretos da missão russa, que abusaram” do seu estatuto diplomático nos Estados Unidos “envolvendo-se em atividades de espionagem”.

    No dia seguinte, com o mesmo argumento, ordenaram a partida, até 7 de março, de um nacional russo que trabalhava no secretariado da ONU.

    O embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, considerou a medida como “um ato hostil” contra o seu país.

    A missão russa na ONU tem cerca de 100 funcionários, de acordo com uma fonte diplomática russa.

  • Ucrânia abateu 44 aviões e 44 helicópteros russos em dez dias de guerra

    As forças armadas ucranianas abateram 44 aviões e 44 helicópteros russos em dez dias de guerra, noticia o jornal The Kyiv Independent citando números do comando da Força Aérea ucraniana.

    Só este sábado, os ucranianos abateram quatro helicópteros e cinco aviões, acrescenta o jornal.

  • Quase 30 mil crianças ucranianas estão agora na Moldávia, em consequência da guerra, de acordo com a Presidente do país. “Somos a família delas até esta loucura acabar. A rezar pela paz na Ucrânia”, escreve Maia Sandu.

  • Serviços secretos ucranianos detêm grupo pró-russo no sudoeste do país

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) deteve um grupo de separatistas pró-russos na região sudoeste de Ivano-Frankivsk que pretendia criar “novas repúblicas populares” como as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, no leste do país.

    “Os agentes da ordem ucranianos detiveram os organizadores de novas ‘repúblicas populares’ na Ucrânia ocidental. O objetivo dos colaboracionistas era desestabilizar a situação na retaguarda dos militares ucranianos”, no meio da ofensiva das tropas russas que invadem o país, indicou o serviço de imprensa do SBU, a agência de serviços secretos ucraniana.

    A chamada “República Federativa da Ucrânia”, que os separatistas pró-russos estavam a tentar criar deveria integrar as regiões de Ivano-Frankivsk, Transcarpácia, Leópolis, Ternopol e Chernivtsi, todas na zona ocidental do país.

    Segundo o SBU, os separatistas esperavam recrutar “mais de meio milhar de traidores nas regiões ocidentais e centrais” da Ucrânia.

    De acordo com o plano dos separatistas, eles assassinariam militares e representantes das autoridades e, em seguida, tomariam o poder das administrações locais e anunciariam a proclamação de “repúblicas populares”, que posteriormente se uniriam num Estado-fantoche controlado por Moscovo.

    Os agentes da ordem abriram um processo criminal contra os detidos por “ações visando uma mudança violenta do poder e da ordem constitucional”, crime punível com dez anos de prisão.

  • Zelensky fala à população de Donbass: "Sei que muitos de vocês acreditam que a Ucrânia vos detesta"

    O Presidente ucraniano dirigiu-se este sábado à população da região de Donbass, no leste do país, numa mensagem de apoio a quem vive nas regiões separatistas.

    Em Donestsk e Lugansk “a vida normal é impossível, apenas a escravatura”, diz Zelensky em mais um vídeo. “Donbass, lembrem-se do que eles disseram sobre vocês: ninguém coloca o Donbass de joelhos, ninguém vai ser capaz de fazer isso”, sublinhou.

    “Apelamos a todas as pessoas no território temporariamente ocupado (…), àquelas cujas memórias não foram apagadas pela propaganda, cujos olhos não foram fechados pelo medo, cuja alma não foi mutilada pelo cinismo: lutem pelos vossos direitos, pela vossa liberdade, pela Ucrânia”, apelou.

    Zelensky garantiu que o governo ucraniano não bombardeou ou pretende bombardear as suas próprias cidades e população, incluindo a do Donbass, apesar da retórica russa sobre o assunto.

    “Sei que muitos de vocês acreditam que a Ucrânia vos detesta, que vai atacar-vos, destruir-vos. Os mentirosos na televisão russa falam disso todos os dias. Mentirosos. O trabalho deles é mentir-vos todos os dias”, garantiu.

  • RTVE deixa de informar a partir da Rússia

    A Rádio Televisão Espanhola (RTVE) decidiu deixar de ter correspondentes na Rússia, após a aprovação de uma lei que prevê até 15 anos de prisão por notícias que as autoridades russas considerem “informação falsa” sobre a guerra na Ucrânia.

    “Enquanto se analisa a situação criada para os profissionais da RTVE pela aprovação da citada norma, a RTVE continuará a oferecer o máximo de informação possível sobre a situação na Rússia e na Ucrânia, como vem fazendo desde o início da invasão russa”, indicou a empresa pública espanhola num comunicado.

    A RTVE junta-se, assim, à decisão também adotada pela agência noticiosa espanhola Efe e por outros órgãos de comunicação social de todo o mundo, como a britânica BBC, as alemãs ZDF e ARD, a italiana RAI e as norte-americanas CNN e CBS, a canadiana CBC e a agência de notícias Bloomberg, que continuarão a informar sobre o conflito a partir da Ucrânia e de outros locais.

    A nova legislação russa sanciona com elevadas multas e penas de prisão até 15 anos a divulgação de informação que as autoridades russas considerem falsa sobre as ações das suas Forças Armadas na Ucrânia, apelos para a adoção de sanções contra a Rússia e “ações públicas” que procurem desprestigiar a atuação do exército russo “na defesa dos interesses da Rússia e dos seus cidadãos, na preservação da segurança e da paz internacionais”.

  • Primeiro-ministro israelita quer mediar conflito: encontrou-se com Putin em Moscovo e depois telefonou a Zelensky

    O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, encontra-se este sábado com o Presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin, e depois telefonou ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, noticia a agência Reuters, citando o porta-voz de Bennett.

    O governante israelita já tinha manifestado a sua disponibilidade para mediar diplomaticamente o conflito entre a Rússia e a Ucrânia — e Israel tem sido cauteloso nas suas posições públicas sobre o conflito. Apesar de ter condenado a invasão e ter anunciado o envio de ajuda médica para a Ucrânia, o governo israelita garantia que iria manter uma via aberta de diálogo com Moscovo.

    Segundo o seu porta-voz, antes de se encontrar com Putin, Naftali Bennett conversou com o Presidente francês, Emmanuel Macron, que tem sido um dos principais interlocutores ocidentais do Presidente russo, para se pôr a par das conversas entre Macron e Putin.

    Bennett esteve reunido com Putin durante cerca de três horas e, depois do encontro, telefonou a Volodymyr Zelensy.

    Após a reunião em Moscovo, Bennett voou para Berlim, para se encontrar com o chanceler alemão, Olaf Scholz. O primeiro-ministro israelita está, de acordo com o seu porta-voz, a coordenar os esforços diplomáticos de mediação do conflito com os EUA, a França e a Alemanha.

    O porta-voz de Bennett sublinhou ainda que o primeiro-ministro israelita, que é judeu religioso, quebrou o Shabat, uma vez que a lei que proíbe os judeus de trabalhar ao sábado pode ser quebrada nos casos em que esteja em causa a preservação da vida humana.

  • Zelensky apela à resistência dos ucranianos: "Vocês têm de lutar"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou este sábado ao povo ucraniano que mantenha a resistência contra as forças russas e deixou elogios à bravura mostrada por aqueles que estão em cidades ocupadas.

    “É um tipo especial de heroísmo quando uma cidade está ocupada. Quando não tens uma arma, mas recebes tiros, e não foges. Quando não tens armadura, um veículo blindado vem na tua direção e não te afastas. É por isso que esta ocupação é temporária, é artificial! O nosso povo, os ucranianos, não recua”, disse, em mais um vídeo publicado nas redes sociais.

    Zelensky pediu aos ucranianos que lutem com os meios que têm disponíveis: “Não desistam, não parem com a resistência. Expulsem-nos do nosso território. Ucranianos! Em todas as cidades onde o inimigo entrou, coloquem-se na ofensiva. Vão para a rua, vocês têm de lutar. Vocês têm de expulsar este mal das nossas cidades”.

  • Portugal recebeu 1.528 pedidos de proteção temporária

    Desde 24 de fevereiro, Portugal recebeu mais de 1.500 pedidos de proteção temporária.

    Portugal recebeu 1.528 pedidos de proteção temporária

  • China deve mediar conflito entre a Ucrânia e a Rússia, diz Josep Borrell

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, diz que a China deve mediar as negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, já que esse é um papel que as potências ocidentais não podem desempenhar.

    Pequim não condenou, até agora, o ataque de Moscovo à Ucrânia. No entanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, disse, na passada terça-feira, que a China “lamenta profundamente que um conflito tenha eclodido entre a Ucrânia e a Rússia, e está a prestar extrema atenção aos danos sofridos pelos civis”, de acordo com a CCTV.

    “Não há alternativa, tem de ser a China, tenho a certeza disso”, disse Borrell, numa entrevista ao jornal espanhol El Mundo. “A diplomacia não pode ser só europeia ou americana. A diplomacia chinesa tem um papel a desempenhar aqui”, acrescentou.

    “Não pedimos que assim seja, nem eles (a China) o fizeram, mas já que tem de ser um poder, e nem os EUA ou a Europa podem ser [mediadores], a China pode ser”, concluiu.

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