Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar os desenvolvimentos sobre o conflito entre Israel e o Hamas nesta nova ligação.

    União Europeia diz que “a única solução que existe é a solução de dois Estados”

  • Estados Unidos atacaram grupos apoiados pelo Irão no Iraque

    Os militares norte-americanos atingiram instalações utilizadas pelos grupos apoiados pelo Irão à base aérea de Al-Asad, no Iraque, relata a Al Jazeera.

    “Os ataque visaram a sede do KH, locais de armazenamento e treinos para mísseis e capacidades de ataque unidirecional de UAV”, lê-se na notícia.

  • Chefe de Assuntos Humanitários das Nações Unidas partilha "atualização sombria" de Khan Younis

    Martin Griffiths recorreu ao X (antigo Twitter) para partilhar a mais recente atualização sobre a situação em Khan Younis, que se mantém “sombria” devido aos ataques e bombardeamentos.

    Segundo o diplomata, que cita vários relatórios do Gabinete Humanitário da ONU (OCHA), “um armazém foi atingido, matando duas pessoas” e “seis pessoas foram mortas no centro de treino de Khan Younis”.

    Griffiths relatou ainda a situação no hospital Nasser, dizendo que os médicos estão a trabalhar “enquanto destroços caem sobre as suas cabeças”.

  • Três mortos no ataque israelita a Jabalia, diz Crescente Vermelho Palestiniano

    O ataque desta noite das forças israelitas em Jabalia [ver entrada das 20h59] resultou em três mortes e dez feridos palestinianos, partilhou o Crescente Vermelho Palestiniano na rede social X (antigo Twitter).

  • Netanyahu quer “vitória completa” sobre o Hamas

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que quer um “triunfo completo” sobre o Hamas, após a morte de 21 soldados israelitas num ataque e a intensificação do cerco a Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.

    “A minha principal expectativa é um triunfo completo, não há substituto para a vitória”, declarou o primeiro-ministro israelita, enquanto as forças israelitas aprofundam a sua ofensiva terrestre na cidade de Khan Yunis.

    Num encontro com soldados numa base das Forças de Defesa de Israel, Netanyahu criticou os que acreditam que uma vitória completa para exterminar o Hamas não é possível, enquanto Israel mantém a sua ofensiva terrestre sem alcançar os objetivos militares declarados.

    “É possível, é necessário e não temos outra opção: a vitória completa”, afirmou o chefe do Governo israelita, perante a diminuição da confiança da opinião pública na sua gestão da guerra e quando aumentam as críticas da oposição e a pressão das famílias dos reféns em posse do Hamas, que lhe pedem uma trégua que conduza à sua libertação.

  • Ataque israelita a Jabalia resulta em várias mortes e feridos

    Segundo o correspondente da Al Jazeera, Israel atacou esta noite o campo de refugiados de Ezbet Mlin de Jabalia, no norte de Gaza, com recurso a bombas.

    O ataque resultou na morte de vários palestinianos.

  • Estados Unidos dizem que foram atingidos 45 alvos houthis

    Os militares norte-americanos afirmaram hoje que os ataques mais recentes contra os houthis destruíram ou danificaram 25 locais de lançamento de mísseis, bem como 20 mísseis, relata a Al Jazeera.

  • ONU critica posição de Israel: "Rejeição à solução de dois Estados é inaceitável"

    António Guterres disse esta terça-feira que a rejeição de Israel à solução de dois Estados poderá prolongar a guerra em Gaza, classificando esta decisão de “inaceitável”.

    A discursar no Conselho de Segurança, aqui citado pela NDTV, o secretário-geral das Nações Unidas afirmou ainda que “esta recusa e a negação do direito à condição de Estado ao povo palestiniano prolongariam indefinidamente um conflito que se tornou uma grande ameaça à paz e à segurança globais”.

    Para Guterres, caso se concretize esse resultado, ficaria exacerbada “a polarização e encorajaria os extremistas em todo o mundo”. O português apelou ainda ao “direito do povo palestiniano construir o seu próprio Estado totalmente independente”.

  • Embaixador israelita na ONU diz que cessar-fogo pode resultar em nova "tentativa de Holocausto"

    Gilad Erdan voltou a mostrar-se contra um eventual cessar-fogo em Gaza, dizendo que a região está a sofrer um “cancro” e Israel não quer que o Hamas continue a existir, cita a Al Jazeera.

    Segundo o embaixador de Israel na ONU, existem “muitos” membros do Conselho de Segurança a “defenderem um cessar-fogo permanente, sem pensar nas implicações”. Para Erdan, esta medida resulta na “permanência do Hamas no poder”, depois de um “reagrupamento e rearmamento”, que leva os “israelitas a enfrentarem outra tentativa de Holocauto”.

  • Destruição de Gaza em “escala e velocidade sem paralelo recente”

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou hoje para a destruição em Gaza na ofensiva israelita, numa “escala e velocidade sem paralelo na história recente, rejeitando a “punição coletiva do povo palestiniano”.

    Num debate de nível ministerial do Conselho de Segurança da ONU, com foco na questão da Palestina, Guterres apresentou detalhes sobre a destruição na Faixa de Gaza, onde mais de 25 mil pessoas, principalmente mulheres e crianças, terão sido mortas em operações lançadas pelas forças israelitas e mais de 60 mil pessoas ficaram feridas.

    “Toda a população de Gaza está a sofrer uma destruição a uma escala e velocidade sem paralelo na história recente. Nada pode justificar a punição coletiva do povo palestiniano”, defendeu, sublinhando que a situação humanitária em Gaza “é terrível”.

  • Israel diz que foram mortos 100 combatentes do Hamas em Khan Younis

    O exército israelita anunciou que morreram, num período de 24 horas, 100 combatentes do Hamas em Khan Younis.

    Este anúncio acontece depois da maior perda a nível militar de Israel, desde 7 de outubro. Morreram ontem 24 militares israelitas na Faixa de Gaza.

  • Pessoal das Nações Unidas com passaporte britânico e americano com prazo para abandonar o Iémen

    Os cidadãos britânicos e norte-americanos que trabalhem para as Nações Unidas e mais agências têm de abandonar o Iémen, de acordo com uma carta dos responsáveis houthi. A missiva começou a circular nas redes sociais, mas a AFP indica que recebeu por parte de um responsável das Nações Unidas confirmação que recebeu esta carta.

    A carta, de 20 de janeiro, estabelece o prazo de 30 dias para que os cidadãos saíam do Iémen. “Têm de estar prontos para sair assim que o prazo chegar ao fim”, cita o Times of Israel.

    “As Nações Unidas e os seus parceiros registaram esta informação e está à espera de ver quais são os próximos passos”, disse um responsável das Nações Unidas à AFP, que não foi identificado.

    Os EUA e o Reino Unido têm feito ataques em conjunto a alvos houthi após os ataques a navios internacionais no Mar Vermelho.

  • Casa Branca diz que conversas em curso sobre reféns são "sóbrias e sérias"

    John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, disse esta terça-feira que as conversas em curso sobre uma proposta para um acordo que envolva os reféns são “sóbrias e sérias”, cita o jornal israelita Haaretz.

    Kirby considerou que não chegaram ainda ao patamar de “negociações” sobre o assunto, preferindo chamar-lhes “conversações sobre o que está no limiar do possível”.

    Com a escalada da tensão entre Israel e o Líbano, Kirby lembrou que os EUA estão “envolvidos diplomaticamente — não apenas com os israelitas, mas com responsáveis no Líbano — para ver o que é possível fazer para impedir que o conflito se alargue e escale”.

  • Cessar-fogo? "Pressão e fome mas Israel não quer"

    “Difícil chegar a bom porto”. 25% da população de Gaza está a passar fome e é preciso trégua humanitária, mas “já se percebeu que Israel não o vai fazer”. E ainda a missão portuguesa no Mar Vermelho.

    Ouça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    Cessar-fogo? “Pressão e fome mas Israel não quer”

  • União Europeia e Egito alertam para situação humanitária “desastrosa” em Gaza

    A União Europeia (UE) e o Egito expressaram hoje “preocupação com a situação humanitária desastrosa” na Faixa de Gaza, território fustigado há quase três meses por bombardeamentos israelitas, e apelaram à entrada imediata de ajuda humanitária.

    De acordo com uma declaração conjunta do bloco comunitário e do Egito, os 27 e o Cairo expressaram “preocupação com a situação humanitária desastrosa” no enclave palestiniano e apelaram “à contenção máxima” de Israel e à proteção da população de acordo com os princípios universais da legislação humanitária internacional, que obriga à proteção de civis em conflitos armados.

  • IDF dizem que atingiram "ativo militar" do Hezbollah no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel avançaram que fizeram uma série de ataques no Líbano, atingindo alvos do Hezbollah. Durante esses ataques, atingiram “um ativo militar operado pelas forças iranianas e um complexo militar” operado pelo Hezbollah.

  • "As coisas podem ficar mais complicadas" no Mar Vermelho, avisa ministro britânico

    Mark Harper, ministro dos Transportes do Reino Unido, avisa que “as coisas podem ficar mais complicadas antes de ficarem melhor” no Mar Vermelho.

    O comentário, feito numa conferência dos conservadores em Londres, é citado pela Sky News e surge depois de o Reino Unido e os Estados Unidos terem lançado ataques conjuntos contra os houthis no Mar Vermelho.

    O Mar Vermelho é uma zona relevante para o transporte marítimo.

  • Reino Unido disposto a lançar novos ataques contra houthis

    O Reino Unido está disposto a lançar novos ataques contra os rebeldes iemenitas houthis por considerarem que estes representam uma “ameaça iminente” aos navios comerciais e militares no Mar Vermelho, afirmou o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, esta terça-feira.

    “Tentar contrariar cada ataque houthi depois de este ter sido lançado é simplesmente insustentável. Já abatemos dezenas de mísseis e ‘drones’ [aparelhos aéreos não tripulados] que tinham como alvo embarcações civis e a Marinha. Os houthis realizaram pelo menos mais 12 ataques a embarcações desde 11 de janeiro, incluindo a noite passada, pouco antes dos nossos ataques”, revelou Sunak, durante uma declaração no parlamento.

    O Ministério da Defesa em Londres revelou na segunda-feira à noite que quatro caças Typhoon FGR4 da Força Aérea Real (RAF), apoiados por dois aviões-tanque Voyager, lançaram bombas guiadas de precisão Paveway.

    Os ataques foram os segundos lançados pelas forças armadas britânicas em conjunto com os Estados Unidos da América (EUA), tendo Washington feito outras ações contra os rebeldes xiitas pró-iranianos houthis, envolvidos numa guerra civil no Iémen desde 2014.

    “Agimos na mesma base que em 11 de janeiro, exclusivamente em conformidade com o Direito Internacional, em legítima defesa e em resposta a uma ameaça persistente. E, tal como na primeira vaga, os ataques foram limitados a alvos cuidadosamente selecionados, com o máximo cuidado para proteger vidas civis”, garantiu Sunak.

    O chefe do Governo britânico vincou que o Reino Unido não quer um confronto, mas justificou que os bombardeamentos foram necessários.

    “O Reino Unido não hesitará em responder novamente em legítima defesa. Não podemos ficar de braços cruzados e permitir que estes ataques não sejam contestados. A inação também é uma escolha”, disse.

  • Seis palestinianos mortos após ataque a abrigo das Nações Unidas em Gaza

    Philippe Lazzarini, comissário-geral da Agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), escreveu no X, antigo Twitter, que seis palestinianos morreram durante operações militares em Khan Younis, na segunda-feira.

    De acordo com o responsável da UNRWA, as seis pessoas estavam num abrigo de refugiados em Khan Younis, que fica no sul de Gaza.

    Na rede social, explicou que o ataque fez “muitos feridos” e que deixou “os funcionários, os pacientes e as pessoas deslocadas aterrorizadas e agora presas nos poucos hospitais de Khan Younis, enquanto continuam os combates intensos”.

    Mais uma vez, pediu às partes envolvidas para “tomarem todas as precauções para minimizarem o perigo e protegerem os civis, instalações médicas e pessoal e as instalações das Nações Unidas, de acordo com a lei internacional”.

  • Hamas terá rejeitado proposta de dois meses de cessar-fogo

    Um oficial do Egito, que é citado pela Associated Press, avançou que Israel apresentou uma proposta para uma pausa de dois meses no conflito, que previa a libertação dos reféns israelitas e uma troca de prisioneiros palestinianos.

    Esta fonte falou à agência de forma anónima e indicou que o Hamas terá rejeitado a proposta, depois de exigir a Israel que saísse por completo do território e que os palestinianos pudessem regressar às respetivas casas.

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