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  • Netanyahu: “Colocámos as divergências de lado” para combater um inimigo igual ao Estado Islâmico

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, discursou à nação na companhia do ministro da Defesa, Yoav Gallant, e do líder do Partido de Unidade Nacional, Benny Gantz, para garantir aos israelitas que as diferenças partidárias foram colocadas de lado com o objetivo de lutar contra o Hamas, grupo que, segundo o Haaretz, definiu como sendo pior do que o Estado Islâmico.

    “Esta noite, acordámos um governo de emergência nacional. O povo de Israel está unido, e hoje, também a sua liderança. Colocámos as divergências de lado, numa altura que o destino do nosso país está em risco”, declarou, numa mensagem em que se mostrou emocionado.

    Para Netanyahu, Israel está “a lidar com um inimigo que é pior que o Estado Islâmico. Vimos crianças reféns, com tiros na cabeça, homens e mulheres queimados vivos, mulheres jovens violadas e massacradas, soldados decapitados”.

    “A união entre as pessoas em momentos de luto e tristeza ressoa em todo o mundo. Vamos esmagá-los [ao Hamas] e eliminá-los tal como fizemos como o Estado Islâmico”, prometeu. “Cada membro do Hamas é um homem morto.”

  • Bom dia,

    Este liveblog vai ser arquivado, mas pode continuar a seguir as notícias mais importantes sobre o conflito israelo-palestiniano neste novo link.

    Hamas diz que é cedo para falar sobre a libertação de reféns “sem antes parar a agressão”

  • Fachada do Parlamento com cores de Israel

    A fachada frontal da Assembleia da República iluminou-se, esta quarta-feira, com as cores azul e branca da bandeira de Israel. O acto, proposto pelo Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Israel, foi aprovado por PSD, PSD, Chega e Iniciativa Liberal – PCP e Chega mostraram-se contra.

    Veja as imagens (Fotografias de Tomás Silva/Observador):

  • Alemanha fornece drones a Israel

    A Alemanha forneceu a Israel dois drones Heron TP. Segundo a Sky News, que cita o ministério da Defesa alemão, as armas são “emprestadas” pelas forças armadas alemãs aos militares israelitas.

    “A Alemanha apoia Israel com até dois drones alugados à Bundeswehr”, afirmou o Governo da Alemanha em comunicado.

  • Presidente da Câmara de Lisboa acusa PCP e BE de antissemitismo e de serem "coniventes com o terrorismo"

    Em entrevista à SIC Notícias, Carlos Moedas acusa a extrema-esquerda de antissemitismo. “Historicamente temos uma extrema-direita que foi racista, mas atualmente começamos a ter uma extrema esquerda racista”, garantiu o autarca, referindo-se ao posicionamento das forças partidárias – nomeadamente do PCP e Bloco de Esquerda – em relação ao conflito entre Israel e a Palestina.

    “Vemos partidos de esquerda a defender organizações terroristas que violam mulheres e decapitam bebés e vemos uma extrema-esquerda conivente com o terrorismo”, defende Moedas, que considera estes posicionamentos “inaceitáveis”.

    “A extrema-esquerda mostrou a sua verdadeira face e as declarações de muitos partidos políticos da extrema esquerda roçam o antissemitismo”, acusou, lembrando que este é um momento histórico que dá uma “responsabilidade reforçada aos partidos moderados nas eleições europeias”.

  • Tensão no Líbano e pessoas em fuga após confrontos com Hezbollah

    Após quatro dias de confrontos entre o grupo xiita Hezbollah e Israel, mais de 900 pessoas já abandonaram as suas casas nas zonas fronteiriças do Líbano. País está em estado de alerta.

    Tensão no Líbano e pessoas em fuga após confrontos com Hezbollah

  • Volodymyr Zelensky planeia visitar Israel

    Volodymyr Zelensky planeia visitar Israel numa demonstração de solidariedade para com o país face aos ataques do Hamas, avançou o site de notícias norte-americano Axios.

    Segundo as autoridades ucranianas e israelitas, o gabinete da presidência da Ucrânia enviou um pedido oficial ao gabinete do primeiro-ministro israelita a solicitar a coordenação de uma visita. Ainda não há data para a deslocação do Presidente ucraniano.

    Na terça-feira, Zelensky encorajou os líderes mundiais a visitarem Israel e mostrarem solidariedade para com o país e o povo.

    Hoje, após a reunião com o Secretário-Geral da NATO em Bruxelas, o Presidente lembrou ainda como o apoio internacional foi fundamental para a Ucrânia nos primeiros dias da guerra. “É por isso que peço a todos os líderes que visitem Israel e mostrem o seu apoio ao povo. Não estou a falar de instituições, mas de apoio às pessoas que sofreram ataques terroristas e que estão a morrer”, disse.

  • Biden: "Nunca pensei ver fotografias verificadas de crianças decapitadas por terroristas"

    Durante o encontro com representantes da comunidade judaica nos EUA, Biden descreveu o que aconteceu no sul de Israel “não apenas como terror, mas pura, pura maldade”. E confirmou a informação de que bebés foram decapitados por membros do Hamas.

    “É importante que os americanos vejam o que está a acontecer. Eu faço-o há muito tempo. E nunca pensei ver fotografias verificadas de crianças decapitadas por terroristas”, contou aos presentes, defendendo que “minimizar as atrocidades do Hamas e culpar o povo judeu é impensável”.

    O Presidente dos EUA não tem dúvidas que a operação do grupo islâmico palestiniano “foi uma campanha de pura crueldade – não apenas de ódio – contra o povo judeu”. E classificou o dia 7 de outubro como o dia mais mortal para os judeus desde o Holocausto.

    “Silêncio é cumplicidade. E eu recuso ficar calado”, acrescentou. Para Biden, a atual situação foi “além da rejeição do terrorismo” – e, revelou, tem tido conversas inclusive com nações árabes que procuram ajudar, como os Emirados Arábes Unidos.

    Ao Irão, Biden deixou uma mensagem: “Tenha cuidado”. Os EUA, revelou ainda, estão a enviar mais assistência militar para ajudar Telavive a combater o Hamas.

  • Joe Biden apela a Israel para que respeite as "leis da guerra"

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apelou hoje a Israel para que respeite “as leis da guerra” na sua resposta ao ataque que o movimento islamita Hamas lançou sábado.

    “Uma das coisas que eu disse [ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu] foi que era realmente importante que Israel, com toda a raiva e frustração (…) que existe, atuasse de acordo com as leis da guerra”, disse o Presidente norte-americano durante um encontro com representantes da comunidade judaica nos Estados Unidos.

  • "É pior que o Holocausto e que qualquer genocídio". Relatos de luso-descendentes que fugiram da violência de Israel

    Chegaram esta quarta-feira 152 luso-descendentes e 14 estrangeiros ao aeroporto Figo Maduro, em Lisboa. Ao Observador contaram as memórias dos confrontos que têm destruído Gaza e o centro de Israel.

    “É pior que o Holocausto e que qualquer genocídio”. Relatos de luso-descendentes que fugiram da violência de Israel

  • Embaixador palestiniano na ONU pede cessar-fogo e alerta para catástrofe em Gaza

    O embaixador palestiniano na ONU, Riyad Mansour, exigiu hoje um cessar-fogo com Israel para que a ajuda humanitária possa entrar na Faixa de Gaza, sujeita a um bloqueio total, e assim “evitar um catástrofe iminente” para a sua população.

    Deve haver uma intervenção humanitária para evitar uma catástrofe iminente e uma crise humanitária massiva na Faixa de Gaza”, alertou Mansour, exigindo que a comunidade internacional “assuma as suas responsabilidades”, colabore e “entre em cena” enviando ajuda para Gaza.

    Para isso, sublinhou, deve haver “um cessar-fogo ou a interrupção dos bombardeamentos para que as caravanas [de ajuda] possam aceder e prestar assistência às pessoas lá”.

  • Hamas anuncia ter libertado três reféns: uma mãe e dois filhos

    O grupo palestiniano Hamas anunciou ter libertado três reféns – uma mãe e dois filhos-, uma informação desmentida por Telavive: a televisão pública israelita afirmou posteriormente que estas imagens mostravam pessoas que “nunca tinham sido levadas para Gaza”.

    Num comunicado citado pela Agência France Press, garante-se que “uma mulher colona israelita e os dois filhos foram libertados depois de terem sido detidos durante confrontos” entre os elementos do grupo e o exército israelita.

    Num vídeo que circula pelas redes sociais, pode ver-se uma mulher a abraçar pelo menos uma das crianças, enquanto três homens — supostamente do Hamas — se afastam.

  • Ministro israelita quer encerrar operações da Al Jazeera News

    O ministro das comunicações israelita, Shlomo Karhi, disse hoje que está pronto para encerrar as operações da estação televisiva árabe Al Jazeera em Israel.

    Shlomo Karhi afirmou que está a tratar de regulamentações de emergência para encerrar as operações da Al Jazeera News em Israel, que serão discutidas numa reunião esta noite.

    Um porta-voz do gabinete de Karhi recusou o pedido de comentários da TPS.

    Para o governo israelita, a estação televisiva Al Jazeera com sede em Doha, no Qatar, é anti-israel e incita ao ódio e à violência contra o Estado judeu no mundo árabe.

    “A Al Jazeera foi pioneira num novo paradigma para o jornalismo aprofundado que era relevante para o seu público, dando-lhes uma perspetiva ampla e profunda sobre assuntos regionais e internacionais”, afirma a estação televisiva no seu site.

    Há três anos, o Departamento de Justiça dos EUA determinou que a Al Jazeera plus (AJ+), uma subsidiária da Al Jazeera Media Network, estava envolvida em “atividades políticas” relacionadas com o governo do Qatar e orientou o meio de comunicação a registar-se sob o regime da Lei de Registo de Agentes Estrangeiros.

  • MNE israelita diz que não pode confirmar "nesta fase" a morte de 40 bebés

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita disse hoje que não está em condições, “nesta fase”, de confirmar os “40 bebés assassinados” durante o massacre perpetrado no sábado por homens do Hamas no kibutz de Kfar Aza, no sul de Israel.

    Na terça-feira, a conta X (antigo Twitter) @Israel, a conta oficial do Estado de Israel, publicou um vídeo do canal de notícias i24NEWS que mostra uma das suas jornalistas a descrever, com a voz embargada pela emoção, a desolação deste kibutz durante uma visita organizada para a imprensa, sob a proteção do exército israelita.

    No vídeo podia-se ler a mensagem “40 bebés assassinados”.

    “Ninguém [entre os soldados que entraram em Kfar Aza depois da tomada pelo exército israelita] podia esperar [uma visão tão mórbida]”, diz a jornalista num outro vídeo publicado no site do canal.

    Numa narração espasmódica, a repórter menciona “os horrores [que ouve no relato] destes soldados […] pelo menos 40 bebés foram enterrados”.

    Desde terça-feira, as redes sociais estão cheias de mensagens sobre os “40 bebés assassinados”, apontados como o próprio exemplo da barbárie de que são culpados os homens do movimento islamita palestiniano Hamas, na sua ofensiva contra Israel.

    Questionado pela AFP sobre o número de bebés mortos em Kfar Aza, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (do qual depende a conta @Israel) disse à AFP: “Nesta fase, não podemos confirmar quaisquer números.

  • Biden insiste que compromisso dos EUA com segurança do povo judeu é inabalável

    O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden insistiu hoje que o seu compromisso com a segurança do povo judeu é inabalável, enquanto a Casa Branca revelou que trabalha com Israel e Egito para a retirada de civis de Gaza.

    O meu compromisso com a segurança de Israel e com a segurança do povo judeu é inabalável. Os Estados Unidos apoiam isso e vamos trabalhar nisso hoje e no futuro”, frisou Biden num evento público sobre finanças familiares, que começou com algumas palavras sobre o conflito.

  • Ministro da Defesa de Israel: "O Hamas, o ISIS de Gaza, será varrido da face da terra"

    O ministro da Defesa, Yoav Gallant, considera o ataque perpetrado pelo Hamas “o pior ataque que o mundo já viu”. “O que aconteceu não tinha acontecido ao povo judeu desde 1945”, disse durante a comunicação à nação do novo governo de emergência nacional.

    “O Hamas, o ISIS de Gaza, será varrido da face da terra”, ameaçou ainda, numa garantia já seguida igualmente dada por Netanyahu e Gantz.

  • Nova vaga de ataques aéreos a Gaza

    As Forças de Defesa de Israel revelaram que está a ocorrer uma nova vaga de ataques aéreos a Gaza.

    Segundo o Times of Israel, a IDF disse estar a antigir “muitos alvos” pertencentes ou relacionados com o grupo islâmico do Hamas.

  • Gantz: “Há um tempo para a paz e um tempo para a guerra. Agora, é um momento de guerra”

    Quem também se dirigiu à nação foi Benny Gantz, para quem o governo de emergência nacional “ºe uma mensagem clara para os adversários de Telavive e o para o próprio povo israelita: “Estamos a mobilizar-nos todos juntos”.

    “Assim como as pessoas de esquerda e de direita, da cidade e da aldeia, vão à luta, as decisões do governo serão tomadas por pessoas de diferentes campos”, declarou, acrescentando: “Entendo o medo, entendo a dor, mas garanto que Israel tem o exército mais forte da região”.

    À nação, assumiu “que Israel vive um dos seus momentos mais difíceis”. “A nossa coligação vai levar-nos a uma vitória clara e mudará a realidade à medida que que vamos enfrentando todos os desafios com que nos defrontamos”, disse ainda.

    “Há um tempo para a paz e um tempo para a guerra. Agora, é um momento de guerra”, reforçou.

  • Turquia negoceia libertação de reféns do Hamas

    Um alto funcionário turco revelou à Sky News que o país está a realizar negociações sobre civis detidos pela organização terrorista Hamas.

    A mesma fonte garante que as negociações estão a ser conduzidas pelas autoridades turcas após instruções de Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia.

    O país ofereceu-se para mediar qualquer resolução do conflito, tendo o seu líder mantido conversações com os EUA e outros países.

    Erdogan classificou o bloqueio e o bombardeamento de Gaza por Israel como uma resposta desproporcionada e classificou a atuação israelita como um “massacre”.

  • Polícia proíbe manifestação pró-palestinianos em Viena de Áustria

    A polícia austríaca anunciou que proibiu uma manifestação convocada para hoje em Viena por um grupo pró-palestiniano, na sequência da escalada de violência no Médio Oriente após o ataque terrorista do movimento islamita Hamas no passado sábado.

    As autoridades austríacas afirmaram que os organizadores da manifestação, prevista para a Praça de Santo Estêvão, incitaram à violência nos seus apelos nas redes sociais.

    “Se o objetivo é encorajar a violência, é nosso dever evitá-la”, declarou o vice-presidente da polícia de Viena, Franz Eigner, numa conferência de imprensa.

    A polícia estimou que entre 200 e 250 pessoas eram esperadas na manifestação entretanto proibida, que deveria ocorrer ao mesmo tempo que uma vigília convocada pela comunidade judaica de Viena na praça em frente à presidência austríaca, em memória das mais de mil vítimas do ataque do Hamas no sul de Israel.

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