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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Continuamos a acompanhar tudo sobre o conflito em Gaza neste link. Fique connosco.

    Israel reivindica ataques no Líbano que atingiram alvos do Hezbollah

  • EUA alegam que Irão esteve “profundamente envolvido” no planeamento de ataques contra navios no Mar Vermelho

    Os Estados Unidos alegaram esta sexta-feira que o Irão esteve “profundamente envolvido” no planeamento dos ataques contra navios comerciais no Mar Vermelho, segundo a Sky News.

    Além disso, a Casa Branca considera que informações obtidas pelo Irão foram fundamentais para que Houthis, grupo do Iémen, conseguissem atacar embarcações para apoiar Gaza.

    “Não temos razões para acreditar que o Irão esteja a tentar dissuadir os Houthis deste comportamento imprudente”, disse uma porta-voz da Casa Branca.

    Mar Vermelho. De olhos na situação no Iémen, os Houthis usam Gaza e perturbam o comércio mundial

  • Biden de "coração partido" com morte de refém israelo-americano

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar “de coração partido” com a morte de Gadi Haggai, refém israelo-americano que morreu em cativeiro.

    O líder norte-americano reiterou, segundo o The Times of Israel, a promessa de que os EUA não vão “parar” até conseguirem levar todos os reféns do Hamas “para casa” em segurança. Além disso, afirmou que continua a “orar pelo bem-estar e regresso seguro da sua mulher, Judy”, que ainda se encontra em cativeiro.

    “Hoje, estamos a rezar pelos seus quatro filhos, sete netes e outros entes queridos e lamentamos esta trágica notícia com eles”, acrescentou. Gadi Haggai, de 73 anos, tinha sido raptado no primeiro dia de conflito, o dia 7 de outubro.

    Refém israelo-americano morreu em cativeiro. Mulher também foi raptada pelo Hamas

  • Israel lembra que resolução aprovada pela ONU pressupõe libertação de reféns

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, notou que a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, além da entrada de ajuda humanitária em Gaza, pressupõe a “imediata e incondicional libertação de reféns” por parte do Hamas.

    De acordo com a BBC, o porta-voz pediu à comunidade internacional e a organizações internacionais para “reforçarem esta resolução”, que estabelece também que deve ser permitido acesso humanitário aos reféns para “atender às suas necessidades médicas”.

  • Investigação revela que Israel utilizou bombas de 900 quilos em zonas apontadas como "seguras"

    Durante as primeiras seis semanas da guerra em Gaza, Israel utilizou regularmente uma das suas maiores e mais destrutivas bombas — de 900 quilos — em áreas que designou como seguras para civis na Faixa de Gaza. As conclusões são o resultado de uma análise de provas visuais realizada pelo The New York Times.

    Embora bombas desse tamanho sejam usadas por forças armadas ocidentais, vários especialistas consultados dizem que quase nunca são lançadas pelas forças americanas em áreas densamente povoadas.

    O jornal norte-americano programou uma ferramenta de inteligência artificial para analisar as imagens de satélite do sul de Gaza, analisando as crateras de bombas. Especialistas em munições dizem que, normalmente, apenas bombas de 900 quilos formam crateras desse tamanho no solo leve e arenoso de Gaza.

    A investigação identificou 208 crateras em imagens de satélite e filmagens de drones e é provável que tenham existido muitos casos que ficaram por registar. Assim, os resultados revelam que as bombas de grande impacto representam uma ameaça generalizada para os civis que procuravam segurança a sul de Gaza.

  • Portugal "saúda a aprovação" de resolução que "facilita entrada de ajuda humanitária" em Gaza

    O Governo português utilizou as redes sociais para saudar a aprovação “da mais recente resolução sobre Gaza no Conselho de Segurança” da ONU.

    Apesar de reconhecer que não corresponde “plenamente aos objetivos”, Portugal salienta que o documento “facilita a entrada de ajuda humanitária e deve ser usado como base para alcançar o necessário cessar-fogo permanente”.

  • Hamas diz que resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU é "passo insuficiente" para ajudar palestinianos

    O Hamas classificou a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU para enviar mais ajuda humanitária para Gaza como um “passo insuficiente” para alcançar todas as necessidades da região e dos palestinianos.

    “Ao longo dos últimos cinco dias, a administração norte-americana trabalhou arduamente para esvaziar esta resolução da sua essência e para emiti-la nesta fórmula fraca”, acusou o grupo em comunicado, citado pelo Haaretz, alegadamente referindo-se ao facto de o documento não incluir cessar-fogo para impedir que existisse um veto dos Estados Unidos (que se abstiveram na votação final).

  • Israel "continuará a guerra em Gaza até que todos os reféns sejam libertados", diz ministro dos Negócios Estrangeiros

    Eli Cohen, ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, disse que o país “continuará a guerra em Gaza até que todos os reféns sejam libertados”. Como condição para um cessar-fogo permanente surge também a “eliminação do Hamas na Faixa de Gaza”.

    Numa publicação feita na rede social X, antigo Twitter, o governante reiterou que Israel continuará a inspecionar “toda a ajuda humanitária” que chegue a Gaza por “razões humanitárias”.

    “A decisão do Conselho de Segurança sublinha a necessidade de garantir que a ONU se torne mais eficiente na transferência da ajuda humanitária e de garantir que a ajuda chegue ao seu destino e não acabe nas mãos dos terroristas do Hamas”, concluiu Eli Cohen.

  • Forças de Defesa de Israel dizem estar perto de garantir "controlo operacional total" do norte de Gaza

    Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, disse que o exército israelita está quase a garantir o “controlo operacional total” do norte de Gaza, enquanto expande as suas operações à parte sul da Faixa de Gaza.

    “As tropas continuam as operações terrestres em Khan Younis e ao mesmo tempo a preparar-se para expandir a atividade a áreas adicionais da Faixa de Gaza, com ênfase no sul”, adiantou em conferência de imprensa, de acordo com Times of Israel.

  • Israel diz que vai continuar a inspecionar a ajuda humanitária que entrar em Gaza

    Após a aprovação da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Israel indicou que continuará a inspecionar toda a ajuda humanitária que entrar na Faixa de Gaza.

    De acordo com o The Times of Israel, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, justificou a decisão com “razões de segurança”. Além disso, após a votação da resolução (que contou com a abstenção da Rússia e dos Estados Unidos), agradeceu aos norte-americanos e ao seu Presidente, Joe Biden, por se “manterem firmes” no apoio a Israel.

  • O que estabelece a resolução que exige entrada de ajuda humanitária em Gaza?

    Após uma semana de negociações, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução referente à Faixa de Gaza. Eis o que estabelece o documento?

    • Todas as partes devem “facilitar e permitir a entrega imediata, segura e sem entraves de ajuda humanitária em grande escala”.

    • Devem ser, segundo a Al Jazeera, criadas “condições para um cessar sustentável das hostilidades”. Ao contrário das primeiras versões (que contemplava a cessação das hostilidades e, depois, a suspensão, esta não apela a um cessar-fogo imediato).

    • As partes devem também facilitar “o uso de todas as rotas disponíveis de e para toda a Faixa de Gaza”.

    • É pedida a libertação de reféns.

    • O texto pede que Guterres designe um coordenador especial para monitorizar e verificar o envio de ajuda humanitária ao enclave palestiniano, que tem sido alvo de bombardeamentos desde o início do conflito.

  • Guterres diz que ofensiva israelita é o "verdadeiro problema" pois "está a criar imensos obstáculos" à entrada de ajuda humanitária em Gaza

    Em conferência de imprensa de reação à resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, António Guterres considerou que o “verdadeiro problema” é “a forma como Israel está a conduzir a ofensiva”, que está a “criar imensos obstáculos à distribuição de ajuda humanitária dentro de Gaza”.

    Por isso, no entender do secretário-geral da ONU, “um cessar-fogo humanitário é a única forma de começar a satisfazer as necessidades desesperadas das pessoas em Gaza e acabar com este pesadelo contínuo”, considerou, antes de elogiar a resolução aprovada, mas mostrar-se “desiludido” a longo prazo (já que uma pausa nas hostilidades não está contemplada no documento).

    Considerando que nas últimas semanas não existiu “nenhuma mudança significativa” na forma como a guerra está a ser travado, Guterres disse que “não há uma proteção eficaz dos civis”. “136 dos nossos colegas [das Nações Unidas] em Gaza foram mortos em 75 dias, algo que nunca se tinha registado na história da ONU. Não há um único lugar seguro em Gaza”, relembrou.

    De seguida, o secretário-geral da ONU expôs a crise humanitária que se vive em Gaza, incluindo o colapso do sistema médico, a crise alimentar e o colapso da ordem pública, tendo apelado à “retoma de atividades comerciais”. “Em Gaza há muito pouco para comprar”, continuou, falando em “prateleiras vazias” e pedindo às autoridades israelitas para levantar restrições à atividade comercial “imediatamente”.

  • Estados Unidos vetam proposta russa para que resolução para Faixa de Gaza contemplasse "suspensão" das hostilidades

    Antes da votação da resolução para a Faixa de Gaza no Conselho de Segurança da ONU, a Rússia apresentou uma proposta de alteração para que o texto voltasse a contemplar a “suspensão” das hostilidades.

    Apesar de dez países terem votado a favor, os Estados Unidos mostraram-se contra, pelo que a proposta não foi aprovada. De acordo com a imprensa internacional, uma versão inicial da resolução para a Faixa de Gaza contemplava uma “cessação das hostilidades”.

    Depois, passou a mencionar apenas uma “suspensão das hostilidades”, algo que foi removido do documento esta sexta-feira aprovado para garantir que os Estados Unidos não voltavam a vetar.

  • Conselho de Segurança da ONU aprova resolução para entrada de ajuda humanitária em Gaza

    O Conselho de Segurança da ONU votou a favor de uma resolução focada na entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Os Estados Unidos e a Rússia abstiveram-se.

    Inicialmente, a votação estava marcada para segunda-feira, mas foi adiada várias vezes ao longo desta semana devido a negociações para evitar que os Estados Unidos vetassem a resolução, mas o país votou contra ainda assim.

    A representante dos Emirados Árabes Unidos na ONU, que falou antes da votação, reconheceu que o texto não era perfeito, uma vez que não incluía cessar-fogo: “Sabemos que este texto não é perfeito. Sabemos que só um cessar-fogo acabará com o sofrimento.”

  • Ministro da Defesa de Israel diz que líder do Hamas "encontrará os canos das armas" do exército israelita "em breve"

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, avisou que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, vai “encontrar os canos das armas” do exército israelita “em breve”, de acordo com o The Times of Israel.

    “As atividades das Forças de Defesa de Israel continuam. No Norte da Faixa de Gaza, a operação está gradualmente a completar os objetivos que estabelecemos: o desmantelamento dos batalhões do Hamas e a eliminação das suas capacidades subterrâneas [túneis]”, afirmou o governante israelita após uma reunião com membros do governo e do exército.

    “Uma coisa é certa: Yahya Sinwar ouve agora as Forças de Defesa de Israel acima dele, as bombas da Força Aérea e as operações do exército israelita. Também encontrará os canos das nossas armas em breve”, acrescentou Yoav Gallant.

  • OMS diz que apenas sete hospitais continuam a funcionar em Gaza

    Richard Peeperkorn, representante da Organização Mundial da Saúde para a Cisjordânia e a Faixa de Gaza (onde esteve recentemente), alertou que existem apenas sete hospitais que continuam a funcionar no sul de Gaza.

    “São a espinha dorsal do sistema de saúde de Gaza. O que é urgentemente necessário no terreno é a entrada de ajuda humanitária em Gaza”, disse em declarações à BBC.

  • Quase 800 soldados israelitas feridos desde o início das operações terrestres em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel disseram que 784 soldados israelitas ficaram feridos desde o início das operações terrestres de combate na Faixa de Gaza, contra o Hamas.

    Em comunicado, que é citado pelo Haaretz, o exército israelita detalha que dos quase 800 militares, 179 estão feridos com gravidade.

  • Cabo Verde copatrocina projeto para ajuda humanitária à Faixa de Gaza

    Cabo Verde vai copatrocinar um projeto de resolução para incrementar e monitorizar meios para ajuda humanitária à Faixa de Gaza, anunciou hoje o governo.

    Numa nota, o governo de Cabo Verde explicou que o projeto denominado “Scaling Up and Monitoring Aid to Gaza” (aumentando e monitorizando a ajuda à Faixa de Gaza), está ainda em discussão no Conselho de Segurança da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU).

    O projeto apresentado pelos Emirados Árabes Unidos “visa fundamentalmente a canalização e a operacionalização da ajuda necessária à população no estrito respeito pelo Direito internacional humanitário, à luz das Convenções de Genebra e seus protocolos adicionais”.

  • União Europeia financia Autoridade Palestiniana com 118,4 milhões de euros

    A Comissão Europeia anunciou hoje um pacote de assistência financeira de 118,4 milhões de euros para apoiar a Autoridade Palestiniana, integrado na dotação anual para a Palestina em 2023, entretanto revista em alta devido à guerra em Gaza.

    Em comunicado, o executivo comunitário indica que a verba irá contribuir para pagamentos de salários e pensões de funcionários públicos na Cisjordânia e de subsídios sociais para as famílias vulneráveis através do programa de transferência de dinheiro na Cisjordânia e em Gaza.

    O montante também deverá ser canalizado para o pagamento das transferências de pacientes para os hospitais de Jerusalém Oriental e para o apoio técnico e administrativo às instituições da Autoridade Palestiniana.

  • Líbano pronto para retirar Hezbollah da fronteira, mas sob condições, afirma Najib Mikati

    O Líbano está pronto para implementar uma resolução da Organização das Nações Unidas que distanciaria o Hezbollah da fronteira com Israel, mas com a condição de Israel parar os ataques e retirar-se das áreas reivindicadas por Beirute, disse hoje o primeiro-ministro libanês.

    O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, declarou — em relação à situação de conflito no sul do Líbano — que “a solução existe e passa pela aplicação das resoluções internacionais”, incluindo a resolução 1701.

    “Estamos totalmente prontos para nos comprometermos com a sua implementação, desde que o lado israelita também se comprometa com estas e se retire, de acordo com as leis e resoluções internacionais, dos territórios ocupados”, acrescentou Mikati à imprensa.

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