Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog onde acompanhámos em direto o que de mais relevante se passou ontem no teatro da guerra na Ucrânia fica por aqui. Pode continuar a seguir aqui, neste novo liveblog, os acontecimentos deste 510.º dia da invasão russa.

    Acordo sobre cereais. Ucrânia procura soluções para ser um “garante da segurança alimentar”

    Até já.

  • Ponto de situação. O que se passou durante a noite?

    • Lula da Silva criticou Bruxelas pela “corrida armamentista” suscitada pela guerra que, diz, impede que se gaste dinheiro em resolver outros problemas. António Costa respondeu à críticas, afirmando que “qualquer cidadão do mundo acha preferível” gastar dinheiro no combate à fome e à desigualdade do que na guerra, mas que, embora não seja desejável, o investimento em defesa é necessário;
    • O Presidente russo exigiu às autoridades planos concretos para garantir a segurança da ponte da Crimeia, na sequência de mais um aparente ataque ucraniano, que qualificou como “ato terrorista”;
    • O vice-primeiro-ministro russo, Marat Khusnullin, afirmou que a ponte da Crimeia estará totalmente reparada até ao dia 1 de novembro, explicando que o ataque não causou danos estruturais;

    • Vladimir Putin revelou ter instruído o Ministério da Defesa para preparar uma resposta adequada ao “ataque terrorista” que Kiev não reivindicou oficialmente;
    • Vários mercenários do Grupo Wagner chegaram à Bielorrússia, prosseguindo o plano de realocação para este país após a rebelião do mês passado, de acordo com o grupo local de ativistas Belaruski Hajun;
    • As autoridades bielorrussas disseram ter abatido um drone ucraniano na fronteira entre os dois países. A confirmação surgiu do Comité Fronteiriço Bielorrusso que afirmou que “uma unidade de controlo da fronteira, de serviço no Rio Dnipro, descobriu um drone a violar a fronteira estatal com o território ucraniano”;
    • Um bombardeamento russo na região de Sumy matou duas pessoas — duas idosas de 74 e 76 anos — e feriu outras 10 na região de Sumy, confirmou a polícia ucraniana;
    • Reino Unido, França e Alemanha condenaram a suspensão russa dos acordos do Mar Negro, lamentando que a invasão da Ucrânia tenha atingido o livre fluxo de cereais e imposto fortes impactos na segurança alimentar mundial;
    • O Grupo Wagner anunciou o encerramento da sua principal base no território russo. No Telegram, um canal associado à organização paramilitar publicou um vídeo que mostra as bandeiras mercenárias e da Rússia a serem retiradas das hastes na base de Molkino, em Krasnodar;
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, defendeu que a ponte da Crimeia é um alvo militar legítimo. “Nem todas as pontes são civis por definição. Esta ponte em particular, primeiro, foi construída ilegalmente, existe fora da lei e é necessário lembrar isso. E segundo, é utilizada principalmente para fins militares e precisamos de a tratar como tal”, destacou em declarações na sede da ONU.

  • Ucrânia defende que ponte de Crimeia é um alvo militar legítimo

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, defendeu esta segunda-feira que a ponte Kerch, que liga a península ocupada da Crimeia à Rússia e que foi novamente atacada, é um alvo militar legítimo dos ucranianos.

    “Nem todas as pontes são civis por definição. Esta ponte em particular, primeiro, foi construída ilegalmente, existe fora da lei e é necessário lembrar isso. E segundo, é utilizada principalmente para fins militares e precisamos de a tratar como tal”, destacou Kuleba, em declarações aos jornalistas na sede da ONU.

    O governante enfatizou que “a ponte é utilizada principalmente para abastecer o Exército russo na Crimeia ocupada e no sul da Ucrânia com munições, combustível e outros equipamentos militares necessários para o Exército russo continuar a sua guerra de agressão”.

  • Blinken alerta que suspensão do acordo dos cereais aumentará de novo os preços

    O secretário de Estados dos Estados Unidos, Antony Blinken, exortou a Rússia a retomar o acordo que facilitou as exportações de cereais ucranianos no Mar Negro, que Moscovo hoje suspendeu, para evitar novas subidas dos preços.

    “Já estamos a ver o o mercado a reagir e os preços a subir. Isso é inconcebível. O acordo deve ser restabelecido o mais rápido possível”, disse o secretário de Estado em conferência de imprensa.

    O chefe da diplomacia norte-americana destacou que cerca de 32 milhões de toneladas de alimentos puderam deixar a Ucrânia durante o período em que o acordo de cereais esteve em vigor, desde agosto do ano passado.

    Blinken acusou Moscovo de usar a fome como arma e disse estar convencido de que todos os países perceberão que “a Rússia é responsável por matar pessoas famintas em todo o mundo”.

    “Isso tem efeitos muito além da Ucrânia e da Rússia. Afeta países em todo o do mundo e milhões de pessoas, que dependem desses cereais. Logo, certamente instamos a Rússia a envolver-se de boa-fé e permitir a passagem livre dos navios” no Mar Negro, declarou noutra conferência de imprensa a vice-porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh.

    Segundo o porta-voz da Segurança Interna da Casa Branca, John Kirby, a decisão da Rússia é “irresponsável e perigosa”, afetando milhões de pessoas vulneráveis em todo o mundo. “Instamos a Rússia a revogá-la imediatamente”, insistiu.

  • Grupo Wagner anuncia encerramento da sua principal base na Rússia

    O Grupo Wagner anunciou o encerramento da sua principal base no território russo. No Telegram, um canal associado à organização paramilitar publicou um vídeo que mostra as bandeiras mercenárias e da Rússia a serem retiradas das hastes na base de Molkino, em Krasnodar.

    “A base em Molkino deixará de existir. O Grupo Wagner está a sair e a ir para novos locais de destacamento”, explica um homem de uniforme no vídeo, citado pelo site de notícias Meduza.

    De acordo com um outro combatente dos mercenários, a base irá encerrar oficialmente a 30 de julho de 2023.

  • Imagens de satélite mostram danos na ponte da Crimeia

    O ataque à ponte de Kerch, na Crimeia, provocou danos significativos à estrutura.

    Agora, uma imagem de satélite divulgada pela empresa Maxar Technologies mostra a extensão dos danos que, dizem as autoridades russas, demorarão cerca de 3 meses a reparar.

  • Aliados europeus da Ucrânia condenam suspensão russa do acordo dos cereais

    Reino Unido, França e Alemanha condenaram hoje a suspensão russa dos acordos do Mar Negro, lamentando que a invasão da Ucrânia tenha atingido o livre fluxo de cereais e imposto fortes impactos na segurança alimentar mundial.

    Numa nota divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, o líder da diplomacia britânica, James Cleverly, disse que “a guerra ilegal da Rússia contra a Ucrânia obstruiu o livre fluxo de cereais e outros produtos alimentícios através do Mar Negro, causando sofrimento em todo o mundo”.

    O Reino Unido instou a Rússia a “voltar à iniciativa, que foi desenvolvida pela ONU em 2022, com apoio da Turquia, e permitir a exportação de cereais sem entraves”.

    Cleverly observou que, “enquanto as exportações de cereais da Ucrânia são limitadas, as exportações russas de alimentos estão em níveis mais altos do que antes da invasão”.

  • Duas idosas mortas na região de Sumy

    Um bombardeamento russo na região de Sumy matou duas pessoas e feriu outras 10 na região de Sumy, confirmou a polícia ucraniana.

    De acordo com a Sky News, que citam as autoridades locais, as vítimas mortais são duas idosas, de 74 e 76 anos, “que se encontravam na rua na altura do ataque e morreram como resultado dos seus ferimentos”.

  • Bielorrússia diz ter destruído drone de reconhecimento ucraniano na fronteira

    As autoridades bielorrussas disseram ter abatido um drone ucraniano na fronteira entre os dois países.

    A confirmação surgiu do Comité Fronteiriço Bielorrusso que, citado pelo The Guardian, afirmou que “uma unidade de controlo da fronteira, de serviço no Rio Dnipro, descobriu um drone a violar a fronteira estatal com o território ucraniano”.

    As autoridades acrescentaram ter destruído o equipamento que, alega Minsk estava a “ser usado para reconhecimento da área da fronteira da República da Bielorrússia”.

  • Mais mercenários do Grupo Wagner chegam à Bielorrússia

    Vários mercenários do Grupo Wagner chegaram hoje à Bielorrússia, prosseguindo o plano de realocação para este país após a rebelião do mês passado, de acordo com um grupo local de ativistas.

    O grupo ativista bielorrusso Belaruski Hajun, que está a monitorizar os movimentos de tropas na Bielorrússia, informou que uma coluna composta por mais de 100 veículos com bandeiras russas e insígnias do Grupo Wagner entrou no país, em direção a um acampamento que as autoridades de Minsk disponibilizaram a esta organização paramilitar, liderada por Yevgeny Prigozhin.

    Os ativistas bielorrussos indicaram que esta foi a terceira coluna de veículos com elementos do grupo de mercenários a entrar no país desde a semana passada.

    O Presidente da Bielorrússia e um reconhecido aliado de Moscovo, Alexander Lukashenko, que negociou um acordo que pôs fim à rebelião do mês passado lançada por Yevgeny Prigozhin contra as altas chefias militares da Rússia, anunciou a medida de receber os mercenários do Grupo Wagner como uma forma das forças armadas bielorrussas beneficiarem da experiência de combate destes operacionais.

  • Putin ameaça Ucrânia com retaliação por ataque à ponte

    O Presidente russo já indicou que Moscovo se prepara para retaliar contra a Ucrânia pelo ataque desta madrugada. Na reunião em direto, Vladimir Putin revelou ter instruído o Ministério da Defesa para preparar uma resposta ao “ataque terrorista” que Kiev não reivindicou oficialmente.

    Também de acordo com Putin, a Defesa russa já estará a estudar um plano de ação para apresentar ao Presidente.

  • Ponte da Crimeia levará 3 meses a ser totalmente reparada

    Na mesma reunião, o vice-primeiro-ministro russo, afirmou que a ponte da Crimeia estará totalmente reparada até ao dia 1 de novembro depois do ataque desta segunda-feira.

    Dirigindo-se diretamente a Putin, Marat Khusnullin revelou que o ataque não causou danos estruturais aos pilares da estrutura, mas que um troço de estrada foi completamente destruído e terá de ser reconstruído.

    As autoridades russas esperam poder restabelecer o tráfego normal na ponte num dos sentidos até 15 de setembro. A circulação de comboios não deverá ser afetada uma vez que a ponte ferroviária paralela à estrutura não foi afetada.

  • Putin exige medidas para proteger ponte da Crimeia após "ato terrorista"

    O Presidente russo exigiu hoje às autoridades panos concretos para garantir a segurança da ponte da Crimeia, na sequência de mais um aparente ataque ucraniano, segundo o The Guardian que cita a Reuters.

    Numa reunião com oficiais russos transmitida em direto na televisão estatal, Vladimir Putin descreveu o incidente, que provocou a morte de duas pessoas e feriu uma criança, como um “ato terrorista”.

  • António Costa diz que fim do acordo dos cereais “foi muito mal recebido”

    Em Bruxelas, o primeiro-ministro foi ainda questionado sobre as reações dos países presentes na cimeira UE-CELAC ao fim do acordo dos cereais do lado russo. António Costa afirmou que a notícia foi “muito mal recebida”, uma vez que “toda a gente” conhece a importância do acordo para evitar “uma crise alimentar à escala global”.

    O Chefe de Governo disse também que agora os países terão de encontrar “alternativas” que permitam mitigar os efeitos da fome e, possivelmente, reavivar a iniciativa do Mar Negro.

    Costa disse que “há negociações em curso” nesse sentido e apontou como uma das prioridades “encontrar mecanismos alternativos de pagamento tendo em conta as sanções financeiras que existem”, numa referência à possibilidade de entidades russas voltarem a aceder ao sistema de pagamento internacional SWIFT.

  • António Costa responde a críticas de Lula sobre gastos com a guerra: “Se é desejável? Não. Se é necessário? Sim”

    O primeiro-ministro português reagiu às declarações feitas esta manhã por Lula da Silva, que criticou Bruxelas pela “corrida armamentista” suscitada pela guerra e que, diz, impede que se gaste dinheiro em resolver outros problemas, como as alterações climáticas ou a desigualdade social.

    À margem da sua presença na cimeira da União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (UE-CELAC), António Costa disse que “qualquer cidadão do mundo acha preferível” gastar dinheiro no combate à fome e à desigualdade do que na guerra.

    No entanto, o Chefe de Governo português acrescentou que “outra matéria completamente diferente” é se esse investimento em Defesa é ou não necessário — uma questão à qual o próprio deu resposta: “Se é desejável? Não. Se é necessário? Sim”.

    Por outro lado, Costa disse que “também na Europa” é importante entender que a guerra suscita opiniões diferentes em diferentes pontos do mundo. “Se nós pensarmos também na forma como olhamos para guerras que ocorrem em outras regiões do mundo, talvez percebamos melhor como os outros olham para esta guerra na Europa”.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A Rússia suspendeu hoje o acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro a partir de portos ucranianos, argumentando que os compromissos assumidos em relação à parte russa não foram cumpridos;
    • As reações da comunidade internacional à decisão russa não se fizeram esperar, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a condenar a suspensão do acordo;
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o acordo deve continuar mesmo sem a Rússia. “Mesmo sem a Federação Russa, tudo deve ser feito para que possamos usar este corredor no Mar Negro. Não temos medo”, afirmou;
    • O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, garantiu que o homólogo russo, Vladimir Putin, concorda com o prolongamento do acordo de cereais, e prometeu discutir o assunto quando os dois se encontrarem em agosto;
    • O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou publicamente a decisão da Rússia de suspender a iniciativa, argumentando que a decisão se vai traduzir num “aumento do sofrimento humano” em todo o mundo;
    • Um ataque na ponte da Crimeia matou duas pessoas da mesma família, uma “mãe e um pai”, deixando a filha de ambos ferida, disse o governador da região no Telegram;
    • Fontes das secretas ucranianas confirmaram à BBC e à AFP a autoria do ataque, que terá sido levado a cabo pela Marinha e pelos serviços secretos e terá feito uso de drones subaquáticos;
    • As autoridades russas acusaram o “regime terrorista” de Kiev de cometer “um novo crime” contra “uma infra-estrutura exclusivamente civil”;
    • O assessor de Volodymyr Zelensky, Mykhailo Podolyak, publicou um tweet alusivo ao ataque. Sem confirmar diretamente o envolvimento ucraniano, Podolyak escreveu que “estruturas ilegais” usadas para entregar “instrumentos russos para homicídios em massa” (a ponte é essencial para levar mantimentos e munições aos soldados russos) “têm necessariamente uma curta duração”;
    • O Presidente do Brasil criticou hoje a “corrida armamentista que dificulta ainda mais” a luta contra as alterações climáticas e considerou que a invasão da Ucrânia está a esvaziar recursos;
    • O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky prestou homenagem, esta segunda-feira, às vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines MH17, abatido há nove anos, a 17 de julho de 2014, no este da Ucrânia;
    • O Reino Unido decretou novas sanções contra a Rússia, esta segunda-feira, nomeadamente contra o ministro da Educação russo, Sergey Kravtsov, pela deportação forçada de crianças ucranianas para a Rússia.

  • Guterres: fim do acordo dos cereais vai resultar num "aumento do sofrimento humano" em todo o mundo

    O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou publicamente a decisão da Rússia de suspender o acordo dos cereais do Mar Negro. Numa declaração à comunicação social sem direito a perguntas, Guterres garantiu que a ONU vai continuar a trabalhar para tentar mitigar os efeitos da fome no mundo.

    Admitindo estar “muito desiludido” com a decisão de Moscovo, Guterres lembrou que enviou uma carta a Vladimir Putin com propostas para o prolongamento do acordo, que incluíam ligar uma subsidiária do Banco Agrícola Russo ao sistema de pagamento internacional SWIFT, lamentando o facto de as suas propostas “não terem sido ouvidas”.

    “A participação neste acordo é uma escolha, mas pessoas em dificuldades por todo o mundo e nos países em desenvolvimento não podem escolher”, lembrou o Secretário-Geral, sustentando que a decisão da Rússia “é um rude golpe para as pessoas mais necessitadas em todo o mundo” que irá inevitavelmente traduzir-se num “aumento do sofrimento humano”.

  • Zelensky diz que acordo dos cereais deve continuar mesmo sem Rússia, Moscovo promete "responder para neutralizar ameaças nessa área"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já reagiu ao fim do acordo para a exportação de cereais, ditado pela Rússia, dizendo que deve continuar.

    “Mesmo sem a Federação Russa, tudo deve ser feito para que possamos usar este corredor no Mar Negro. Não temos medo”, disse Zelensky, numa citação providenciada pelo seu porta-voz, Serhiy Nykyforov.

    Zelensky acrescentou que foi contactado por empresas e donos de navios que disseram estar “prontos” para fazer a travessia, desde que a Ucrânia “os deixe ir” e a Turquia “continue a deixá-los passar”. Nesse caso, “toda a gente estará pronta para continuar a exportar cereais”, cita a Sky News.

    Mas a Rússia já disse esta tarde à ONU, numa carta citada pela Reuters, que as “garantias para a segurança da navegação” que emite serão mesmo revogadas, garantindo que tomará proativamente as ações “necessárias e medidas de resposta para neutralizar ameaças do regime de Kiev nessa área”.

  • Reino Unido aplica novas sanções à Rússia pela deportação de crianças ucranianas

    O Reino Unido decretou novas sanções contra a Rússia, esta segunda-feira, nomeadamente contra o ministro da Educação russo, Sergey Kravtsov, pela deportação forçada de crianças ucranianas para a Rússia.

    “As sanções de hoje responsabilizam aqueles que apoiam o regime de Putin, incluindo aqueles que querem ver a Ucrânia destruída, sua identidade nacional dissolvida e seu futuro apagado”, disse James Cleverly, secretário das Relações Externas britânico, citado pelo jornal The Guardian.

    Das 14 sanções aplicadas devido a tentativa russa de destruição da identidade nacional ucraniana, 11 referem-se diretamente à alegada deportação das crianças. As sanções incluem congelamento de bens e proibições de viagem.

    Entre os visados pelas sanções estão também a ministra da Cultura russa, Olga Lyubimova, e o antigo apresentador da Russia Today, Anton Krasovsky.

    O último pacote de sanções da União Europeia, no mês passado, também foi motivada pelas “transferências forçadas e deportação de crianças ucranianas e pessoas responsáveis pelo saque do património cultural ucraniano”.

  • Zelensky presta homenagem a vítimas do avião da Malaysia Airlines abatido em 2014

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky prestou homenagem, esta segunda-feira, às vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines MH17que foi abatido há nove anos, a 17 de julho de 2014, no este da Ucrânia.

    No avião que fazia a ligação entre Amesterdão (Países Baixos) e Kuala Lumpur (Malásia) tinha a bordo 283 passageiros e 15 tripulantes. Não houve sobreviventes.

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