Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    Israel “continuará a guerra em Gaza até que todos os reféns sejam libertados”, diz ministro dos Negócios Estrangeiros

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Acordo da ONU sobre resolução de cessar-fogo está "muito próximo", dizem EAU

    O porta-voz dos Emirados Árabes Unidos, que patrocinaram a resolução de cessar-fogo do Conselho de Segurança da ONU, afirmou há momentos que o acordo está “muito próximo”.

    Em declarações à Associated Press, Shahad Matar acrescentou ainda que, antes da votação final, os 15 membros do Conselho de Segurança estão a realizar encontros à porta fechada.

  • Bernie Sanders pede ao Senado para não apoiar "governo extremista" de Netanyahu

    O senador Bernie Sanders discursou hoje no Senado norte-americano e apelou senadores para não fornecerem mais nenhum apoio financeiro a Israel.

    O governo de Netanyahu prossegue a sua abordagem militar, que é ao mesmo tempo imoral e viola o direito internacional. Os Estados Unidos devem acabar com a cumplicidade nessas ações e, para isso, devemos fazer duas mudanças críticas na nossa política”, começou por dizer Sanders, citado pelo The Guardian.

    O senador acrescentou que há sistemas defensivos que devem ser apoiados, como o “Iron Dome”, mas considera “irresponsável fornecer mais 10,1 mil milhões de dólares em ajuda militar”.

    Para Bernie Sanders, os EUA “deviam apoiar os esforços do Conselho de Segurança da ONU para pôr fim ao derramamento de sangue”.

  • Conselheiro de Netanyahu responde ao Presidente e diz que Autoridade Palestiniana pode governar Gaza

    Depois do Presidente israelita ter descartado as hipóteses da Autoridade Palestiniana (AP) governar Gaza, Tzachi Hanegbi, conselheiro de Benjamin Netanyahu, afirmou que o governo pode estar a suavizar a barreira a essa questão.

    De acordo com o site Elaph, aqui citado pelo Times of Israel, Israel está comprometido em reconstruir Gaza, juntamente com os palestinianos, a comunidade internacional e os apoios privados.

    Além de garantir a segurança dos nossos cidadãos, algo que não comprometeremos, Israel não tem interesse em controlar os assuntos civis em Gaza e será necessário haver um órgão governamental palestiniano moderado que goze de amplo apoio e legitimidade. Não nos cabe decidir quem será”, afirmou Hanegbi.

    Ainda assim, o conselheiro considerou ser impossível a AP governar Gaza sem haver reformas, pois a tarefa “exigirá muito trabalho e a assistência da comunidade internacional e dos vizinhos regionais”, mas Israel está “pronto para esse esforço”.

  • Canadá anuncia vistos temporários para palestinianos com familiares canadianos

    O ministro da Imigração do Canadá anunciou esta quinta-feira a oferta de vistos temporários para palestinianos que tenham familiares canadianos.

    Ainda assim, Marc Miller acrescentou que o governo do Canadá não pode garantir uma viagem segura para fora de casa e assegurou que o programa vai estar operacional a 9 de janeiro.

    Os vistos têm a duração de três anos se os candidatos cumprirem determinados critérios que serão estabelecidos pelo governo canadiano.

  • Votação da ONU sobre nova resolução de cessar-fogo em Gaza não deverá acontecer em breve

    Segundo a Sky News, a votação sobre a resolução de cessar-fogo em Gaza só deverá começar dentro de duas a três horas, depois dos constantes adiamentos desde o início da semana.

    O The Telegraph acrescenta que a votação estava prevista para acontecer depois ao início da tarde em Nova Iorque, mas não se sucedeu devido às constantes reuniões diplomáticas entre os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos.

  • OMS diz que a "carnificina deve parar" e lamenta "aqueles que estão presos no que se tornou um inferno na Terra"

    Numa declaração partilhada na rede social X, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde lembrou que a situação em Gaza continua “terrível”, com os mais recentes números a apresentarem cerca de 20 mil mortos.

    Os horrores são infinitos para aqueles que estão presos no que se tornou um inferno na Terra. A carnificina deve parar. Precisamos de um cessar-fogo”, lê-se no comunicado de Tedros Adhanom Ghebreyesus.

    https://twitter.com/DrTedros/status/1737839551274770540

  • Ataques israelitas no sul do Líbano causaram uma morte

    A agência noticiosa oficial do Líbano relata que um bombardeamento israelita em Maroun al-Ras, que terá acontecido durante a manhã desta quinta-feira, matou uma mulher e feriu o seu marido.

    O incidente aconteceu depois de os projéteis de artilharia terem caído em bairros residenciais, atingindo a casa do casal.

    Também esta quinta-feira, Israel atacou a zona de Maroun al-Ras com recurso a vários drones, deixando uma família ferida, cita o The Guardian.

    Registaram-se ainda bombardeamentos junto à fronteira do Líbano, numa zona em que Israel lançou um ataque profundo.

  • Ligação à Internet "parcialmente restabelecida" na Faixa de Gaza

    Segundo a Netblocks, organização de vigilância de segurança cibernética, a ligação à Internet na Faixa de Gaza está a ser “parcialmente restabelecida”.

    A organização acrescentou que, depois de 35 horas em baixo, “as redes tornaram-se cada vez menos confiáveis ​​nos últimos dias” e “os níveis globais permanecem muito abaixo dos níveis pré-conflito”.

  • Israel diz ter matado 2.000 combatentes palestinianos em Gaza desde final da trégua

    O Exército israelita afirmou hoje ter matado mais de 2.000 combatentes palestinianos desde o final, em 01 de dezembro, da trégua de uma semana na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

    Desde o final da trégua as nossas forças eliminaram mais de 2.000 terroristas por ar, terra e mar”, declarou em conferência de impressa o porta-voz do Exército, Daniel Hagari.

    De acordo com o Governo do Hamas, no poder em Gaza, 20.000 palestinianos, na maioria mulheres e crianças, foram mortos pelo Exército israelita desde o início da atual guerra em 07 de outubro.

  • Crescente Vermelho Palestiniano diz que ataque a Ramallah resultou em 45 feridos

    De acordo com a Al Jazeera, o Crescente Vermelho Palestiniano (PCRS) afirmou que o ataque das forças israelitas à cidade de Ramallah, na Cisjordânia, resultou em 45 feridos.

    O PCRS disse ter tratado 40 pessoas que estavam feridas devido a gás lacrimogéneo, quatro com ferimentos de balas de borracha e uma por queimadura.

  • Estados Unidos querem que Israel passe para "operações de menor intensidade"

    Apesar de os Estados Unidos ainda não se terem pronunciado sobre o possível apoio ao cessar-fogo em Gaza, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca afirmou que o país quer que Israel passe para “operações de menor intensidade”.

    Aos jornalistas, aqui citado pela Al Jazeera, John Kirby acrescentou que os Estados Unidos não ditam “termos e prazos” a Israel.

  • Qatar envia avião de ajuda para Gaza

    O Qatar enviou um avião das forças armadas, com 20 toneladas de ajuda, para a população de Gaza. O avião encontra-se atualmente a caminho do Egito, para depois seguir para o seu destino.

    Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros qatari, a ajuda inclui alimentos e materiais médicos. Este é o 47.º avião de ajuda que o Catar envia para Gaza.

  • Israel afirma ter destruído túneis usados por altos funcionários do Hamas

    Israel afirmou hoje que destruiu uma rede de túneis do Hamas, que era utilizada por altos funcionários do grupo em Gaza.

    De acordo com o porta-voz militar israelita, este sistema de túneis era “um centro de poder para as alas militares e políticas do Hamas”, acreditando que servia altos funcionários por vários pontos da cidade, diz a Al Jazeera.

  • Crescente Vermelho diz que comunicações com centro de ambulâncias no norte de Gaza foram cortadas

    O Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS) já reagiu ao recente ataque de Israel no centro de ambulâncias de Jabalya, no norte de Gaza.

    De acordo com o comunicado da organização, as forças israelitas “prenderam tripulações e paramédicos”, tendo levado os profissionais “para um local desconhecido”. O PRCS disse ainda que a comunicação do centro de ambulâncias foi cortada, escreve a Al Jazeera, e que “mulheres e crianças permanecem presas sozinhas”.

  • ONU alerta que Faixa de Gaza caminha para fome generalizada com prosseguimento da guerra

    A ONU reconheceu hoje pela primeira vez que quase toda a população da Faixa de Gaza arrisca uma situação de fome, caso persista o conflito e ajuda suficiente continue sem chegar ao enclave devido ao bloqueio israelita.

    O relatório elaborado por diversas agências das Nações Unidas indica que mais de 90% da população da Faixa de Gaza, calculada em 2,2 milhões de pessoas, já se confronta com um nível de “crise”, no limite inferior da escala da segurança alimentar.

    Mais de dois milhões de pessoas estão a passar fome, com o relatório a assinalar que no próximo mês e meio a generalidade dos habitantes do enclave vai ser afetada por insegurança alimentar.

    Atualmente, cerca de 370.000 pessoas estão assinaladas no nível de “catástrofe”, mas caso a situação não se altere serão mais de meio milhão dentro de poucas semanas.

    O relatório previne que, caso não existam alterações profundas a curto prazo, será declarada formalmente nos próximos seis meses uma situação de fome generalizada, pelo facto de toda a população ter esgotado os seus recursos e por não existir forma de obter novos alimentos, incluindo o pão.

    A diretora executiva do Programa Alimentar Mundial (PAM), Cindy McCain, avisou em comunicado que “a situação é desesperada” e que “ninguém em Gaza está a salvo de morrer de fome”.

    McCain frisou a necessidade de garantir acesso humanitário para que a ajuda de produtos vitais possa entrar em Gaza, mas sublinhou que, no essencial, “o que é preciso é paz”, solicitando às partes em conflito um cessar-fogo humanitário.

    As agências humanitárias aguardam por uma nova trégua para aliviar parte do sofrimento da população e pedem a abertura de novas passagens, após as autoridades de Israel terem consentido a entrada de ajuda por Kerem Shalom, que se junta à de Rafah, dependente do Egito.

  • Não há negociações em curso para a libertação de reféns, mas "há progressos"

    Um alto funcionário de Israel indicou, esta quinta-feira, que não estão a decorrer negociações para um novo acordo de libertação de reféns com o Hamas, mas adiantou que houve conversações esta semana entre representantes israelitas e do Qatar para discutir um novo quadro para um acordo, segundo o The Times of Israel.

    “Neste momento, não temos uma negociação, mas há algum tipo de progresso no facto de nos termos reunido com representantes do Qatar duas vezes na última semana, e deixámos claro a toda a gente em Israel e fora de Israel que é tempo de renovar a estrutura de libertação de reféns”, disse, num briefing.

    Segundo o The Times of Israel, Israel e EUA dizem que o Hamas ainda não aceitou reiniciar as negociações. O Hamas, por sua vez, tem dito que não negociará enquanto os combates continuarem.

  • Governo desalinhado é “perturbador” para Israel

    Ministro da Segurança Nacional quer acabar com gabinete de guerra para Governo tomar “rédeas do conflito”. “Declarações preocupantes e perturbadoras” em análise por Bruno Cardoso Reis e Carlos Gaspar.

    Ouça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    Governo desalinhado é “perturbador” para Israel

  • Rei da Jordânia diz a Macron que operação de Israel em Gaza terá "repercussões catastróficas"

    O rei Abdullah, da Jordânia, disse ao Presidente francês, Emmanuel Macron, que a “agressão” de Israel contra Gaza terá “repercussões catastróficas” na região. Em comunicado, o monarca defendeu que os países façam pressão sobre Israel para pôr termo às operações em Gaza e para levantar o que diz serem obstáculos à ajuda destinada à Faixa de Gaza.

  • Antigo primeiro-ministro israelita diz que ataques do Hamas adiaram criação de Estado palestiniano

    O ex-primeiro-ministro israelita e atual líder da oposição, Yair Lapid, afirmou hoje que a possibilidade de criação de um Estado palestiniano não está terminada, mas foi adiada após os ataques do grupo islamita Hamas em 07 de outubro.

    “Creio que o que aconteceu adiou a possibilidade da solução dos dois Estados, do Estado palestiniano, e digo isto como apoiante da solução dos dois Estados”, afirmou Lapid numa entrevista à revista árabe “The Majalla”, noticiada pelo diário “The Times of Israel”.

    Lapid sublinhou que “durante anos” os apoiantes da solução de dois Estados sublinharam a necessidade de assegurar que Israel tem as medidas necessárias para “garantir” a segurança da população, um conceito que mudou após os ataques do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em território israelita.

    A este respeito, o antigo primeiro-ministro sublinhou que “ao contrário” da Organização de Libertação da Palestina (OLP) ou da Autoridade Palestiniana, os milicianos do Hamas “nunca foram a favor da solução dos dois Estados” e, de facto, “fazem tudo o que está ao seu alcance para a adiar”.

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