O mundo registou na semana passada um número recorde de mais de 15 milhões de infeções com o coronavírus que causa a Covid-19, número ainda assim subestimado, indicou esta terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A OMS justifica este número com a circulação da variante Ómicron do SARS-CoV-2, mais contagiosa.

Apesar de provocar sintomas menos graves, esta variante do vírus continua a ser perigosa, sobretudo para pessoas não vacinadas, advertiu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na videoconferência de imprensa regular da organização sobre a evolução da pandemia da Covid-19.

Segundo Ghebreyesus, as hospitalizações, apesar de estarem a aumentar, não estão ao nível das vagas anteriores causadas por outras variantes.

A Covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado há dois anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

A variante Ómicron é a mais recente e a mais contagiosa de todas as variantes de preocupação.

A pandemia da Covid-19 provocou mais de 5,5 milhões de mortes no mundo, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.181 pessoas e foram contabilizados 1.734.343 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.

Notícia atualizada às 17h55

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