O Brasil confirmou 87.471 novos casos de Covid-19, elevando o total para 22.716.931 desde o início da pandemia, informou o Conselho Nacional de Secretários da Saúde.

A média dos últimos sete dias encontra-se atualmente nos 52.261. É a primeira vez que ultrapassa os 50 mil desde 3 de julho de 2021.

Foram ainda comunicados 133 mortes nas últimas 24 horas, num total de 620.371. A média é de 123, um número elevado mas que se mantém dentro do que tem sido comunicado nos últimos dias, refere a ANSA.

O estado brasileiro mais afetado permanece o de São Paulo, com 4.483.053 casos e 155.464 mortes por Covid-19 desde o início da crise sanitária.

A divulgação destes dados acontece numa altura em que o Ministério da Saúde procura ainda restabelecer os sistemas de informação alvo de um ataque informático no passado dia 10 de dezembro.

Os problemas informáticos tem dificultado a notificação da situação pandémica por parte das secretarias de saúde, mas o Ministério da Saúde informou que o sistema que consolida os dados da pandemia deve estar totalmente restabelecido até esta sexta-feira, 14 de janeiro.

O Vaticano vai impor regras mais apertadas a funcionários e visitantes a partir de 31 de janeiro, a começar pela obrigatoriedade do uso de máscaras PFF2, as mais seguras do mercado contra a Covid-19, em “todos os lugares fechados”, refere a ANSA.

Outras medidas incluem a suspensão de viagens de trabalho para os funcionários e a exigência da apresentação do certificado de vacinação aos visitantes do museu e jardins, assim como aos participantes de congressos.

Os funcionários terão também de apresentar o comprovativo, sob pena de não poderem aceder ao local de trabalho. Se isso acontecer, “serão considerados faltosos sem justificativa” e o salário suspenso durante o período de ausência.

Segundo a norma assinada a 5 de janeiro pelo presidente do Governo do Vaticano, arcebispo Fernando Vérgez, e a sua secretária-geral, irmã Raffaella Petrini, se o trabalhador insistir em não tomar a vacina e consequentemente em não apresentar o certificado, ficará sujeito a sanções disciplinares.

Mais de 62 mil pessoas poderão morrer devido à Covid-19 nas próximas quatro semanas nos Estados Unidos da América.

De acordo com uma previsão do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) publicada esta quarta-feira, os óbitos devido à doença continuarão a subir, podendo atingir uma média de 2.624 por dia.

Os internamentos também devem aumentar nas próximas oito semanas, atingindo entre 17.900 a 48 mil novos internamentos a 4 de fevereiro.

O CDC não forneceu dados relativamente aos casos.

A Madeira registou hoje 1.839 casos de Covid-19, elevando o total de infeções ativas para 10.286, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que 87 doentes estão hospitalizados, cinco deles nos cuidados intensivos.

Entre os novos positivos, 50 foram importados e de 1.789 são de transmissão.

A região autónoma passa a contabilizar 37.679 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, já com 27.251 recuperados, 479 dos quais sinalizados hoje.

O arquipélago regista também um total de 142 óbitos associados à doença.

A Espanha teve hoje o maior número de novos contágios num só dia, 179.125 novas infeções, com a incidência acumulada a aumentar para 3.127,9 por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, segundo o Ministério da Saúde espanhol.

A atualização feita pelos serviços de saúde também indica que o número de mortos associados à doença Covid-19 foi de 125 pessoas nas últimas 24 horas.

O total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 7.771.367 e já morreram 90.508 pessoas devido à doença.

A Dinamarca vai disponibilizar uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 aos cidadãos mais vulneráveis, refere a Reuters.

A medida, anunciada hoje, foi tomada tendo em conta o aumento de número de casos da variante Ómicron no país.

“Quanto mais disseminada a infeção, maior o risco de que atinja nossos mais vulneráveis”, afirmou o ministro da Saúde, Magnus Heunicke, citado pela Reuters.

Também hoje, foi revelada a intenção do governo de aliviar as medidas restritivas impostas no final do ano passado para conter a subida de casos a partir deste fim de semana.

Teatros, cinemas, espaços de entretenimento e conferências foram novamente obrigados a fechar portas em dezembro e o número de clientes nas lojas foi limitado.

A reversão destas medidas tem em conta a recente descida nos internamentos e a estabilização do número de mortes por Covid-19. Os casos, por outro lado, têm-se mantido altos, acima dos 20 mil por dia.

Os sindicatos dos professores em França convocaram para esta quinta-feira uma greve geral contra as medidas impostas pelo governo para conter a propagação do coronavírus.

As associais sindicais esperam uma adesão de até 75%, que pode levar ao encerramento de até metade dos estabelecimentos de ensino em França, refere a Efe.

Em causa está a falta de meios de combate à Covid-19 nas escolas e a constante mudança nos protocolos. Pais e professores querem também um endurecimento das regras atuais, que consideram insuficientes.

O protocolo atual para as escolas estabelece que os alunos de uma turma onde foi detetado um caso positivo sejam submetidos a três testes à Covid-19 durante quatro dias, podendo continuar a assistir às aulas se testarem negativo.

A Suécia vai recomendar que o intervalo entre a segunda e terceira doses da vacina contra a Covid-19 passe de seis para cinco meses.

Num comunicado citado pelo The Guardian, o Ministério da Saúde sueco explicou que a medida tem por objetivo possibilitar que mais pessoas sejam vacinadas mais cedo.

A Suécia junta-se assim a países como o Reino Unido, Dinamarca e França, que reduziram o intervalo entre doses para pelo menos algumas partes da população.

O Reino Unido registou esta quarta-feira 398 mortes devido à Covid-19, mais 19 óbitos do que no dia anterior. O número é o mais alto desde 24 de fevereiro de 2021, quando foram comunicadas 442 mortes.

Foram ainda divulgados 129.587 novos casos, também um aumento em relação a terça-feira (mais 8.766).

The #COVID19 Dashboard has been updated: https://t.co/XhspoyTG79

On 12 January 129,587 new cases and 398 deaths in 28 days of a positive test were reported in the UK.

Our data includes the number of people receiving a first, second and booster dose of the #vaccine pic.twitter.com/poasiqEJly

— UK Health Security Agency (@UKHSA) January 12, 2022

Desde o início da pandemia foram confirmados no Reino Unido 151.007 mortes por Covid-19 e 14.862.138 casos da doença.

United Kingdom Daily Coronavirus (COVID-19) Report · Wednesday 12th January.

129,587 new cases (people positive) reported, giving a total of 14,862,138.

398 new deaths reported, giving a total of 151,007. pic.twitter.com/VJGihjPS0L

— UK COVID-19 (@UKCovid19Stats) January 12, 2022

Marcelo Rebelo de Sousa reiterou hoje a ideia de que Portugal está a passar para a fase da pandemia de Covid-19 para a endemia. “Estamos a acabar um ciclo de pandemia longo, penoso e difícil para todos os portugueses e a passar para a endemia.”

No discurso de encerramento da conferência “Agora ou Nunca” sobre regionalização organizada pela TSF, JN e DN, o Presidente da República sublinhou que não é apenas Portugal que está nesta fase: “Estamos nós, meio mundo e está boa parte da Europa”.

Para o chefe de Estado, Portugal está numa intercruzilhada “entre a pandemia que se espera a converter rapidamente em endemia” e o “arranque em cheio da utilização dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência”.