Momentos-chave
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  • Ministro da Defesa israelita enfrenta Netanyahu e avisa que não dará "consentimento à governação civil ou militar israelita de Gaza"

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, dirigiu-se a Benjamin Netanyahu, notando que terá de tomar “decisões difíceis” para fazer avançar a governação de Gaza, porque os ganhos da guerra estão a ser corroídos e a segurança de Israel a longo prazo está em jogo.

    Num discurso transmitido pela televisão e citado pelo The Times of Israel, o governante com a pasta da Defesa avisa que não dará o seu consentimento à governação civil ou militar israelita de Gaza e que a governação por palestinianos locais, não pertencentes ao Hamas, é do interesse de Israel. Netanyahu, diz ele, deve excluir publicamente a noção de uma governação israelita permanente na Faixa de Gaza.

    [Já saiu o primeiro episódio de “Matar o Papa”, o novo podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui.]

    “Enquanto o Hamas mantiver o controlo civil na Faixa de Gaza, poderá restaurar o seu poder. Temos de eliminar as capacidades de governação do Hamas. A chave para isso é a atividade militar e a criação de uma entidade alternativa”, afirmou.

    Como noticiou o New York Times no final de janeiro, o mundo árabe, em parceria com os EUA, acenou a Israel com a possibilidade de formalizar laços diplomáticos oficiais com a Arábia Saudita (um processo que foi interrompido com o início do conflito em Gaza), em troca de garantias para um avanço na criação de um Estado palestiniano.

    Quando as bombas pararem, que Gaza vai emergir dos escombros? Biden e Netanyahu divergem nos planos para “o dia seguinte”

  • Terminamos aqui a cobertura do conflito israelo-palestiniano.

    Para acompanhar os novos desenvolvimentos desta quinta-feira pode consultar o novo liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por ter estado connosco.

  • ONU informa que 600 mil pessoas foram deslocadas de Rafah desde o início da operação terrestre

    “A partir de hoje, cerca de 600.000 pessoas, um quarto da população de Gaza, foram deslocadas de Rafah desde o dia 6 de maio, à medida que a operação terrestre israelita prossegue”, afirmou esta quarta-feira o porta-voz do secretário-geral da ONU.

    Farhan Haq, porta-voz de António Guterres, apresentou estes dados e referiu que a “14 e 15 de maio, os militares israelitas emitiram duas novas ordens de evacuação para a totalidade ou parte de 19 bairros no norte de Gaza, elevando para cinco o número de ordens emitidas desde 6 de maio em Rafah e no norte de Gaza”.

    Segundo os números da ONU, dos cerca de 600.000 deslocados desde 6 de maio, aproximadamente 150.000 fugiram de Rafah nas últimas 48 horas.

  • Vigília pela Palestina recorda a ‘Nakba’ e saúda a “solidariedade dos povos”

    Várias centenas de pessoas juntaram-se hoje numa vigília pela Palestina num jardim de Lisboa, um movimento de solidariedade “contra a guerra e o genocídio” que se pretende permanente e contrarie a “inação dos “governos do mundo”.

    No jardim Amélia Carvalheira, centro de Lisboa, nas traseiras da Igreja da Nossa Senhora do Rosário de Fátima, balões vermelhos com o nome de aldeias destruídas e um pequeno panfleto estão presos a troncos de árvores e recordam os acontecimentos de 1948, a Nakba (Catástrofe em árabe) hoje evocada no seu 76º aniversário.

  • Hezbollah reivindica ataque a base israelita a 30 quilómetros do Líbano

    O grupo xiita libanês Hezbollah disse hoje que intensificou os seus ataques contra Israel e que alvejou pela primeira vez uma base militar perto de Tiberíades, a cerca de 30 quilómetros da fronteira com o Líbano.

    Em comunicado, o Hezbollah assumiu a responsabilidade por estes ataques em resposta a um bombardeamento israelita que matou um comandante local do movimento no dia anterior.

    Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, em 07 de outubro, registam-se trocas diárias de tiros transfronteiriços entre o Exército israelita e o Hezbollah.

    Segundo o grupo libanês, os seus combatentes “lançaram um ataque aéreo usando vários ‘drones’” contra uma base localizada a oeste de Tiberíades.

  • Grupo de ativistas da extrema-direita atacam camiões na Cisjordânia. Julgavam que transportavam ajuda para Gaza

    Dois camiões e os seus condutores foram atacados esta quarta-feira no colonato de Giv’at Assaf, na Cisjordânia. Segundo o jornal Haaretz, vários “ativistas de extrema-direita” esvaziaram o conteúdo dos veículos, porque julgavam que os camiões transportavam ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza.

    Um oficial da defesa israelita garantiu que se tratavam de camiões comerciais palestinianos regulares e que, depois de os ativistas terem retirado a mercadoria, queimaram pneus e atingiram um dos condutores na cabeça com uma pedra.

  • Netanyahu nega crise humanitária em território palestiniano

    Além de não admitir uma discussão sobre o “dia seguinte” enquanto o Hamas não for derrotado, Benjamin Netanyahu nega a crise humanitária em território palestiniano. “O desastre humanitário de que falaram não aconteceu, nem vai acontecer”, assegurou.

    O governante israelita fez uma declaração em vídeo esta quarta-feira sobre a guerra com o Hamas em Gaza, citada pelo The Times of Israel. Netanyahu diz que Israel está a evacuar civis de Rafah, e que quase 500.000 já saíram da região até agora.

  • Vários feridos e mortos em ataque do exército israelita em Gaza. Vítimas estavam reunidas em local para aceder à Internet

    A AlJazeera está a avançar que um grande número de feridos e mortos foram provocados por um ataque do exército israelita na cidade de Gaza.

    O ataque terá ocorrido num local onde as pessoas se reúnem frequentemente para se conectarem à Internet, segundo um correspondente do órgão de comunicação social.

  • Líderes religiosos defendem diálogo sobre conflitos na Ucrânia e Gaza

    Líderes das principais religiões e políticos defenderam hoje, durante o Fórum Global do Diálogo, em Lisboa, a necessidade de diálogo entre todas as perspetivas para encontrar soluções para os conflitos globais, como na Ucrânia e em Gaza, mas também para a crise climática.

    A necessidade de o fórum não servir apenas para debater conceitos, mas sim para inspirar ações foi defendida pelos vários intervenientes, com o antigo Presidente da Áustria Heinz Fischer a admitir que “a religião e a política podem colaborar para resolver conflitos” e que o diálogo da reunião “é muito importante” perante a guerra na Ucrânia, em Gaza e para outros conflitos em diferentes partes do mundo.

    “A paz não é o nosso único valor, mas sem paz todos os outros valores ficam em risco”, disse.

  • Houthis dizem ter atacado navio de guerra norte-americano no Mar Vermelho

    Os Houthis, grupo terrorista do Yémen, diz ter atacado o navio de guerra norte-americano, de nome “Destiny”, no Mar Vermelho, avança a Aljazeera.

  • Netanyahu diz que falar sobre o pós-guerra "é inútil" enquanto o Hamas existir

    Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, diz que “falar sobre o dia seguinte [à guerra], enquanto o Hamas ainda existe, é inútil”. As declarações são citadas pelo jornal Haaretz.

    “Ao contrário do que tem sido dito, estamos envolvidos há vários meses em várias tentativas para encontrar uma solução para este problema complexo”, declara. “Algumas destas tentativas tem sido escondidas [do público] e isso é bom. Isto faz parte dos objetivos de guerra que definimos e que estamos determinados a conquistar.”

    Para Netanyahu, “não há substituto para a vitória militar”. “As tentativas de tentar chegar à vitória com afirmações é desligada da realidade. Só há um único substituto para a vitória — a derrota.”

  • Nações Unidas abrem investigação a ataque que atingiu trabalhador internacional em Rafah

    As Nações Unidas vão investigar o ataque não identifica a um carro da organização, que esta segunda-feira matou um homem em Rafah. De acordo com a Reuters, é a primeira vez desde os ataques de 7 de outubro em que morre um trabalhador internacional da organização.

    O homem, Waibhav Anil Kale, um oficial do exército indiano já reformado, estava a trabalhar com o Departamento de Segurança das Nações Unidas. Ia a caminho do Hospital Europeu em Rafah, com um colega, quando o carro foi atingido.

    Neste momento, há 71 trabalhadores estrangeiros das Nações Unidas em Gaza.

  • Exército israelita diz que foram lançados 60 rockets do Líbano para Israel

    As sirenes soam no norte de Israel porque estão ser lançados dezenas de rockets a partir do Líbano pelo Hezbollah. Segundo o Times of Israel, pode ser uma resposta ao assassinato de um comandante do grupo terrorista por parte das Forças de Defesa Israelitas, na noite passada. O exército israelita diz que foram lançados 60 rockets, mas apenas causaram danos menores, escreve o jornal Haaretz.

    [Já saiu o primeiro episódio de “Matar o Papa”, o novo Podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui.]

    Entretanto o Hezbollah já confirmou ser responsável pelo ataque, ser em resposta à morte ocorrida em Tyre (cidade onde foi assassinado o comandante do grupo) e diz ter atingido uma base militar, segundo o jornal Haaretz.

  • UE insta Israel a parar imediatamente operação militar em Rafah

    A União Europeia instou hoje Israel a parar imediatamente a sua operação militar em Rafah, que “exacerba ainda mais” a situação em Gaza e coloca “uma grande tensão” na relação do bloco europeu com o país.

    “Se Israel continuar a sua operação militar em Rafah, inevitavelmente colocará uma grande tensão na sua relação com a UE”, disse o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, num comunicado.

    O bloco europeu apelou a Israel que “pare imediatamente a sua operação militar em Rafah”, uma vez que “está a prejudicar ainda mais a distribuição de ajuda humanitária em Gaza e a causar mais deslocamentos internos, exposição à fome e sofrimento humano”.

    Cerca de 1,4 milhões de civis palestinianos estão concentrados em Rafah e nos seus arredores, mas foi pedido que deixem a área porque, segundo as Nações Unidas, não é considerada segura.

    Embora a União Europeia reconheça o direito de Israel de se defender, deve fazê-lo de acordo com o direito humanitário internacional e proporcionar segurança aos civis, sublinhou Borrell, apelando aos israelitas que “se abstenham de exacerbar ainda mais a já grave situação em Gaza” e também para reabrir a passagem de fronteira de Rafah.

    Ao abrigo do direito humanitário internacional, Israel deve permitir e facilitar a passagem sem entraves de ajuda humanitária aos civis, recordou a UE.

    O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) já deixou claro o dever de Israel de facilitar o envio de ajuda humanitária aos civis nos seus despachos de 26 de janeiro e 28 de março. Neste sentido, a União Europeia condenou também o ataque do Hamas à passagem de Kerem Shalom, que prejudicou ainda mais a entrega de ajuda humanitária.

  • Israel identificou um soldado que morreu esta terça-feira

    O exército israelita partilhou a identidade de um soldado que morreu esta terça-feira em combate no sul da Faixa de Gaza. O sargento Ira Yair Gispan tinha 19 anos, noticia o jornal Haaretz.

  • Israelitas atacam novamente sede da UNRWA em Jerusalém Oriental

    Residentes israelitas incendiaram na noite de terça-feira o perímetro da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) em Jerusalém Oriental, denunciou o responsável desta organização.

    Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, partilhou na sua conta na rede social X um vídeo a denunciar o ataque. “Outra tentativa de incêndio por crianças e jovens israelitas à UNRWA em Jerusalém na noite passada.” Lazzarini tinha anunciado que a agência ia encerra temporariamente devido a recorrentes ataques e ameaças ao pessoal, dá conta a Aljazeera.

  • Líderes do Hezbollah e do Hamas encontram-se para discutir situação "avanço da guerra"

    O grupo xiita libanês Hezbollah anunciou que o seu líder, o secretário-geral Hassan Nasrallah, se reuniu com uma delegação do Hamas para discutir o “avanço da guerra”.

    Segundo o Hezbollah, o seu líder encontrou-se com Khalil al-Hayya (responsável do Hamas que é vice do líder Yahya Sinwar e que está atualmente a liderar a delegação presente nas negociações com Israel), Osama Hamdan (representante do Hamas no Líbano) e Muhammad Nasr.

    Desde o massacre de 7 de Outubro do Hamas que o Hezbollah tem intensificado os seus ataques a território israelita. Em retaliação, Telavive tem assassinado vários responsáveis da organização próxima do Irão.

  • Embaixador israelita nas Nações Unidas acusa ONU de cooperar com o Hamas

    O embaixador israelita nas Nações Unidas acusa a organização de se ter tornado “um corpo terrorista” e de colaborar com o Hamas. Gilad Erdam falou à Israeli Army Radio e deixou críticas à ONU e a Guterres. “Desde que Israel se retirou de Gaza, a ONU coopera com o Hamas, encobre-o e o secretário-geral é rápido a condenar Israel por tudo o que é publicado”, cita a Aljazeera.

    Esta terça-feira, António Guterres, voltou a apelar a um cessar-fogo em Gaza e à libertação de reféns. “Reitero o meu apelo para um cessar-fogo imediato em Gaza e para a libertação de todos os reféns. Peço que a passagem de Rafah seja reaberta imediatamente e ao acesso de ajuda humanitária a toda a Faixa de Gaza”, escreveu o secretário-geral na sua conta na rede social X.

  • Ataques israelitas terão feito cinco mortos num campo de refugiados e mais 10 numa clínica das Nações Unidas

    Um ataque israelita ao campo de refugiados de Bureij, na Faixa de Gaza, terá feito cinco mortos, depois de ter atingido a casa de uma família, segundo dava conta a Aljazeera esta manhã. Um ataque a uma clínica da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) na cidade de Sabra, também em Gaza, terá matado pelo menos 10 palestinianos que já estavam deslocados.

    Mais tarde, o mesmo meio, informava que o exército israelita está a intensificar os ataques militares terrestres e aéreos e que o campo de refugiados de Jabalia é um dos alvos.

  • IDF reclamam a morte de um comandante do Hezbollah responsável por ataques a Israel

    As Forças de Defesa Israelitas (IDF na sigla em inglês) anunciaram a morte de um comandante do Hezbollah que seria responsável por ataques a Israel. Hussain Ibrahim Mekky foi eliminado durante a noite num ataque aéreo, pode ler-se escreveram numa publicação das IDF na rede social X.

    Segundo a Aljazeera, o Hezbollah já confirmou a morte deste seu comandante. O ataque teve como alvo o veículo onde Mekky se deslocava e teve lugar na cidade libanesa de Tyre. Um comunicado da agência nacional de notícias do Líbano acrescenta que outra pessoa morreu no mesmo ataque.

    Os dois países têm trocado ataques na fronteira que os separa desde o início da guerra em Gaza. Já terão morrido 413 pessoas do lado libanês, entre eles 79 civis, enquanto Israel dá conta da morte de 14 soldados, segundo o mesmo meio.

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